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Public Note

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NOTA PÚBLICA

 

Referente a matéria “’Botox pirata’ proibido no Brasil e utilizado por clínicas estéticas tem origem misteriosa”, exibida no semanal Fantástico, da Rede Globo, em 13/fevereiro/2022, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, esclarece que:

  • Atualmente, há uma grande demanda de procedimentos estéticos e uso de injetáveis consolidados, conferindo uma prática rotineira, segura e eficaz no tratamento estético e de rejuvenescimento;

 

  • Um dos tratamentos mais frequentemente realizados é o uso da toxina botulínica para amenizar rugas e marcas de expressão, além de hiperidrose e outros tratamentos. Temos várias marcas consagradas no mercado com registro na Anvisa. No entanto, há relatos de produtos falsificados que são indevidamente comercializados, que poderão ocasionar danos e complicações aos pacientes;

 

  • Orientamos que procure profissional médico qualificado, cirurgião plástico (membro da SBCP) ou dermatologista (membro da SBD) para realizar os procedimentos. Além disso, é importante ter conhecimento sobre quais produtos serão utilizados no tratamento;

 

 

São Paulo, 14 de fevereiro de 2022.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

Public Note

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), dando cumprimento ao Art.71 de seu Estatuto, torna público, a INTERDIÇÃO CAUTELAR PARCIAL do médico Dr. EDGAR ALBERTO LOPEZ CAMPOS – CRM/SP 124.090, (Membro Associado da SBCP), acertadamente imposta pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), em 18/maio/2021, também por requerimento da SBCP.

A INTERDIÇÃO CAUTELAR (no caso em tela: PARCIAL) é um remédio judicante e legal; constitui medida de natureza preventiva com o objetivo de evitar prejuízos à população. Especificamente neste processo, a publicidade médica ostensiva, aética e distante do decoro e urbanidade que devem ter todos os profissionais da saúde.

Uma vez mais, a atual gestão do CREMESP, demonstra preocupação com a ética em benefício dos médicos que exercem a medicina com decoro, humanismo, respeito a seus pares, pacientes e sua arte de CUIDAR DE VIDAS.

A SBCP reitera o entendimento que a publicidade médica (regulamentada pelas Resoluções 1974/2011 e 2126/2015, do Conselho Federal de Medicina) merecem atualizações; e de mesma forma aprova a publicidade ética com seu cunho educativo e social.

É lamentável que em momento tão dramático pelo qual atravessa o mundo e o Brasil, onde milhares de vidas são tristemente ceifadas diariamente pelo Covid-19, e muitos profissionais da saúde direcionem esforços sobre-humanos nesta batalha para minimizar a dor e o sofrimento, lutando pela VIDA; alguns profissionais se distanciem de sua arte, para o qual se formaram, e sigam indiferentes a esta comiseração publicando e ostentando imagens tão distantes da humanização e ética que o momento pede.

São Paulo, 19 de maio de 2021.
Diretoria Executiva Nacional
Departamento de Defesa Profissional
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Nota à Imprensa

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Considerando o lamentável incidente em pós-operatório envolvendo a Sra. K.E.S., ocorrido, segundo informações veiculadas na imprensa, em 19/abril/2021, em Cuiabá-MT, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, manifesta-se com o que segue:

Solidarizamo-nos com a família enlutada.

O entendimento e orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é pelo fiel cumprimento de normas e critérios científicos que maximizem a segurança do paciente.

De mesmo modo é preciso ponderar que não se pode negar a existência de riscos inerente ao exercício da Medicina, já que o médico trabalha com margens de previsibilidade em terreno conjectural. Ainda que todas as regras da lex arts sejam criteriosamente cumpridas dentro da
ética e zelo profissional, insucessos podem ocorrer por fatores imprevisíveis que fogem o controle do médico e da Medicina.

Entretanto, a análise da conduta profissional, dos fenômenos orgânicos da paciente, somados às condições estruturais na realização do procedimento elencado, é que trarão uma razão de juízo acerca de causas e efeitos de cada caso concreto. Para tanto, órgãos e autoridades oficiais, são investidos de poderes na emissão de pareceres técnicos fundamentados.

Tem-se por óbvio que qualquer pré-julgamento acerca de fatos não comprovados, se trata de mera especulação e exploração sensacionalista de um momento delicado como tal.

Não obstante, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aguarda o pronunciamento conclusivo dos órgãos oficiais acerca dos fatos, para que possa se manifestar tecnicamente sobre o ocorrido e, agir no âmbito de suas funções.

São Paulo, 19 de abril de 2021

Diretoria Executiva
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Public Note

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A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP), dando cumprimento ao Art.71 de seu Estatuto, torna público, a INTERDIÇÃO CAUTELAR da médica Dra. CAREN TRISOGLIO GARCIA – CRM-SP: 146.643 (Aspirante a Membro da SBCP), acertadamente imposta pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, em 08/abril/2021, também por requerimento da SBCP, face à publicidade médica veiculada eletronicamente pela referida profissional, em total desalinho com o regramento ético vigente.

Isto posto, a SBCP repudia toda e qualquer publicidade na área de saúde, que possa induzir equivocadamente a população, sobretudo expondo os pacientes a severos riscos pela falsa indução de imagens de resultados “milagrosos” (muitos dos quais manipulados por programas digitais). Agravam-se as publicidades que se afastem da urbanidade, moralidade e decoro que devem ter todos os profissionais da saúde, pela lida com o mais nobre bem: VIDAS.

A discussão sobre a publicidade médica no Brasil tem tomado proporções desmedidas, e a SBCP entende que as Resoluções do Conselho Federal de Medicina (1974/2011 e 2126/2015), que regulam a matéria pendem de atualização, motivo pelo qual tem participado junto àquele órgão de ampla e profunda discussão, por uma célere decisão.

É lamentável que em momento tão dramático pelo qual atravessa o mundo e o Brasil, onde milhares de vidas são tristemente ceifadas diariamente pela Covid-19 e muitos profissionais da saúde direcionem esforços sobre-humanos nesta batalha para minimizar a dor e o sofrimento, lutando pela VIDA, alguns profissionais se distanciem de sua arte, para o qual se formaram, e sigam indiferentes a esta comiseração publicando e ostentando imagens tão distantes da humanização e ética que o momento pede.

São Paulo, 10 de abril de 2021

DIRETORIA EXECUTIVA NACIONAL
DEPARTAMENTO DE DEFESA PROFISSIONAL
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

Autoimagem: a insatisfação com o próprio corpo e a busca por procedimentos estéticos

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Quando se tem expectativas condiz.entes com a realidade e com consciência dos riscos, procedimentos estéticos, cirúrgicos ou não, podem ser benéficos para a qualidade de vida e para a autoestima. Quando há idealizações, porém, realizá-los pode ser uma decisão perigosa

O Brasil foi o país onde mais se fez cirurgias plásticas estéticas em 2019, segundo dados mais recentes da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, em inglês). Divulgada em 9 de dezembro de 2020, a pesquisa global da entidade aponta que, naquele ano, foram quase 1,5 milhão de procedimentos cirúrgicos no País. É o equivalente a 13,1% do total realizado em todo o mundo.

Lipoaspiração (15,5%), aumento de mama (14,1%) e abdominoplastia (10,4%) foram as cirurgias mais realizadas, seguidas por cirurgia de pálpebra (9,7%) e aumento de nádegas (7,7%). Quando a decisão por realizar esses ou outros procedimentos é tomada de forma responsável, com as expectativas condizentes com a realidade e com consciência dos riscos inerentes a toda intervenção, o resultado pode trazer benefícios para a qualidade de vida e para a autoestima dos pacientes.

LER MATÉRIA COMPLETA NO BLOG SBCP

Nota de Esclarecimento

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Os implantes mamários têm sido utilizados por mais de 60 anos em todo o mundo e são os dispositivos médicos mais utilizados e estudados no mundo.

Nos últimos anos muitas pacientes têm buscado a cirurgia para retirada do implante mamário (explante), seja por mudança de estilo de vida (envelhecimento, ganho de peso, mudança de hábitos), seja por referirem apresentarem sintomas sistêmicos relacionados ao implante – breast implant illness (BII) ou “doença do silicone”. Em relação a esta condição:

  1. A síndrome de ASIA (síndrome autoimune-inflamatória induzida por adjuvante) foi descrita em 2011 por Schoenfeld e consiste em desenvolvimento de doenças autoimunes em indivíduos geneticamente predispostos como resultado de exposição a adjuvantes (por ex: vacinas e implantes de silicone). Muitos estudos estão sendo realizados para determinar a relação direta entre ASIA e implantes, e também quais seriam os indivíduos potencialmente predispostos;
  2. BII por sua vez é um conjunto de sintomas sistêmicos auto reportados por pacientes que apresentam implante de silicone (sintomas inflamatórios, articulações, pele, fadiga, alterações visuais, depressão entre centenas de outros). Nas redes sociais comumente qualquer sintoma/efeito relacionado a implante de silicone é tratado como BII, embora possa ter outro agente desencadeador;
  3. A falta de dados científicos não permite concluir relação direta do BII com implantes de silicone;
  4. Não existem exames para diagnosticar BII;
  5. Não existem técnicas especiais para a realização de explante, e sim uma combinação de técnicas utilizadas em cirurgia mamária habitualmente utilizadas em cirurgia mamária;
  6. Em pacientes com sintomas sistêmicos não existe evidência científica comprovando melhora destes sintomas com a retirada do implante e da cápsula;
  7. Em pacientes com sintomas sistêmicos e que se decidiram pelo explante a capsulectomia total pode ser realizada sempre que não oferecer risco adicional a paciente;
  8. Capsulectomia em bloco é reservada para casos de câncer e não se aplica para condições benignas;
  9. FDA (Food and Drug Administration) acrescentou as caixas do implante um aviso em setembro de 2020:
  10. Implantes mamários não são vitalícios;
  11. Implantes mamários foram associados ao desenvolvimento de um câncer do sistema imunológico chamado BIA-ALCL. Algumas pacientes já morreram de BIA-ALCL;
  12. Pacientes com implantes mamários têm reportado uma série de sintomas sistêmicos como dores articulares, dores musculares, confusão, fadiga crônica, doenças imunes.

Precisamos auxiliar nossas pacientes a compreender que estudos têm sido realizados para estabelecer ou não a relação entre BII e implantes mamários, e que estes dados científicos não são obtidos na velocidade das mídias sociais.

Importante ouvir e acolher as queixas das pacientes e apresentar as opções seguras e éticas e baseadas em evidência para pacientes que desejam explantes por BII.

Nós cirurgiões plásticos não podemos vender soluções mágicas e desprovidas de ciência. Estas pacientes não são um nicho de mercado, são pacientes com dúvidas e questionamentos peculiares.

Nossa obrigação como médicos é ajudá-las da forma mais ética e transparente possível.

São Paulo, 03 de fevereiro de 2021.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

NOTA À IMPRENSA

By Nota

Considerando o lamentável incidente em procedimento cirúrgico envolvendo a Sra. L.A., ocorrido, segundo informações veiculadas na imprensa, em 24/janeiro/2021, em Juazeiro do Norte-CE, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, manifesta-se com o que segue:

Solidarizamo-nos com a família enlutada.

O entendimento e orientação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) é pelo fiel cumprimento de normas e critérios científicos que maximizem a segurança do paciente. A Resolução nº 1711/2003 do Conselho Federal de Medicina pontua com clareza os parâmetros técnicos para realização do procedimento cientificamente reconhecido como lipoaspiração, no arsenal de tratamentos da Cirurgia Plástica, enquanto especialidade médica.

Portanto, no contexto relacionado às boas práticas médicas, prezamos pela formação científica, fiscalizações, educação médica continuada, com destaque ao elevado respeito e segurança do paciente.

De mesmo modo é preciso ponderar que não se pode negar a existência de riscos inerente ao exercício da Medicina, já que o médico trabalha com margens de previsibilidade em terreno conjectural. Ainda que todas as regras da lex arts sejam criteriosamente cumpridas dentro da ética e zelo profissional, insucessos podem ocorrer por fatores imprevisíveis que fogem ao controle do médico e da Medicina.

Entretanto, a análise da conduta profissional, dos fenômenos orgânicos da paciente, somados às condições estruturais na realização do procedimento elencado, é que trarão uma razão de juízo acerca de causas e efeitos de cada caso concreto. Para tanto, órgãos e autoridades oficiais, são investidos de poderes na emissão de pareceres técnicos fundamentados.

Tem-se por óbvio que qualquer pré-julgamento acerca de fatos não comprovados, se trata de mera especulação e exploração sensacionalista de um momento delicado como tal. Isto posto a SBCP REPUDIA os termos apresentados pela Sra. Carla Lemos, em matéria intitulada “Morte de Liliane não é caso isolado: lipoaspiração está matando mulheres”, veiculada eletronicamente na coluna “Mulher sem vergonha”, do Universa/UOL, em 24/janeiro/2021 15h31.

Não obstante, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aguarda o pronunciamento conclusivo dos órgãos oficiais acerca dos fatos, para que possa se manifestar tecnicamente sobre o ocorrido e, agir no âmbito de suas funções.

São Paulo, 25 de janeiro de 2021.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA