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Cirurgiões criticam treinamento

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Especialistas em plástica reprovam com veemência convênio que habilitará mastologistas a fazer reconstrução mamária em mulheres que passaram por mastectomia. Entre outras críticas, eles dizem que a capital já tem profissionais suficientes

O novo programa do governo para a reconstrução de mamas de mulheres com câncer despertou a indignação de cirurgiões plásticos da cidade e também de profissionais de outras regiões do país. Há três semanas, 10 mastologistas da rede pública começaram a fazer um curso para aprender a realizar essa operação reparadora em pacientes mutiladas pela doença. Mas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialistas da área questionam duramente a medida, sob a alegação de que os colegas não teriam capacitação necessária para fazer a reconstrução de mamas. A entidade defende que Brasília tem 160 cirurgiões plásticos aptos a atender essas mulheres e que um curso de 200 horas não é suficiente para treinar os mastologistas, o que colocaria em risco a vida das pacientes. O treinamento foi uma medida idealizada pelo GDF para o cumprimento da lei que determina a reconstrução imediata dos seios de pacientes submetidas a mastectomia (leia O que diz a lei).

A capacitação é fruto de uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Mastologia com a Secretaria de Saúde da capital. Pelo acordo, o governo oferece as salas de cirurgia e a estrutura da rede pública. Já a entidade, por meio de acordos com a iniciativa privada, disponibiliza o material necessário, como próteses. Os médicos matriculados pagam o salário dos professores contratados para dar as aulas — ministradas durante um fim de semana por mês, ao longo de 10 meses.

O médico Alexandre Mendonça Munhoz, presidente da Comissão Nacional de Reconstrução Mamária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é um dos principais críticos do programa. “Não tenho nada contra os colegas mastologistas, pelo contrário, mantenho um excelente relacionamento com eles. Mas do ponto de vista técnico, esse curso é extremamente falho porque não é formativo. São apenas 10 meses de treinamento, com aulas em um único fim de semana do mês. É muito pouco”, comenta o cirurgião, que atua em São Paulo. “Em Brasília, há 160 cirurgiões plásticos membros da Sociedade Brasileira, que passaram por mais de 6 mil horas de treinamento e por provas. Alguns ainda fizeram uma formação extra de 1,8 mil horas, focada unicamente na reconstrução mamária. Já existem profissionais treinados na cidade para fazer esses procedimentos nos pacientes”, acrescenta Munhoz.

O presidente da comissão afirma que os integrantes do curso feito em parceria com o governo local preconizam a colocação imediata de próteses de silicone depois da realização da mastectomia — o que motiva a oposição maciça de cirurgiões plásticos. “Isso representa um risco para os pacientes. Hoje, existem 20 técnicas para reconstruir mama, e a colocação imediata de próteses é a que tem maior índice de complicações, como infecções que podem levar à perda da prótese”, comenta Alexandre Munhoz. “Em 90% das mastectomias por câncer, nenhum cirurgião bem habilitado e bem treinado vai colocar a prótese imediatamente, porque isso pode levar a grandes complicações. A reconstrução é feita em fases”, finaliza o representante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Os cirurgiões defendem métodos como a colocação de um expansor temporário, antes da inserção da prótese de silicone. Outra técnica preconizada por esses profissionais é a cirurgia chamada de retalho, em que é feita a transferência de pele e de gordura do abdômen ou da musculatura das costas para o seio (veja arte).

Mutirão

O cirurgião Luciano Chaves, que atua no DF e é vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, também faz críticas ao programa de treinamento de mastologistas. Ele lembra que, entre 2011 e 2012, a sociedade propôs à Secretaria de Saúde a realização de mutirões de cirurgia de reconstrução de mamas. “Em apenas um dia, em março de 2011, operamos 62 pacientes. No ano anterior, apenas 102 mulheres haviam passado pelo procedimento. A partir desse projeto piloto, lançamos o mutirão nacional e, em cinco dias em março de 2012, operamos 554 pacientes em 18 capitais do Brasil. Então, os cirurgiões plásticos brasilienses estão preocupados com essa situação e, de forma voluntária e gratuita, ajudaram a zerar a fila de espera, que era de seis anos”, comenta Luciano.

Ele afirma que foi surpreendido com o anúncio de que mastologistas do DF seriam treinados para fazer reconstrução de mama. “Hoje, existem no Brasil cerca de 1 mil mastologistas, mas não passa de 15 o número de profissionais que vêm realizando a reconstrução de mamas com bons resultados”, acrescenta.

