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‘Efeito Angelina’ eleva procura por cirurgia

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Cirurgiões plásticos têm registrado um aumento do número de mulheres saudáveis querendo retirar as mamas como prevenção do câncer.

Para eles, a motivação tem nome: “efeito Angelina Jolie”. Em maio, a atriz revelou, em artigo publicado no jornal “New York Times”, ter se submetido ao procedimento, após descobrir uma mutação genética que a torna propensa a desenvolver tumores nas mamas e nos ovários.

Não há números sobre esse aumento da demanda, mas a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica afirma que seus afiliados têm relatado o dobro da procura que tinham antes da revelação de Jolie.

“É uma coisa assustadora, mas compreensível. A maioria dos casos não tem indicação cirúrgica. São aquelas mulheres que ouviram o galo cantar e querem cantar junto. Há muita desinformação”, diz o presidente da SBCP, José Horácio Aboudib.

O assunto será discutido amanhã pelos cirurgiões em um encontro no Rio.

A cirurgia é indicada para mulheres com forte histórico familiar (mãe, irmã ou avó com câncer de mama ou de ovário antes da menopausa) ou com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que as tornam mais predispostas a desenvolver a doença.

“Foi uma cancerofobia. Começaram a aparecer muitos casos sem pertinência nenhuma para a cirurgia, como de mulheres cujas avós tiveram câncer aos 70, 80 anos”, afirma o cirurgião plástico Alexandre Munhoz, coordenador da câmara de reconstrução mamária da SBCP.

A advogada Cristiane Barbosa de Lima, 38, se encaixa nisso. Como a avó e a tia morreram de câncer (de mama e de pulmão), ela pensou que pudesse ter mais riscos e cogitou retirar as mamas.

“Já estava pensando em colocar silicone e eu achei que fossem cirurgias parecidas. Mas meu médico não recomendou porque não existia risco genético”, conta.

ASPECTOS ÉTICOS

Segundo Aboudib, o encontro será importante para discutir os aspectos técnicos e éticos do procedimento. “É ético retirar duas mamas saudáveis?” Ele acha que sim.

“Meu pai teve câncer de próstata. Com isso, tenho duas vezes mais risco de ter. Se pudesse fazer uma prostatectomia [retirada da próstata] sem sequelas, eu faria.”

Para ele, a decisão pela mastectomia bilateral profilática não é muito diferente de quando se opta por uma cirurgia plástica estética. “Você não opera para colocar prótese ou fazer lipo? Se, após receber informações adequadas, a paciente decide por isso, temos que atender.”

Só 10% dos tumores têm origem genética; 0,2% da população carrega mutações nos genes BRCA 1 e 2.

Para José Luiz Bevilacqua, presidente do departamento de cirurgia da mama da Sociedade Brasileira de Mastologia, pode estar havendo exagero nas indicações de mastectomia profilática.

Mas não é só isso. Segundo ele, em nome da estética, alguns cirurgiões plásticos têm descuidado do rigor oncológico. “Não é cirurgia estética. Se a técnica não for realizada com o enfoque oncológico, pode ser uma tragédia a longo prazo porque permanece o risco do câncer.”

Esse rigor, explica o cirurgião plástico Gustavo Duarte, implica na retirada de bastante tecido mamário, deixando a pele da mama fina.

“O resultado estético tende a não ficar bonito.” Isso sem contar os riscos como perda da sensibilidade, necrose da pele e infecção.

Reportagem de Claúdia Collucci/ Folha de S. Paulo

 

Fonte: Folha de S.Paulo

Fonte: Folha de S.Paulo

SBCP lança campanha histórica – participe!

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A SBCP acaba de lançar a campanha “Cirurgia Plástica é Com Cirurgião Plástico”. O objetivo é conscientizar os pacientes sobre a importância da escolha do seu profissional para a realização de uma cirurgia plástica
Displays, em acrílico, já começam a ser entregues a cada cirurgião plástico, de acordo com o cadastro que já está sendo feito em nosso site.
Pretendemos levar para todo o Brasil faixas e banners, para serem afixados nas fachadas dos consultórios com frente para a rua.
Clique em http://www.campanhacirurgiaplastica.com.br/, assista um breve vídeo sobre a campanha, faça o seu cadastro!

Nosso movimento é histórico!
É gratuito, é pela nossa especialidade. Participe!

SBCP lança projeto que disponibilizará cirurgias reparadoras gratuitas a mulheres que sofreram violência doméstica

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CICATRIZ
Mulheres com sequelas de violência doméstica poderão fazer cirurgia plástica reparadora de graça em projeto que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e a entidade TheBridge Global lançam hoje. A meta é atender 600 vítimas em um ano no Estado de São Paulo, onde a campanha terá início.

 

Publicado no jornal Folha de S.Paulo em 02/10/2013

Publicado no jornal Folha de S.Paulo em 02/10/2013

 

 

 

 

 

 

CFM lança campanha para ajudar no combate aos casos de escalpelamento

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O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou campanha para ajudar no combate aos casos de escalpelamento que afetam, sobretudo, os Estados da Região Norte. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que já fez mutirões para auxiliar as vítimas de escalpelamento no estado do Amapá, apoia esta iniciativa. A “garota-propaganda” Dira Paes, em campanha de conscientização, incentiva atitudes simples, como prender o cabelo quando estiver em embarcações, e que os barqueiros procurem o Ministério da Marinha para cobrir gratuitamente os eixos, serviço que é oferecido sem custos desde 2009.

 

Conheça a campanha!

Cirurgia plástica reconstrói mama

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Nove mulheres já tiveram suas mamas reconstruídas pós câncer esta semana e uma realiza o procedimento cirúrgico hoje, 11, quando então se conclui a ação humanitária de cirurgias plásticas reconstrutivas promovida pela Sociedade de Cirurgia Plástica de Sergipe (SBCP/SE).

Por: JornaldaCidade.Net

Nove mulheres já tiveram suas mamas reconstruídas pós câncer esta semana e uma realiza o procedimento cirúrgico hoje, 11, quando então se conclui a ação humanitária de cirurgias plásticas reconstrutivas promovida pela Sociedade de Cirurgia Plástica de Sergipe (SBCP/SE). A iniciativa pioneira no Estado, que abre a 28ª Jornada Norte-Nordeste de Cirurgia Plástica, busca proporcionar o retorno da autoestima de mulheres carentes submetidas a mastectomia (retirada da mama total) de uma das mamas, possibilitando-as ter uma vida normal. Hoje pela manhã, o coordenador das ações humanitárias em todo o Brasil, Pedro Martins, e o presidente da SBCP/SE, Marcelo Pinheiro, realizam coletiva no Hospital Izabel para divulgar o balanço das dez cirurgias no Estado, cumprimentar as equipes médicas envolvidas e anunciar uma nova edição da iniciativa.

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Encaminhadas pelas sociedades de Mastologia e Oncologia à SBCP/SE, as dez pacientes, nove de Aracaju e uma de Santana do São Francisco, têm idade entre 32 e 50 anos e já retiraram as mamas há mais de três anos. “Em pacientes com mastectomia recente não é possível fazer a reconstrução por conta da paciente, muitas vezes, ainda estar submetida à quimioterapia ou radioterapia. Isso atrapalha, pois a saúde fica debilitada. Diante disso, nos foi encaminhada uma lista de pacientes e fizemos a avaliação chegando a essas dez, sendo que nove já fizeram a cirurgia e uma acontece hoje. As que já passaram pela cirurgia estão se recuperando bem”, afirmou.

Realizadas nos hospitais Santa Izabel, Universitário, Primavera e São José, as cirurgias têm duração de quatro a cinco horas e utilizam três formas de reconstrução mamária. “As reconstruções foram feitas utilizando tecidos do abdome (TRAM), das costas (Grande Dorsal) e expansores de pele, com programação para, em outra data, fazer a simetrização das mamas e reconstrução da aréola e do mamilo. Conta com dez equipes, formadas por dois a três médicos, e embora esta seja a primeira ação humanitária que ganha uma dimensão maior, já foram feitas outras reconstruções no Estado para atender mulheres carentes”, frisou Marcelo Pinheiro.

Segundo ele, o objetivo é fazer com que a cada ano sejam realizadas edições da ação humanitária promovida pela SBCP/SE. “Queremos dar continuidade a essa iniciativa, proporcionando a cirurgia a cada vez mulheres que foram submetidas à mastectomia”, declarou.

 

Jornada Norte Nordeste

A 28ª Jornada Norte Nordeste de Cirurgia Plástica acontece de 12 a 14, no Radisson Hotel Aracaju, onde estarão reunidos cirurgiões plásticos de todo o Brasil. Na oportunidade, o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, José Horário Aboudib, irá abordar temas como o número de cirurgias plásticas realizadas no País e a liderança das cirurgias reconstrutivas por mulheres vítimas do câncer e das violências urbana e doméstica.

 

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Pesquisa aponta que médicos descartam realização de cirurgia plástica em cerca de 20% dos casos

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No ranking mundial de cirurgias plásticas, o Brasil ocupa a segunda colocação com 905 mil procedimentos realizados por ano, atrás apenas dos Estados Unidos, com 1,1 milhão. É neste cenário que os riscos dos procedimentos realizados por profissionais sem a devida qualificação aumentam proporcionalmente.

Uma recente pesquisa realizada na última edição da Jornada Paulista de Cirurgia Plástica, promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBCP-SP) e que reúne especialistas de todas as regiões do país revela alguns números dessa realidade. Segundo o levantamento, 52,03% dos cirurgiões plásticos se negam a fazer cirurgias em cerca de 20% dos casos.

Princípios éticos devem guiar a atuação de todo médico, inclusive do cirurgião plástico. É comum receber pacientes que procuram cirurgias que não são adequadas ou trazem grandes riscos cirúrgicos. Interesses financeiros podem prejudicar a decisão do cirurgião na indicação de um procedimento, por isso, a escolha do profissional é a decisão mais importante numa cirurgia plástica. É fundamental averiguar se o médico é realmente um cirurgião plástico. A qualificação profissional, aliada à experiência acumulada na área, aumenta a segurança do paciente submetido a procedimentos cirúrgicos?, explica o Dr. Luis Henrique Ishida, diretor da SBCP-SP e responsável pela pesquisa.

A pesquisa também mapeou as principais causas das cirurgias não serem realizadas pelos especialistas. Para 13% a expectativa irreal é a principal causa; 8,98% apontaram a falta de indicação para a cirurgia; 4,95% optaram por falta de condições clínicas e 73,07% reuniram os três itens anteriores como o principal motivo para não fazer uma cirurgia.

Um levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) mostra que 97% dos processos motivados por cirurgias plásticas são contra médicos sem título de especialista. Para obter o título são necessários dois anos de residência em cirurgia geral, três anos de residência em cirurgia plástica em algum serviço credenciado e ser aprovado numa avaliação conduzida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Tal certificação procura assegurar a qualificação dos cirurgiões plásticos.

É imprescindível que o paciente pesquise antes de escolher um especialista, para poder ter certeza da idoneidade e competência do médico e possa ter uma relação de confiança com ele. Qualquer atitude que gere suspeita o paciente deve se afastar e comunicar as entidades de classe como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, reforça o Dr. Ishida.

Fórum Internacional sobre cirurgia redutora de risco do câncer da mama

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Dia 28 de setembro, a SBCP realizará, através da Comissão Nacional de Reconstrução Mamária, o FÓRUM INTERNACIONAL SOBRE CIRURGIA REDUTORA DE RISCO DO CÂNCER DA MAMA, no Hotel Sofitel, Rio de Janeiro.

Este tratamento, bastante controverso, foi largamente noticiado quando a atriz Angelina Jolie revelou tê-lo executado para prevenção de câncer nas mamas, uma vez que possuia fortes antecedentes familiares da doença.

Pelo interesse multidisciplinar da matéria, a SBCP reunirá durante todo o sábado (28), oncologistas, mastologistas, geneticistas e cirurgiões plásticos , entre outros profissionais envolvidos no diagnóstico e tratamento do câncer da mama para discussões sobre o tema.

A cada dia chegam aos nossos consultórios pacientes solicitando a retirada de
suas mamas para previnir tumores futuros. Quais critérios devemos adotar? A
resultante deste tratamento é aceitável esteticamente? Estaremos realmente
fazendo prevenção do câncer da mama?

Convidamos o presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, Dr.
Greg Evans, para nos apresentar o cenário atual nos Estados Unidos a respeito
deste controverso tratamento.

O câncer da mama incide com relevante frequência em pacientes jovens. Algumas
delas apresentam fortes indícios familiares da doença ou mesmo a mutação
genética que sugere a probabilidade do acontecimento de tumores malignos.

Sabemos também que nessas pacientes, na maioria das vezes, quando os tumores se
apresentam mais agressivos as cirurgias para seu tratamento podem determinar
deformidades secundárias de complexa restauração.

Resta- nos saber o momento ideal da intervenção e como fazê-la no sentido de
minimizar as sequelas do tratamento.

As inscrições são gratuitas para os médicos interessados e será fornecido
certificado aos participantes.

José Horácio Aboudib – Presidente da SBCP
Paulo Roberto Leal – Presidente da SBCP -RJ