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Cirurgia Plástica Brasileira mostra sua solidariedade às vítimas do incêndio no Líbano

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Cirurgiões plásticos brasileiros levam o humanismo da medicina e da cirurgia plástica aos sobreviventes da tragédia que deixou milhares de feridos após explosão na última semana a capital libanesa

Passam de 5.000 o número de feridos após a explosão de um galpão em 04 de agosto no porto de Beirute, no Líbano e que já são contabilizadas mais de 130 mortes. A tragédia de grandes proporções deixou a capital libanesa devastada e mobilizou vários países que já começaram a enviar algum tipo de ajuda. No Brasil, a solidariedade de médicos mobilizou cirurgiões plásticos se unirem e, junto com outros médicos, embarcaram para ajudar a equipe de médicos locais. O Dr. Rômulo de Melo Mene, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) do Rio de Janeiro, é um dos organizadores deste grupo que coordenou a ida dos médicos cariocas. Anos atrás, ele coordenou um grupo de cirurgiões plásticos libaneses que fizeram a formação na capital fluminense.

Além disso, eles estão levando uma doação de todo o estoque de peles de tilápia para a utilização em curativos biológicos para queimaduras, técnica pioneira desenvolvida na Universidade Federal do Ceará. Ao todo serão 45.000cm².

Aprovados Exame para Ascensão a Membro Titular

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A SBCP divulga e parabeniza os candidatos aprovados no Exame de Titular 002/2020 – Plataforma Digital

Candidato Trabalho UF
ALEXANDER DINIZ NASSIF MODULAÇÃO DA MUSCULATURA FACIAL COM A UTILIZAÇÃO SISTEMÁTICA DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A – ACOMPANHAMENTO DE CASOS POR 2 ANOS. MG
CAIO ALCOBAÇA MARCONDES RECONSTRUÇÃO DA PAREDE TORÁCICA COM USO DE RETALHO TORACOEPIGÁSTRICO E TORACOABDOMINAL PÓS-RESSECÇÃO DE EXTENSOS TUMORES DE MAMA LOCALMENTE AVANÇADOS PI
DANIEL ONGARATTO BARAZZETTI A INCORPORAÇÃO DO TRANSPLANTE CAPILAR FUE NA ROTINA DO CIRURGIÃO PLÁSTICO SC
EDUARDO RODRIGUES DA CUNHA FERRO RESSECÇÃO DE CUNHA DÉRMICA NA TÉCNICA DO PEDÍCULO DE SILVEIRA NETO GO
ISAIAS VIEIRA CABRAL CAPACIDADE PARA O TRABALHO E PRODUTIVIDADE APÓS A MAMOPLASTIA REDUTORA MG
JOAO HENRIQUE SPAGOLLA PONTELLO CORISTOMAS E DERMOLIPOMAS ÓCULO-PALPEBRAIS ASSOCIADOS OU NÃO A COLOBOMAS DOS CANTOS LATERAIS PR
LUCIANO BUSTANI LOSS ENXERTO EXTENSOR SEPTAL: ESTUDO DE 159 CASOS CONSECUTIVOS RJ
MARCELO FRAZAO DE CAMPOS DOMINGUES UTILIZAÇÃO DA SUTURA ELÁSTICA NO TRATAMENTO DAS FERIDAS TRAUMÁTICAS RJ
PAULO RODAMILANS SANJUAN PLASTICONSENT – TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO SIMPLIFICADO ONLINE EM CIRURGIA PLÁSTICA. BA
SERGIO LUIS KEINERT MASTOPEXIA DE AUMENTO COM IMPLANTES MAMÁRIOS USANDO A TÉCNICA DE “T” INVERTIDO: EXPERIÊNCIA DO AUTOR E AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DAS PACIENTES PR
THIAGO VIAL COSTA ABDOMINOPLASTIA PÓS-BARIÁTRICA: AVALIAÇÃO DE INDICAÇÕES, RESULTADOS E EVOLUÇÕES. RS

Álcool em gel aumenta casos de queimaduras

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Médicos alertam para manuseio sem cuidado do produto inflamável indicado para limpar as mãos durante a pandemia

Por Cláudia Collucci

Em 3 de maio, um domingo, a estudante de enfermagem Giovanna Pavanelli, 21, chegou para um churrasco na casa da família, em Águas de Santa Bárbara (SP). Passou álcool em gel 70% para higienizar as mãos e foi para o quintal. Ao se aproximar do fogareiro, só se lembra de uma labareda vindo na sua direção.

