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Qual a origem do nome “cirurgia plástica”?

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A palavra “plástica” é derivada do termo grego plastikos, que significa moldar ou modelar, e foi escolhida porque esta ciência tem como objetivo manipular e mover tecidos do corpo para um fim específico. Em termos gerais, a cirurgia plástica pode ser dividida em reconstrutiva e estética, que podem ser divididas em diversas outras especialidades.

Índia
Os primeiros registros de cirurgias plásticas datam do século VI e foram feitos na área em que hoje está situada a Índia. Muitos procedimentos realizados hoje já eram descritos em textos conhecidos como shushruta samhita. Um exemplo é a técnica que usa pele da testa para reconstrução nasal, usada inicialmente para restaurar a aparência de pessoas que tinham narizes cortados como punição por crimes. Apesar de este tipo de condenação não ser mais comum, o procedimento ainda é bastante utilizado por pessoas que perderam todo ou parte do nariz por causa de cânceres, traumas ou uso de cocaína, por exemplo.

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I e II Guerra Mundial
A cirurgia plástica moderna surgiu como uma resposta aos traumas devastadores causados pela I Guerra Mundial – o grande número de feridos exigiu soluções inovadoras para restaurar suas vidas. O pai da cirurgia plástica moderna, Sir Harold Gilles, percebeu que as feridas precisavam ser fechadas com tecido de outros lugares para restabelecer funcionalidades corporais e dar uma aparência mais “normal” para que os soldados pudessem retomar suas vidas. Para atingir este objetivo, Sir Gilles utilizou enxertos e retalhos (o movimento de tecidos de um local para o outro, mantendo a irrigação de sangue original) de pele. Um exemplo clássico destas técnicas são os grandes ferimentos faciais causados pela guerra de trincheira, que eram fechados com pele do braço ou das pernas. Sir Gilles e seu sobrinho Archibald McIndoe refinaram estas técnicas em soldados feridos durante a II Guerra Mundial – ferimentos que deixariam estas pessoas desfiguradas e sem funções básicas do corpo, como fechar os olhos ou a boca. Estes são exemplos clássicos da cirurgia plástica reconstrutiva.

Uma vez que perceberam que poderiam manipular tecidos para curar feridas devastadoras e restaurar uma aparência “normal”, os cirurgiões plásticos começaram a manipular tecidos para em pessoas “normais“ para buscar uma aparência melhor, criando assim a cirurgia plástica estética. Inicialmente este tipo de procedimento era muito caro e reservado para elites ricas ou atores de Hollywood. Cirurgias plásticas estéticas comuns nos anos 1940 e 1950 eram rinoplastias e facelifts. Com a evolução da área, hoje é possível manipular praticamente qualquer parte do corpo em busca de melhorias – atualmente a mamoplastia de aumento é a mais popular entre as cirurgias plásticas estéticas.

Essencialmente, cirurgia plástica é o tronco de uma árvore que tem como galhos a cirurgia plástica reconstrutiva e a cirurgia plástica estética.

Com informações do Huff Post.
Crédito da foto: Photo Extremist via Compfight cc

Dez mitos sobre dietas

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Saiba a verdade sobre o lanche entre as refeições, os alimentos com baixo teor de gordura e a importância dos exercícios.

Muitos já passaram por isso: ganham uns quilos a mais em um período de pouco controle sobre a alimentação e decidem fazer uma dieta.

Essas pessoas acabam escolhendo um método indicado por algum conhecido ou sobre o qual leram em algum site ou revista.

O problema é que muitas dicas ou crenças sobre a melhor forma de perder peso não dão o resultado esperado.

“Fazer mudanças a longo prazo e modificar o estilo de vida é a maneira ideal de combater os quilos porque leva a uma perda de peso permanente”, disse à BBC Mundo a médica Lucy Chambers, especialista em alimentação da Fundação Britânica de Nutrição.

“É mais eficiente fazer mudanças graduais, que podem ser mantidas por um grande período de tempo. O ideal é que o corpo perca de 0,5 a 1 quilo por semana.”

Levando em conta esse aspecto, reunimos, abaixo, alguns dos mitos mais comuns sobre fazer dieta.

1. Certos alimentos servem para queimar gorduras

Repolho, salsão (ou aipo), toranja, chá verde, pimentas… não deve ser a primeira vez que você ouve falar destes ou de outros alimentos que supostamente ajudam a queimar ou eliminar gorduras.

Mas não é bem assim, de acordo com a Fundação Cardíaca Britânica (BHF na sigla em inglês). Não existe um tipo de comida que tenha propriedades especiais de queimar a gordura em excesso no corpo.

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2. Não se deve comer ou fazer lanchinhos entre refeições

De acordo com a mesma entidade, essa premissa também é um mito.

Não há problema em comer algo rápido entre as refeições principais, quando se trata de um lanchinho ou tira-gosto saudável, como uma fruta, uma verdura ou um iogurte light.

É útil, pois ajuda a controlar o apetite.

 3. Comer à noite engorda

A hora em que se consome um alimento não é o que determina o aumento de peso, são as calorias.

Se são consumidas calorias em excesso, mais do que o corpo necessita, ganha-se peso, não importa se for pela manhã, à tarde ou à noite.

Nesse aspecto, tanto o Centro de Saúde da Universidade de Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, como a publicação americana WebMD, concordam: não existe prova de que comer tarde da noite engorda.

Beautiful Young Woman choosing between Fruits and Sweets

4. Os carboidratos são ‘vilões’

Esse tipo de alimento – que inclui açúcares, amido e fibra – é componente fundamental de uma dieta saudável.

“Nosso corpo necessita de carboidratos para obter energia, especialmente para o bom funcionamento do cérebro e dos músculos. O Departamento de Saúde do Reino Unido recomenda que pelo menos a metade da energia provida por nossa dieta diária venha de carboidratos”, explica Lucy Chambers, da Fundação Britânica de Nutrição.

5. Quanto menos gordura, melhor

Chambers diz que, ao contrário do que muitos pensam, é recomendado que uma dieta de emagrecimento contenha pelo menos 35% de gordura.

Não é indicado um regime baixo em gorduras ou um que elimine totalmente o consumo de gorduras.

O que é preciso ter em conta, segundo Chambers, é que há diferentes tipos de gordura; o tipo ingerido é que faz a diferença. O ideal é substituir a gordura saturada pela insaturada, já que esta ajuda a reduzir o colesterol no sangue, substância ligada ao risco de doenças cardíacas e derrames cerebrais.

Ainda sobre as gorduras, é preciso ter em conta o próximo mito:

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6. Produtos com baixo teor de gordura ajudam a perder peso

Os alimentos com baixo teor de gordura oferecidos no mercado costumam incluir quantidades maiores de açúcar, sal e amido.

Isso é feito para compensar o sabor que os alimentos perdem quando é retirada determinada quantidade de gordura.

Com esse tipo de alimento também há o risco de se consumir porções maiores – em quantidade e frequência –, o que pode levar a uma ingestão maior de calorias e não ajudar em nada a eliminar os quilos a mais.

Quanto aos produtos que são vendidos sob a premissa de terem o açúcar retirado, o que costuma ocorrer é que eles são adoçados com concentrados de sucos de frutas, o que leva ao consumo da mesma quantidade de calorias do que o original.

Além disso, segundo o Centro de Saúde da Universidade de Virgínia Ocidental, não há ganho nutricional no consumo de alimentos desse tipo.

7. Tomar muita água ajuda a emagrecer

A água é fundamental para o organismo, mas não é por isso que se deve assumir que aumentar o seu consumo levará à perda de peso.

É bom beber mais água quando se faz uma dieta, porque isso ajuda a evitar outras bebidas que tenham açúcar, mas esta ação não contribui para eliminar os quilos a mais – é preciso juntar isso a outras medidas.

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8. Alguns tipos de açúcar são piores que outros

Segundo a WebMD, há estudos que demonstram que o corpo absorve de maneira similar o açúcar comum, o mel e os adoçantes feitos de milho convertido em frutose.

Para referência, é bom saber que uma colherzinha de qualquer um desses produtos tem entre 48 e 64 calorias.

9. Pular refeições torna a dieta mais eficaz

Não é verdade. A consequência dessa medida é aumentar a fome, o que, por sua vez, leva a um consumo maior de alimentos na próxima refeição.

Várias entidades, entre elas o Instituto Nacional de Enfermidades Digestivas, do Rim e da Diabetes, nos Estados Unidos, concordam com essa visão.

Alguns estudos chegaram até a indicar que deixar de comer no café da manhã pode aumentar o peso.

