Em que pese notícias veiculadas recentemente na imprensa, acerca de fraudes de diplomas universitários envolvendo o Grupo Educacional FACINEPE (no Rio Grande do Sul), a SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP), e ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB), alertam:
A SBCP, com integral apoio da AMB, visando qualificação do exercício ético e científico da medicina no Brasil, instituiu o Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, com foco em Cirurgia Plástica.
Não é de hoje que a SBCP denuncia os graves problemas advindos dos cursos de pós graduação (lato sensu) em cirurgia plástica, verdadeiros “cursos de fim de semana”, endereçando às autoridades (MEC, Conselho Federal de Medicina – CFM e Ministério Público) alertando-os para péssimas e inadequadas condições de ensino, que objetivam exclusivamente interesse financeiro, lançando ao mercado profissionais desqualificados, sem Título de Especialista (reconhecido por órgãos oficiais, quais sejam AMB/CFM/CNRM), que colocam em risco qualidade e segurança dos pacientes.
Sem outra alternativa, AMB e SBCP, somaram-se à outras Sociedades Médicas de Especialidade e levaram a matéria ao Poder Judiciário, acionando especificamente entidades que insistem na ilicitude e falsidade de pós graduações nestes moldes, verdadeiros cursos que emitem apenas “CERTIFICADOS “em Cirurgia Plástica e outras especialidades” de forma indiscriminada e contrárias as normas legais em vigor.
O oportunismo é tamanho, que instituições de ensino com “modus operandi” similar à FACINEPE, exportam esse elevado risco a outros países. Atualmente vários médicos latino-americanos, sobretudo colombianos, são portadores destes ilegais certificados de especialistas em cirurgia plástica e inúmeras outras especialidades médicas, ocasionando óbitos por sua atividade imperita e imprudente.
Este enfrentamento da SBCP e AMB, geraram positivos resultados, com a Universidade Veiga de Almeida (UVA) e Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), sensibilizadas pela periculosidade do assunto, paralisaram pós graduação em Cirurgia Plástica. A FACINEPE, no entanto, sobrevive renitentemente a todo este esquema educacional de ilicitudes ora denunciado e em investigações pelo Ministério Público e Polícia Federal.
Finalmente, o resultado deste trabalho da SBCP e AMB eclodiu e torna-se público.
A Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reiteram seu compromisso com o Projeto Nacional de Defesa da Especialidade Médica e seguem confiantes e determinadas na defesa do exercício ético da Cirurgia Plástica, da Medicina, notadamente garantindo qualidade e segurança aos pacientes, que nos são muito importantes.
São Paulo, 18 de abril de 2017.
Florentino Cardoso
President
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA
Luciano Chaves
President
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA
Rogério Doki/Arte UOL
Pele escurecida, tamanho dos grandes e dos pequenos lábios, do clitóris e do monte de vênus. São muitos os motivos que levam mulheres aos consultórios de cirurgiões plásticos e dermatologistas para melhorar a aparência da vulva, região que compreende toda a genitália feminina, incluindo a vagina (embora a grande maioria da população se refira a todo esse conjunto como a vagina, vale reforçar que ela é o canal interno do órgão sexual feminino e parte do aparelho reprodutor).
O UOL conversou com cirurgiões plásticos e dermatologistas para conhecer quais são os tratamentos que podem ser realizados por quem quer deixar a área íntima mais bonita:
Laser
O laser estimula a produção de colágeno, ajudando a clarear a pele. Na área externa, utilizamos o laser fracionado. Ele provoca pequenos ‘furinhos’ na pele, estimulando a produção de colágeno e, com isso, melhora o aspecto da pele deixando-a mais clara.
Radiofrequência
Os aparelhos de radiofrequência liberam uma energia diferente da do laser para deixar a região íntima mais clara. As ponteiras do aparelho encostam na pele e massageiam toda a área com movimentos circulares, dos grandes aos pequenos lábios. O objetivo é melhorar a rigidez da pele, que, muitas vezes, fica flácida com o passar da idade. O tratamento libera calor e estimula a produção do colágeno na região.
Labioplastia ou ninfoplastia
Conhecida como correção da hipertrofia dos pequenos lábios, a labioplastia é o tipo de cirurgia íntima mais realizada no Brasil. Esse aumento dos pequenos lábios faz com que as pregas de pele, que deveriam ficar na parte interna da vulva, fiquem expostas. Isso dá o aspecto de pele sobrando e flacidez, o que constrange muitas mulheres, principalmente na hora do sexo ou quanto colocam uma calça mais justa. O procedimento cirúrgico é simples e feito com anestesia local e sedação. Ele leva cerca de 40 minutos e a paciente é liberada no mesmo dia. A maioria opera na sexta e já volta a trabalhar na segunda-feira. O que deve ser evitado são banhos muitos quentes. A relação sexual é liberada apenas depois de um mês.
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Preenchimento com ácido hialurônico ou gordura
Esse tipo de procedimento tem sido feito com frequência por conta da atrofia vulvar que acontece com as mulheres quando elas passam dos 35 anos. Durante o processo de envelhecimento, há uma queda nos níveis hormonais e a vulva vai perdendo o volume e elasticidade. Para aumentar o volume, tanto dos grandes quanto dos pequenos lábios, o preenchimento pode ser feito de duas maneiras: com ácido hialurônico ou com gordura. Enquanto o primeiro age de forma temporária para melhorar o aspecto estético da região, o segundo é definitivo e feito com a própria gordura do corpo, diminuindo riscos de rejeição.
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Lipoaspiração do monte de vênus
Consiste na redução da região que fica acima do púbis, onde ficam os pelos. Essa é aquela gordurinha que se acumula e acaba marcado na calça, constrangendo muitas mulheres. Na maioria dos casos, é retirada com uma lipoaspiração. O procedimento também é de baixo risco e, para ser realizado, a paciente é sedada e recebe anestesia local.
Fonte: https://estilo.uol.com.br/beleza/listas/de-cara-nova-9-tratamentos-para-melhorar-a-aparencia-da-regiao-intima.htm
Por André L.M. Maranhão
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Vigilância Sanitária do Estado do Rio de Janeiro
Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CREMERJ
Tema 1 – Segurança Estrutural – Centro Cirúrgico
A Cirurgia plástica é uma das poucas especialidades que trata tanto do paciente saudável quanto do paciente enfermo, tendo como objetivo a devolução deste paciente a sua vida cotidiana numa condição melhor do que a inicial. Para tanto o cirurgião deve ter em mente tanto a sua formação técnica quanto administrativa, sendo esta a que falta geralmente, ficando o recém-formado sem direção ao administrar a vida do seu paciente, quanto às questões de internações, particulares ou por convênios (em determinados casos), e a que tipo de estrutura hospitalar oferecer para o caso.
A segurança do paciente envolve aspectos relacionados a esta estrutura e ás potenciais falhas humanas envolvidas em qualquer assistência a saúde, e serão divididas em alguns temas que serão publicados sequencialmente para ilustrar os sócios.
É importante que se tenha em mente que as falhas humanas ocorrem em qualquer sistema e, que sem a análise das mesmas, a tendência é uma ocorrência maior. Com o estudo dos mecanismos de erro, foram criadas várias “barreiras“ para o sistema de saúde, desde as físicas (estrutura hospitalar) quanto administrativas (sistemas de liberação de medicamentos, prescrições eletrônicas, manuais de procedimentos operacionais padrões) que exigem treinamento e educação continuada da equipe.
Este tema, “Segurança do Paciente” já é discutido desde 1999 com a publicação do livro “Errar é Humano: construindo um sistema de saúde mais seguro”, onde descreve a ocorrência de 44.000 à 98.000 mortes/ano nos hospitais dos EUA pelos danos causados durante a prestação de cuidados à Saúde. A partir deste, a Organização Mundial de Saúde (OMS) seguida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceram critérios e determinaram a implantação da cultura de segurança nos sistemas de saúde para desenvolver mecanismos visando melhorar a segurança do paciente.
Considerando a cirurgia plástica, um dos indicadores mais importantes é o da Taxa de Infecção de Sítio Cirúrgico, que ocupa a terceira posição entre todas as infecções em serviços de saúde (não somente a cirurgia plástica), sendo um evento que comprovadamente aumenta os custos da assistência, sendo responsável pelo aumento da morbidade e da mortalidade, com aumento do tempo de hospitalização. Assunto este, que exige uma busca incessante de estratégias que assegurem nossa assistência, desde a escolha de um bom hospital/clínica, que siga todos os critérios de segurança, até os controles de esterilização (biológicos e físicos), com processos de trabalho em locais adequados, tais quais:
Isolamento Ambiental
Todo centro/unidade cirúrgica exige um adequado isolamento ambiental, não possuindo falhas, frestas, ou comportamento que possibilite a entrada de vetores e sujidades. Assim sempre se recomenta que o mesmo seja longe da entrada do hospital, assim como do abrigo central de resíduos, e sem janelas abertas (deverão estar lacradas). Possuindo entrada individualizada de profissionais (vestiários), diferente dos pacientes (câmara e antecâmara para pacientes), e se possível, saída independente de lixo e materiais a serem esterilizados.
Estrutura física mínima
- 1. Recepção: identificação dos profissionais , entrega dos kits de cirurgia (pijamas, máscaras, toucas e pró-pé);
- 2. Vestiário de barreira (entra por um lado e sai dentro do centro cirúrgico)com mobiliário de apoio para troca de roupas e banheiro separado por sexo;
- 3. Estar médico com copa – após o vestiário, com os alimentos sem excesso de farelos e migalhas, com limpeza rigorosa, sendo que todos os profissionais que estiverem nesta área ou qualquer área após o vestiário deverão estar paramentados completamente com pijamas cirúrgicos e “kits” de cirurgia;
- 4. Posto de enfermagem e farmácia local deverão estar organizados e identificados;
- 5. Arsenal de materiais cirúrgicos- separado e climatizado;
- 6. Área de Resíduos – se possí
ivel, saída exclusiva para estes, caso contrário o gerenciamento de resíduos deverá prever o fluxo adequado. - 7. Entrada de pacientes deverá ser separada, com barreira contra entrada direta e utilização de maca de transposição, se possí
ivel com uma ante–câmera para esta entrada. - 8. Lavabo para escovação – número de torneiras = número de salas de cirurgia + 1, não necessa
áriamente no mesmo local, podendo ser distribuído pelo corredor do centro cirúrgico. Torneiras com acionamento por cotovelo, pedal ou sensores de presença, nunca manual com rosca, e em frente deverá possuir espelho para viszualização completa das mãos durante a escovação e com relógio para controle do tempo de escovação. - 9. Sala de Cirurgia: ampla para possibilitar o trânsito de materiais, equipamentos e profissionais. Evite o armazenamento de equipamentos fora o indispensável. Sem armários, pois dificultam a limpeza terminal da sala.
- Mesa de cirurgia adequada com acessórios e mobilização (Fowler & Trendelemburg);
- Carro de anestesia, com monitores multiparamétricos e ventiladores mecânicos e volumétricos com suprimento de gazes medicinais dimensionado adequadamente (central e reserva;
- Aparelhos de eletrocirurgia (bisturi elétrico) e lipoaspiradores devem ter condições de substituição imediata se houver falhas. Lembre-se do aterramento elétrico da sala para evitar queimaduras;
- Focos cirú
urgicos também devem ser dimensionados adequadamente e também com possibilidade de manutenção imediata (no mínimo um foco duplo, para os casos de sala única de cirurgia sem foco auxiliar); - Acessórios: baldes de lixo “a chute” (com rodas), mesas later
iais de apoio à instrumentação, mesa demMayo e bancos com e sem rodas; - Porta de sala – deverá ser do tipo “vai e vem” ou com possibilidade de acionamento por cotovelo;
- Supervisão de Enfermagem de nível superior.
- Profissional de limpeza treinado para o setor, responsável pela limpeza das salas, equipamentos e móveis.
- 10. Sala de Recuperação pós-anestésica (RPA): observação do paciente dentro do centro cirúrgico, com monitores multiparaméticos, condições de assistência ventilatória e atendimento a Parada Cardio Respiratória. Deverá possuir espaço para pelo menos um leito a mais do que o número de salas de cirurgia, com acesso aos leitos por ambos os lados.
O registro de todo o processo de trabalho através de livro de cirurgias, assim como de controles de esterilização documentados a cada início de cirurgia (guarda dos integradores no prontuário), possibilita o rastreio de eventuais surtos que possam ocorrer, favorecendo as ações de contenção do surto e vigilância sanitária.
A contaminação reversa é um problema, já que pode ocorrer por atos inseguros – erros e violações de procedimentos por má prática de profissionais, contaminando mesas, maçanetas e materiais que possam cair ao chão, mesmo fechados. A limpeza das roupas de profissionais e pacientes faz parte deste processo de prevenção de infecções sendo um tema bastante complexo, devendo ter cuidados semelhantes aos empregados na central de esterilização.
Vale lembrar que todo o esforço para garantir a melhor assistência ao nosso paciente é válido e extremamente gratificante.
Até Breve.
André Maranhão
NOTA CONJUNTA AMB, CFM, SBCP e SBD VISANDO QUALIDADE ASSISTENCIAL E SEGURANÇA DA POPULAÇÃO
1 DE ABRIL DE 2017 – CATEGORIA: AMB NOTÍCIAS
Associação Médica Brasileira (AMB), ConselhoFederal de Medicina (CFM), Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vêm a público se manifestar a respeito da Resolução nº 176/2016, do Conselho Federal de Odontologia – CFO, que autoriza uso indiscriminado da toxina botulínica aos odontólogos.
Completa inexistência de autorização legal para utilização indiscriminada da toxina botulínica pelos dentistas, resultados nefastos de procedimentos estéticos decorrentes da atuação de dentistas além da região buco-maxilo-facial, publicidade tendenciosa e sem controle disseminada em meios de comunicação e ausência de atuação específica de supervisão do CFO em relação a todos esses fatos, mesmo após tentativas de iniciativas administrativas de consenso e demonstrações técnicas, jurídicas e documentais da impropriedade da edição da Resolução CFO nº 176/2016, levaram-nos formular presente comunicado e adotar medidas judiciais cabíveis.
Em 22 de março de 2017 AMB e SBCP ingressaram com Ação Civil Pública nº 0012537-52.2017.4.01.3400 – TRF1, em desfavor do CFO, onde se buscou a imediata suspensão dos efeitos e consequente anulação da Resolução CFO nº 176/2016. Em seguida, CFM e SBD também ingressaram na referida ação judicial, para subsidiar o magistrado com informações técnico-jurídicas relativas ao tema e provas dessa atuação irregular, que coloca em risco saúde e vida de nossos pacientes.
Portanto, seguindo linha de trabalho conjunto, harmonioso e colaborativo em prol da defesa das prerrogativas médicas, todas entidades signatárias da presente nota não medirão esforços para adoção desta e outras medidas judiciais e extrajudiciais para fazer valer o pensamento dominante junto ao Poder Judiciário brasileiro de que é ilegal aumentar prerrogativas profissionais, por intermédio de resolução administrativa, sendo somente a lei (stricto sensu) diploma legítimo para ampliar o campo de atuação de todas profissões, especialmente da área da saúde.
Finalmente, serve a presente também para desfazer qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido em relação à desistência da ação judicial anteriormente proposta. Resta, assim, inequívoco o trabalho institucional conjunto, unido e harmonioso das entidades signatárias em prol da saúde da população, da medicina e do médico.
Florentino de Araújo Cardoso Filho
Presidente AMB
Luciano Ornelas Chaves
Presidente SBCP
Carlos Vital Tavares Corrêa Lima
Presidente CFM
José Antonio Sanches Junior
Presidente da SBD
Sérgio L Palma
Vice-Presidente da SBD
Quem pensa que cirurgia plástica é coisa só de mulher está enganado. De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 5 anos a busca de homens por procedimentos cirúrgicos quadruplicou no Brasil, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, uma média de 31,5 procedimentos por hora.
Ainda de acordo com o levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os procedimentos estéticos, mais procurados entre os homens, varia de acordo com a idade.
Na infância até juventude a otoplastia (correção das orelhas em abano) é mais comum. Já na faixa de 20 a 30 anos, a procura fica entre a ginecomastia (cirurgia para correção das mamas masculinas) e a rinoplastia (plástica no nariz), além da otoplastia. De 30 a 40 anos, os homens se interessam mais pela lipoaspiração, lipoescultura e implantes capilares, este último também entra na faixa de 40 a 50 anos. A blefaroplastia (cirurgia nas pálpebras) é bastante requisitada por homens com idades de 50 a 60 anos. Acima de 60 anos, a ritidoplastia (lifting facial ou tratamento cirúrgico das rugas do rosto) é a campeã de pedidos.
SBCP e Fundação Ideah promovem mutirão de cirurgias plásticas em Goiânia
100 pacientes foram beneficiados, entre eles, crianças vítimas de bullying com orelha de abano
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica por meio de seu departamento de ação social e da Fundação Ideah (Instituto de Desenvolvimento Ensino e Ação Humanitária) realizaram no dia 29 de março, em Goiânia, o V Mutirão De Cirurgias Plásticas, destinado à população carente que se encontra na “fila” do SUS para diversas cirurgias reparadoras como bullying, ginecomastia, hipertrofia mamária, tumores de pele e queimaduras.
Três hospitais públicos participaram do Mutirão: Hospital das Clínicas, Hospital Geral de Goiânia (HGG) e Santa Casa de Misericórdia. Todos os pacientes foram escolhidos previamente pelos serviços de cirurgia plástica de cada hospital.
O Mutirão antecede a 30º Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica, que ocorre na capital goiana nos dias 30 de março e 1 de abril no Hotel Castro, onde cirurgiões plásticos de todo Brasil discutirão as modernas técnicas para as cirurgias de mama. Confira a galeria de imagens do o V Mutirão De Cirurgias Plásticas da Fundação Ideah/SBCP. Confira imagens do Mutirão nas redes sociais da SBCP.
1- Fumar compromete a função cardiovascular e pulmonar, aumentando os riscos durante e após o procedimento.
2- Os pulmões dos fumantes não respondem da mesma forma que os de não fumantes à anestesia, o que aumenta os riscos.
3- Fumantes tem processo de recuperação mais longo e a cicatrização é prejudicada.
E então, já largou este vício? Se você está planejando se submeter a um procedimento aproveite a oportunidade e deixe esse hábito de lado!
MATÉRIAS VEICULADAS NA MÍDIA EM 22 de março de 2017
O FDA (Food and Drug Administration), reportou associação de 9 mortes (em 359 casos) de um tipo raro de linfoma – Linfoma Anaplásico de Células Grandes (ALCL), desenvolvidos na cápsula orgânica ao redor de implantes mamários de silicone. Desde a primeira comunicação em 2011 correlacionando este tipo de tumor aos implantes mamários vários estudos foram, e seguem sendo realizados sem que se possa, até o momento, estabelecer parâmetros científicos para essa associação.
Os estudos apresentados envolveram uma análise de eventos adversos reportados em pacientes de 37 países, entre os quais o Brasil, selecionados por serem os que mais utilizam este tipo de dispositivo. Foi utilizado para o estudo um banco de dados de registros de tumores deste tipo (Linfoma Anaplásico de Células Grandes). Como resultado a FDA afirma ser impossível afirmar cientificamente o número exato de casos, em função dos relatos limitados de problemas e da falta de informações globais sobre implantes.
De acordo com a ASAPS (American Society for Aesthetic Plastic Surgery) cerca de 290 mil mulheres foram submetidas a cirurgias de implantes mamários por razões estéticas e 109 mil para reconstrução mamária com implante, nos USA no ano de 2016.
As evidências científicas da literatura mostram que este tipo de tumor, representa 0,0003 % de mulheres portadoras de implante, o que demostra uma incidência extremamente baixa, e que, segundo a FILACP (Federação Latino-americana de Cirurgia Plástica), não permite estabelecer nenhuma associação estatisticamente significativa entre o surgimento do Linfoma Anaplásico de Grandes Células e qualquer característica de implantes, do paciente ou do tipo de cirurgia. Mesmo assim esta possibilidade deve fazer parte de protocolo de seguimento dos pacientes, principalmente nos casos de seromas tardios, bem como deve constar do instrumento de consentimento informado.
Diante do exposto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) tranquiliza a população, portadora de implantes ou não, reiterando a afirmação do FDA em seu comunicado que diz: “se você é portadora de implantes mamários não há necessidade de mudar os cuidados médicos de rotina e acompanhamento”.
São Paulo, 24 de março de 2017
Comissão Nacional de Silicone – SBCP
Diretoria Executiva – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica