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Hidrolipo: veja os cuidados que o paciente deve ter ao escolher uma clínica para a cirurgia

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Atenção a preço abaixo do mercado, alvará incorreto e registro profissional estão entre as dicas do especialista

Por Larissa Medeiros

A hidrolipo consiste num procedimento cirúrgico para a retirada de gordura corporal. O uso dessa terminologia não é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Segundo o médico André Maranhão, diretor de Comunicação da SBCP, o procedimento corresponde à já conhecida lipoaspiração, e o novo nome surgiu para que a cirurgia pudesse ser realizada em consultórios:

— A hidrolipo não se diferencia em nada de uma lipoaspiração. A única diferença é que ela é feita em consultório. Hidrolipo, lipo laser, lipo HD é tudo lipoaspiração. Nós, da SBCP, não usamos essa nomenclatura, inclusive. Independentemente de ser clínica ou não, o procedimento deve ser realizado em ambientes seguros.

O local para a realização, de acordo com o médico, precisa atender alguns pré-requisitos determinados pelo Conselho Federal de Medicina, como ser realizado em centros cirúrgicos, hospitais e clínicas que tenham suporte para qualquer intercorrência do paciente. Além disso, é preciso pesquisar o currículo do profissional, além de buscar informações sobre o espaço e o preço oferecido pela clínica ou consultório.

Veja orientações para uma escolha segura
• O espaço deverá ter aprovação da Vigilância Sanitária estadual ou municipal para procedimento cirúrgico: geralmente, o alvará de permissão é exposto na recepção das clínicas. Caso não exista, o paciente pode — e deve — solicitar o documento. Não basta o alvará de consultório simples. O documento também pode ser consultado pela internet pelo CNPJ ou pelo nome da clínica no site da prefeitura ou da própria vigilância sanitária;

• O profissional precisa ser habilitado de acordo com as exigências do Conselho Federal de Medicina: o cirurgião deve ter a formação completa de 12 anos de formação, com seis anos de Medicina, três anos de cirurgia geral e três anos de cirurgia plástica. O currículo do profissional pode estar no site da SBCP (www2.cirurgiaplastica.org.br), caso seja credenciado, ou no portal do Conselho Regional de Medicina do local onde atua. É preciso que ele esteja cadastrado como cirurgião plástico;

• A clínica deve ter cuidados e equipamentos específicos: o espaço deverá ter uma sala exclusiva para a realização da cirurgia com foco cirúrgico, carro de anestesia, carro de parada cardiorrespiratória, suporte de monitores multiparamétricos, suporte de oxigênio, desfibrilador cardíaco, aspiradores cirúrgicos e central de material de esterilização. O alvará também exige que o espaço tenha uma lavanderia e uma sala de recuperação pós-anestésica;

• Verifique os exames solicitados: na lista de exames, é preciso constar hemograma completo, de coagulação, raio-X de tórax, avaliação cardiológica com eletrocardiograma e risco cirúrgico. O procedimento também não é indicado para qualquer pessoa. Pessoas que possuem o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do 30 não devem se submeter a cirurgia;

• Sempre desconfiar de estruturas pequenas: o espaço deve ter mais de um profissional. É preciso ter um anestesista, além de seguir todos os requisitos citados acima;

• Atenção a preços muito baixos: uma lipoaspiração média custa de R$ 10 a 15 mil, procedimento indicado pela SBCP, e uma hidrolipo varia de R$ 1,5 a 2 mil reais. Na hora de ponderar a escolha, às vezes, o barato pode sair caro;

• O paciente não deve se submeter a muitas cirurgias em um curto espaço de tempo: a hidrolipo é vendida por área, ou seja, um procedimento para as pernas, outro para a barriga, outro para os glúteos e assim por diante. No momento da escolha da clínica, veja se há agendamento espaçado entre as cirurgias. Caso contrário, também desconfie.

Fonte: O Globo Online

Leia a matéria na íntegra

Espanha discute mudar lei para que só especialistas habilitados realizem cirurgias plásticas, estéticas e reparadoras, após morte de paciente

By News

Paciente morreu um mês após realizar procedimento estético com médico cardiologista. Segundo laudo do óbito, paciente teve vários órgãos perfurados após realizar lipoescultura. Brasil possui legislação semelhante

Uma mulher de 39 anos morreu em 1 de janeiro após passar um mês internada devido a complicações após realizar uma lipoescultura na cidade de Cartagena, na província e comunidade autónoma de Múrcia, no sudeste da Espanha. Embora o médico, um cardiologista, afirme ter realizado o procedimento corretamente, o laudo médico do hospital onde a paciente foi a óbito, relata várias perfurações no sistema gastrointestinal.

Este caso comoveu a população e suscitou um debate: de ser obrigatório que, para realizar uma cirurgia plástica, seja estética ou reparadora, o médico tenha, além da especialização em cirurgia geral, a especialização em cirurgia plástica.  De acordo com a lei espanhola vigente, na rede privada, qualquer médico que tenha concluído a especialização em cirurgia geral, está autorizado a realizar qualquer tipo de procedimento, incluindo estéticos e reparadores de cirurgia plástica. Na rede pública, somente especialistas realizam cirurgias plásticas.

Lei brasileira é semelhante

Assim como na Espanha, no Brasil a especialização também não é exigida. Qualquer médico, até mesmo clínico, pode realizar qualquer procedimento na medicina, desde que se responsabilize caso algo venha a acontecer com o paciente. O médico não pode, porém, se dizer especialista, caso não o seja.

Segundo a Lei 3.268, de 30 de setembro de 1957, no artigo 17, define que “Os médicos só poderão exercer legalmente a medicina, em qualquer de seus ramos ou especialidades, após o prévio registro de seus títulos, diplomas, certificados ou cartas no Ministério da Educação e Cultura e de sua inscrição no Conselho Regional de Medicina, sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade”, o que não limita que o médico se atenha a sua área de especialização. Isso faz com que, a exemplo que aconteceu na Espanha, várias pessoas morram após realizar procedimentos (em sua maioria estéticos) de cirurgia plástica com médicos não especialistas. Por aqui, a situação ainda é pior: não médicos têm realizado com frequência procedimentos de cirurgia plástica.

Há anos a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica tem questionado políticos e as entidades que representam a medicina, como AMB e CFM, sobre a mudança da lei para garantir mais segurança ao paciente. Enquanto isso, resta a SBCP consciente do seu papel na sociedade, zelar pelo aprimoramento da cirurgia plástica e realizar ações de conscientização para promover a segurança do paciente e da defesa da especialidade.

 

Com informações do G1

Nova diretoria da SBCP toma posse

By Destaque

No primeiro dia letivo de 2022 iniciou a nova gestão da SBCP eleita para os próximos dois anos. Primeira presidente da história da SBCP, a Dra. Lydia Masako Ferreira aposta na integração com as lideranças regionais, entre os departamentos, capítulos e comissões da SBCP e com o próprio associado para ampliar o trabalho que já vem sendo desenvolvido pela Sociedade pela defesa da especialidade e segurança do paciente para todos os cantos do país.

Confira abaixo as diretorias que estarão a frente da SBCP no biênio 2022/2023

SBCP NATIONAL 

Presidente: LYDIA MASAKO FERREIRA
1º Vice-Presidente: VOLNEY PITOMBO
2ª Vice-Presidente: CRISTINA M G GIL DE MENEZES
Secretário Geral: EUGÊNIO GONZALEZ CAÇÃO
Secretário Adjunto: ANTONIO J TRINDADE PACHECO
Tesoureiro Geral: ANTONIO CARLOS VIEIRA
Tesoureiro Adjunto: LUIZ A LOPES DA COSTA

ALAGOAS REGION 

Presidente: EMMANUELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
Secretary: PEDRO LOPES GOMES
Tesoureiro: MAXWELL LUCENA FURTADO

AMAZONAS REGION

Presidente: GUSTAVO EMILIO LLANO CABRERA
Secretary: JORGE CABRAL DOS ANJOS NETO
Tesoureiro: FLAVIO JUN YOKOYAMA

REGIONAL BAHIA

Presidente: VINICIO MOITINHO DO CARMO
Secretary: VICTOR ARAUJO FELZEMBURGH
Tesoureiro: GUILHERME QUEIROZ

CEARÁ REGIONAL 

Presidente: CLAUDIO CORTEZ DOS SANTOS
Secretary: FERNANDO SOARES DE ALCANTARA
Tesoureiro: VITOR DE VASCONCELLOS MUNIZ

REGIONAL FEDERAL DISTRICT 

Presidente: FAUSTO CAMILO BERMEO PAGUAY
Secretary: JEFFERSON DI LAMARTINE G AMARAL
Tesoureiro: IGOR FELIX CARDOSO

ESPÍRITO SANTO REGIONAL 

Presidente: LUIZ FERNANDO VIEIRA GOMES FILHO
Secretary: JOSÉ ARMANDO FARIA JUNIOR
Tesoureiro: RICARDO ABELHA

GOIÁS REGIONAL

Presidente: RAQUEL ECKERT MONTANDON
Secretária: GHEISA MOURA LEÃO PINHEIRO
Tesoureiro: FABIANO CALIXTO FORTES DE ARRUDA

MATO GROSSO REGIONAL 

Presidente: ASSAAD ASSAAD NAIM
Secretary: VIDAL GUERREIRO
Tesoureiro: FABIO MASSARU KUROYANAGI

MATO GROSSO DO SUL REGIONAL

Presidente: CESAR ANIBAL AGUIAR BENAVIDES
Secretary: DOUGLAS NEUMAR MENON
Tesoureiro: AGLIBERTO MARCONDES REZENDE

MINAS GERAIS REGIONAL 

Presidente: VAGNER CARVALHO ROCHA
Secretary: KENNEDY ROSSI SANTOS SILVA
Tesoureiro: GUILHERME DE CASTRO G GUIMARÃES

PARÁ REGIONAL 

Presidente: CLAYTON HIGASHI SAWADA
Secretária: ALESSANDRA BARROS DYSARZ
Tesoureira: CHRISTIANNE GOMES BARROS NEIVA

PARAÍBA REGIONAL

Presidente: ADRIANO DE LIMA QUIRINO
Secretary: FRANCISCO ODILIO DE MELO E DIAS
Tesoureiro: IGOR CHAVES GOMES LUNA

PARANÁ REGIONAL

Presidente: ANNE KAROLINE GROTH
Secretária: LINCOLN GRAÇA NETO
Tesoureiro: LADY WILSON CANAN JUNIOR

PERNAMBUCO REGIONAL 

Presidente: LUIZ FELIPE DUARTE FERNANDES VIEIRA
Secretary: MARCO ANTONIO PINTO KITAMURA
Tesoureiro: JONATHAN AUGUSTO VIDAL DE OLIVEIRA

RIO DE JANEIRO REGIONAL

Presidente: LEANDRO DA SILVA PEREIRA
Secretária: IRENE DAHER BARRA
Tesoureiro: BRUNO VON GLEHN HERKENHOFF

RIO GRANDE DO NORTE REGIONAL 

Presidente: YURI ALEXANDER DE OLIVEIRA AFONSO
Secretary: GUSTAVO FELIPE PASQUAL
Tesoureira: CAROLINA CRISTINA BEZERRA DANTAS

RIO GRANDE DO SUL REGIONAL 

Presidente: RONALDO RIGHESSO
Secretary: MICHEL PAVELECINI
Tesoureiro: RODRIGO DREHER

SANTA CATARINA REGIONAL 

Presidente: ZULMAR A ACCIOLI DE VASCONCELLOS
Secretary: ROGERIO SCHUTZLER GOMES
Tesoureira: LARA CATARINE DE LUCA MACIEL

SÃO PAULO REGIONAL

Presidente: JOSÉ OCTAVIO GONÇALVES DE FRETAS
Secretary: FLÁVIO HENRIQUE MENDES
Tesoureiro: JORGE LUIZ ABEL

SERGIPE REGIONAL 

Presidente: CHRISTIAN VASCONCELOS FREIRE SANTOS
Secretary: BRUNO BARRETO CINTRA
Tesoureira: TIRZAH WYNNE CARDOSO

TOCANTINS REGIONAL

Presidente: GUSTAVO MACHADO SALVIANO BARBOSA
Secretary: JONAS ERALDO DE LIMA JUNIOR
Tesoureira: ADRIANA DE AVILA JANJOPI

Embaixadores do Conhecimento

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Desde o segundo semestre de 2020, os médicos residentes em cirurgia plástica se tornaram protagonistas no debate científico sobre a especialidade por meio do programa “Embaixadores da RBCP”. Com a chancela da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e apoio do Departamento de Comunicação (DECOM), o programa conta com um time de residentes, com representatividade em todo o Brasil, para auxiliar e estimular a divulgação e interatividade em relação aos estudos publicados na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP).

A ideia de criar o programa, acolhida de imediato pelo Dr. Dênis Calazans e pelo editor-chefe da RBCP, Dr. Dov Goldenberg, surgiu a partir da experiência do Dr. Murilo Secanho, residente do terceiro ano na Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB). Murilo, que é Embaixador Residente no Conselho Editorial da Plastic and Reconstructive Surgery – Global Open, revista da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS), sentia que a SBCP poderia ter uma iniciativa semelhante à da ASPS para fomentar o conhecimento científico com residentes brasileiros. “No Congresso foi criar um formato ideal para a discussão dos artigos publicados na RBCP, em forma de debates online, que ganhou o nome “Master Class”. Nesses encontros, que ocorrem a cada 15 dias, a participação de residentes e coordenadores experientes gera um debate científico dos principais artigos publicados na revista científica da SBCP. Os artigos publicados e disponíveis online são discutidos para gerar uma análise crítica do DESC de 2020, eu encontrei o Dr. Dênis Calazans e sugeri criarmos algo parecido no Brasil, um conselho de residentes que serviria para estimular a produção científica e também divulgar o conteúdo da RBCP nas redes sociais. A ideia foi bem aceita por ambos”, relata o residente.

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A cirurgia plástica é quase uma psicanálise cirúrgica

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Professora Titular Emérita da UFRJ, a Dra. Talita recorda sua trajetória e fala sobre a evolução da prática e aumento do número de mulheres na especialidade

Por MADSON DE MORAES

A Dra. Talita Romero Franco entrou para a faculdade de medicina querendo ser psicanalista e saiu cirurgiã plástica. Por isso, conversar com ela é entrar em contato com uma pensadora de ideias provocadoras e mente aguçada.

Mas até hoje aquela futura psicanalista mora nas reflexões que faz sobre a cirurgia plástica. “É quase uma psicanálise cirúrgica porque trabalhamos o tempo todo com a emoção das pessoas”, diz Talita, natural do Rio de Janeiro e nascida em uma família que, desde o século 19, é formada por médicos.

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Dever Cumprido

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Os anos de 2020 e 2021 entraram para a história mundial como os anos em que enfrentamos a pior pandemia sanitária dos últimos 100 anos. Os efeitos foram inesperados e suas consequências, inesperadas. Conduzir a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), umas das sociedades de especialidades médicas mais antigas no país, foi uma tarefa repleta de intensos desafios e variados aprendizados. No último dia do 57º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, realizado em novembro em Maceió (AL), aproveitamos para conversar com a Diretoria Executiva da entidade, composta pelo Dr. Dênis Calazans (presidente), Dr. Leandro Pereira (secretário-geral) e Dr. Antônio Carlos (Tesoureiro). No bate-papo a seguir, os três falam dos desafios que a pandemia de Covid-19 trouxe, avaliam a volta do Congresso presencial e o legado que a gestão deixa para a próxima Diretoria.

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Mensagem do Presidente

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Dr. Dênis Calazans deixa uma mensagem de agradecimento a todos neste final de ano e de gestão. Um biênio histórico e marcante, mas que trouxe também novas visões, oportunidades e desafios que só puderam ser vencidos com a união de todos.

Clique na imagem e confira o vídeo.

Para celebrar o conhecimento e o reencontro

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Um congresso histórico, marcante e que celebrará, além do conhecimento científico, a potência da vida e do reencontro. É com essa concepção que a Diretoria Executiva da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Departamento de Eventos Científicos (DEC) e a Regional da SBCP, em Alagoas, trabalham incansável e minuciosamente na realização do 57º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica (CBCP). Trata-se do maior congresso da especialidade na América Latina e um dos principais do mundo.

O evento presencial chega pela primeira vez a Maceió (AL) e ocorrerá entre os dias 3 e 6 de novembro no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. O congresso terá a participação de centenas de convidados nacionais e dezenas de palestrantes internacionais, que trarão os temas mais relevantes em técnicas e procedimentos da cirurgia plástica. Segundo o DEC, a expectativa é de receber, durante os quatro dias do evento, cerca de 2 mil congressistas de todo o Brasil e do exterior. Cirurgia mamária, BIA-ALCL e ASIA, cosmiatria, lipoaspiração, cirurgia íntima e gluteoplastia são alguns dos assuntos abordados em debates, casos clínicos e sessões do evento, além das dezenas de cursos coordenados pelos Capítulos da SBCP. Ao todo, estão previstas cerca de 30 mesas-redondas sobre diversos temas.

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