Para o cirurgião plástico Ognev Cosac, há um risco para os pacientes. “Essa carga horária é muito pequena e estão sendo usados pacientes do SUS, que não sabem quem vai operá-los. Nossa preocupação é com os pacientes porque esse curso de capacitação de mastologistas é insuficiente. É um aprendizado feito na porta dos fundos, de forma ilegal, e isso põe a população em risco.”

O que diz a lei – Mastectomia e reconstrução

Em abril deste ano, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei n° 12.802/2013, que trata sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama no Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer.

O texto alterou uma lei que vinha de 1999 para determinar que a reconstrução seja feita imediatamente após a mastectomia (cirurgia de retirada da mama), sempre que a paciente tiver condições de saúde de passar pelo procedimento. A lei atual estabelece que, “no caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia imediatamente após alcançar as condições clínicas requeridas.”

Fonte:Correio Braziliense – 30/08/2013

Matéria na íntegra publicada no jornal Correio Braziliense em 30/08/2013

Matéria na íntegra publicada no jornal Correio Braziliense em 30/08/2013

 

Plástica com segurança – Guia da Veja

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Acesse a matéria completa

OS BRASILEIROS FICAM ATRÁS APENAS DOS AMERICANOS NO RANKING DAS POPULAÇÕES QUE MAIS RECORREM A CIRURGIAS PLÁSTICAS. POR AQUI, SÃO REALiZADAS MAIS DE 905000 OPERAÇÕES DESSE TIPO POR ANO. GRANDE PARTE DELAS É EXECUTADA DE FORMA PERFEITAMENTE CONFIÁVEL, POR PROFISSIONAIS COM CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA E EM AMBIENTES PREPARADOS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE NO CASO DE ALGUMA COMPLICAÇÃO.

Mas o setor sabidamente atrai também uma cora de aventureiros: segundo o último levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, mais de 90% dos médicos que respondem a processos relacionados a procedimentos estéticos não são especíatistas, A lei, é verdade, não obriga o médico a ter residência em cirurgia plástica para atuar na área – mas assegurar que o cirurgião que você está para escolher coma com essa formação pode diminuir muito o risco de problemas de saúde futuros ou de’ decepção com o resultado estético. A seguir, José Horácio Aboudib, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e outros especialistas alertam para atitudes que podem pôr sob suspeita a ética médica e falam dos cuidados que os candidatos aos procedimentos mais comuns devem ter ames de encarar o bisturi. Atenção também para preços milagrosos: embora haja variações, claro, uma quantia convidativa demais, muito abaixo da média do que se pratica na sua região ou cidade, pode significar que algum aspecto da segurança ou da técnica está sendo comprometido.

Desconfie se…

…sua imagem for projetada no computador Alguns médicos usam softwares que simulam, a partir de uma foto do paciente, como será o resultado final da cirurgia. Os especialistas mais prestigiados, porém, questionam essa conduta. A realidade da sala de cirurgia é muito mais limitada que a de um computador, e não é correto apresentar como certa ao paciente uma promessa.

MAMOPLASTIA

As próteses usadas para aumentar o volume dos seios estão cada vez mais resistentes e seguras. Antes, uma paciente não podia ficar mais de dez anos com uma prótese; hoje, elas são feitas para durar o dobro desse tempo. É importante, no entanto, saber se o implante é liberado pela Anvisa. Silimed e Eurosilicone são exemplos de marcas avalizadas e bastante utilizadas pelos cirurgiões. Outra ressalva: cerca de 4% das mulheres que colocam silicone têm o que os médicos chamam de contratura capsular – a cicatriz que normalmente se forma ao redor do implante se contrai demais e deforma a prótese, tornando-a rígida. Nesse caso, o certo é substituir a prótese

RINOPLASTIA

No Brasil, em 2011, 43809 pessoas enfrentaram o bisturi para arrebitar, estreitar ou corrigir alguma imperfeição do nariz. Do ponto de vista técnico, essa é considerada uma das cirurgias mais difíceis: exige muita perícia, talento particular e que talvez não possa ser cumprida”, diz o cirurgião Fábio Coutinho, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, especialista divulgar fotos de outros pacientes Anúncios que mostram o célebre “antes e depois”, assim como a divulgação de preços para atrair a clientela, são atitudes que ferem os princípios éticos do Conselho Federal de Medicina. O médico operar com uma equipe reduzida experiência, razão pela qual nem todo cirurgião plástico se dispõe a fazê-Ia. Portanto, buscar um especialista em nariz (e de preferência algum profissional cujos resultados você já tenha conferido em outros pacientes) reduz o risco de problemas como assimetria e cicatrizes internas que podem dificultar a respiração. Além disso, a rinoplastia não deve ser feita antes dos 13 anos, quando as feições ainda estão mudando.

BLEFAROPLASTIA

Embora pareça simples, a cirurgia para melhorar a aparência das pálpebras, com remoção do excesso , rugas e gordura, é bem delicada. “Se não for muito benfeita, ela pode deixar os olhos arregalados e a pele da pálpebra inferior repuxada, com parte do globo ocular à mostra”, alerta Aboudib. Já a cicatriz costuma ser imperceptível, uma vez que a incisão é realizada na dobra da pálpebra superior ou, no caso da inferior, logo abaixo da linha dos cílios

ABDOMINOPLASTIA

A cirurgia para remover o excesso de gordura e pele da região abdominal e restaurar os músculos enfraquecidos exige quase um mês de recuperação – o dobro do tempo pedido por uma lipoaspiração, por exemplo. Vale lembrar também que o corte horizontal, feito na região entre a linha do púbis e o umbigo. deixa uma cicatriz aparente. Mulheres que ainda pretendem engravidar devem adiar a abdominoplastia até o momento em que a família já esteja completa: o ganho de peso natural da gestação pode comprometer o resultado da cirurgia

LIPOSUCTION

E a cirurgia plástica que oferece mais riscos. Isso ocorre porque, além de ser a mais frequente no país, é a mais comumente realizada por médicos sem especialização. “Esse procedimento não é indicado a quem quer emagrecer, já que a gordura retirada nunca deve ultrapassar 7% do peso corporal do paciente’, diz Aboudib. O ideal é que a pessoa esteja no peso que deseja manter e se valha da lipoaspiração apenas para eliminar aquelas dobrinhas ou saliências que resistem: à dieta e ao exercício.

Beleza com cautela

De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, preenchimentos, aplicações de toxina botulínica e peelings são os procedimentos estéticos não cirúrgicos mais comuns no país. A seguir, especialistas comentam os cuidados que cada um deles exige:

PREENCHIMENTO
Capaz de dar volume a áreas como o sulco nasal e o contorno dos lábios ou mesmo de disfarçar olheiras, o ácido hialurônico é a substância mais usada no Brasil com essa finalidade. É também a mais segura, desde que aplicada por um profissional capacitado O que pode dar errado: “Se um vaso sanguíneo for atingido durante a apliCação, haverá grande risco de necrose”, diz a médica Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A especialista também alerta para o uso indiscriminado do polimetilmetacrilato (PMMA), um preenchedor definitivo cujo uso para fins estéticos é contraindicado. Por ser um composto acrílico, ele pode provocar sérias inflamações na região em que é aplicado e causar deformações na face. “Ao contrário do ácido hialurônico, que, além de perder a eficácia após um ano, pode ter sua absorção acelerada, o PMMA é definitivo. E, como se mistura ao tecido, nenhum procedimento cirúrgico é capaz de removê-lo por completo”, diz Denise

TOXINA BOTULÍNICA

A toxina costuma ser aplicada na região dos olhos, da boca e do pescoço, para paralisar determinados músculos e, assim, atenuar rugas O que pode dar errado: dependendo do local e da quantidade aplicada, a toxina pode causar uma elevação exagerada do supercílio, deixar a pálpebra caída ou a boca torta. Nesses casos, não há o que fazer, a não ser esperar o efeito passar, em um prazo que vai de dois a seis meses. Ou seja: tenha certeza de que é um médico, com conhecimento de anatomia, quem está fazendo a aplicação

PEELLING

O peeling pode ser químico (quando substâncias como ácido retinoico, salicílico ou tricloroacético são usadas para descamar a pele) ou mecânico (quando a primeira esfoliação é feita a partir de uma ponteira com microcristais) O que pode dar errado: dependendo da concentração do ácido ou da potência do aparelho que lixa a pele, o peeling pode deixar cicatrizes, manchas ou levar à perda de pigmentação da pele. Se o paciente nunca fez um peeling, portanto, o certo é “pegar leve” nas primeiras sessões, até que se conheça bem sua tolerância e capacidade de adaptação ao método escolhido’

Por um fio

No que consiste o método: com à ajuda de uma cânula, o cirurgião faz um pequeno furo no couro cabeludo do paciente. A partir dele, insere fios cirúrgicos que, sob a pele, são direcionados até a região que se deseja esticar. Ganchos instalados em uma das pontas ajudam a fixar os fios Porque alguns médicos o criticam: presos ao tecido, os fios não resistem a um penodo superior a seis meses, quando começam a ceder

Número de cirurgias plásticas entre adolescentes aumenta 141% em 4 anos

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O número de cirurgias plásticas em adolescentes entre 14 e 18 anos mais do que dobrou em quatro anos – saltou de 37.740 procedimentos em 2008 para 91.100 em 2012 (141% a mais), segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

No mesmo período, o número total de plásticas em adultos subiu 38,6% (saindo de 591.260 para 819.900 procedimentos) – o que significa que as cirurgias no público jovem cresceram em um ritmo 3,5 vezes maior. Além de estar num crescimento acelerado, a participação de jovens no total de cirurgias (911 mil procedimentos), também cresceu: saltou de 6% em 2008 para 10% em 2012.

O Brasil é o segundo País do mundo em número de cirurgias plásticas – fica atrás apenas dos Estados Unidos. A lipoaspiração é a cirurgia mais feita (foram 211 mil procedimentos só em 2011), seguida do implante de silicone nas mamas. A regra vale tanto para adultos quanto para adolescentes. Nos meninos, os procedimentos mais procurados são a ginecomastia (redução das mamas que crescem demais) e a cirurgia para corrigir a orelha de abano.

Segundo dados da SBCP, nessa época do ano – inverno associado às férias escolares – a procura pelas cirurgias aumenta em média 60%. “Isso acontece porque o frio torna o pós-operatório mais confortável, favorecendo a recuperação mais rápida. Além disso, é recomendado não tomar sol após a cirurgia para evitar manchas”, diz o cirurgião Gustavo Tilmann.

Epitacio Pessoa / Estadão A adolescente Caroline Comunian colocou silicone

Epitacio Pessoa / Estadão
A adolescente Caroline Comunian colocou silicone

De acordo com o cirurgião José Horácio Aboudib, presidente da SBCP, não existe uma norma que defina qual a idade mínima para se submeter à cirurgia plástica. “Não há idade mínima, cada caso tem de ser avaliado separadamente. A idade não é o mais importante. O mais importante é avaliar a evolução física do paciente”, diz.

Maturação. Segundo Aboudib, há adolescentes com 14 anos que já possuem corpo biológico de adulto. “O que temos de avaliar é o nível de crescimento e maturação de cada um. Na menina, em geral isso acontece dois a três anos depois da primeira menstruação. No menino é mais difícil definir o início da puberdade, por isso é preciso avaliar cada caso.”

Para Maurício de Souza Lima, médico hebiatra (especializado no atendimento de adolescentes) do Hospital Sírio-Libanês, a decisão de fazer plástica na adolescência é polêmica.

“Nessa idade, os jovens estão em fase de transformação, mas na maioria das vezes ainda não é hora de mudar. Tem jovens que preferem uma cirurgia em vez de uma festa de 15 anos. É um exagero”, avalia. “O adolescente é muito imediatista e isso inclui a ansiedade por mudanças no corpo”, diz.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Inscrições prorrogadas até 06/09 para o Prêmio Jornalismo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Melhores reportagens sobre cirurgia plástica recebem prêmio no valor de R$3 mil reais

Foram prorrogadas até 06/09, as inscrições para a edição 2013 do Prêmio Jornalismo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Com o objetivo de incentivar ações voltadas ao esclarecimento da população na área da cirurgia plástica e aumentar a produção de matérias sobre temas relevantes à especialidade médica, a SBCP lança a 2° edição de seu prêmio, este ano dividida em três categorias: jornal impresso, revista e televisão. Serão aceitos trabalhos enviados com data de publicação referente ao período de 01 de agosto de 2012 a 01 de agosto de 2013.

As inscrições podem ser feitas por e-mail: premiocirurgiaplastica@advicecc.com até 06 de setembro e os ganhadores serão anunciados em 01 de outubro. O vencedor de cada categoria receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 3 mil reais, o Troféu Prêmio de Jornalismo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 2013, em reconhecimento aos serviços prestados à população e pela qualidade de seu trabalho.
É importante lembrar que serão colocados em julgamento apenas trabalhos escritos em língua portuguesa, de autoria de profissionais brasileiros e publicados em televisão, jornal, revistas brasileiras, com sede no País. Cada jornalista pode inscrever até três reportagens para concorrer ao Prêmio e em caso de coautoria, é preciso identificar todos os autores na ficha de inscrição e a indicação de um responsável pela matéria. As séries de reportagens podem valer como uma única inscrição.

Vencedores de 2012

Folha de S.Paulo
Silicone só deve ser retirado se romper, dizem cirurgiões
Por Débora Mismetti

Revista IstoÉ
Entrevista para Páginas Vermelhas com Dr. José Horácio Aboudib
Por Elaine Lobato

Jornal Nacional
Próteses de silicone vão precisar de certificação do Inmetro
Por Mônica Teixeira

Portal G1
Cirurgiões plásticos fazem mutirão para atender escalpelados no norte
Por Camila Newman

Rádio (Rádio Jovem Pan)
Mulheres com próteses PIP devem ir ao médico
Por Renata Perobelli

Imprensa Internacional
Representada por Verônica Goyzueta

Leia o regulamento completo e saiba como participar

Auto-Tratamento: Nota de Esclarecimento

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

Considerando a repercussão causada nesta semana em decorrência de vídeo postado em site eletrônico na internet, exibindo tratamento cirúrgico realizado por médico em seu próprio corpo, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) vem a público para se manifestar em consonância com o entendimento do Parecer CREMESP nº 103.167/2007*, cujo texto julga inapropriado qualquer modalidade de ato médico em si, salvo iminente risco de vida.

Outrossim, a SBCP repudia qualquer divulgação de ato ou assunto médico em meio de comunicação de massa, que seja desprovido de reconhecimento científico e não possua caráter de esclarecimento e educação da sociedade.

São Paulo, 09 de maio de 2013

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

* PARECER – 103.167/2007
Ainda que o Código de Ética Médica não tenha nenhum artigo abordando o tema, julgamos inapropriado o médico solicitar exames para si próprio ou realizar qualquer ato médico em si, como se auto-prescrever, se auto-examinar etc. A concomitância da situação de ser médico de si próprio traz alguns perigos, sendo o maior deles o prejuízo a um julgamento isento de seu estado de saúde e, conseqüentemente, prejuízo a tomada de decisão mais correta.
Este é o nosso parecer, s.m.j.
Conselheiro Luiz Alberto Bacheschi
APROVADO NA 3.750ª REUNIÃO PLENÁRIA, REALIZADA EM 21.11.2007.

Nota a Imprensa

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Considerando o lamentável incidente em procedimento cirúrgico envolvendo a Sra. J.T., ocorrido, segundo informações veiculadas na imprensa, em 03/maio/2013 e divulgadas em 07/maio/2013, em São Paulo-SP, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica manifesta-se com o que segue:

Solidarizamo-nos com a família enlutada.

O entendimento e orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é pelo fiel cumprimento de normas e critérios científicos que maximizem a segurança do paciente.

De mesmo modo é preciso ponderar que não se pode negar a existência de riscos inerente ao exercício da Medicina, já que o médico trabalha com margens de previsibilidade em terreno conjectural. Ainda que todas as regras da lex arts sejam criteriosamente cumpridas dentro da ética e zelo profissional, insucessos podem ocorrer por fatores imprevisíveis que fogem o controle do médico e da Medicina.

Entretanto, a análise da conduta profissional, dos fenômenos orgânicos da paciente, somados às condições estruturais na realização do procedimento elencado, é que trarão uma razão de juízo acerca de causas e efeitos de cada caso concreto. Para tanto, órgãos e autoridades oficiais, são investidos de poderes na emissão de pareceres técnicos fundamentados.

Tem-se por óbvio que qualquer pré-julgamento acerca de fatos não comprovados, se trata de mera especulação e exploração sensacionalista de um momento delicado como tal.

Não obstante, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aguarda o pronunciamento conclusivo dos órgãos oficiais acerca dos fatos, para que possa se manifestar tecnicamente sobre o ocorrido e, agir no âmbito de suas funções.

São Paulo, 07 de maio de 2013.
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica