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Médico acusado de mutilar pacientes no AM tem registro cassado pelo CFM

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Carlos Cury responde a 15 processos por complicações pós-cirúrgicas.
Decisão unânime do Conselho cassou registro de profissional do médico.

ASSISTA A REPORTAGEM

O médico Carlos Cury Mansilla, que responde a mais de 15 processos na Justiça por complicações pós-cirúrgicas em pacientes, teve o registro médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele é acusado de causar lesões em, pelo menos, 30 mulheres em Manaus e em Rondônia.

Todos os 27 membros do Conselho votaram a favor da cassação. A decisão ocorreu na sexta-feira (27).

José Hiran Gallo, conselheiro do CFM, disse que o processo em que o médico foi cassado corresponde a dois procedimentos, um referente a uma cirurgia plástica do abdômen e uma bariátrica para correção de obesidade.

Gallo afirmou que Carlos Cury atuava como falso cirurgião plástico.

“Nessa paciente, ele retirou cerca de 6 kg de gordura e é óbvio que esta paciente veio a óbito. O mais grave da situação toda é que o doutor Carlos Cury se intitulava especialista e, na verdade, ele não é. Portanto, ele foi enquadrado como imperito. Ele não tinha a qualificação para fazer esse tipo de procedimento. Ele foi enquadrado como imprudente, negligente quando fez um procedimento sem menores condições ambientais. Portanto, ele foi cassado do exercício profissional da medicina”, disse o conselheiro.

A defesa de Carlos Cury, o advogado Christhian Naranjo, informou ao G1 que ainda não foi comunicado oficialmente do caso.

Os processos contra o médico apuraram casos diferentes. Os mais comuns são de cirurgias plásticas como lipoescultura, mamoplastia, abdominoplastia e cirurgia no nariz. Segundo a denúncia do Ministério Público, são 16 vítimas lesionadas e uma vítima fatal. Ele foi indiciado em 2013, ano em que foi selecionado pelo programa Mais Médicos, do governo federal, para atuar em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

De acordo com o presidente em exercício do Conselho Regional de Medicina do Amazonas, Antônio Medeiros, 20 processos contra Cury tramitam no Conselho. Destes, dois foram julgados e resultaram na cassação do médico na esfera regional. Um segue em fase de revisão processual.

Na Justiça do Amazonas, ele responde a 27 processos. A maioria por lesão corporal e erro médico.

Cury trabalha há cerca de 20 anos no hospital regional de Guajará Mirim, em Rondônia. O secretário de Saúde da cidade informou, por telefone à Rede Amazônica, que ainda não tem conhecimento da decisão do Conselho Federal de Medicina.

O caso
Os casos começaram a ser denunciados em 2013. Uma das vítimas, uma empresária, iniciou uma campanha em uma rede social para tentar localizar outras vítimas do médico.

Na época, a polícia informou que o médico sempre alegou inocência e dizia ter realizado as cirurgias com sucesso. A versão é a mesma sustentada pela defesa desde o último depoimento, prestado em fevereiro daquele ano. Na ocasião, a defesa do médico disse que o corpo das vítimas reagiu de forma adversa às cirurgias, mas que não é culpa do médico.

 

10 coisas que você precisa saber antes de cogitar fazer uma lipo

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Getty Images

A lipoaspiração não emagrece e não é indicada para quem está acima do peso. imagem: Getty Images

 

Muita gente sonha em se livrar de gorduras localizadas fazendo uma lipoaspiração, mas são poucos os que sabem, realmente, como ela é feita. A maior falácia, por exemplo, é a ideia de que a cirurgia ajuda a emagrecer. Tem interesse no procedimento? Veja 10 informações essenciais sobre a cirurgia, com consultoria de Marco Cassol, cirurgião plástico membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), e Luís Ishida, cirurgião plástico e presidente da SBCP – Regional São Paulo:

  • Lipoaspiração não emagrece

    O procedimento não é indicado para obesos. A lipo serve para modelar o corpo, retirando gordura localizada, não para emagrecer. Se o paciente faz com essa intenção, a tendência é que a gordura retorne. E, pior de tudo, para uma região menos saudável, a intra-abdominal, que está mais relacionada a doenças, como infarto e AVC.

  • Há um limite da quantidade de gordura que pode ser retirada

    Há um decreto do CFM (Conselho Federal de Medicina) que estipula que os médicos só podem retirar até 7% do volume corpóreo total do paciente, o que já é bastante. Quer fazer lipo? Fale com o plástico sobre esse número.

  • A gordura retirada da cirurgia pode ser aplicada em outra região

    Os cirurgiões usam a gordura retirada numa lipo para corrigir irregularidades do corpo. Por exemplo, se a lipoaspiração é no culote, o médico pode enxertar a gordura no bumbum.

  • O resultado da cirurgia só aparece depois de três meses

    Dá até para ter uma noção do resultado da lipoaspiração no primeiro mês, mas o inchaço permanece. O resultado, mesmo, só será visto de três a seis meses após a operação. A cicatrização completa da cirurgia só acontece depois de dois anos.

  • É possível ganhar peso depois da lipo

    Além do inchaço, é possível ganhar peso depois da lipo. Nosso corpo sempre busca atingir um equilíbrio. Se ele está acostumado com uma certa quantidade de gordura, quando ela é eliminada, tenta recuperar. Por isso, o paciente deve ter orientação para controle alimentar e de atividade física no pós-operatório.

  • Se engordar, a barriga pode ficar estranha

    Muita gente volta a engordar depois de fazer a lipoaspiração. Quando isso acontece, normalmente, a gordura se acumula em todos os lugares que não foram submetidos ao procedimento, deixando a região do corpo desproporcional.

  • Você vai precisar fazer drenagem

    Após uma cirurgia, normalmente, há retenção de líquidos. Por isso, a drenagem linfática é necessária. Ela ajuda nessa eliminação, melhora a circulação sanguínea e alivia as dores pós-cirúrgicas.

  • A escolha do médico é o momento mais importante

    Tenha certeza de que o profissional escolhido tenha título de especialização. Consulte o número de inscrição no CRM (Conselho Regional de Medicina) do médico e busque o nome dele no site da SBCP (http://www2.cirurgiaplastica.org.br/).

  • A cirurgia deve ser feita preferencialmente em um hospital

    Não há uma regra estabelecida de quais são os locais onde a lipoaspiração pode ser realizada. No entanto, a maioria dos médicos opta por fazer em hospital, pela segurança do local em caso de complicações no procedimento. Sem dúvida, é a melhor alternativa.

  • Toda cirurgia tem riscos

    As tragédias acontecem, principalmente, por culpa de médicos não credenciados como cirurgiões plásticos. O procedimento é tecnicamente simples, mas, se feito por um profissional que não é qualificado, pode ocorrer a perfuração de algum órgão, como estômago e intestino, levando à morte. Além do mais, lembre-se: qualquer cirurgia oferece riscos.

 

Fonte:

Thamires Andrade do UOL

 

 

 

Bumbum à brasileira, mamas pequenas…

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Especialistas revelam tendências de cirurgias plásticas para 2017

Enquanto o busto deve diminuir, o derrière promete aumentar no mundo inteiro, garantem cirurgiões norte-americanos. Entre as mudanças esta também a opção pela anestesia local em detrimento da geral, propondo uma recuperação mais rápida

“Temos notado um crescimento de 30% de mulheres interessadas em diminuir o mamilo no último ano” (Foto: Thinkstock)

Bumbum maior, busto menor e procedimentos “rápidos” devem dominar o mundo da cirurgia plástica em 2017, segundo especialistas norte-americanos do The Plastic Surgery Group (TPSG). E se depender das preferências que apresentaram um crescimento significativo em 2016, o derrière à brasileira, cuja demanda aumentou 500% nos últimos meses, será a grande sensação.

A seguir, os cirurgiões dão detalhes do que vêm por aí…

MAMAS PEQUENAS
Quando o assunto é busto, as proporções devem diminuir como um todo – incluindo o tamanho dos mamilos. “Temos notado um crescimento de 30% de mulheres interessadas em diminuir o mamilo no último ano”, disse o cirurgião plástico Dan Marsh ao Daily Mail.

Tal redução vem acompanhada também do interesse por próteses menores. Se antes as mulheres optavam, em média, por silicone de 350 a 400ml; agora, o volume tem variado entre 250 e 300 ml. A mudança é reflexo do movimento que exalta a beleza com aspecto natural e acompanha a tendência de silhuetas atléticas e mais longilíneas.

BUMBUNS MAIORES
Enquanto a parte de cima diminui, a de baixo promete volumes maiores. O pedido mais popular de 2016, segundo os especialistas, foi pelo “bumbum levantado à brasileira”, que combina liposucção, contorno e aumento dos glúteos.

O aumento da procura tem relação com o boom de celebridades curvilíneas, como Beyoncé, Jennifer Lopez e irmãs Kardashian. No Brasil, os enxertos de gordura na área tem sido recorrente há décadas e, agora, deve impulsionar ainda mais a procura fora do país.

PROCEDIMENTOS EXPRESS
As cirurgias estéticas feitas sob sedação devem aumentar, já que hoje nove em cada 10 pacientes que se submetem a facelifts, optam por anestesia local. E é a preferência por este tipo de sedação que vem ganhando espaço e acelerando os procedimentos. Segundo os especialistas, na segunda metade de 2016, apenas um em cada 10 pacientes optaram por cirurgia sob anestesia geral. Até mesmo alguns tipos de aumento mamário têm sido realizados sob esta condição.

“Esta é uma mudança de paradigmas e tem mostrado benefícios em termos de segurança do paciente, conforto e recuperação”, diz Marsh. “De todas as cirurgias que realizei em 2016, menos de 10% dos meus pacientes permaneceram durante a noite no hospital após o procedimento.”

Fonte: MarieClaire

Evento especial para jovens médicos

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“A medicina passa por uma reestruturação e digitalização. O mercado da medicina cosmética, lasers e tecnologia precisa ser reestruturado dentro da SBCP e seus membros, especialmente os mais novos, serem capacitados para atuarem melhor nestas áreas e tornarem-se mais competitivos”, explica o cirurgião plástico Carlos Casagrande, um dos coordenadores da Comissão Organizadora do 1º Simpósio para Desenvolvimento e Gestão de Carreira ao Jovem Cirurgião Plástico (SIDEG-C).

Ainda segundo Casagrande, “o objetivo da SBCP é ajudar cirurgiões plásticos, especialmente os mais jovens a desenvolverem suas carreiras, tanto do ponto de vista da administração e do marketing, como no fortalecimento de novas atividades médicas para o aumento da renda. Esta é uma bandeira forte desta diretoria que quer fortalecer e posicionar a especialidade frente à comunidade médica e aos pacientes”.

O evento, promovido pela SBCP Nacional, é especialmente apropriado a cirurgiões plásticos que queiram estruturar suas clínicas e à especialista com até oito anos de formação. Na programação, haverá palestrantes renomados de diversas áreas com “um formato moderno, tempo alongado de palestras que permitam de fato o ensino e não somente um overview, abordando de forma ampla e profunda os temas propostos”, explica Casagrande. “A proposta do SIDEG-C é que os participantes saiam com conhecimento concreto a ser aplicado nas suas clínicas”, completa.

Interessados devem inscrever-se pelo site www.cirurgiaplastica.org.br. O 1º SIDEG-C acontece nos dias 27 e 28 de janeiro das 8h às 18h, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza Hotel, Alameda Santos, 85 – Jardins, São Paulo – SP. Mais informações acesse o site http://1sideg.cirurgiaplastica.org.br/ ou entre em contato pelo telefone (11) 3044-0000 ou pelo e-mail sbcp@cirurgiaplastica.org.br. Para conhecer os palestrantes clique aqui.

Produtos à base de silicone no tratamento de cicatrizes

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Estudos apontam benefícios do uso de produtos à base de silicone no tratamento de cicatrizes

Grandes ou mesmo discretas, essas marcas são normalmente um incômodo, tanto para mulheres quanto para homens. Especialistas de diversos países têm trabalhado constantemente na evolução de tratamentos que previnam e suavizem cicatrizes resultantes de cirurgia, queimaduras, traumas, infecção etc. Nessa jornada, estudos realizados ao longo dos últimos anos concluíram, por exemplo, que o uso de silicone no tratamento de redução de cicatrizes hipertróficas ou queloides é altamente eficaz, o que tem revolucionado a vida de milhares de pacientes ao redor do mundo.
Um estudo intitulado Management of scars: updated practical guidelines and use of silicones (Gestão de cicatrizes: orientações práticas atualizadas e uso de silicones) reuniu, recentemente, nos Estados Unidos, um grupo internacional multidisciplinar composto por 24 especialistas em cicatriz. Entre eles estavam dermatologistas, cirurgiões plásticos, especialistas em reabilitação e queimaduras físicas, além de pesquisadores psicossociais e comportamentais, bem como epidemiologistas, que conduziram uma pesquisa cujo objetivo era atualizar um conjunto de orientações práticas voltadas para a prevenção e o tratamento de cicatrizes.
Os resultados desse estudo mostraram que produtos à base de silicone, como folhas e géis, considerados métodos não invasivos, podem ser recomendados como opção de primeira linha, e padrão gold, na prevenção e tratamento de cicatrizes. Dados clínicos sobre opções de gerenciamento de cicatriz existentes até então foram a base utilizada na pesquisa, que em 2014 foi publicada no European Journal of Dermatology1 (Jornal Europeu de Dermatologia).
De acordo com o Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser, lançado em 2013 por autores ligados à Sociedade Brasileira de Dermatologia, “o silicone é amplamente utilizado na prevenção de cicatrizes inestéticas, sob a forma de sprays, cremes, géis e placas”. A página 402 do tratado registra que a ação benéfica do uso do silicone decorre da oclusão e hidratação que o produto proporciona à ferida, permitindo a diminuição da atividade capilar, de hiperemia e da deposição de colágeno2.
Três décadas de estudo
No Brasil, um estudo prospectivo, realizado na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, envolveu um total de 128 pacientes consecutivos, entre novembro de 2007 e abril de 2009. O objetivo era alcançar o melhor resultado estético possível dos participantes, e cada um deles estava em fase pós-operatória de cirurgia plástica e tinha indicação de tratamento de cicatrizes.

A conclusão da análise, publicada em 2010 pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, foi de que “o uso de silicone gel mostrou-se útil na melhora de cicatrizes recentes, melhorando parâmetros subjetivos e objetivos, como eritema, prurido e endurecimento”3. Segundo o mesmo artigo, de título Silicone gel em cicatrizes de cirurgia plástica: estudo clínico prospectivo, o uso do gel em cicatrizes teve início já nos anos 1980, e, desde então, inúmeros estudos científicos têm sido publicados a respeito do tema.

Foto: DINO

Adesivos antissinais de silicone no Brasil
Os produtos à base de silicone são utilizados há mais de 20 anos em todo o mundo. No Brasil, há um ano a empresa LENIC passou a fabricar os adesivos antissinais de silicone Supérbia, voltados para o tratamento de cicatrizes. Eles não possuem adição de ativos ou fármacos e são elaborados com silicone de grau médico, produzido pela líder global em silicone, a americana Dow Corning Corp.

“Embora não haja, por enquanto, uma única forma de explicar a atuação do silicone na melhora das cicatrizes, existe um consenso de que ele é eficaz nesse tratamento. Com o objetivo de cobrir essa lacuna no Brasil, e oferecer a médicos e pacientes uma nova opção no tratamento das cicatrizes, lançamos as tiras e placas adesivas Supérbia”, afirma a sócia-diretora da marca, Erika Assumpção.

Os adesivos são feitos para aplicação direta na cicatriz, sem uso de medicamentos adicionais. Mediante oclusão da pele, eles atuam tanto na hidratação contínua da cicatriz quanto proporcionam uma leve compressão, auxiliando no processo de redução da espessura da cicatriz e melhorando coloração, textura e uniformidade da região tratada.
Um estudo planejado e conduzido segundo as determinações do Conselho Nacional de Saúde (CNS, realizado em 2016 com 50 pessoas, confirmou o aumento da hidratação da pele em 100% das participantes, fator altamente relevante nos tratamentos de cicatrizes. “Os produtos são hipoalergênicos e dermatologicamente testados, além de comprovados por institutos especializados”, afirma a sócia-diretora da LENIC, Adriana Cantoni, que ressalta a aprovação da ANVISA como mais um quesito na segurança da utilização dos adesivos. “Poder contribuir com a melhora do problema e diminuir o desconforto com a aparência de cicatrizes é uma de nossas missões”, finaliza.

 

Fonte: terra.com.br/

SBCP aprova 28 novos membros titulares no 53º CBCP

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Durante o 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de novembro, na cidade de Fortaleza (CE), 28 especialistas foram aprovados no Exame para Ascensão a Membro Titular. Para prestar o exame para ascensão a membro titular, o cirurgião plástico tem que ser membro associado há pelo menos três anos. Dentro da SBCP, um membro titular faz parte do conselho e tem poder de decisão na Sociedade.
Clódio Draxler Pereira de Souza realizou o exame pela segunda vez. “Fiz prova para ascensão a Membro Titular na Jornada Carioca. Meu trabalho não foi aprovado e tive quase 3 meses para modificar”, diz. O mineiro Renato Nelson De Moura Guerra prestou o exame pela primeira vez em Fortaleza. “Acho o Congresso Brasileiro um evento especial. É o maior de nossa especialidade e, por isso, muito estimulante”, explica.
Vencedor do prêmio Nemer Chidid, conferido ao melhor trabalho apresentado no exame para ascensão a membro titular, Samuel Terra Gallafrio, se sente honrado, pois além de ser aprovado ao prestar o exame pela primeira vez, foi premiado: “Todos os trabalhos eram muito bons, conduzidos por cirurgiões plásticos com um tempo não desprezível de experiência na nossa área. Essas considerações aumentam o grau de dificuldade e o nível de concorrência para a disputa do prêmio. Tudo isso engrandece e valoriza ainda mais esse prêmio para mim”.
Quem também teve mais de um motivo para se orgulhar foi Renato Guerra, filho do ex-presidente da SBCP, Sebastião Nelson Edy Guerra, na gestão do biênio 2010/2011, um dos homenageados desta edição do Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. “Decidi ser cirurgião plástico pois sempre via o amor com que meu pai se referia a sua profissão. Uma vez cirurgião plástico, sempre contei com o seu apoio. Foi muito emocionante conseguir a ascensão a membro titular num congresso em que meu maior ídolo e mentor foi homenageado. Um momento ímpar que levarei para sempre”, comenta emocionado o médico.

PRÓXIMOS PASSOS

Para esses especialistas, a ascensão a membro titular não é fim do caminho. “Além da satisfação pessoal, a possibilidade de estar presente em mesas de discussão em congressos e jornadas vem notabilizar o desenvolvimento pessoal de nossa carreira acadêmica”, afirma Gallafrio. “O Título de Membro Titular dá um gás em nossa vida profissional, permitindo abrir os horizontes e aumentar o desejo de melhorar profissionalmente, tendo como objetivo, sempre o melhor para o paciente. Considero que é mais um degrau que subi nessa longa escada. O mestrado será o próximo degrau, se Deus permitir”, comemora Souza.
Leia abaixo a lista de todos os aprovados no Exame para Ascensão a Membro Titular do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica:

lista

Quais as cirurgias plásticas mais realizadas em homens?

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Saiba mais sobre os procedimentos mais realizados por eles, no Brasil

Nem venha com essa história de que cirurgia plástica é coisa de mulher! Indiscutivelmente, a vaidade chegou ao público masculino e eles querem, sim, ter um tanquinho para chamar de “meu” ou fazer desaparecer os sinais da queda de cabelo que a idade trouxe. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em cinco anos, a presença de homens em consultórios de cirurgia plástica quadruplicou, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, uma média de 31,5 procedimentos por hora. Redução das mamas (ginecomastia), implante capilar, rinoplastia, lipoaspiração e cirurgia de pálpebra estão entre os procedimentos mais realizados.

“Nos últimos dez anos, principalmente, o homem começou a investir mais em seu bem estar e autoestima. Acredito que essa tendência foi impulsionada pela grande divulgação e popularização dos tratamentos cosméticos, que acabaram promovendo uma verdadeira mudança no hábito masculino”, defende o cirurgião plástico Roger Vieira, membro da SBCP e da American Society of Plastic Surgeons (ASPS). “Também precisamos nos cuidar para nos sentirmos bem. Considero isso uma decisão extremamente sadia”.
Os dados da SBCP apontam que a procura por cada tipo de cirurgia varia de acordo com a idade, mas Vieira sabe que os homens estão se preocupando cada vez mais cedo com a aparência. Inclusive, é comum que crianças e adolescentes sejam levados pelos próprios pais ao consultório. “Já bem no início da adolescência, principalmente em virtude da socialização escolar, os meninos começam a se comparar. Aí surgem os padrões do que é aprovável e do que é diferente. Os exemplos mais típicos são as orelhas de abano e a ginecomastia, que podem, muitas vezes, levar ao bullying e acabar prejudicando a formação psicológica do jovem”.
Já na idade adulta, a tendência é que o homem comece a buscar procedimentos estéticos minimamente invasivos (como toxina botulínica, preenchimentos e tratamentos a laser), além de intervenções cirúrgicas como a lipoescultura e a plástica do nariz. O objetivo, na maioria das vezes, está relacionado a uma insatisfação com a atual aparência física. Entre homens com mais de 40 anos, o implante capilar, a cirurgia nas pálpebras (blefaroplastia) e o lifting facial estão entre os procedimentos mais requisitados.
“Com o passar dos anos, o envelhecimento natural da pele começa a deixar marcas mais evidentes, como rugas e sulcos, que progridem juntamente com a perda de volume de estruturas. Com isso, acabam gerando flacidez, especialmente na face”, comenta Vieira. “Na região dos olhos, por exemplo, a queda das pálpebras e herniação das bolsas de gordura acabam provocando uma expressão constante de tristeza e cansaço, e, em alguns casos, até  prejuízo do campo de visão”.

Recomendações e pré-operatório
Os exames e recomendações de pré-operatório para os homens que desejam fazer uma cirurgia plástica são basicamente os mesmos que os das mulheres. “Isso varia mais de acordo com o tipo de intervenção e com a idade do paciente”, afirma. “No consultório, o mais importante é que os pacientes esclareçam bem as suas queixas, entendam todas as etapas do procedimento cirúrgico proposto e, principalmente, tenham consciência das limitações e dos riscos do tratamento”.
Uma recomendação de Roger Vieira é sempre procurar médicos cirurgiões certificados pela SBCP, para que o procedimento seja realizado com o máximo de segurança e visando os melhores resultados.
Confira os procedimentos estéticos mais procurados entre os homens de acordo com a idade:
10 a 20 anos: otoplastia (correção das orelhas em abano)
20 a 30 anos: ginecomastia (cirurgia para correção das mamas masculinas), rinoplastia (plástica no nariz) e otoplastia
30 a 40 anos: lipoaspiração, lipoescultura e implantes capilares
40 a 50 anos: implantes capilares
50 a 60 anos: blefaroplastia (cirurgia nas pálpebras)
60 anos ou mais: ritidoplastia (lifting facial ou tratamento cirúrgico das rugas do rosto)
Fonte: Estado de Minas