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Jornada Carioca: cirurgia com transmissão ao vivo via satélite

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Dallas Rhinoplasty In Rio

Cirurgiões plásticos renomados mundialmente realizaram uma série de rinoplastias no Hospital da Plástica, no Rio de Janeiro, que foram transmitidas ao vivo para outros cirurgiões plásticos no Hotel Windsor Oceânico. As aulas fizeram parte do Dallas Rhinoplasty In Rio, versão brasileira do Dallas Rhinoplasty, o maior encontro de rinoplastia do mundo.

O Dallas Rhinoplasty In Rio aconteceu no dia 03 de agosto, durante a 36ª Jornada Carioca de Cirurgia Plástica, realizado pela SBCP-RJ no Hotel Windsor Oceânico entre 02 e 05 de agosto na capital fluminense. Ao todo, cinco especialistas participaram das cirurgias: Dr. Rod Rohrich (EUA), Jamil Ahmad (Canadá), Volney Pitombo e Luciano Chaves (Brasil) e Enrico Robotti (Itália).

O presidente da SBCP, Luciano Chaves, após realizar a cirurgia no Hospital da Plástica, posa para foto com o Dr. Rod Rohrich (esq) e Dra. Bethânia (dir).

Ação Humanitária no Rio atende 120 pacientes

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No dia 01 de agosto foi realizada mais uma Ação Humanitária no Rio de Janeiro organizada pela Regional carioca com apoio da Fundação IDEAH e Departamento de Ação Social da SBCP em 13 hospitais públicos beneficiando mais de 100 pacientes em cirurgias para eliminação de tumores de pele.

Devido a questão geográfica da cidade, foram constituídas duas comitivas para visita e agradecimento aos Membros da SBCP que colaboraram com essa ação social, compostas pelo Presidente da F IDEAH, Pedro Martins, Sebsatião Guerra – DAS e por Volney pitombo, André Maranhão, Sheyla Carvalho e Sergio Bocardo da Regional Rio de Janeiro.

RELATÓRIO FINAL:

Barata Ribeiro – 4
Inca – 16
Servidores – 12
Serviço Professor Ivo Pitanguy-Santa Casa – 2
Lagoa – 12
Ipanema – 14
Uerj – 9
Andaraí – 10
Marcílio Dias – 5
Central do Exército – 5
Bonsucesso – 6
Fundão – 10
HFAG – 12

Ação humanitária em Campinas

By Não categorizado

Nos dias 25 e 26 de agosto foi realizado a I Ação Humanitária de cirurgias plásticas reparadoras pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas com apoio da Fundação IDEAH, da SBCP e sua Regional São Paulo.

Esse trabalho social foi possível com a participação dos cirurgiões e residentes da região de Campinas em 7 hospitais que foram visitados por uma comitiva composta por Pedro Martins-Fundação IDEAH, Luis Henrique Ishida-Regianal SP e Juliano Pereira, membro SBCP e da SMCC, organizador do evento e Fátima Machado representando o presidente da SMCC.

RELATÓRIO FINAL: 98 cirurgias

SANTA CASA CAMPINAS – 25
CT QUEIMADOS – 15
UNICAMP-HC – 20
SOBRAPAR – 20
HOSPITAL CELSO PIERRO-PUC – 5
HOSPITAL MARIO GATTI – 5
HOSPITAL MUNICIPAL AMERICANA – 8

SBCP e Fundação Ideah promovem Mutirão de Cirurgia Plástica no Rio

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Membros da SBCP e hospitais participantes operaram 200 pacientes. Cidade sedia a 36ª Jornada Carioca de Cirurgia Plástica

 

Para preceder a Jornada Carioca de Cirurgia Plástica, evento científico anual promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica regional Rio de Janeiro (SBCP-RJ), que acontece entre os dias 2 e 5 de agosto no Rio, a Fundação IDEAH (Instituto Para o Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária da SBCP), promoveu hoje, 1 de agosto, o VIII Mutirão de Cirurgias Plásticas Reparadoras e Reconstrutivas. Foram operados 200 pacientes que estavam na fila do SUS aguardando para retirada de tumores da pele.

 

Cirurgiões plásticos, junto com toda equipe médica dedicada, operaram voluntariamente em 11 hospitais da capital carioca, em prol da melhoria de vida de pacientes carentes, tendo em vista a precariedade do sistema público de saúde. As instituições que participaram foram: UERJ – Hospital Piquet Carneiro, Hospital Federal do Andaraí, Hospital Naval Marcílio Dias, Hospital Central do Exército, Hospital Federal de Bonsucesso, Hospital Federal Clementino Braga (Fundão), Hospital da Força Aérea do Galeão, Hospital Municipal Barata Ribeiro, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Hospital Servidores do Estado, Hospital da Lagoa e Hospital Federal de Ipanema.

 

Pelo oitavo ano consecutivo a SBCP realiza os Mutirões em várias cidades do País, de acordo com a demanda local. Desde 2010 a SBCP, por meio do Departamento de Ação Social da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Fundação IDEAH, realiza ações humanitárias antecedendo as suas jornadas regionais oficiais e o seu Congresso Nacional ou ainda, por iniciativa pessoal de membros da SBCP. Essas ações consistem em mutirões de cirurgias reparadoras em pacientes carentes. Já foram realizadas dezenas de ações humanitárias regionais, tendo beneficiado mais de 6.000 pacientes.

 

 

Iniciando o VIII_Mutirao_no_RJ_REPRESENTANTES_IDEAH_SBCP_RJ_CREDITOS_RAUL_KURY

 

VIII_Mutirao_de_Cirurgia_Plastica_Reconstrutora

Equipe_Hospital_Andaraí_Creditos_Raul_Kury

Equipe_Hospital_Marcílio_Dias_Creditos_Raul_Kury

Hospital Central do Exército_creditos_Raul_Kury

 

 

Capítulo de cirurgia crânio-maxilo-facial

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A Cirurgia Crânio-maxilo-facial (CCMF) é uma área de atuação médica reconhecida pela AMB desde 2005, sendo uma das 56 atualmente registradas.

O capítulo de CCMF foi criado dentro da SBCP em 1977 e desde o início apresentou importante atividade, na organização de eventos científicos dentro e fora dos congressos.

Também é de fundamental importância a criação em 1994 da Sociedade Brasileira de CCMF, que passou a se chamar Associação Brasileira de CCMF em 2008. Um grupo de renomados e experientes cirurgiões brasileiros esteve envolvido neste processo.

Como é de conhecimento de todos, esta área tem como uma de suas maiores características a interdisciplinaridade, permitindo a titulação de especialistas provenientes da cirurgia plástica, cirurgia de cabeça e pescoço e otorrinolaringologia. O período de formação complementar varia de 1 a 2 anos.

Dentro da atual importância e luta para valorização e recuperação da cirurgia reparadora dentro da cirurgia plástica, a CCMF apresenta-se como importante pilar, tendo em vista as amplas possibilidades de atuação que o treinamento complementar e a experiência adquirida nesta área permitem:

  • No tratamento das deformidades dento-faciais esqueléticas, em atividade integrada com ortodontistas e fonoaudiólogas, para a realização das cirurgias ortognáticas, funcionais e estéticas.
  • Nas deformidades e malformações congênitas crânio-faciais, sendo as fissuras lábio-palatinas as mais frequentes. Podemos citar também as craniossinostoses, microssomias, fissuras crânio-faciais atípicas, encefaloceles e outras condições relacionadas.
  • No trauma crânio-facial e suas sequelas. Em nossa opinião este é o segmento que concentra o maior potencial de crescimento e atuação para os cirurgiões plásticos, mesmo para aqueles que não tenham o treinamento complementar. Ao longo de vários anos, a diminuição do interesse por parte da nossa especialidade permitiu uma expansão significativa da cirurgia buco-maxilo-facial, especialidade da odontologia. Considerando-se questões legais, trata-se de área crítica para nossa atuação.
  • Tratamento das neoplasias benignas e malignas, seja do ponto de vista oncológico propriamente dito, no auxílio com acessos e técnicas de osteotomias e osteossínteses, bem como nas reconstruções associadas.
  • Tratamento dos transtornos da articulação têmporo-mandibular (ATM).
  • Transtornos do sono – Tratamentos cirúrgicos da síndrome da apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS).
  • Trabalho com novas tecnologias, em conjunto com as empresas, tendo como exemplos a pesquisa de materiais, prototipagem de reconstruções e cirurgias, desenvolvimento de guias para osteotomias e osteossínteses, bem como placas, parafusos e próteses customizadas.

 

Os processos seletivos variam em sua composição, podendo ser realizadas provas específicas, além de entrevistas.
Maiores informações podem ser obtidas no site abccmf.org.br.

Estamos à disposição para outros esclarecimentos.
Um abraço

Daniel Francisco Mello

Regente do Capítulo de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial da SBCP

Dr_Daniel_Francisco_Mello

CBN: Faculdades emitem diplomas de pós-graduação em cirurgia plástica de maneira indevida

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica diz que muitos médicos usam um certificado sem respaldo nenhum do Conselho Federal de Medicina para se passar por especialistas em cirurgia plástica e realizam as operações sem aptidão. Ainda de acordo com a SBCP, mais de 20 pessoas morreram no ano passado durante operações feitas por médicos formados neste tipo de curso.

Por Ricardo Gouvêia

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) estima que 12 mil médicos realizam cirurgias plásticas no Brasil sem nenhum título de especialização. O alerta da SBCP é que boa parte deles engana pacientes usando certificados que não valem nada, mas que são emitidos por faculdades credenciadas no Ministério da Educação. A SBCP afirma que essas operações de médicos sem especialização resultaram, no ano passado, em quatro mortes no Brasil. E mais grave ainda: 18 mortes nessas mesmas circunstâncias ocorreram na Colômbia. Todas elas nas mãos de médicos colombianos que conseguiram esses certificados aqui no Brasil.

O problema apontado pela SBCP é que as faculdades de medicina precisam ser credenciados pelo MEC, mas os cursos de pós-graduação, não. Então qualquer faculdade reconhecida pode criar um curso lato-sensu. Só que um curso de pós-graduação em cirurgia plástica, por si só, não vale absolutamente nada.

Para obter o título de especialista, o médico precisa de uma série de pré-requisitos, além de ser aprovado em uma prova do MEC ou da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a única no ramo reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira. O alerta do presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Luciano Chaves, é que os pacientes não sabem disso, e muitas vezes caem na conversa de médicos que colocam esses certificados de pós-graduação nas paredes de suas clínicas:

“Esses pacientes acabam sendo operados em pequenas clínicas que, na sua maioria, são dominadas por esses médicos, que não são especialistas. E os proprietários dessas clínica terminam sendo esses mesmos médicos, não especialistas em cirurgia plástica”, explica.

Depois de alertas da SBCP, pelo menos três cursos de pós-graduação em cirurgia plástica fecharam as portas desde o ano passado. Mas pelo menos dois continuam oferecendo o lato sensu: a Faculdade Redentor, no noroeste do estado do Rio de Janeiro, e a UNAR, no interior de São Paulo.

A ABM-PÓS, a associação que representa médicos pós-graduados, enviou ao Ministério da Educação uma lista com sete instituições de ensino que oferecem cursos irregulares na área de medicina, não só em cirurgia plástica. O Ministério da Educação informou que, de fato, esses cursos em questão não são reconhecidos. Mas o MEC transferiu a responsabilidade de supervisionar essas instituições para o Ministério Público.

Existe um inquérito aberto no MPF, a pedido da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Inicialmente, o documento foi arquivado pela procuradora responsável. Mas o pedido de arquivamento ainda está em análise pela Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

A reclamação da ABM-PÓS é que essas instituições ferem a lei porque terceirizam a atividade. Uma instituição sem as credenciais do MEC monta uma parceria com uma universidade regularizada. Essa instituição se passa por um núcleo de especialização e se torna parte do programa de pós-graduação. A afirmação é do diretor da ABM-PÓS, Felipe Almeida:

“Como elas não têm registro nenhum no Ministério da Educação, elas não poderiam ofertar esses cursos. Contudo, elas se juntam a alguma faculdades, e essas faculdades vão oferecer esse certificado para esses médicos. Mas esse certificado, nessas condições, ele perde a validade, ele não não é válido, é um certificado ‘falso’, porque essas escolas não têm registro no MEC e estão comercializando certificados”.

Depois de ser contatada pela reportagem, a Faculdade Redentor alterou em seu site o nome do coordenador do curso de Cirurgia Plástica, além de ter desvinculado o nome de uma sociedade de cirurgia plástica paralela, e não reconhecida pelos órgãos competentes. No entanto, a Faculdade Redentor alegou que está devidamente credenciada pelo MEC e que se limita oferecer o cursos, deixando que o título de especialização seja conferido pelas sociedades médicas.

O Centro Universitário de Araras “Dr. Edmundo Ulson” – UNAR foi contatado pela CBN, mas não enviou posicionamento até o fechamento desta reportagem.

Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

Células-tronco na pele

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Pesquisa pioneira feita por brasileiros mostra que a aplicação das células curinga promove o rejuvenescimento da cútis de forma impressionante. A terapia pode representar a mais nova revolução na busca pela preservação da beleza

Por Cilene Pereira

Crédito: Divulgação

Dois médicos brasileiros, em conjunto com um colega italiano, estão conduzindo um estudo que pode representar um dos maiores saltos da ciência para a manutenção da beleza da pele. Os cirurgiões plásticos Natale Gontijo de Amorim e Charles Araújo de Sá realizam no Rio de Janeiro uma pesquisa inédita para avaliar se a aplicação na cútis de células-tronco extraídas do próprio paciente são capazes de promover o rejuvenescimento cutâneo. A contar pelos resultados observados até agora, a resposta é sim. Elas reduzem a flacidez de forma impressionante – um dos principais objetivos de qualquer tratamento de rejuvenescimento -, além de assegurarem maior hidratação e viço à pele desgastada pelo tempo.

Até hoje, o principal avanço contra o envelhecimento da pele foi o surgimento do laser. A energia disparada pelos aparelhos provoca uma reorganização das fibras colágeno, responsáveis por dar sustentação à cútis, de maneira a melhorar o aspecto cutâneo. O que Natale, diretora da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (regional Rio de Janeiro), Charles, chefe do Departamento Científico do Instituto Ivo Pitanguy, e o médico italiano Gino Rigotti, da Universidade de Verona, na Itália, estão fazendo vai por um caminho diferente e muito promissor. Ao investirem em células-tronco, os três optam por uma das principais apostas da medicina regenerativa da atualidade.

Essas células tornaram-se alvo de intenso interesse porque são como matrizes prontas a serem usadas para confeccionar a maioria dos tecidos do corpo humano. Elas não são especializadas, ou seja, não se tornaram ainda células com funções específicas. Podem, portanto, serem induzidas a se transformarem no que a medicina quiser. Se há uma lesão no músculo cardíaco provocada por um infarto, por exemplo, é possível fazer com que células-tronco assumam as características de células cardíacas e realizem as tarefas das que foram lesadas. Ou que dêem origem a vasos sanguíneos, garantindo que uma área atingida por qualquer agressão receba mais oxigênio e nutrientes. Elas podem ser extraídas de embriões (embrionárias), de lugares do corpo como a medula óssea ou a gordura (adultas), ou serem resultado de uma reprogramação feita a partir de células já especializadas.

A experiência dos três pesquisadores em relação à pele é a primeira do mundo do gênero a ser feita em seres humanos. As células-tronco usadas são extraídas da gordura do paciente, processadas em laboratório e injetadas na pele do rosto. Na etapa inicial, participaram vinte pacientes com idade entre 45 e 60 anos, todos apresentando flacidez parcial. A aplicação das células curinga foi feita em uma área próxima à orelha, na altura do bochecha. Após quatro meses, a pele tratada foi retirada em um facelifting (procedimento cirúrgico de rejuvenescimento) e analisada na Universidade Federal do Rio de Janeiro e na Universidade de Verona.

PROVA Charles e Natale se preparam para nova etapa do trabalho, com mais pacientes (Crédito:Stefano Martini)
Os médicos verificaram que as fibras elásticas (dão elasticidade à pele) danificadas pelo processo de envelhecimento natural ou por agressões externas, como os raios solares, desapareceram e deram lugar à fibras novas, intactas como as encontradas em uma pele jovem. “Foi um fenômeno extraordinário”, conta o italiano Rigotti. “Isso é muito difícil de acontecer em adultos”, acrescenta Charles. Houve outros benefícios constatados pelos cientistas. “A hidratação melhorou e a quantidade de vasos sanguíneos cresceu, garantindo mais nutrição e oxigenação”, afirma Natale. O procedimento também se mostrou seguro, não sendo registrada qualquer alteração que representasse risco à saúde.

REFERENDO CIENTÍFICO

As observações foram publicadas na revista científica Plastic and Reconstructive Surgery, a mais importante da especialidade. E outro artigo, com maiores detalhes, aguarda publicação na Stem Cell, outra publicação científica de renome. O trio de pesquisadores se prepara para a próxima etapa do trabalho, que contará com número maior de pacientes. Agora, serão cem. Eles pretendem concluir o estudo dentro de no máximo dois anos, prazo para que, acreditam, a terapia esteja disponível.

VIÇO RENOVADO
Células-tronco representam a grande aposta da medicina regenerativa
Saiba por que:

O QUE SÃO
• Células que ainda não se transformaram em células específicas (cardíacas ou ósseas, por exemplo)
• Por essa razão, possuem versatilidade para se transformar em qualquer tecido

TIPOS
Embrionárias – presentes em embriões, são as que apresentam a maior versatilidade
Adultas – encontradas em vários lugares do corpo: medula óssea e gordura estão entre as fontes mais acessíveis
Induzidas – obtidas a partir de um processo pelo qual células já especializadas são reprogramadas para funcionarem como células-tronco

USOS
• São estimuladas a se especializar para que funcionem como peças de reposição a serem colocadas no lugar das que foram lesadas ou ajudem a revitalizar áreas danificadas
• Há várias experiências pelo mundo: na cardiologia, por exemplo, elas vêm sendo testadas para recuperar áreas atingidas pelo infarto

COMO É A EXPERIÊNCIA NO REJUVENESCIMENTO
1. Os pesquisadores extraem as células-tronco da gordura do próprio paciente
2. Elas são processadas em laboratório
3. Depois, são injetadas em áreas determinadas da pele do rosto

O QUE FOI OBSERVADO
Promoveram o crescimento de fibras elásticas e aumentaram a hidratação e a concentração de vasos sanguíneos na região tratada

Houve a eliminação das fibras elásticas danificadas pelo envelhecimento natural. Elas foram substituídas por outras, intactas

Fonte: ISTOÉ

Estética: procura por procedimentos não cirúrgicos aumenta 390%

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Nos últimos anos, o aumento da procura por procedimentos não cirúrgicos e reparadores superou o das operações estéticas, segundo novo levantamento

Por Giulia Vidale
Botox
Nos últimos dois anos, a procura por procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390%. Entre os cirúrgicos, as operações com fins reconstrutores subiram 23%, enquanto as cirurgias com fins estéticos, apenas 8%. Os dados são do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que entrevistou 1.218 associados, de todas as regiões do país.

Para Luciano Chaves, presidente da SBCP, o aumento pela procura de procedimentos não cirúrgicos – em 2014, representavam apenas 17,4% da fatia de procedimentos estéticos realizados pelos cirurgiões plásticos e em 2016 passou a ocupar 47,5% da agenda de especialistas – pode ser associada aos seguintes fatores: pessoas mais jovens, que não procuravam cirurgias, estão procurando procedimentos menos invasivos e preventivos; redução dos custos desses procedimentos e maior qualificação e disponibilidade de especialistas que os realizam

Entre os tratamentos mais procurados estão preenchimento (1º), toxina botulínica (2º), peeling (3º), laser (4º) e suspensão com fios (5º). “O tipo de procedimento indicado [cirúrgico ou não cirúrgico] irá depender de cada fase e da necessidade de cada paciente. Por exemplo, maiores graus de envelhecimento, demandam cirurgia. Por outro lado, casos mais leves, sem um grau de envelhecimento estabelecido, podem ser resolvidos com procedimentos mais simples”, disse Chaves.

Cirurgias reparadoras

O aumento da procura por cirurgias reparadoras comprova o destaque que esses procedimentos ganharam nos últimos anos. Em 2009 elas representavam apenas 27% dos procedimentos realizados por cirurgiões plásticos, em 2014 passaram para 40% e, em 2016, 43%. Entre os tratamentos mais procurados, a cirurgia após câncer de pele foi a mais realizada, seguida pela pós-bariátrica e reconstrução mamária.

O presidente da SBCP atribui esse crescimento à maior qualificação dos cirurgiões plástico brasileiros na resolução de situações complexas de cirurgia reconstrutora. “Fatores como o aumento da violência urbana e de acidentes domésticos, como queimaduras em crianças, a precocidade do diagnóstico de câncer de pele e o aumento da procura por reconstruções após mastectomias por câncer de mama também contribuíram para o aumento da necessidade dessas cirurgias”.

Pagamento

A tendência também refletiu em mudanças nos pagadores das cirurgias. Embora a principal origem dos pagamentos ainda seja a particular, responsável pelo custeio de 59,3% dos procedimentos, neste censo, já aparecem outros pagadores, como o Sistema Único de Saúde (SUS) responsável pelo custeio de 16,3% das cirurgias realizadas e organizações filantrópicas, com 1,8%. Os convênios foram responsáveis por 19,8% das operações.

Cirurgias estéticas

Já as cirurgias plásticas estéticas, embora não tenham apresentado aumento significativo, continuam os maiores números absolutos, com 839.288 operações realizadas em 2016 (57% de todas as cirurgias realizadas).  O aumento de mamas ainda é o procedimento mais realizado no país, seguido por lipoaspiração, dermolipectomia abdominal (plástica da flacidez), mastopexia (elevação das mamas) e redução de mamas. Uma novidade do Censo 2016 é a inclusão dos dados de bichectomia, que não constavam nos censos anteriores, e correspondeu a 0,5% dos procedimentos realizados e a polêmica plástica vaginal, responsável por 1,7% das cirurgias estéticas.

Fonte: Revista Veja