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10. O que funciona para perder peso são exercícios intensos e prolongados

Trata-se de mais um mito, mesmo porque atividades físicas de baixa intensidade também consomem calorias.

Faz bem visitar uma academia, mas o BHF diz que mesmo caminhar, arrumar o jardim ou realizar outras atividades domésticas também pode fazer a diferença.

O Centro de Saúde da Universidade de Virgínia Ocidental também salienta que o exercício não transforma gordura em músculo, como muitos pensam, já que ambos os tecidos são compostos por células diferentes.

É possível queimar gordura e desenvolver músculo, mas não é possível converter o primeiro no segundo.

E cuidado com os produtos que prometem a quase milagrosa perda de vários quilos em pouco tempo. Qualquer que seja a sua constituição física, é extremamente difícil que essa previsão se cumpra.

Além disso, tais produtos podem ser perigosos para a saúde; os que se baseiam em ervas ou componentes naturais geralmente não foram submetidos a rigorosos processos de verificação científica para garantir sua eficácia e segurança.

 

Fonte: Bem Estar (Globo)

Fotos: ramnath bhat via Compfight cc | liviana1992 via Compfight cc | mag3737 via Compfight cc | Ian Sane via Compfight cc |Tomás Fano via Compfight cc

Usando música na sala de operação

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A música está presente em diversos momentos da vida cotidiana. Você, por exemplo, deve ter uma playlist favorita para escutar no trabalho, na academia, enquanto dirige ou para criar um clima para um encontro romântico.

Estudos mostram que a relação das pessoas com a música pode começar antes mesmo do nascimento: bebês que escutam música ainda nos ventres de suas mães recebem impactos positivos durante a infância. Outras pesquisas indicam que o poder tranqüilizador da música pode ajudar na recuperação de um trauma ou cirurgia.

É comum pensar que o momento de uma cirurgia plástica é de extrema concentração, mas será que o cirurgião plástico pode escutar Beyoncé enquanto realiza um procedimento? É bem possível.

De acordo com um estudo publicado no Aesthetic Surgery Journal, alguns cirurgiões plásticos acreditam que a música reduz o estresse e o tempo de operação enquanto outros entendem que ela é uma distração e deve ser evitada. A questão musical durante a cirurgia plástica tende a ser baseada em preferências pessoais, da mesma forma que gostamos mais de uma comida ou de uma roupa do que de outra.

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“Isto realmente é uma coisa pessoal. Se um cirurgião plástico se sente mais à vontade escutando música, o estresse será menor e aumentará as chances de o procedimento ir melhor. Se o cirurgião plástico prefere o silêncio, a música será uma distração. Pessoalmente, prefiro escutar música e geralmente tenho uma playlist variada para a sala de cirurgias”, afirma o Dr. Adam J. Rubinstein, chefe do setor de cirurgia plástica no Jackson North Medical Center (EUA).

Da mesma forma que temos músicas que preferimos para malhar, temos outras que preferimos para relaxar. “Se um cirurgião se sente mais confortável porque escuta uma música (ou por qualquer outra razão), a cirurgia correrá de forma mais suave e poderá até ser completada com mais rapidez. No meu caso, sei que os procedimentos são mais eficientes e suaves quando estou ouvindo alguma música”, diz o Dr. Rubinstein, que afirma carregar um iPod com uma lista eclética que toca no aleatório: “Se alguém não gostar de uma música em particular, pulamos a faixa”.

Por que isto importa? Bem, talvez não devesse, mas para um paciente que confia sua saúde a outra pessoa, especialmente durante uma cirurgia, conhecer bem o seu cirurgião é importante. Saber que ele está relaxado e confortável para realizar o procedimento ajuda o paciente a relaxar também, mesmo inconscientemente. Cirurgião feliz deve ter maior chance de atingir bons resultados, certo? No silêncio ou com música, o importante é que ele esteja bem para realizar da melhor maneira seu trabalho.

Além disso, apenas acho o assunto interessante!

Com informações de Aly Walansky, do Smart Beauty Guide. Leia o original em inglês aqui.

Cfm esclarece como médico pode usar internet e redes sociais para divulgar suas atividades

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Fonte: CFM

Acesse a resolução completa aqui.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publica na próxima semana a Resolução nº 2.133/2015, que faz esclarecimentos sobre a divulgação e publicidade de assuntos médicos na internet e em canais das redes sociais. O texto, que altera apenas um ponto do anexo 1 da Resolução 1.974/2011, permite que os médicos publiquem nos seus perfis dados como sua especialidade, CRM, RQE, além do endereço e telefone do local onde atendem.

De acordo com o conselheiro Emmanuel Fortes Cavalcanti, 3º vice-presidente e coordenador do Departamento de Fiscalização do CFM, “a edição deste esclarecimento foi necessária por conta de entendimentos equivocados que surgiram após a edição da Resolução 2.126/2015, que fazia menção ao anexo modificado”, disse.

Este foi o único ponto alterado pela nova Resolução do CFM. Todos outros pontos que estavam previstos foram mantidos. Ou seja, os médicos continuam proibidos de distribuir e publicar em sites e canais de relacionados fotos tiradas com pacientes no momento de atendimento, como em consultas ou cirurgias.

Também não podem divulgar fotos, imagens ou áudios que caracterizem sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal. Neste grupo, se enquadram as fotos conhecidas como “antes” e “depois”. Para o conselheiro Fortes, se trata de uma decisão que protege a privacidade e o anonimato inerentes ao ato médico e estimula o profissional a fazer uma permanente reflexão sobre seu papel na assistência aos pacientes.

O médico também não pode usar a internet para anunciar métodos ou técnicas não consideradas válidas cientificamente e não reconhecidas pelo CFM, conforme prevê a Lei nº 12.842/13, em seu artigo 7º, que atribui à autarquia o papel de definir o que é experimental e o que é aceito para a prática médica.

Entre outros pontos, também permanece sendo vedado ao médico anunciar especialidade/área de atuação não reconhecida, bem como especialidade/área de atuação para a qual não esteja qualificado e registrado junto aos Conselhos de Medicina. A restrição inclui ainda a divulgação de posse de títulos científicos que não possa comprovar e a indução do paciente a acreditar que o profissional está habilitado a tratar de um determinado sistema orgânico, órgão ou doença específica.

A norma não alterou pontos que proíbem a realização de consultas, diagnósticos ou prescrições por qualquer meio de comunicação de massa ou à distância, assim como expor a figura de paciente na divulgação de técnica, método ou resultado de tratamento.

O CFM manteve a orientação aos CRMs de investigar suspeitas de burla às normas contra a autopromoção por meio da colaboração do médico com outras pessoas ou empresas. Para o CFM, devem ser apurados – por meio de denúncias, ou não – a publicação de imagens do tipo “antes” e “depois” por não médicos, de modo reiterado e/ou sistemático, assim como a oferta de elogios a técnicas e aos resultados de procedimentos feitos por pacientes ou leigos, associando-os à ação de um profissional da Medicina. A comprovação de vínculo entre o autor das mensagens e o médico responsável pelo procedimento pode ser entendida como desrespeito à norma federal.

Segundo o conselheiro Emmanuel Fortes, ao observar os critérios definidos pelo CFM o médico estará valorizando uma conduta ética nas suas atividades profissionais, além de se proteger efetivamente de eventuais processos movidos por terceiros em busca de indenizações por danos materiais ou morais decorrentes de abusos.

“Considerando que a Medicina deve ser exercida com base em direitos previstos na Constituição Federal, como a inviolabilidade da vida privada e o respeito honra e à imagem pessoal, entendemos que as mudanças são importantes, pois oferecem parâmetro seguro aos médicos sobre a postura ética e legal adequada em sua relação com os pacientes e com a sociedade”, afirmou.

Veja 48 exercícios bons para sua saúde e que podem ser feitos em qualquer lugar

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Encontrar tempo para ir à academia pode ser difícil para todos que não vivem, respiram e se alimentam de exercícios. Depois de um dia longo de trabalho muitas pessoas não se sentem motivadas a praticarem atividades. Infelizmente, elas ignoram planos de exercícios que são fáceis, de baixo custo e não exigem mais do que meia hora de dedicação. Bem, se você uma dessas pessoas, não há o que temer: estes 48 exercícios diferentes trazem benefícios importantes para sua saúde e seu corpo. Além disso, podem ser feitos até dentro do seu quarto.

O ideal é contar com um profissional de educação física para orientá-lo, sempre. Nem que seja para planejar como fazer estes 48 exercícios da melhor forma, até mesmo em treinos intervalados de alta intensidade. Isto não apenas diminuirá o tempo “gasto” na academia como também melhorará diversos marcadores de saúde. Queimará gordura, controlará a pressão sanguínea e, de acordo com estudos, ajudará a melhorar a saúde cardíaca em pessoas de todas as idades.

Lembre-se: orientação profissional é indispensável, assim como respeitar os limites de seu corpo. Comece devagar e evolua de acordo com sua capacidade, mas não deixe de praticar exercícios físicos!

Veja os exercícios abaixo:

A história de um novo nariz e a importância de avaliar muito bem uma cirurgia plástica

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O relato abaixo é uma mensagem valiosa para quem deseja se submeter a uma cirurgia plástica. A autora, que sempre desejou mudar seu nariz, percebeu depois que aquele era um traço fundamental de sua personalidade. Lembre-se sempre: cirurgia plástica deve ser muito bem avaliada!

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Eu me arrependo da minha cirurgia plástica

Meu desespero juvenil por um novo nariz se tornou em um saudosismo adulto

O segundo pensamento que passou pela minha cabeça quando dei de cara com uma porta de vidro foi “Sim, aposto que agora consigo uma cirurgia plástica no nariz de graça!”. (O primeiro, obviamente, foi como aquilo era desconcertante e incrivelmente dolorido.)

Eu odiei meu nariz por quase toda a minha vida. Não me importava que ele fosse, de certas maneiras, parte da minha identidade, um traço que eu tinha em comum com minha falecida mãe, que era judia. Eu desejava um nariz pequeno, digno de uma estrela de cinema. Todas as vezes que elogiavam meus belos olhos castanhos tudo o que escutava eram críticas veladas ao meu nariz hediondo. Para mim era algo próximo da obsessão.

A protuberância no topo do meu nariz se misturava a um desvio no fim dele e faziam me considerar uma pessoa hedionda. Quando descobri que narizes e orelhas nunca param de crescer, quase entrei em pânico. Soa ridículo agora, mas na época estava certa de que nunca encontraria alguém disposto a casar com alguém com a minha aparência.

Cirurgia plástica não é barata. Para me submeter a uma rinoplastia é preciso investir muito dinheiro. Então quando, de forma estúpida, consegui bater minha cara na porta e escutei o barulho de fratura no meu nariz, não demorei muito para deixar de chorar e perceber minha sorte: o seguro cobriria minha rinoplastia corretora.

Com o raio-x e notas dos médicos em mãos, marquei uma consulta com um cirurgião plástico certificado e dei início ao processo. Planejei a data da minha cirurgia para coincidir com o feriado Natal e passei a contar os dias para o meu novo rosto. Até logo, protuberância!

A cirurgia foi rotineira e acordei me sentindo um pouco mal, mas meu namorado na época (hoje marido) pôde me levar para casa algumas horas depois. Fiquei com dois “tampões” nas narinas nas primeiras 24 horas, mas consegui dormir com a medicação para dor. Depois de mais alguns dias com bandagens voltei ao consultório para a grande revelação, apenas dois dias antes do Natal.

O cirurgião plástico avisou que ainda haveria algum inchaço, mas assim que ele retirou as bandagens e pude ter o primeiro vislumbre do meu novo rosto. De certo modo era surreal. O meu reflexo no espelho era muito diferente do que na semana anterior. Não conseguia deixar de olhar e sorrir, virando o rosto de lado a lado, sem protuberância ou desvio. Apenas uma linha reta e uma ponta adoráveis. Meu nariz novo era um ângulo agudo perfeito e glorioso.

Entretanto, conforme o tempo passou, comecei a sentir saudades do meu nariz antigo. Isso me parecia tão ridículo que apenas tentei refutar este sentimento. Passei anos e anos esperando para me livrar dele e eu sabia que minha aparência estava muito melhor. Mas não se parecia comigo e isto era um sentimento perturbador. Aquilo que me causava angústia acabou por se revelar parte integral da minha identidade. Ao me fixar tanto nesta característica eu havia me recusado a perceber a beleza da imperfeição. Eu havia exageradamente tornado uma pequena protuberância em algo incapacitante.

Agora que tenho filhos e vejo que eles têm o mesmo nariz que eu tinha quando bebê, me pergunto se eles irão crescer e se parecer comigo, com o meu eu antigo. O que direi a eles quando perguntarem da onde veio o meu nariz? Irei entregar tudo e explicar os detalhes ou direi apenas parte da verdade, colocando a culpa na porta de vidro? Ou apenas assumirei meu arrependimento? O plano é assumir e espero que, neste mundo lotado de Kardashians e E! Networks, minhas crianças se rebelem e fiquem com seus eus verdadeiros. Espero que meu exemplo sirva de lição.

De qualquer forma, avisarei meus filhos sobre os perigos de uma porta de vidro!

Publicado por Jenn Morson e traduzido do site GoodHouseKeeping. Leia o original aqui.

Câmara dos deputados aprova cirurgia plástica reparadora no sus para mulheres vitimas de violência

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Está aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados a proposta que estabelece que as mulheres vítimas de violência doméstica tenham direito a realização de cirurgia plástica reparadora na rede pública de saúde (SUS). O texto agora aguarda a sanção presidencial.

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De acordo com dados da SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica as cirurgias reparadoras em mulheres mais do que dobraram no país nos últimos cinco anos com um aumento de 167%. Em 2009 foram realizadas cerca de 149 mil intervenções, número que subiu para 399 mil em 2014.

“Sem dúvida é uma grande conquista e deve ser celebrada, pois a cirurgia reparadora pode devolver à mulher a autoestima perdida pela violência sofrida, além de reinseri-la na esfera social”, comenta a Dr. João de Moraes Prado Neto, Presidente Nacional da SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A Relatora na Comissão de Cidadania e Justiça apresentou parecer pela constitucionalidade e juridicidade da proposta – Projeto de Lei (PL)123/07 –, bem como das emendas apresentadas do Senado Federal. O texto original foi aprovado pela Câmara em abril de 2009.

O Senado também acrescentou a possibilidade de os gestores serem punidos, caso deixem de cumprir com a obrigação de informar as mulheres vitimadas por violência sobre seus direitos.

SBCP e The Bridge

Em outubro de 2013 a SBCP e a The Bridge Global lançaram o 1º Programa de Cirurgia Reparadora para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, com o intuito de agilizar o atendimento e oferecer a cirurgia plástica reparadora na rede pública para mulheres vitimadas pela violência doméstica, que tenham indicação para realizar o procedimento. Segundo dados da Secretaria de Políticas para Mulheres, uma mulher é espancada a cada 15 segundos no País.

Após um cadastro por meio de um número telefônico as mulheres relatam suas queixas para as psicólogas atendentes e são selecionadas para a consulta clínica e posterior cirurgia, se for o caso.

O projeto começou em 11 hospitais de São Paulo, como piloto, e depois expandiu para outras cidades do Brasil. Atualmente o projeto está suspenso por falta de patrocínio, mas a expectativa é que seja retomado com a aprovação da lei.

Cirurgia Reparadora

Além dos casos de violência doméstica, as cirurgias reparadoras são indicadas para pacientes submetidos à cirurgias oncológicas, vítimas de acidentes no trânsito ou problemas congênitos que evoluíram com perda ou prejuízo da forma ou da função de determinada região do corpo. Mais recentemente foram incluídos os pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica e posteriormente evoluíram para uma condição em que a flacidez e a sobra de tecidos consequentes à perda de peso causaram algum grau de prejuízo à imagem ou às atividades daquele indivíduo.

“Muitas vezes subestimada, a cirurgia reparadora pode significar uma vida nova ao paciente, por exemplo, no caso de um queimado ou como em casos de mulheres que tiveram câncer de mama, foram submetidas à mastectomia sem reconstrução mamária e posteriormente sofreram de depressão relacionada à perda de autoestima pela retirada da mama”, argumenta o Dr. Alexandre Fonseca, um dos coordenadores da pesquisa e Membro Titular da SBCP.

 

Com informações da Agência Brasil

Ex-bombeiro recebe novo rosto em cirurgia plástica reconstrutiva

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O cirurgião plástico Eduardo Rodriguez da New York Langone Medical Center realizou um transplante facial que deu ao ex-bombeiro do Tennessee Patrick Hardison uma nova vida. O doador era um mecânico de bicicletas do Brookly que morreu após um acidente. Foram 26 horas de cirurgia plástica, que foi chamada de “a mais abrangente” do tipo já feita.

O ex-bombeiro sofreu queimaduras graves quando atendeu a um chamado para apagar um incêndio em uma casa no ano de 2001. Após o acidente Hardison recebeu um transplante feito com pele transferida de suas coxas, mas nos anos seguintes ele teve que ser submetido a 71 procedimentos, com uma média de sete por ano, e se tornou dependente de analgésicos, o que arruinou a vida de sua família.

Hardison após a cirurgia plástica feita com pele de suas coxas. (Crédito: New York Mag/Cortesia do NYU Langone Medical Center)

Hardison com seu novo rosto. (Crédito da foto: Reprodução/Norman Jean Roy/New York magazine

“As crianças corriam gritando e chorando quando me viam. Existem coisas piores do que a morte”, afirmou o Hardison em entrevista para a New York Mag.

Transplantes faciais ainda são incomuns, apesar deste tipo de procedimento ser feito há mais de 10 anos. O primeiro transplante parcial foi feito em 2005 em uma mulher francesa mordida por um cão. Nos EUA a primeira cirurgia plástica do tipo foi feita em 2008 em uma mulher atingida por um tiro disparado por seu marido quatro anos antes. Já em 2010 um fazendeiro espanhol de 31 anos, que atirou no próprio rosto acidentalmente, recebeu o que é descrito como o primeiro transplante facial completo. Em 2011 um profissional da construção civil nos EUA que sofreu um acidente causado por fios de alta tensão recebeu nariz, lábios, pele, músculo e nervos.

O rosto que o ex-bombeiro recebeu foi o terceiro oferecido a ele: o primeiro teve o consentimento da família negado, o segundo, de uma mulher, foi recusado por Hardison e o terceiro foi o do ex-mecânico.

O Dr. Rodriguez detalhou à reportagem o procedimento, que teve complicações. A veia jugular do ex-bombeiro era maior do que a do doador, o que exigiu perícia do cirurgião plástico: Hardison perdeu muito sangue e a saída foi inserir uma jugular em um furo feito minuciosamente em um dos lados da outra.

Hardison agora está em recuperação. O ex-bombeiro tomará imunossupressores pelo resto da vida e, segundo o Dr. Rodriguez, haverá rejeição – a questão é quando. O cirurgião plástico estima que três das cinco pessoas que receberam transplantes faciais ao redor do mundo morreram após o novo tecido ter sido rejeitado pelo corpo.

Entretanto, um dos filhos de Hardison afirmou ao repórter: “Quando vejo seu rosto quero memorizá-lo. Assim, da próxima vez que vê-lo, sei que é meu pai”.

Com informações do The Guardian e da New York Mag.

Lábio de britânica rompe por aplicações excessivas de preenchimento labial

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Uma britânica de 30 anos, fã de Katie Price, gastou mais de 43 mil libras em cirurgias plásticas nos últimos oito anos para ser parecida com a famosa modelo.

 

Duas das coisas mais importantes que candidatos à cirurgia plástica devem entender é que os procedimentos não devem ser realizados para se transformar em outra pessoa e que há limites para tudo. O resultado? A britânica teve um rompimento no lábio inferior por conta da aplicação de preenchimentos cutâneos.

 

Reprodução/Daily Star

 

O fato ocorreu enquanto a mulher e seu marido estavam viajando. Os médicos não puderam ajudá-la no momento por causa da quantidade que já havia sido injetada no local. Foi preciso esperar semanas para drenar o lábio da mulher, que sofreu com a dor e ainda ficou com uma cicatriz permanente.

“Meu vício em toxina botulínica e preenchimentos labiais me deixaram desfigurada e há a chance de ficar com uma marca permanente”, explicou em entrevista ao jornal inglês Daily Star.

O estrago poderia ter sido pior: seu casamento quase acabou por conta do vício da mulher. O marido, que assinou um acordo pré-nupcial concordando em pagar 450 libras por mês em tratamentos para a mulher. Além das aplicações de toxina botulínica, a britânica fez maquiagem semi-permanente, tinha sessões de bronzeamento quase diariamente e extensões de unhas e cabelo.

“Me arrependo de fazer o acordo. Nossa relação está muito melhor agora que ela decidiu abandonar estes hábitos”, afirmou o marido.

 

Um exemplo que serve de alerta e não de inspiração!

 

Com informações do Daily Star. Fotos: reprodução