“Minhas mãos ficaram em chamas. O fogo se espalhou para os braços, o tórax e as pernas. Só o rosto não queimou muito. Fiquei um mês internada com queimaduras de segundo e terceiro graus, tive que fazer enxertos de pele”, conta.

Ela ainda se recupera dos ferimentos. Dois dedos das mãos estão atrofiados.

Com a disseminação do uso do álcool em gel na pandemia para a higienização das mãos e a flexibilização da venda do produto mais concentrado (70%), centros de tratamento de todo o país têm registrado aumento de internações por queimaduras.

Em geral, são situações em que as pessoas higienizam mãos e braços com álcool e logo depois, distraídas, se aproximam do fogo: vão cozinhar ou acender churrasqueira, lareira, fogueira ou mesmo vela.

Dados inéditos da SBQ (Sociedade Brasileira de Queimaduras) de centros de tratamento de queimados de 19 estados mostram que, desde 20 de março, 445 pessoas foram internadas com queimaduras relacionadas ao alcool 70%na sua forma gel ou líquida.

O que mais chama a atenção dos médicos, no entanto, são os acidentes com álcool em gel, que inexistiam até então.

A data também coincide com uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que flexibilizou a venda do álcool líquido 70%, mais inflamável, em embalagens de um litro (o que era vetado por norma de 2002).

Não há dados oficiais sobre queimaduras por álcool nos anos anteriores. Segundo o Ministério da Saúde, elas não são contabilizadas em separado. Os CIDs (Código de Internacional de Doença) englobam queimaduras por corrente elétrica, radiação, raios, exposição ao fogo e contato com uma fonte de calor ou substâncias quentes.

“Com mais exposição do álcool no uso doméstico, houve aumento brusco de queimaduras. O álcool em gel deve ser usado quando a pessoa estiver na rua. Em casa, a higienização deve ser feita com água e sabão”, diz o cirurgião José Adorno, presidente da SBQ.

A norma da Anvisa que flexibilizou a vendado álcool 70% tem validade de 180 dias – vai até setembro. Há uma pressão para que não seja prorrogada.

“A medida representou um dano à sociedade. É uma luta antiga retirar o álcool do ambiente domiciliar, fazer com que as pessoas entendam que o álcool, em gel ou líquido, é uma arma”, afirma Adorno.

Em nota, a Anvisa diz desconhecer o aumento de acidentes envolvendo álcool 70%, que a flexibilização da venda ocorreu pela falta de álcool em gel no mercado no início da pandemia de Covid-19 e que a medida vale até setembro.

Segundo Adorno, além do álcool 70% ser mais inflamável, os frascos grandes têm mais chances de explodir quando próximos ao fogo, causando queimaduras profundas, que deixam cicatrizes e problemas funcionais.

Em alguns centros de tratamentos de queimados, esses ferimentos já respondem por até 40% das internações, segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras. A taxa de óbito varia entre 5% e 8% dos casos.

Na Bahia, o centro do Hospital Geral do Estado, o álcool 70% representa hoje a maior causa das internações por queimaduras. Até 2019, a água quente liderava, seguida de um conjunto de líquidos inflamáveis, como etanol e gasolina.

As internações passaram de três casos em março para 17 neste mês. O cirurgião Marcus Vinícius Barroso, coordenador do centro, diz que chegaram muitos pacientes com graves queimaduras em razão do uso do álcool em gel.

Um deles foi um jovem que passou o produto nas mãos, nos braços e na roupa e foi acender uma churrasqueira. “A roupa dele pegou fogo. Ele chegou aqui com 40% do corpo queimado, queimaduras de terceiro grau. Tivemos que fazer umas dez cirurgias. Terá sequelas para o resto da vida.”

Para o médico, as pessoas automatizaram o uso do álcool em gel em casa e se esquecem que ele é um produto inflamável. “O álcool gel é a 70%. O álcool que a gente tinha antes em supermercado era 42%, 46%, que não é tão fácil de inflamar. Em casa, as pessoas só devem usar água e sabão.”

Para o cirurgião plástico Jayme Farina Júnior, coordenador da unidade de queimados do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, uma peculiaridade do álcool em gel é a chama ser praticamente invisível. “A pessoa só percebe quando a queimadura já está ocorrendo.”

Na unidade, cinco dos seis leitos disponíveis para internação chegaram a ficar ocupados com vítimas de queimaduras por álcool 70% a partir de março. Antes da pandemia, apenas um teve esse fim.

Os médicos se preocupam com as inovações envolvendo o álcool em gel. Barroso, da Bahia, diz que viu em supermercados embalagem do álcool em gel com spray pressurizado. “É um lança-chamas!”

Adorno, da SBQ, conta que existem escolas no país já planejando instalar totens com álcool em gel no retorno às aulas. “É totalmente condenável. Você está colocando um mobiliário explosivo na escola. É melhor instalar mais pias com água e sabão e educar as crianças a lavarem as mãos.”

Contato de crianças com álcool exige supervisão dos pais

A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatra) emitiu um alerta nesta semana para os acidentes com álcool envolvendo crianças. Além do perigo das queimaduras por fogo, a substância também pode causar ferimentos nos olhos. Desde uma irritação até lesões mais extensas na córnea.

Na semana passada, uma mãe de Campinas relatou nas redes sociais que o filho de cinco anos teve a córnea do olho direito queimada, após ser atingida por um forte esguicho de álcool em gel.

“Ele chorou muito, corri lavar com água corrente, a princípio tratei como se fosse xampu ou sabonete e não melhorou, ele continuava chorando e até tremia de dor”, contou Camila Mendes.

A mãe afirma que o médico identificou uma extensa queimadura na córnea do menino e que ele precisou ser sedado para a retirada do resíduo. Ela relata que não sabia que o álcool em gel poderia causar todo esse estrago nos olhos.

O oftalmologista Rubens Belfort Neto, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que tem aparecido casos leves de lesões nos olhos envolvendo álcool em gel.

“Ele fica meio ressecado e, quando a pessoas aperta o tubo, às vezes sai um jato. Também tem pacientes com medo do corona vírus que passaram álcool no rosto [que acabou caindo nos olhos].”

Segundo ele, o álcool machuca e remove o epitélio, a camada superficial da córnea. “Se tratado, costuma ficar bom. O epitélio cresce e fecha a ferida.”

A pediatra Sarah Saul, do departamento de segurança da SBP, orienta que frascos e vidros de álcool nunca devem estar ao alcance das crianças. “Sempre que for usar o álcool em gel tem que ter um adulto por perto supervisionando.”

 

Fonte: Folha de S.Paulo – Domingo, 26 de julho de 2020 – Saúde B2
Legenda da foto: Álcool em gel é utilizado para limpeza das mãos – Gabriel Cabral/Folhapress

Suspensão Congresso Nacional 2020

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AOS MEMBROS DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

Esta pandemia mudou, e ainda está, redesignando o mundo e nossas vidas. A humanidade se esforça em resgatar a vida sequestrada por este vírus que tantas outras já ceifou.

Tantos quantos sejam os comunicados oficiais da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), todos levarão o respeito, lamento e solidariedade pelas mortes ocasionadas nesta pandemia.

Mesmo a distância, desde março de 2020, a SBCP intensificou a presença na vida dos seus associados, com um inigualável volume de conteúdo científico e ações que amenizaram o desconforto da reclusão imposta pela necessária quarentena.
A expectativa de que o Brasil acompanhasse o perfil estatístico dos países que nos antecederam no enfrentamento da pandemia, fez com que em abril e maio, acreditássemos seguro manter a organização para realização do 57º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, em Maceió-AL.

Ocorre que a despeito de todo otimismo, esforços desta Diretoria, DEC (Departamento de Eventos Científicos), Capítulos, Diretorias Regionais (com destaque para Diretoria Regional Alagoas), funcionários, e confiança de muitos membros da SBCP, o cenário brasileiro da pandemia nos oferece incertezas que invocam nossa responsabilidade institucional acima de qualquer outro interesse que não seja o valor da vida e da segurança a saúde.

Diante de tantas dificuldades e impedimentos, cujas soluções fogem completamente a alçada da SBCP, a conhecer:

  • Hospital de campanha montado no Centro de Convenções de Maceió (localprogramado para o 57º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica), com plano dedesmonte incerto;
  • Malha aérea nacional e internacional reduzida e incerta;
  • Imposições restritivas de autoridades sanitárias;

Isto posto, em decisão colegiada, após amplo e profícuo debate, esta Diretoria Executiva Nacional, DEC, Capítulos, e Diretorias Regionais da SBCP, entendem com profundo lamento, mas com a responsabilidade que o momento impõe, a necessidade da SUSPENSÃO do 57º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica.

Deste ato, emergem procedimentos normativos a serem oportunamente efetivados pelo Conselho Deliberativo, e prontamente informado a todos os membros da SBCP.

Aos já inscritos no Congresso, até a presente data, resta facultado o reembolso integral do valor pago pela inscrição (estes podem entrar em contato com a SBCP – 11 3044-0000 ou tesoureiro@cirurgiaplastica.org.br); ou a manutenção do status (comoinscrito) para o mesmo evento, quando efetivamente programado (a inscrição já efetivada será válida para o Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica de 2021).

Ao cabo, reiteramos nosso lamento, e certos da acertada e imperativa providência, em tempo, e de cidadania responsável contamos com o entendimento e compreensão de todos os membros da SBCP.

Seguiremos unidos e determinados pela grandeza da SBCP e da Cirurgia Plástica Brasileira.

São Paulo, 03 de agosto de 2020.

DÊNIS CALAZANS LOMA – Presidente
LEANDRO DA SILVA PEREIRA – Secretário Geral
ANTONIO CARLOS VIEIRA -Tesoureiro Geral
PEDRO BINS ELY – 1º Vice-Presidente
PEDRO PITA – 2º Vice-Presidente
KÁTIA TORRES BATISTA – Secretária Adjunta
EDUARDO MONTAG – Tesoureiro Adjunto
LUIZ HENRIQUE ISHIDA – Diretor do DEC
RICARDO FROTA BOGGIO – Coordenado dos Capítulos
ANDRE DE MENDONCA COSTA – Presidente Regional Alagoas
EULER ESTEVES RIBEIRO FILHO – Presidente Regional Amazonas
NONATO JOSE DE LIMA FONTES – Presidente Regional Bahia
HARLEY ARAUJO CAVALCANTE – Presidente Regional Ceará
SILVIO FERREIRA DA SILVA – Presidente Regional Distrito Federal
ARIOSTO DA SILVA SANTOS FILHO – Presidente Regional Espírito Santo
ORLANDO JOSE DE OLIVEIRA NETO – Presidente Regional Goiás
VIDAL GUERREIRO – Presidente Regional Mato Grosso
AGLIBERTO MARCONDES REZENDE – Presidente Regional Mato Grosso do Sul
ALFREDO DONNABELLA – Presidente Regional Minas Gerais
FLAVIO BRAYNER RAMALHO – Presidente Regional Pará
WAGNER DA SILVA LEAL – Presidente Regional Paraíba
ALFREDO BENJAMIM DUARTE DA SILVA – Presidente Regional Paraná
RUI MANUEL RODRIGUES PEREIRA – Presidente Regional Pernambuco
MARCELO DAHER REGIONAL – Presidente Regional Rio de Janeiro
GIULIANO BARBOZA BORILLE REGIONAL – Presidente Regional Rio Grande do Sul
CARLOS CASAGRANDE REGIONAL – Presidente Regional Santa Catarina
FELIPE LEHMANN COUTINHO REGIONAL – Presidente Regional São Paulo
TERESA CRISTINA WILTSHIRE MENEZES LISBOA – Presidente Regional Sergipe

BLOG: Na linha de frente contra a COVID-19

By Nota

Estar na linha de frente contra a Covid-19 tem sido desafiador para médicos, enfermeiros e toda a equipe de saúde que precisa ser acionada para salvar vidas. Nesta batalha contra a doença, o papel do cirurgião plástico também tem sido fundamental. Para ressaltar a importância da especialista, a Plastiko’s conversou com cinco cirurgiões plásticos, associados da SBCP, que seguem atuando na linha de frente de hospitais do estado de São Paulo. Em meio à rotina intensa que vivem hoje, eles reservaram um tempinho para relatar quais os desafios e as experiências que têm vivido durante o atendimento em meio à pandemia.

“Quando começaram os rumores da presença da covid-19 no País, eu decidi que queria participar de forma direta no combate à doença”. O cirurgião plástico Johnny Aldunate atende hoje os pacientes com a doença em dois hospitais de São Paulo: no Hospital de Campanha do Anhembi, na capital paulista, e no Hospital Municipal Antônio Giglio, em Osasco. Entre os desafios enfrentados, o profissional destaca o medo e a saudade de manter contato com os familiares.

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Entrevista: Olhar humanizado e sensível

By Nota

A medicina humanizada nada mais é do que estabelecer uma relação mais empática entre o médico e o paciente. Apaixonado pelo tema, o médico José J. Camargo fala da importância do olhar humanizado na medicina.

Ele é conhecido como “o médico que gosta de gente”. Aos 73 anos, o pneumologista e escritor José J. Camargo é categórico: gostar de gente é pré-requisito para uma carreira médica bem-sucedida. Além do protagonismo na carreira — foi pioneiro no transplante de pulmão na América Latina e realizou o primeiro transplante duplo de pulmão no Brasil —, o médico acumula outra paixão: falar sobre a importância da humanização na medicina e o se sensibilizar na área da saúde, um tema que, trocadilhos à parte, enche seu peito de emoção.

Natural de Vacaria, cidade do Rio Grande do Sul, a trajetória de J. J. Camargo, como é conhecido, começou nos anos 1970. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ele se especializou em cirurgia torácica e cursou pós-graduação na prestigiada Clínica Mayo, nos Estados Unidos. E foi o idealizador da Cirurgia Torácica e do Centro de Transplantes de Pulmão da Santa Casa de Porto Alegre, onde ainda atua como diretor.

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Aprovados Exame para Ascensão a Membro Titular

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A SBCP divulga e parabeniza os candidatos aprovados no Exame para Ascensão a Membro Titular –  001/2020 – Plataforma Digital.

Candidato Trabalho UF
1 ANA CAROLINA ALVES DOS SANTOS CHOCIAI COMPARAÇÃO DE TÉCNICAS DE REPARO DE SECÇÃO DE NERVO ISQUIÁTICO EM RATOS PR
2 BRUNO BARRETO CINTRA TRATAMENTO DO QUELOIDE DO LOBO DA ORELHA COM TRIANCINOLONA INTRAOPERATÓRIA INJETADA EM DOSE ÚNICA SE
3 ELISSON CALVANO BARROS TORSOPLASTIA E O CONTORNO CORPORAL CIRCUNFERENCIAL RJ
4 ELSON TAVEIRA ADORNO FILHO MASTOPEXIA COM IMPLANTE MAMÁRIO PERFIL MODERADO ASSOCIADO A RETALHO DERMOGORDUROSO INFERIOR MT
5 FELIPE WEBBER DE BACCO UTILIZAÇÃO DE PASTA DE OSSO PARA CAMUFLAGEM DORSAL EM RINOPLASTIAS RS
6 GERALDO ANDRADE CAPUCHINHO JUNIOR RECONSTRUÇÃO DE PARTES MOLES DA FACE APÓS RESSECÇÃO DE CARCINOMA CUTÂNEO MG
7 JOSE MAURO DE OLIVEIRA SQUARISI INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES PRECOCES EM PACIENTES SUBMETIDOS A CORREÇÃO DE FISSURAS LÁBIO PALATINAS MG
8 MARCO AURELIO GUIDUGLI DOS SANTOS MAMOPLASTIA COM RETALHO DERMOLIPOGLANDULAR DE PEDÍCULO INFERIOR: REVISÃO DA LITERATURA E ANÁLISE CRÍTICA SP
9 RICARDO VOTTO BRAGA JUNIOR O USO DE MODELO DE MATRIZ DÉRMICA ACELULAR PORCINA EM RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA SC
10 THAIS GOMES CASALI EXPRESSÃO DO COLÁGENO DÉRMICO E INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM MENINOS COM HIPOSPÁDIA SUBMETIDOS À ADMINISTRAÇÃO TÓPICA DE ESTRADIOL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO-CEGO MG

Mercado de trabalho: situação atual e perspectivas

By News

Cirurgiões plásticos analisam o mercado de trabalho atual para a Cirurgia Plástica, apontam os desafios e as áreas em ascensão dentro da especialidade.

Como se sobressair em um mercado tão competitivo? O mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos? Quais as áreas em ascensão dentro da cirurgia plástica? Cirurgiões ouvidos pela reportagem debatem o cenário atual da especialidade e inauguram a série de matérias na revista sobre temas relevantes aos associados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) como mercado de trabalho, humanização em medicina, defesa da especialidade, gestão e carreira, pesquisas científicas e Residência Médica, entre outros assuntos que serão destacados nas próximas edições.

Participaram do debate proposto os seguintes associados da SBCP: o professor da Disciplina de Cirurgia Plástica e Queimaduras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Dr. Júlio Morais Besteiro; o coordenador do Ambulatório de Cirurgia Plástica Pós-Bariátrica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – unidade Vergueiro, (SP), Dr. André Cervantes; o cirurgião plástico com MBA em Gestão pela INSPER, Dr. Gustavo Stocchero; e a colaboradora no ambulatório de Cirurgia Plástica Infantil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Dra. Tatiana Moura.

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