A Rinoplastia é um procedimento complexo e que deve ser feito somente com um médico especialista e habilitado. A SBCP reuniu cirurgiões plásticos de várias regiões do Brasil para explicar um pouco da complexidade desta cirurgia e conscientizar sobre a importância de não se realizar uma rinoplastia com qualquer profissional médico ou não: além de ser um ato exclusivamente médico, é necessária especialização e habilitação para realizar. Assista aos vídeos e compartilhe a campanha.
Estar na linha de frente contra a Covid-19 tem sido desafiador para médicos, enfermeiros e toda a equipe de saúde que precisa ser acionada para salvar vidas. Nesta batalha contra a doença, o papel do cirurgião plástico também tem sido fundamental. Para ressaltar a importância da especialista, a Plastiko’s conversou com cinco cirurgiões plásticos, associados da SBCP, que seguem atuando na linha de frente de hospitais do estado de São Paulo. Em meio à rotina intensa que vivem hoje, eles reservaram um tempinho para relatar quais os desafios e as experiências que têm vivido durante o atendimento em meio à pandemia.
“Quando começaram os rumores da presença da covid-19 no País, eu decidi que queria participar de forma direta no combate à doença”. O cirurgião plástico Johnny Aldunate atende hoje os pacientes com a doença em dois hospitais de São Paulo: no Hospital de Campanha do Anhembi, na capital paulista, e no Hospital Municipal Antônio Giglio, em Osasco. Entre os desafios enfrentados, o profissional destaca o medo e a saudade de manter contato com os familiares.
A medicina humanizada nada mais é do que estabelecer uma relação mais empática entre o médico e o paciente. Apaixonado pelo tema, o médico José J. Camargo fala da importância do olhar humanizado na medicina.
Ele é conhecido como “o médico que gosta de gente”. Aos 73 anos, o pneumologista e escritor José J. Camargo é categórico: gostar de gente é pré-requisito para uma carreira médica bem-sucedida. Além do protagonismo na carreira — foi pioneiro no transplante de pulmão na América Latina e realizou o primeiro transplante duplo de pulmão no Brasil —, o médico acumula outra paixão: falar sobre a importância da humanização na medicina e o se sensibilizar na área da saúde, um tema que, trocadilhos à parte, enche seu peito de emoção.
Natural de Vacaria, cidade do Rio Grande do Sul, a trajetória de J. J. Camargo, como é conhecido, começou nos anos 1970. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ele se especializou em cirurgia torácica e cursou pós-graduação na prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos. E foi o idealizador da Cirurgia Torácica e do Centro de Transplantes de Pulmão da Santa Casa de Porto Alegre, onde ainda atua como diretor.
Em que pese a notícia corrente da criação de associação nominada “Sociedade Brasileira de Rinoplastia”, a SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP) não endossa, tampouco recomenda a atividade e associação a esta entidade.
A SBCP por meio de seu Capítulo de Rinologia, oferece formação, aprimoramento e atualização contínua a todos os seus membros. Entendemos que associar a uma entidade congênere, cujo corpo de associados engloba não cirurgiões plásticos, é fomentar o ensino e prática de área de atuação (reconhecida) numa clara invasão da especialidade.
A medicina brasileira vem sendo diariamente agredida e minada de seus princípios éticos e basilares. É urgente que se tenha uma postura responsável quanto a situação vigente, com ações absolutamente dentro da lei e da ética. Pacientes estão expostos, assim como os princípios básicos que regem a ciência e, sobretudo, os especialistas (reconhecidos pela AMB, CFM e Sociedades de especialidades oficiais).
Não podemos seguir fomentando tais práticas (ensino, exercício prático, marketing abusivo e outros).
São Paulo, 25 de outubro de 2019
DIRETORIA EXECUTIVA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA
A Associação Médica Brasileira manifesta seu total apoio a nota divulgada pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRUGIA PLÁSTICA (SBCP) sobre uma séria intercorrência ocorrida depois de um dentista realizar um procedimento estético que levou uma paciente à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base de Rio Preto. http://www2.cirurgiaplastica.org.br/2019/10/21/exercicio-ilegal-da-medicina-faz-mais-uma-vitima/
Ao mesmo tempo a AMB repudia a Nota Oficial do CRO-GO sobre a manifestação da SBCP, em que critica a entidade e aos médicos em geral e trata a morte da paciente como algo normal, ao invés de buscar garantir a segurança dos pacientes odontológicos.
Alguns pacientes terminam em UTI’s após procedimentos cirúrgicos privativos dos médicos, realizados por dentistas. A defesa do Ato Médico não é uma defesa por reserva de mercado e sim uma questão técnica. O cirurgião plástico, além de realizar seis anos de medicina, dois anos em cirurgia geral e mais três anos de residência em cirurgia plástica, está completamente capacitado para a realização de procedimentos, identificação de possíveis intercorrências, para evitá-las, ou para lidar com elas quando não detectadas antes do procedimento.
AMB se solidariza com a família de Silmara Regina Rodrigues neste momento de dor e perda.
No último dia 9 desse mês, a imprensa noticiou mais uma séria intercorrência depois de um dentista realizar um procedimento estético que levou uma paciente à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base de Rio Preto.
Por SBCP
No último dia 9 desse mês, a imprensa noticiou mais uma séria intercorrência depois de um dentista realizar um procedimento estético que levou uma paciente à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base de Rio Preto. Dez dias depois, recebemos, consternados, a notícia da morte da paciente. Ao saber da notícia, imediatamente contatamos a AMB, a corregedoria do Cremesp e o Deputado Luiz Antonio, autor da Audiência Pública na Câmara dos Deputados sobre o exercício ilegal da Medicina na última semana.
Quantas sequelas e mortes teremos mais? A SBCP não descansa um único dia em divulgar os fatos e exigir ações efetivas das autoridades competentes quanto ao exercício ilegal da Medicina. O que ocorre, porém, é que a lentidão e até descaso nos faz, infelizmente, estar novamente partilhando mais uma notícia trágica de óbito de uma paciente atendida por não especialista em uma clara violação da lei federal do Ato Médico e longe de preencher os critérios mínimos da especialidade em Cirurgia Plástica.
Aos quatro cantos do país se propagam as notícias como essa, em que pacientes terminam em UTI’s após procedimentos cirúrgicos privativos dos médicos, realizados por dentistas.
As decisões judiciais são favoráveis à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica cujo Poder Judiciário Federal reconhece a extrapolação do CFO em legislar, além das fronteiras da lei que instituiu seu conselho e a violar a Lei do Ato Médico, Lei nº 12.842/13, mas o que temos testemunhado é a persistência dos não médicos em continuar desrespeitando a lei e ampliando a cada dia casos de sequelas e mortes que poderiam ser evitadas. Neste campo, temos agido desde o ano de 2017, de forma incansável, efetuando medidas institucionais nacionais perante a Procuradoria Geral da República, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Polícia Judiciária, ANVISA, etc, visando sensibilizar seriamente esses órgãos de que os dentistas devem atuar em sua área de competência definida por lei. Os casos crescentes envolvendo dentistas mostram o despreparo para tratamento de urgências, emergências, ministração de drogas, operacionalização de aparelhos, diagnóstico ou indicação de tratamento terapêutico.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica conclama as entidades competentes para o endurecimento na adoção conjunta de novas medidas legais face o atual cenário. Não podemos permitir que casos como estes continuem acontecendo de forma cada vez mais frequente. É importante que a Segurança do Paciente seja respeitada com ações efetivas nos campos institucional e jurídico, e campanhas conjuntas sejam elaboradas para a conscientização da população sobre os riscos de procedimentos médicos serem feitos por profissionais não especializados.
A SBCP continua incansavelmente na luta em defesa do Ato Médico, da Segurança do Paciente e da nossa Especialidade. O desafio é árduo, mas mantemos o nosso compromisso e as ações diuturnas em todos os campos legais para evitar que novas tragédias como estas continuem acontecendo.
São Paulo, 21 de outubro de 2019
DIRETORIA EXECUTIVA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA
A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP) chama a atenção para a matéria veiculada hoje, 20 de setembro de 2019, no Jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, alertando a população para o risco e periculosidade de tratamentos estéticos com preenchedores (indevidamente nominado “harmonização facial”, entre outros), realizados por profissionais não médicos.
Por SBCP
Há tempos que a SBCP, com RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL e COMPROMISSADA COM A SEGURANÇA DA POPULAÇÃO, alerta sobre esta prática perigosa e ardil.
Profissionais cuja formação primária e práticas fogem o escopo dos procedimentos cirúrgicos (da face) – que demanda ampla formação científica – e são pouco familiarizados a anatomia vascular. Somado a esta deficiência está o fato de que a maioria de profissionais (não médicos, e/ou não especialistas em cirurgia plástica e dermatologia) desconhece completamente os sérios problemas que esses preenchedores podem causar. A combinação de entusiasmo por uma nova técnica, voracidade comercial, sua implementação aparentemente fácil e a falta de conhecimentos sobre as consequências de complicações graves, resulta em assustador número de eventos adversos, sequelas, com alta morbidade, inclusive óbito.
A SBCP segue determinada em GARANTIR EXCELÊNCIA nos procedimentos estéticos, alertando a população e autoridades competentes (Conselho Federal de Medicina, ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério Público, Poder Judiciário e Poder Legislativo) para a irresponsabilidade institucional de autarquias federais declararem direito de não médicos realizarem procedimentos próprios da medicina, e “vendê-los” nos moldes de anúncios sensacionalistas, tornando a população alvo de imperitos.
São Paulo, 20 de setembro de 2019
DIRETORIA EXECUTIVA
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica