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Evento especial para jovens médicos

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“A medicina passa por uma reestruturação e digitalização. O mercado da medicina cosmética, lasers e tecnologia precisa ser reestruturado dentro da SBCP e seus membros, especialmente os mais novos, serem capacitados para atuarem melhor nestas áreas e tornarem-se mais competitivos”, explica o cirurgião plástico Carlos Casagrande, um dos coordenadores da Comissão Organizadora do 1º Simpósio para Desenvolvimento e Gestão de Carreira ao Jovem Cirurgião Plástico (SIDEG-C).

Ainda segundo Casagrande, “o objetivo da SBCP é ajudar cirurgiões plásticos, especialmente os mais jovens a desenvolverem suas carreiras, tanto do ponto de vista da administração e do marketing, como no fortalecimento de novas atividades médicas para o aumento da renda. Esta é uma bandeira forte desta diretoria que quer fortalecer e posicionar a especialidade frente à comunidade médica e aos pacientes”.

O evento, promovido pela SBCP Nacional, é especialmente apropriado a cirurgiões plásticos que queiram estruturar suas clínicas e à especialista com até oito anos de formação. Na programação, haverá palestrantes renomados de diversas áreas com “um formato moderno, tempo alongado de palestras que permitam de fato o ensino e não somente um overview, abordando de forma ampla e profunda os temas propostos”, explica Casagrande. “A proposta do SIDEG-C é que os participantes saiam com conhecimento concreto a ser aplicado nas suas clínicas”, completa.

Interessados devem inscrever-se pelo site www.cirurgiaplastica.org.br. O 1º SIDEG-C acontece nos dias 27 e 28 de janeiro das 8h às 18h, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza Hotel, Alameda Santos, 85 – Jardins, São Paulo – SP. Mais informações acesse o site http://1sideg.cirurgiaplastica.org.br/ ou entre em contato pelo telefone (11) 3044-0000 ou pelo e-mail sbcp@cirurgiaplastica.org.br. Para conhecer os palestrantes clique aqui.

Produtos à base de silicone no tratamento de cicatrizes

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Estudos apontam benefícios do uso de produtos à base de silicone no tratamento de cicatrizes

Grandes ou mesmo discretas, essas marcas são normalmente um incômodo, tanto para mulheres quanto para homens. Especialistas de diversos países têm trabalhado constantemente na evolução de tratamentos que previnam e suavizem cicatrizes resultantes de cirurgia, queimaduras, traumas, infecção etc. Nessa jornada, estudos realizados ao longo dos últimos anos concluíram, por exemplo, que o uso de silicone no tratamento de redução de cicatrizes hipertróficas ou queloides é altamente eficaz, o que tem revolucionado a vida de milhares de pacientes ao redor do mundo.
Um estudo intitulado Management of scars: updated practical guidelines and use of silicones (Gestão de cicatrizes: orientações práticas atualizadas e uso de silicones) reuniu, recentemente, nos Estados Unidos, um grupo internacional multidisciplinar composto por 24 especialistas em cicatriz. Entre eles estavam dermatologistas, cirurgiões plásticos, especialistas em reabilitação e queimaduras físicas, além de pesquisadores psicossociais e comportamentais, bem como epidemiologistas, que conduziram uma pesquisa cujo objetivo era atualizar um conjunto de orientações práticas voltadas para a prevenção e o tratamento de cicatrizes.
Os resultados desse estudo mostraram que produtos à base de silicone, como folhas e géis, considerados métodos não invasivos, podem ser recomendados como opção de primeira linha, e padrão gold, na prevenção e tratamento de cicatrizes. Dados clínicos sobre opções de gerenciamento de cicatriz existentes até então foram a base utilizada na pesquisa, que em 2014 foi publicada no European Journal of Dermatology1 (Jornal Europeu de Dermatologia).
De acordo com o Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser, lançado em 2013 por autores ligados à Sociedade Brasileira de Dermatologia, “o silicone é amplamente utilizado na prevenção de cicatrizes inestéticas, sob a forma de sprays, cremes, géis e placas”. A página 402 do tratado registra que a ação benéfica do uso do silicone decorre da oclusão e hidratação que o produto proporciona à ferida, permitindo a diminuição da atividade capilar, de hiperemia e da deposição de colágeno2.
Três décadas de estudo
No Brasil, um estudo prospectivo, realizado na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, envolveu um total de 128 pacientes consecutivos, entre novembro de 2007 e abril de 2009. O objetivo era alcançar o melhor resultado estético possível dos participantes, e cada um deles estava em fase pós-operatória de cirurgia plástica e tinha indicação de tratamento de cicatrizes.

A conclusão da análise, publicada em 2010 pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, foi de que “o uso de silicone gel mostrou-se útil na melhora de cicatrizes recentes, melhorando parâmetros subjetivos e objetivos, como eritema, prurido e endurecimento”3. Segundo o mesmo artigo, de título Silicone gel em cicatrizes de cirurgia plástica: estudo clínico prospectivo, o uso do gel em cicatrizes teve início já nos anos 1980, e, desde então, inúmeros estudos científicos têm sido publicados a respeito do tema.

Foto: DINO

Adesivos antissinais de silicone no Brasil
Os produtos à base de silicone são utilizados há mais de 20 anos em todo o mundo. No Brasil, há um ano a empresa LENIC passou a fabricar os adesivos antissinais de silicone Supérbia, voltados para o tratamento de cicatrizes. Eles não possuem adição de ativos ou fármacos e são elaborados com silicone de grau médico, produzido pela líder global em silicone, a americana Dow Corning Corp.

“Embora não haja, por enquanto, uma única forma de explicar a atuação do silicone na melhora das cicatrizes, existe um consenso de que ele é eficaz nesse tratamento. Com o objetivo de cobrir essa lacuna no Brasil, e oferecer a médicos e pacientes uma nova opção no tratamento das cicatrizes, lançamos as tiras e placas adesivas Supérbia”, afirma a sócia-diretora da marca, Erika Assumpção.

Os adesivos são feitos para aplicação direta na cicatriz, sem uso de medicamentos adicionais. Mediante oclusão da pele, eles atuam tanto na hidratação contínua da cicatriz quanto proporcionam uma leve compressão, auxiliando no processo de redução da espessura da cicatriz e melhorando coloração, textura e uniformidade da região tratada.
Um estudo planejado e conduzido segundo as determinações do Conselho Nacional de Saúde (CNS, realizado em 2016 com 50 pessoas, confirmou o aumento da hidratação da pele em 100% das participantes, fator altamente relevante nos tratamentos de cicatrizes. “Os produtos são hipoalergênicos e dermatologicamente testados, além de comprovados por institutos especializados”, afirma a sócia-diretora da LENIC, Adriana Cantoni, que ressalta a aprovação da ANVISA como mais um quesito na segurança da utilização dos adesivos. “Poder contribuir com a melhora do problema e diminuir o desconforto com a aparência de cicatrizes é uma de nossas missões”, finaliza.

 

Fonte: terra.com.br/

SBCP aprova 28 novos membros titulares no 53º CBCP

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Durante o 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, que ocorreu entre os dias 11 e 14 de novembro, na cidade de Fortaleza (CE), 28 especialistas foram aprovados no Exame para Ascensão a Membro Titular. Para prestar o exame para ascensão a membro titular, o cirurgião plástico tem que ser membro associado há pelo menos três anos. Dentro da SBCP, um membro titular faz parte do conselho e tem poder de decisão na Sociedade.
Clódio Draxler Pereira de Souza realizou o exame pela segunda vez. “Fiz prova para ascensão a Membro Titular na Jornada Carioca. Meu trabalho não foi aprovado e tive quase 3 meses para modificar”, diz. O mineiro Renato Nelson De Moura Guerra prestou o exame pela primeira vez em Fortaleza. “Acho o Congresso Brasileiro um evento especial. É o maior de nossa especialidade e, por isso, muito estimulante”, explica.
Vencedor do prêmio Nemer Chidid, conferido ao melhor trabalho apresentado no exame para ascensão a membro titular, Samuel Terra Gallafrio, se sente honrado, pois além de ser aprovado ao prestar o exame pela primeira vez, foi premiado: “Todos os trabalhos eram muito bons, conduzidos por cirurgiões plásticos com um tempo não desprezível de experiência na nossa área. Essas considerações aumentam o grau de dificuldade e o nível de concorrência para a disputa do prêmio. Tudo isso engrandece e valoriza ainda mais esse prêmio para mim”.
Quem também teve mais de um motivo para se orgulhar foi Renato Guerra, filho do ex-presidente da SBCP, Sebastião Nelson Edy Guerra, na gestão do biênio 2010/2011, um dos homenageados desta edição do Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. “Decidi ser cirurgião plástico pois sempre via o amor com que meu pai se referia a sua profissão. Uma vez cirurgião plástico, sempre contei com o seu apoio. Foi muito emocionante conseguir a ascensão a membro titular num congresso em que meu maior ídolo e mentor foi homenageado. Um momento ímpar que levarei para sempre”, comenta emocionado o médico.

PRÓXIMOS PASSOS

Para esses especialistas, a ascensão a membro titular não é fim do caminho. “Além da satisfação pessoal, a possibilidade de estar presente em mesas de discussão em congressos e jornadas vem notabilizar o desenvolvimento pessoal de nossa carreira acadêmica”, afirma Gallafrio. “O Título de Membro Titular dá um gás em nossa vida profissional, permitindo abrir os horizontes e aumentar o desejo de melhorar profissionalmente, tendo como objetivo, sempre o melhor para o paciente. Considero que é mais um degrau que subi nessa longa escada. O mestrado será o próximo degrau, se Deus permitir”, comemora Souza.
Leia abaixo a lista de todos os aprovados no Exame para Ascensão a Membro Titular do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica:

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Quais as cirurgias plásticas mais realizadas em homens?

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Saiba mais sobre os procedimentos mais realizados por eles, no Brasil

Nem venha com essa história de que cirurgia plástica é coisa de mulher! Indiscutivelmente, a vaidade chegou ao público masculino e eles querem, sim, ter um tanquinho para chamar de “meu” ou fazer desaparecer os sinais da queda de cabelo que a idade trouxe. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em cinco anos, a presença de homens em consultórios de cirurgia plástica quadruplicou, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, uma média de 31,5 procedimentos por hora. Redução das mamas (ginecomastia), implante capilar, rinoplastia, lipoaspiração e cirurgia de pálpebra estão entre os procedimentos mais realizados.

“Nos últimos dez anos, principalmente, o homem começou a investir mais em seu bem estar e autoestima. Acredito que essa tendência foi impulsionada pela grande divulgação e popularização dos tratamentos cosméticos, que acabaram promovendo uma verdadeira mudança no hábito masculino”, defende o cirurgião plástico Roger Vieira, membro da SBCP e da American Society of Plastic Surgeons (ASPS). “Também precisamos nos cuidar para nos sentirmos bem. Considero isso uma decisão extremamente sadia”.
Os dados da SBCP apontam que a procura por cada tipo de cirurgia varia de acordo com a idade, mas Vieira sabe que os homens estão se preocupando cada vez mais cedo com a aparência. Inclusive, é comum que crianças e adolescentes sejam levados pelos próprios pais ao consultório. “Já bem no início da adolescência, principalmente em virtude da socialização escolar, os meninos começam a se comparar. Aí surgem os padrões do que é aprovável e do que é diferente. Os exemplos mais típicos são as orelhas de abano e a ginecomastia, que podem, muitas vezes, levar ao bullying e acabar prejudicando a formação psicológica do jovem”.
Já na idade adulta, a tendência é que o homem comece a buscar procedimentos estéticos minimamente invasivos (como toxina botulínica, preenchimentos e tratamentos a laser), além de intervenções cirúrgicas como a lipoescultura e a plástica do nariz. O objetivo, na maioria das vezes, está relacionado a uma insatisfação com a atual aparência física. Entre homens com mais de 40 anos, o implante capilar, a cirurgia nas pálpebras (blefaroplastia) e o lifting facial estão entre os procedimentos mais requisitados.
“Com o passar dos anos, o envelhecimento natural da pele começa a deixar marcas mais evidentes, como rugas e sulcos, que progridem juntamente com a perda de volume de estruturas. Com isso, acabam gerando flacidez, especialmente na face”, comenta Vieira. “Na região dos olhos, por exemplo, a queda das pálpebras e herniação das bolsas de gordura acabam provocando uma expressão constante de tristeza e cansaço, e, em alguns casos, até  prejuízo do campo de visão”.

Recomendações e pré-operatório
Os exames e recomendações de pré-operatório para os homens que desejam fazer uma cirurgia plástica são basicamente os mesmos que os das mulheres. “Isso varia mais de acordo com o tipo de intervenção e com a idade do paciente”, afirma. “No consultório, o mais importante é que os pacientes esclareçam bem as suas queixas, entendam todas as etapas do procedimento cirúrgico proposto e, principalmente, tenham consciência das limitações e dos riscos do tratamento”.
Uma recomendação de Roger Vieira é sempre procurar médicos cirurgiões certificados pela SBCP, para que o procedimento seja realizado com o máximo de segurança e visando os melhores resultados.
Confira os procedimentos estéticos mais procurados entre os homens de acordo com a idade:
10 a 20 anos: otoplastia (correção das orelhas em abano)
20 a 30 anos: ginecomastia (cirurgia para correção das mamas masculinas), rinoplastia (plástica no nariz) e otoplastia
30 a 40 anos: lipoaspiração, lipoescultura e implantes capilares
40 a 50 anos: implantes capilares
50 a 60 anos: blefaroplastia (cirurgia nas pálpebras)
60 anos ou mais: ritidoplastia (lifting facial ou tratamento cirúrgico das rugas do rosto)
Fonte: Estado de Minas

Retrospectiva 2016: Mutirão é destaque no Jornal Nacional

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II MUTIRÃO DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA É DESTAQUE NO JORNAL NACIONAL

A reportagem do Jornal Nacional desta segunda-feira, 24, falou sobre a ação que mobiliza mais de 1.500 profissionais de cirurgia plástica e anestesia que começou ontem e vai até sábado, 29, em 17 estados.

Confira a reportagem

Tenha coragem, seja um homem

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Por Antonio Paulo Pitanguy Müller, médico residente em cirurgia plástica

Eu sempre fui muito próximo ao meu avô.  Lembro-me dos fins de semana que íamos à ilha (foto 1), preferia constantemente conversar com ele a brincar com meu primo.
Ele me incentivava a manter a cabeça aberta e a ter curiosidade para diversos assuntos. A cultura era parte de sua vida e algo muito natural para ele; a simplicidade foi uma de suas principais qualidades. Tivemos um estilo de vida muito peculiar, mas tudo parecia normal. Olhando para trás agora, eu vejo o quão sortudo eu fui por conseguir aproveitar a companhia dele em vários lugares diferentes. Amava almoçar com ele em sua clínica. Tinha uma cobertura com um aquário e pássaros. Tinha um auditório que transmitia cirurgias ao vivo, onde colegas e residentes assistiam e isso era fascinante pra mim.

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Durante minhas férias escolares, nós costumávamos ir para a Suíça esquiar. Tenho boas memórias com ele; às vezes ele me levava ao cinema e depois íamos comer uma pizza. Ele tinha a habilidade de fazer qualquer um se sentir especial, brincando na neve e esquiando com a família.

Quando comecei a faculdade de medicina, ele estava feliz, mas me deu o senso da responsabilidade. Disse-me que antes de me tornar um médico eu deveria viver intensamente cada passo. “Não ponha a carroça na frente dos bois”, ele me dizia. Pois, em sua opinião, o mundo estava cheio de especialistas, mas nenhum com interesse verdadeiro no ser humano. Encorajava-me a estudar e quando saímos para jantar em época de provas, ele me ajudava com a matéria da prova. Lembro-me de um dia em que matei aula para ir a sua clínica ver operações. Quando ele me viu, perguntou: “O que você está fazendo aqui? Ainda não é o momento de observar uma cirurgia plástica, você deveria estar estudando.”

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Comecei a fazer plantão à noite em um dos principais hospitais públicos do Rio de Janeiro quando estava no quarto ano de medicina. Não queria que as pessoas soubessem que eu era neto dele, porque o nome dele é bem famoso no Brasil. Lembro-me de uma paciente que chegou com um corte no rosto para saturar e ela me disse sem saber quem eu era: “Por favor, faça o seu melhor. Quero que pareça que foi o Pitanguy que fez.” A experiência no hospital público foi muito importante para mim, me deu discernimento sobre a gravidade da violência urbana. Nós não dormíamos, mas era muito emocionante e eu amava contar as histórias para ele. Era o assunto que mais gostava: contar-me sobre suas experiências e aventuras no começo de carreira, quando trabalhava na emergência atendendo aos chamados das favelas.

Quando me formei, decidi que deveria fazer minha residência em cirurgia geral em um hospital do subúrbio do Rio, com muitas chamadas de emergência e traumas. Ele me encorajou a fazer isso e foi umas das experiências mais importantes da minha vida. Os cirurgiões que trabalhavam lá eram verdadeiros heróis, davam o melhor de si no que mais parecia um cenário de guerra, recebendo vítimas de tiroteios quase todos os dias em péssimas condições de materiais e infraestrutura. Aprendi bastante lá, passei duas vésperas de natal trabalhando na emergência ao invés de aproveitar com a minha família na Europa. Ele estava orgulhoso, mas nunca demonstrou isso. Sempre me dizia para ser humilde e tomar consciência da hierarquia que havia e do longo caminho que eu tinha à frente.

Ele criou uma escola de cirurgia plástica no início dos anos 60. E me disse que se eu quisesse entrar em seu treinamento, tinha que estudar muito e fazer um bom teste, porque era uma instituição meritocrática e não uma empresa familiar. Estava feliz em me aceitar pelo mérito (foto 3). Eu sabia que ele não viveria para sempre, então, nos últimos três anos fiz um esforço para tentar passar o máximo de tempo possível com ele. Eu tive o privilégio de ir a diferentes reuniões de cirurgia plástica com ele em muitos lugares. No Brasil, todo mundo pedia para tirar fotos com ele, e por conta de sua idade, às vezes, me preocupava. Uma vez perguntei se ele não estava cansado de tirar tantas fotos e ele disse que ele não era uma estrela do rock, e sim um médico e ficava muito honrado de ser reconhecido pelo seu trabalho.

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Tive a chance de ir para os Estados Unidos e observar um dos melhores cirurgiões plásticos do mundo e quando voltei, conversei com meu avô e tive a clara percepção de que ele não sabia que era visto como modelo, o quanto influenciava outros jovens cirurgiões. A curiosidade era o que o mantinha; era curioso basicamente sobre tudo e gostava de citar o escritor brasileiro Guimarães Rosa, “mestre não é aquele que sempre ensina, mas sim aquele que sempre aprende.” Nesse sentido, me perguntou sobre as mídias sócias, aplicativos de iPhone, etc. Nos últimos meses, eu realmente gostava de assistir filmes com ele depois do jantar e sempre tinha várias opções, porque frequentemente ele dizia “não, esse é muito chato” e eu tinha que mudar de filme. A casa dele no Rio ficava perto de uma floresta, nos almoços de domingo era normal recebermos visitas de macacos no jardim, ele me pedia para alimentá-los. “Dê a banana para o pequenininho. Esse aqui está muito gordo comendo tudo.” Era um amante da natureza antes mesmo da ecologia virar moda. E durante mais de 30 anos manteve sua ilha ligada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente com muitas espécies de animais.

Fiz 30 anos uma semana antes de ele falecer. Ele estava fazendo hemodiálise. No dia seguinte, levei o bolo de aniversário e um champanhe para sua casa. Fizemos um brinde, ele me desejou sucesso e me senti triste por conta de sua fragilidade. Ele citou uma passagem da Bíblia, quando o rei Davi estava morrendo e pediu para chamar seu filho que ainda era muito jovem e me disse em latim: “Confortare pesto vir”, que significa: “Tenha coragem, seja um homem” (foto 4). Sempre vou guardar a memória de sua força já no final de sua vida, insistindo em aceitar carregar a Tocha Olímpica um dia antes de falecer e de nunca reclamar de nada. Manteve seu senso de humor até o fim e viveu uma vida plena e produtiva. O trabalho ocupava a maior parte do seu tempo, mas sei que não se arrependeu disso; era apaixonado pela sua especialidade e ajudou na sua propagação pelo Brasil.

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Fonte: https://prsresidentchronicles.wordpress.com/2016/12/02/take-courage-be-a-man/

Cirurgia plástica: será que devo?

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São muitos e altamente variados os motivos que levam as mulheres a buscar uma cirurgia plástica. A grande maioria, no entanto, procura por um especialista nesta área para melhorar seu aspecto físico e, consequentemente, sua autoestima. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e a International Society of Aesthetic Plastic Surgery, as cirurgias estéticas mais realizadas são a lipoaspiração e as cirurgias mamárias. Tais procedimentos são mais procurados por mulheres entre 20 e 50 anos.

 

Paulo Renato Simmons de Paula, professor adjunto de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás e membro especialista e titular da SBCP, diz que essa procura pode ser ocasionada por uma alteração física que causa desconforto à mulher, como mamas muito pequenas (hipomastia) ou muito grandes (hipertrofia mamária), um nariz grande ou orelhas em abano. “Muitas vezes, a paciente apresenta uma desproporção corporal, como um culote grande, e busca a cirurgia como forma de harmonização de seu corpo para se sentir melhor”, explica o médico.

 

O professor enfatiza que muitas mulheres que apresentam alterações abdominais decorrentes da gestação, como aumento do volume cutâneo e flacidez da musculatura abdominal (diástase abdominal), encontram na cirurgia plástica uma solução para melhorar seu contorno abdominal e harmonia corporal. Segundo ele, o aumento da expectativa de vida e do trabalho na terceira idade também tem levado muitas pacientes a buscar a cirurgia para melhorar sua aparência e o desgaste causado pela idade ou outros fatores, como o sol.

 

“Atualmente temos visto também um grande crescimento na procura de cirurgias plásticas por pacientes que apresentam grande perda de peso, como é o caso da pós-cirurgia bariátrica. Esses pacientes apresentam excesso de pele em várias áreas corporais, como abdômen, mamas, coxa, braço, face e dorso”, comenta.

 

Em relação aos procedimentos mais realizados nas mulheres, o cirurgião relata que cirurgia específicas são mais comuns em determinadas idades, mas não exclusivas. Em crianças após os seis anos de idade, as cirurgias estéticas mais frequentes são aquelas para correção de orelhas em abano. Após os 17 anos, a cirurgia mais comum é a mamária (seja para redução ou aumento dos seios) e a lipoaspiração.

 

“Porém, em pacientes adolescentes, estes procedimentos só devem ser realizados naquelas que apresentam maturidade, compreendem a dimensão do procedimento e o tempo de recuperação, tenham expectativas reais e estejam preparadas para possíveis intercorrências e complicações”, alerta Simmons.

 

Além desses procedimentos, a cirurgia nasal (rinoplastia) também está entre as mais procuradas por mulheres até 40 anos. “Nessa faixa etária, acrescentam-se também as cirurgias em abdômen (abdominoplastia ou miniabdominoplastia) como as mais frequentes”, afirma.

 

Após os 50 anos, aumenta a procura por cirurgias que envolvem o rosto, como as pálpebras (blefaroplastias) e face (ritidoplastia). “As pacientes podem operar desde que bem avaliadas por um cirurgião e realmente apresentem alterações para que se justifique a realização do procedimento”, esclarece o cirurgião.

 

Riscos e benefícios

 

De Paula afirma que existem riscos nas cirurgias plásticas, embora sejam raros. “Houve uma grande evolução da cirurgia plástica nos últimos anos. Complicações mais comuns que podem ocorrer são pontos cirúrgicos que inflamam e abertura da cicatriz”, relata. Outras complicações que podem ocorrer são infecções, necrose de tecidos e cicatrizes de qualidade ruim (queloides), trombose de membros inferiores, embolia pulmonar, reações alérgicas, reações anestésicas e, em raríssimos casos, morte.

 

“Cada cirurgia apresenta características peculiares. Cada ato cirúrgico deve ser profundamente explorado e seus riscos devem ser explicados à paciente pelo cirurgião plástico.  Essa parceria e confiança mútua entre o médico e a paciente é de extrema importância para a realização de uma cirurgia plástica”, diz. Ele revela que para que o procedimento seja feito com segurança, é fundamental procurar um profissional sério e preparado. “Isso não é uma garantia de resultado, mas sabe-se que a chance de sucesso na cirurgia passa a ser grande”, aponta.

 

Para o especialista, é muito importante passar por uma consulta com este profissional antes da realização de qualquer procedimento. “Conhecê-lo pessoalmente é essencial. Deve-se prestar atenção em como ele se apresenta e se posiciona diante da paciente, seu tempo de consulta, se ele esclarece todas as dúvidas e trabalha dentro de expectativas realistas”, enfatiza.

 

Uma boa consulta envolve a discussão da história médica completa da paciente, em que são discutidos doenças, cirurgias anteriores e presença de complicações, existência de alergia e reação a anestesias anteriores, medicações de uso regular, vitaminas, suplementos, álcool, tabagismo e outras drogas.

 

Na opinião do professor, os benefícios das cirurgias plásticas são enormes, já que bons resultados melhoram de maneira significativa a autoestima da mulher. “Os benefícios vão além da aparência física. Em muitos casos, são reduzidos problemas relacionados a autoimagem, tais como confiança pessoal e em outras pessoas, depressão ocasionada por insatisfação corporal, bullying em crianças e harmonia corporal”, relata.

 

De Paula ressalta, no entanto, que é fundamental que as expectativas sejam reais, devendo-se fugir de resultados sonhados ou baseados em resultados de terceiros. “Cada corpo é único assim, como seu resultado”, conclui.

 

Dicas importantes

 

Segundo o médico Paulo Renato Simmons de Paula, é importante escolher um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) que:

  • Completou um treinamento em cirurgia de no mínimo cinco anos, sendo três deles em cirurgia plástica (lembrando que o médico se especializa em cirurgia após concluir a graduação em medicina, que são seis anos);
  • Está treinado para realizar as diferentes cirurgias plásticas existentes em seu arsenal;
  • Está submetido a um código estrito de ética;
  • Only operates in accredited medical facilities.

 

Para saber se o médico é titulado e cadastrado na SBCP, acesse: http://www.cirurgiaplastica.org.br.

 

Para quem deseja se submeter a uma cirurgia plástica, a orientação é de que conheça pessoalmente pacientes que se submeteram a algum procedimento com o mesmo especialista. É importante também certificar-se de que o profissional está cadastrado no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado na especialidade de Cirurgia Plástica.

 

Outro alerta é para profissionais que prometem resultados milagrosos. Deve-se tomar cuidado, ainda, com profissionais que oferecem preços muito baixos e fogem das médias da região. A paciente também deve observar se o local onde o cirurgião realiza seus procedimentos está dentro dos padrões necessários de segurança. Para de Paula, segurança é a palavra chave para a realização de qualquer ato cirúrgico.

 

Fonte: www.cuidadofeminino.com.br

Pesquisa revela que 17 mil pessoas tiveram sequelas após uso do metacril

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Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica calculou número de pacientes que sofreram deformidades e complicações por causa do produto

SÃO PAULO – Muito utilizado para preenchimento e modelagem facial e corporal, o polimetilmetacrilato (PMMA), também conhecido como metacril ou bioplastia, provocou deformidades e complicações em cerca de 17 mil pacientes de todo o País, segundo pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBPC-SP) e obtida pelo Estado.

Essa é a estimativa do número de pacientes que precisaram recorrer a cirurgiões plásticos a fim de corrigir sequelas deixadas pelo produto no período de um ano, entre maio de 2015 e de 2016, conforme a pesquisa feita pela SBPC-SP com 300 especialistas brasileiros.

O PMMA é um produto sintético composto por microesferas de acrílico aplicado por meio de cânulas, sob anestesia local. Os riscos do uso do produto ganharam atenção no final de 2014, quando a modelo Andressa Urach foi internada em estado grave com uma infecção nos glúteos e coxas causada pelo uso de metacril e hidrogel, outro produto usado para preenchimento corporal.

“Como é formado por microesferas, o PMMA se espalha pelo tecido da região após ser aplicado e, por ser um corpo estranho, costuma causar uma reação que produz nódulos e deformidades. O problema maior é que o quadro é quase insolúvel porque, para extrair o produto, é preciso retirar tecido sadio em volta. É como tentar tirar cola aplicada sobre uma esponja”, diz Luis Henrique Ishida, presidente da SBCP-SP.

Ele relata que, além de ser usado como modelador para glúteos e coxas, o produto tem sido aplicado no rosto para o preenchimento de rugas. “Quando ocorrem complicações, são necessárias pelo menos duas cirurgias para tentar minimizar o problema, mas a região não volta a ser como era. Além disso, há pessoas que podem ter infecções graves ou reações alérgicas que precisarão ser tratadas com corticoides para o resto da vida”, diz o especialista, que pede que a substância seja banida para fins estéticos. “Ela começou a ser usada para corrigir deformidades de pacientes HIV positivos. Mesmo nesses casos os resultados não são os melhores.”

Barato. Médicos dizem que a opção pelo metacril ganhou adeptos pelo custo inferior a outros procedimentos estéticos. Enquanto uma sessão de aplicação de ácido hialurônico custa R$ 2 mil, a de PMMA vale cerca de R$ 900 e nem sempre é feita por médicos. Na internet, é possível encontrar clínicas de estética, consultórios odontológicos e até salões de beleza oferecendo o procedimento.

A psicóloga Dulcinéa Ferraz, de 50 anos, foi uma das vítimas do uso do polimetilmetacrilato. Em 2010, ela procurou uma clínica de São José dos Campos, onde mora, para fazer o preenchimento de uma ruga profunda acima da boca. A médica indicou a bioplastia para a marca de expressão e também para dar volume aos lábios. “Em nenhum momento ela me explicou que havia riscos.”

Dois anos depois, Dulcinéa passou a notar um inchaço e o aparecimento de feridas e nódulos na boca. “Eu parecia um índio botocudo tamanho o inchaço da minha boca. Fiz duas cirurgias, tomei medicamentos, mas dava uma melhorada e depois voltava. Minha autoestima deixou de existir, não queria mais sair de casa.” Em 2015, a psicóloga fez uma plástica para a retirada de parte do produto. “Não saiu tudo, mas estou melhor.”

Anvisa. Questionada sobre a regulamentação do uso do polimetilmetacrilato no País, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, para fins estéticos, tanto a procedência do produto quanto a capacitação do profissional devem ser observados pelos pacientes.

“A orientação do paciente deve ser completa, de modo a permitir sua livre escolha de submeter-se, ou não, ao procedimento. Os estabelecimentos devem possuir condições hígidas e ser devidamente equipados”, informou a agência. O uso do produto em procedimentos reparadores, como para pacientes com lipodistrofia causada pelo tratamento contra o HIV, deve ser feito em unidades de saúde credenciadas.

 

Fonte: saude.estadao.com.br

 

De “cara” nova: 9 tratamentos para melhorar a aparência da região íntima

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Pele escurecida, tamanho dos grandes e dos pequenos lábios, do clitóris e do monte de vênus. São muitos os motivos que levam mulheres aos consultórios de cirurgiões plásticos e dermatologistas para melhorar a aparência da vulva, região que compreende toda a genitália feminina, incluindo a vagina (embora a grande maioria da população se refira a todo esse conjunto como a vagina, vale reforçar que ela é o canal interno do órgão sexual feminino e parte do aparelho reprodutor).

Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), o Brasil é recordista mundial em cirurgias íntimas femininas -só em 2015, a labioplastia foi feita por 12.870 mulheres no país.

O cirurgião plástico André Colaneri, especialista pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), conta que a maioria das pacientes que busca por esses procedimentos o fazem por se sentirem constrangidas de alguma forma, seja na hora de colocar alguma roupa específica [biquíni ou calça apertada] ou no momento da relação sexual.

“A paciente opera por ela mesmo, e não para agradar o marido ou namorado. Na verdade, os homens não ligam muito para essas coisas, mas as mulheres querem se sentir melhor. A cirurgia é íntima não só pelo lugar em que ela é feita, mas também por parte da paciente, que, muitas vezes, não conta para ninguém que fará o procedimento”, afirma Colaneri.

The UOL conversou com cirurgiões plásticos e dermatologistas para conhecer quais são os tratamentos que podem ser realizados por quem quer deixar a área íntima mais bonita:

  • Cremes clareadores

    Como a depilação com cera faz com que a região da vulva fique mais escura, muitas mulheres se incomodam e buscam auxílio de cremes clareadores. “Esse tipo de produto só pode ser usado na virilha e na parte superior do púbis, locais em que a pele é mais grossa. A mucosa da vulva é muito sensível e, como muitos desses cremes têm ácido em sua composição, podem machucar a região”, explica Gustavo Guimarães, cirurgião plástico membro da SBC (Sociedade Brasileira de Cirurgia).

  • Laser

    O laser estimula a produção de colágeno, ajudando a clarear a pele. “Na área externa, utilizamos o laser fracionado. Ele provoca pequenos ‘furinhos’ na pele, estimulando a produção de colágeno e, com isso, melhora o aspecto da pele deixando-a mais clara”, explica Daniella Curi, ginecologista especialista em rejuvenescimento vaginal. Segundo ela, a dor no procedimento é de leve à moderada e vai depender muito da sensibilidade de cada pessoa. “Conseguimos amenizar essas dores com uso de anestésico tópico antes da sessão de laser”, diz ela.

  • Peeling

    Assim como o peeling facial e corporal, o procedimento feito na região genital, segundo Denise Steiner, coordenadora científica da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), tem o objetivo de renovar as células do local e contribuir com seu clareamento. “Na hora, o procedimento pode arder um pouquinho. Depois, há uma leve descamação na região.”

  • Microdermoabrasão

    Outro tratamento disponível para clarear a região da vulva e da virilha é a microdermoabrasão. “O aparelho joga um jato de partículas para estimular a produção de colágeno. O tratamento não é dolorido: a paciente sente micropedrinhas encostando no local, esquentando um pouco”, explica Denise.

  • Radiofrequência

    Os aparelhos de radiofrequência liberam uma energia diferente da do laser para deixar a região íntima mais clara. “As ponteiras do aparelho encostam na pele e massageiam toda a área com movimentos circulares, dos grandes aos pequenos lábios. O objetivo é melhorar a rigidez da pele, que, muitas vezes, fica flácida com o passar da idade. O tratamento libera calor e estimula a produção do colágeno na região”, afirma Denise. Segundo Denise Steiner, para que seja eficiente, a radiofrequência precisa ser feita com uma temperatura elevada: durante o tratamento, é possível que a mulher tenha uma sensação rápida de queimação na pele.

  • Preenchimento com ácido hialurônico ou gordura

    Segundo Milton Rocha, membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), esse tipo de procedimento tem sido feito com frequência por conta da atrofia vulvar que acontece com as mulheres quando elas passam dos 35 anos. “Durante o processo de envelhecimento, há uma queda nos níveis hormonais e a vulva vai perdendo o volume e elasticidade”, explica. Para aumentar o volume, tanto dos grandes quanto dos pequenos lábios, o preenchimento pode ser feito de duas maneiras: com ácido hialurônico ou com gordura. Enquanto o primeiro age de forma temporária para melhorar o aspecto estético da região, o segundo é definitivo e feito com a própria gordura do corpo, diminuindo riscos de rejeição. “A desvantagem da gordura é que é preciso retirar material de algum outro local [abdome, costas, bumbum, etc.] para a aplicação e sua absorção é variável. Já o ácido tem menor tempo de duração [de seis a oito meses] e todo o volume de aplicação que é colocado no local é absorvido”, explica Guimarães. “Geralmente a dor é suportável, pois utiliza-se um anestésico local”, diz. Os dois procedimentos são ambulatoriais e a paciente vai para casa no mesmo dia.

  • Labioplastia ou ninfoplastia

    Conhecida como correção da hipertrofia dos pequenos lábios, a labioplastia, segundo Rocha, é o tipo de cirurgia íntima mais realizada no Brasil. “Esse aumento dos pequenos lábios faz com que as pregas de pele, que deveriam ficar na parte interna da vulva, fiquem expostas. Isso dá o aspecto de pele sobrando e flacidez, o que constrange muitas mulheres, principalmente na hora do sexo ou quanto colocam uma calça mais justa”, explica Colaneri. O procedimento cirúrgico é simples e feito com anestesia local e sedação. “Ele leva cerca de 40 minutos e a paciente é liberada no mesmo dia. A maioria opera na sexta e já volta a trabalhar na segunda-feira. O que deve ser evitado são banhos muitos quentes. A relação sexual é liberada apenas depois de um mês”, diz Colaneri.

  • Lipoaspiração do monte de vênus

    Consiste na redução da região que fica acima do púbis, onde ficam os pelos. “Essa é aquela gordurinha que se acumula e acaba marcado na calça, constrangendo muitas mulheres. Na maioria dos casos, é retirada com uma lipoaspiração”, explica Colaneri. O procedimento também é de baixo risco e, para ser realizado, a paciente é sedada e recebe anestesia local.

  • Clitoroplastia

    Essa cirurgia é muito procurada pelas mulheres que têm uma hipertrofia do clitóris. “Isso é frequente entre as que tomam hormônios masculinos para fins estéticos. O resultado é que, muitas vezes, o clitóris aumenta de tamanho. Essa cirurgia é feita para diminuir o órgão, e, de todas as íntimas, é a mais complexa, pois há risco de perda de sensibilidade”, explica Rocha.

Fonte:http://estilo.uol.com.br/