A falta de cabelos ou de pelos pode ser um problema para muitas pessoas. As causas podem ser genéticas ou resultado de traumas e cicatrizes, mas os efeitos são os mesmos: baixa auto-estima e problemas de imagem corporal. Quem tem este tipo de problema pode encontrar na cirurgia plástica de transplante capilar um aliado importante.
O Blog da SBCP conversou com o regente do Capítulo de Restauração Capilar da SBCP, Dr. Henrique Nascimento Radwanski, para esclarecer como esta cirurgia plástica pode auxiliar pessoas a resgatarem sua auto-estima, quais casos são indicados, as principais técnicas e as etapas pré e pós-operatórias.
Está enganado quem pensa que este tipo de procedimento é reservado apenas aos homens mais velhos. Apesar de ser maioria, este público não é o único que se submete a transplantes capilares. “Mulheres podem se beneficiar do transplante capilar nas seguintes situações: numa alopécia androgenética limitada; para restaurar supercílios (ie. sobrancelhas), para descer uma testa alta, e para corrigir cicatrizes desagradáveis consequentes de um lifting facial”, explica o Dr. Henrique.
Os motivos para se submeter a um transplante capilar também vão muito além da questão estética. Pessoas que sofreram traumas, como queimaduras ou cortes, também são boas candidatas a esta cirurgia plástica. “Pode-se restaurar cabelo, fazendo transplante de folículos sobre áreas cicatriciais pós-queimadura ou pós-trauma, com excelentes resultados”, diz o Dr. Radwanski.
Leia a entrevista completa abaixo.
Doutor, quais cirurgias plásticas fazem parte do capítulo de restauração capilar?
A cirurgia de restauração capilar, ou de transplante capilar, pode atender diversas demandas de pacientes que se apresentam ao cirurgião plástico. O denominador comum é a falta de cabelo ou de pelos. A maioria dos pacientes é composta por homens de 25-65 anos de idade com alopécia androgenética (calvície herdada do lado paterno e/ou materno). Entretanto, mulheres também sofrem de calvície. Outras áreas que podem ser transplantadas: sobrancelhas, cicatrizes em couro cabeludo ou na face, mulheres que têm a testa alta.
A cirurgia plástica de restauração capilar pode ser feita apenas por razões estéticas? Quais situações podem ser consideradas funcionais?
A cirurgia plástica é tanto estética quanto reparadora; no transplante capilar isso também é verdade. Pode-se restaurar cabelo, fazendo transplante de folículos sobre áreas cicatriciais pós-queimadura ou pós-trauma, com excelentes resultados.
A calvice tem cura, Doutor? O que pode causar este problema?
A calvície é uma condição herdada, e não tem cura. Com tratamentos dermatológicos é possível amenizar ou retardar seu desenvolvimento, mas não há terapia alguma que acabe definitivamente com a alopécia androgenética.
A cirurgia plástica é a melhor forma de combater este problema?
Sim, contanto que o (ou a) paciente tenha uma boa reserva de folículos, ou seja: que apresente uma área doadora com bastante cabelo. Evidentemente, os cabelos têm que ser da mesma pessoa. O princípio do transplante capilar é que os folículos são removidos da área posterior do couro cabeludo, e que não têm tendência a queda. Uma vez transferidos (daí a palavra transplante) estas raízes de cabelo crescerão no seu novo local como se estivessem na região de origem.
Existe contra-indicação para esta cirurgia plástica?
Sim, como todo procedimento cirúrgico existem contra-indicações. Caso não exista área doadora suficiente o cirurgião não conseguirá uma cabertura adequada e o paciente ficará insatisfeito. Também é importante eliminar pacientes com expectativas irreais, como o paciente jovem que ainda perderá, inexoravelmente, seus cabelos.
Quais são as recomendações pré-operatórias para este procedimento?
O transplante capilar, como procedimento cirúrgico, exige um preparo adequado; entre os requisitos, estão os exames laboratoriais de rotina e um risco cirúrgico com eletrocardiograma. Evidentemente, uma consulta pré-operatória é necessária, com anamnêse completa e história clínica bem registrada.
E as pós-operatórias, quais são?
O transplante capilar tem, normalmente, um pós-operatório bastante tranquilo, pois trata-se de uma cirurgia de porte 2 (ie. de leve grau de trauma). Requer um afastamento do trabalho por 3 – 5 dias, suspensão de atividades esportivas pelo tempo de 10 dias, e pode retomar piscina e praia após três semanas.
Este tipo de procedimento é comumente associado aos homens. Mulheres também podem se submeter a esta cirurgia plástica? Há diferença no tratamento?
Mulheres podem se beneficiar do transplante capilar nas seguintes situações: numa alopécia androgenética limitada; para restaurar supercílios (sobrancelhas), para descer uma testa alta, e para corrigir cicatrizes desagradáveis consequentes de um lifting facial.
Quais são as técnicas mais usadas?
O transplante capilar é, essencialmente, um procedimento cirúrgico que redistribui folículos de uma área do couro cabeludo (doadora) para outra (receptora). Para a remoção dos folículos, pode-se retirar um segmento de couro cabeludo (ie. uma tira de pele com folículos) ou os folículos podem ser extraídos individualmente pela técnica FUE (sigla em inglês para follicular unit extraction). Na 1ª opção o paciente fica com uma discreta cicatriz na área doadora, escondida debaixo dos cabelos; na 2ª as micro-cicatrizes tampouco aparecem.
Crédito da foto: Greg Peverill-Conti (via Flickr / CC BY NC SA 2.0)
Jovem foi internado no HC-UE em Ribeirão e sofreu uma parada respiratória. Cirurgiões plásticos advertem sobre riscos do uso da substância.
Um jovem de 18 anos morreu na noite de sexta-feira (24) em Ribeirão Preto (SP) em razão de complicações causadas por uma suposta aplicação de hidrogel.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o rapaz injetou a substância no pênis, foi levado até a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-EU), mas não resistiu a um quadro de insuficiência respiratória aguda.
O corpo do jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Segundo informações fornecidas pelo hospital à polícia, o rapaz, morador da zona norte da cidade, deu entrada na emergência por volta das 16h com complicações decorrentes de uma injeção de hidrogel no pênis.
Ele não resistiu ao quadro de insuficiência respiratória e morreu quatro horas após ser atendido.
O caso foi registrado na Polícia Civil como morte suspeita.
Perigo
Os riscos do mau uso do hidrogel, usado principalmente para preenchimento e aumento de volume em regiões do corpo como bumbum e coxas, se tornaram mais evidentes após a morte de uma mulher em Goiânia (GO) e da internação da modelo Andressa Urach, que sofreu uma grave infecção devido ao uso do produto.
Apesar de o produto ser formado 98% por água e de ser absorvido pelo corpo após aproximadamente dois anos, o médico explica que tanto o hidrogel quanto a forma com que ele é aplicado podem provocar complicações que colocam a saúde do paciente em perigo.
“O risco pode ser desde infecção, que pode ocorrer quatro, cinco, até 10 anos após e mesmo assim levar a morte. Pode também injetar dentro de um vaso e provocar uma embolia e a morte, o que provavelmente tenha sido a causa desse jovem de Ribeirão. Ainda pode ter o deslocamento do produto, ou seja, você injeta em uma área do corpo, bumbum, por exemplo, e aquilo vai parar na coxa”, adverte o cirurgião plástico Raul Gonzalez.
Outras consequências da injeção equivocada do hidrogel são a linfangite crônica, uma inflamação nos vasos linfáticos, a insuficiência venosa e as varizes.
Ainda segundo o cirurgião, o perigo do produto está principalmente na quantidade, que, na grande parte dos casos, é aplicada muito além do recomendado. “A possibilidade de dar certo em pequena quantidade é grande. Mas a possibilidade de complicar em grande quantidade é enorme”, diz.
Proibição
González lembra ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e a venda do hidrogel no Brasil, mas não vetou o uso e a aplicação por clínicas e profissionais que tinham o produto, de uso exclusivamente médico, em estoque.
De acordo com o cirurgião plástico Max Engrácia Garcia, a comunidade médica ainda realiza estudos com o hidrogel para mapear seus efeitos. A dúvida, no entanto, não é suficiente para que as pessoas restrinjam o uso.
“Atualmente, é um produto fácil. Porque através da internet você tem acesso a tudo. E isso torna a situação mais fácil para a pessoa que quer se automedicar ou fazer um tratamento sem acompanhamento médico”, afirma.
Crédito: G1
CIRURGIÕES PLÁSTICOS QUE ESCUTAM MÚSICA FAZEM SUTURAS MELHORES E DE FORMA MAIS RÁPIDA
Com informações do Telegraph. Leia a matéria original, em inglês, aqui.
Uma nova pesquisa indica que cirurgiões que escutam suas músicas favoritas durante procedimentos suturam melhor e mais rápido. Qualquer coisa, desde Bach até Robbie Willians, pode servir como a trilha perfeita, desde que seja a preferida do cirurgião.
Enquanto estudos anteriores demonstraram que a música na sala de operação reduz a pressão sanguínea dos cirurgiões, os cientistas agora acreditam que isso também melhora a performance dos médicos.
O estudo convidou 15 cirurgiões plásticos para fazerem suturas em pele de porco, que tem textura semelhante à humana. Os profissionais foram divididos em dois grupos: um desempenhou a tarefa escutando música e outro não.
Em média os cirurgiões plásticos que ouviam música foram 7% mais rápidos. Profissionais mais experientes tiveram desempenho ainda melhor, sendo 10% mas velozes.
Além disso os pesquisadores observaram que a qualidade com que a tarefa foi desempenhada, independentemente de terem escutado música na primeira ou na segunda oportunidade.
O Dr. Shelby Lies, da Universidade do Texas e um dos autores do estudo, afirmou que passar menos tempo na sala de operação pode reduzir custos significativamente, especialmente quando fechar a incisão é uma parte longa do procedimento, como em abdominoplastias.
Já o Dr. Andrew Zhang, também da Universidade do Texas e um dos autores do estudo, afirmou que a pesquisa comprovou que cirurgiões plásticos que escutam música melhoram a eficiência e a qualidade na sutura de procedimentos, o que pode ser traduzido em economia de custos e melhores resultados para os pacientes.
O estudo foi publicado no Aesthetic Surgery Journal.
Os implantes mamários de próteses de silicone são comuns e uma das cirurgias plásticas mais feitas no mundo – apenas em 2014 foram mais de 1,3 milhões de procedimentos do tipo ao redor do mundo.
Este é um tipo de cirurgia plástica comum entre as mulheres, mas muitos homens também realizam implantes de próteses de silicones no peitoral. Da mesma forma que os seios flácidos ou sem definição afetam a auto-estima das mulheres, o peitoral masculino também pode deixar muitos homens inseguros ou insatisfeitos com seu visual.
Certamente existem muitos exercícios ou até suplementos que podem auxiliar os homens a conseguirem o peitoral desejado, mas muitas vezes, seja por uma predisposição genética ou qualquer outro fator, eles não atingem seus objetivos.
O site Smart Beauty Guide conversou com o cirurgião plástico integrante da American Society For Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS) Mark P. Solomon.
Quer entender melhor o assunto, sobre os benefícios e outros efeitos dos implantes de próteses no peitoral? Leia a entrevista abaixo, conduzida pela repórter Melissa Chapman:
O quão comum é este procedimento? Ele é feito apenas por razões cosméticas?
Este não é um procedimento muito comum. Pode ser feito em decorrência de determinados defeitos de nascimento, como homens com a Síndrome de Poland – uma doença rara caracterizada pelo subdesenvolvimento ou ausência do músculo do peito em um dos lados do corpo. Na maioria das vezes, é feita por razões estéticas por homens que não conseguem construir o peitoral desejado por meio de exercícios físicos.
Qual é o material usado? É similar aos implantes de silicones mamários usado em mulheres?
As próteses são feitas de silicone, mas não como uma prótese de mama. Eles são de silicone sólido, com firmeza que varia para simular o tecido muscular. Os implantes mamários têm uma cápsula e são preenchidos. Por isso, eles são diferentes visualmente e sensorialmente dos usados em homens.
Os implantes são seguros? Eles necessitariam serem removidos? Quanto tempo duram?
Em geral, implantes de silicones blocados são seguros. Eles não murcham ou se rompem, então são desenhados para durar um longo tempo, embora nada seja garantido para toda a vida. Eles precisariam ser removidos em casos de infecção ou quando a prótese muda ou gira na bolsa onde está colocada.
Quais são as complicações e os efeitos colaterais?
Complicações de implantes de próeteses de peitoral são similares aos de uma mamoplastia de aumento. Eles incluem infecção, sangramentos, resultados aquém do esperado, mudança ou giro da prótese. Há uma cicatriz em cada axila para a colocação da prótese. No entanto, estas complicações são raras se feitas por um cirurgião plástico experiente e certificado [no Brasil, pela SBCP].
Que atividades devem ser evitadas após a cirurgia? É possível exercitar os músculos do peito depois?
Eu limito as atividades dos meus pacientes por quatro semanas após a cirurgia plástica, incluindo ausência de exercício e proibição de levantar algo mais pesado do que quatro quilos. Eu encorajo alguns movimentos para evitar a rigidez na área. Uma vez totalmente recuperados, meus pacientes não tem nenhum tipo de restrição de atividades.
Como a cirurgia plástica é feita e qual o tempo de recuperação? Que tipo de anestesia é usada?
Esta cirurgia plástica é feita com anestesia geral em nível ambulatorial. Acredito que os homens toleram melhor o procedimento quando estão bem descansados. Uma incisão na axila é usada para criar a bolsa para alocar a prótese. Alguns cirurgiões plásticos podem usar a endoscopia para auxiliar no procedimento, mas eu não faço isso. O local do implante da prótese abaixo do músculo é similar a uma mamoplastia de aumento e o desconforto também. Meus pacientes usam uma cinta cirúrgica por quatro semanas. Eles podem tomar banho diariamente após a cirurgia plástica. Eu receito antibióticos por vários dias após a cirurgia, em conjunto com uma medicação para dor e um relaxante muscular. A maioria dos pacientes está de volta a sua rotina regular em quatro semanas.
Lembre-se: sempre consulte um cirurgião plástico associado a SBCP para avaliar e planejar sua cirurgia plástica!
Com informações de Melissa Chapman, do Smart Beauty Guide. Leia o texto original, em inglês aqui.
Foto: mbeo (via Flickr / CC BY-NC-ND 2.0)
Quem assistiu ao filme Jurassic Park sabe que muitas coisas retratadas são imprecisas cientificamente, mas uma coisa que muitas pessoas deixaram passar desapercebidas é o fato de a heroína do filme correr dos dinossauros usando salto alto. Mulheres que usam regularmente este tipo de calçado sabem como é difícil muitas vezes andar normalmente. Correr então, nem se fala.
A diferença entre os pés de quem usa habitualmente salto alto para os de quem usa calçado rasteiro é evidente, mas um estudo conduzido na Universidade de Hanseo, Coréia do Sul, investigou como estas mudanças ocorrem. Eles selecionaram 10 mulheres da mesma universidade que estudam em turmas diferentes para serem aeromoças e são obrigadas a usar salto alto para ir às aulas, já que se forem contratadas por uma empresa aérea daquele país serão obrigadas a usar este tipo de sapato.
O resultado do estudo é surpreendente. Os pesquisadores descobriram que as jovens do segundo e terceiro ano apresentaram alguns músculos do tornozelo mais fortes do que as calouras ou as veteranas. No entanto foi percebido que conforme o tempo de uso se alonga este ganho é perdido e cai a um nível abaixo, inclusive, das calouras.
A pesquisa sugere que isso ocorre porque o tornozelo se adapta ao uso do calçado e apresenta o ganho de força, mas com o passar do tempo perde o que foi ganho, causando um desequilíbrio entre os músculos laterais e posteriores e anteriores do tornozelo, aumentando o desequilíbrio, o risco de quedas e também de lesão em outros grupos musculares.
Apesar de preocupante, os pesquisadores deram uma boa notícia para as mulheres que gostam de salto alto: não é preciso parar de usá-lo. No entanto se faz necessário praticar alguns exercícios específicos para fortalecer os músculos.
Um das dicas é fazer elevações de calcanhar simples: ficar descalça e elevar seu corpo apoiando-o nos dedões do pé. Outro exercício recomendado é o contrário das elevações: fique na beira de um degrau de escada, por exemplo, e deixe o calcanhar descer abaixo do nível do degrau para depois subir. Outra dica para evitar o desequilíbrio é tirar os saltos enquanto sentada, mesmo se não estiver movimentado os pés já que isso pode aumentar o relaxamento dos músculos
Então se você gosta de usar salto alto, lembre-se: seja elegante, mas não deixe de lado a saúde!
Com informações de Gretchen Reynolds, do New York Times. Leia a matéria completa aqui (em inglês)
Crédito da foto: Chan Mya Soe (via Flickr/CC BY NC ND 2.0)
PREENCHIMENTO LABIAL RESTAURA PARCIALMENTE FUNÇÃO DOS LÁBIOS DE PESSOAS COM PARALISIA FACIAL
The preenchimento labial com ácido hialurônico é um procedimento minimamente invasivo geralmente realizado para fins estéticos. No entanto um estudo conduzindo em parceria por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins e Stanford revelou que esta técnica de cirurgia plástica pode ter um efeito funcional benéfico em pessoas com paralisia facial.
Os pesquisadores selecionaram e acompanharam, entre 2008 e 2014, 25 voluntários com diversos tipos de paralisia facial, incluindo três pessoas com distrofia muscular – uma doença hereditária que enfraquece os músculos. Uma ferramenta capaz de medir a pressão dos lábios foi usada para avaliar os efeitos da aplicação de ácido hialurônico. Um fonoaudiólogo também auxiliou no estudo.
Os resultados foram encorajadores: os lábios dos voluntários ficaram uniformemente mais fortes, mesmo na porção imóvel de quem apresentava paralisia unilateral, e a diferença foi ainda melhor nas pessoas com distrofia muscular. O fonoaudiólogo participante também notou melhora na articulação da fala, como a pronuncia das letras “p” e “b”, e menor possibilidade de babar enquanto bebiam ou comiam.
Os efeitos não foram permanente, durando apenas seis meses, e as injeções não restauraram completamente a função dos lábios. No entanto, apesar de novos estudos serem necessários para avaliar melhor os benefícios e também o uso de outros materiais, os pesquisadores entendem que os ganhos funcionais nestes voluntários não devem ser subestimados.
“A injeção de ácido hialurônico pode ser usada enquanto uma recuperação funcional espontânea é esperada ou como um suplemento para os procedimentos de reanimação definitivas”, escreveram eles.
Com informações do Medical Daily. Leia o texto completo e original aqui (em inglês).
Crédito da foto: Send me adrift (via Flickr / CC BY NC ND)
Comparado a outras cirurgias plásticas, como mamoplastia de aumento, preenchimento cutâneo, lipoaspiração e tantas outras, quase nunca ouvimos falar sobre procedimentos de aumento de pênis. Talvez isso ocorra porque há muito estigma associado ao assunto ou então porque é um tema que não pega bem em jornais, mas o fato é que o tema quase nunca é abordado em nenhuma mídia. Por isso existem muitas perguntas sem respostas sobre o aumento peniano. Por exemplo, como ele é feito? Por quê? Quais são os riscos envolvidos e como tudo funciona exatamente, afinal?
Para responder a estas e outras questões a repórter Mary Cunningham, do site Smart Beauty Guide, conversou com o Dr. Mark Solomon, integrante da American Society For Aesthetic Plastic Surgery e um dos principais cirurgiões plásticos americanos quando o assunto é aumento de pênis. Confira abaixo trechos da entrevista (leia a matéria original, em inglês, aqui)!
As pessoas desejam aumentar o pênis apenas por questões estéticas?
Sim. Se eles precisam de ajuda em relação a aspectos funcionais, como uma prótese, um urologista é a melhor indicação.
Sempre tem relação com o cumprimento e a circunferência?
Na maioria das vezes. Estas são as principais razões pelas quais as pessoas me procuram.
O que procedimentos necessitam?
Para adicionar cumprimento nós cortamos os ligamentos que se conectam ao osso púbico e movemos a base do pênis para fora. Para aumentar a circunferência é preciso inserir uma camada de colágeno entre a pele e o eixo do pênis.
É importante ter em mento que nem todos os médicos sabem onde o colágeno deve ser inserido. Então, assim como todos os procedimentos, é imperativo que você tenha um cirurgião plástico associado à ABSP (no Brasil, SBCP) que tenha um histórico de sucesso na realização deste procedimento.
Os homens que desejam este procedimento são “menores” do que o normal e desejam estar na média ou você vê mais homens que já estão na média e desejam ser maiores?
A maioria dos meus pacientes são “normais” e desejam ser maiores. Um pênis na média tem 8,9 centímetros flácido e 14,5 eretos. Um procedimento para alongar o pênis irá adicionar em média 2,5 centímetros, mas isso varia.
Quando aumentamos a circunferência há ganho de 30% a 50%, dependendo da grossura do material usado.
Algum destes procedimentos ajudam os homens e ter e manter ereções?
Eu não trato homens com problemas de ereção. Esta é uma especialidade dos urologistas e eles devem ser procurados nestes casos. Estes procedimentos têm aspectos estéticos apenas.
Um paciente pode ser conservador no aumento aumentando por exemplo apenas um centímetro de cumprimento ou milímetros de circunferência?
Em cumprimento, não. A circunferência pode, porque as folhas de colágeno colocadas abaixo da pele podem ser escolhidas com base na sua espessura.
Mas, na minha experiência, ninguém quer ser conservador. Quando recebo um paciente para um consulta eu pego medidas do cumprimento e circunferência atual para recomendar um aumento proporcional.
Eu considero o lado estético. É por isso que acredito que os cirurgiões plásticos são os mais indicados para este trabalho. Nós lidamos com estética e simetria diariamente.
Em média, qual o tempo de recuperação?
A cirurgia plástica para aumentar o cumprimento não requer internação. O paciente se recupera em casa durante uma semana e deve esperar quatro semanas antes de manter relações sexuais.
Para aumentar a largura, em geral, é preciso de seis semanas para se recuperar.
A recuperação do procedimento para engrossar leva entre três e cinco semanas, mas os pacientes devem evitar o sexo de seis a 12 semanas.
Quais são as complicações mais comuns?
Infecções, cicatrizes e encurtamento.
Há 10% de risco de infecções para enxertos em torno do pênis. Nós podemos tratar estes pacientes com antibióticos. Em geral, a infecção pode ser tratada assim, mas em casos mais sérios a área infeccionada tem que ser lavada, o que alonga o processo de cicatrização.
O encurtamento ocorre após a cirurgia, quando a cicatriz puxa o pênis de volta ao osso púbico. Este é um risco de processo de libertação do ligamento usado para alongar o pênis. Faço alguns pacientes usarem um preservativo pesado durante 6 horas por dia, por seis meses, para evitar que isso ocorra. Nem todos os cirurgiões fazem isso.
As cicatrizes são parte de qualquer procedimento cirúrgico. Alguns cirurgiões utilizam retalhos cutâneos ou fazem as cicatrizes em locais visíveis. Há lugares para fazer as incisões que são menos óbvios e esses são as minhas escolhas para esses procedimentos.
Nem todos os médicos que realizam esta operação são experimentes nela. Dos poucos que fazem, menos ainda são bons. Eu trato muitos pacientes que realizaram a cirurgia com cirurgiões que não são cirurgiões plásticos, e eu suspeito que eles não têm a base de conhecimentos em cirurgia plástica, que lhes permite usar as ferramentas de que dispomos para a reconstrução. Revisão de cirurgias do pênis é incrivelmente desafiadora, por isso é essencial que os pacientes procuram cirurgiões plásticos certificados (no Brasil, pela SBCP) que têm experiência em procedimentos de aumento de pênis.
Em geral, o quão satisfeitos os homens ficam com o procedimento?
Isso varia. Alguns têm expectativas irreais, fato que tento gerenciar da melhor maneira desde o começo. Aqueles que têm expectativas realistas e entendem que a aparência física mudarão de acordo com o padrão mencionado acima ficam bem satisfeitos. Quem pensa que as mudanças estéticas irão mudar seu desempenho ficam desapontados quando descobrem que este não é o caso. Como já disse, este não é um procedimento que altera o funcionamento do pênis. É puramente cosmético. Ainda assim alguns homens esperam uma mudança de desempenho além das estéticas.
Falando de funcionalidade, o pênis continua funcionando como antes, só que maior?
Em geral, sim.
Qual o seu conselho para homens que desejam se submeter a este procedimento?
Há riscos envolvidos, como em toda cirurgia. A melhor atitude é pensar bem a respeito dos riscos antes da cirurgia plástica. E pesquisar! A pesquisa é elementar para encontrar um cirurgião plástico de confiança. Pesquise para encontrar um profissional certificado (no Brasil, pela SBCP).
Duas horas de cirurgia e uma noite de repouso mandaram embora sintomas desagradáveis da enxaqueca em 90% dos pacientes que não respondiam mais aos tratamentos. Os resultados foram descritos em um artigo no último número do periódico científico The Journal of Craniofacial Surgery por Edoardo Raposio, da seção de Cirurgia Plástica do Departamento de Ciências Cirúrgicas da Universidade de Parma, na Itália.
Já é realidade uma nova terapia minimamente invasiva para tratamento de enxaqueca para aqueles pacientes que não respondem aos vários tratamentos com medicamentos, ou nos quais os efeitos colaterais são tão significativos que esses remédios se tornam impraticáveis.
A técnica consiste em seccionar pequenos músculos situados na região frontal ou occipital com uma só incisão de poucos centímetros no couro cabeludo (portanto escondida pelos cabelos, quando presentes) e a utilização de um endoscópio particular até a liberação dos nervos, a estimulação dos quais são gatilhos para as crises de enxaqueca.
Os resultados foram descritos em um artigo no último número do periódico científico The Journal of Craniofacial Surgery por Edoardo Raposio, da seção de Cirurgia Plástica do Departamento de Ciências Cirúrgicas da Universidade de Parma, na Itália.
A técnica cirúrgica foi aperfeiçoada por dois anos no departamento de “Cirurgia da Pele e anexos, minimamente invasiva, regeneradora e plástica” de um hospital universitário de Parma.
A intervenção, feita com anestesia local e com internação de um dia apenas (one-day surgery), dura cerca de duas horas e o percentual de sucesso, isto é, o total desaparecimento dos sintomas ou diminuição importante da frequência, duração e gravidade das crises foi de aproximadamente de 90% nos pacientes tratados.
A enxaqueca atinge cerca de 12% da população mundial, com uma incidência maior na quarta década de vida e atinge mais frequentemente as mulheres.
Frequentemente de caráter hereditário, nos sujeitos predispostos às crises – que duram de algumas horas a vários dias – vários fatores podem ser considerados gatilhos (cigarro, cansaço, estresse, álcool e alguns alimentos), e podem ser precedidos de alguns sintomas visuais ou sensitivos. Os sintomas consistem em uma dor pulsante (normalmente localizada de um lado só da cabeça) acompanhada de náuseas, fadiga e hipersensibilidade à luz. Uma patologia prostrante, invalidante e causa de, entre outras coisas, muitas faltas no trabalho.
Fonte: iG Saúde (leia no site aqui)
Conforme envelhecemos se torna mais difícil para a pele se manter úmida. Calefação de prédios, banhos quentes, limpeza freqüente e a brisa gelada do inverno podem desidratar a pele. Então o que uma garota deve fazer quando sua pele começa a se parecer com a pele de um elefante? Veja seis dicas práticas para combater a desidratação da pele no dia-a-dia.
Antes de prosseguir, um aviso: antes de tomar qualquer atitude certifique-se de que sua pele está mesmo ressecada e não apenas desidratada. Há uma diferença. Se você tiver a pele seca, óleos funcionarão bem, mas se sua pele for oleosa que esteja apenas desidratada use produtos solúveis a base de água que ajudem a reter e reponha água.
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1) Beba água: manter-se hidratada faz com que você tenha a pele mais flexível, o que significa menos rugas!
2) Sele a pele com umidade: uma forma de manter a pele “selada” com a umidade é aplicar cremes de corpo ou loções na pele com o corpo ainda úmido do banho.
3) Não lave o rosto exageradamente: isso elimina os óleos naturais da pele que a impedem de ressecar. Quando for lavar, evite o sabonete e use um creme facial suave preparado para o seu tipo de pele.
4) Invista em um umidificador: aquecedores costumam secar o ambiente. Por isso adicione um pouco de umidade nos cômodos em que você mais fica, especialmente no quarto, quando for dormir. A umidade deve ficar entre 30% e 50%, sendo que 40% é o ideal para a pele.
5) Coma abacate: esta fruta contém grande quantidade de gordura monosaturada, que mantém a pele hidratada. Outras opções são azeite de oliva, macadâmia e amêndoas.
6) Ingira vitamina E: muitas pessoas associam a vitamina E com a saúde da pele, já que a deficiência deste nutriente pode deixar a pele sem brilho e vivacidade. Consuma este antioxidante para manter a pele elástica e hidratada. Azeitonas, sementes de girassol, amêndoas, amendoins e couve são boas fontes de vitamina E.
Com informações do Smart Beauty Guide (leia a matéria original aqui, em inglês)