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Sbcp emite comunicado oficial sobre possível proibição de próteses de silicone na frança por problemas de saúde

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica transmite aos sócios, informações oficiais do Ministério da Saúde e parecer técnico científico do Instituto Nacional do Câncer, ambos do Governo Francês, esclarecendo assim, nota divulgada em 17/março/2015, pela imprensa brasileira, correlacionando o uso das próteses de silicone em cirurgias mamárias, com eventual observação de recentes casos de câncer de mama do tipo Linfoma Anaplásico de grandes células.

Em várias outras oportunidades, notícias desta natureza foram veiculadas, causando inquietude, com significativos prejuízos para pacientes portadores destes produtos; notícias estas, que contradizem posições cientificas.

Permanecem as orientações de não alarmismo, mantendo-se rotinas médicas de acompanhamento dos pacientes, com exames de imagem da região mamária, de acordo com avaliação profissional.

Próteses mamárias de silicone, assim como outros muitos tipos de implantes deste material tem sido constantemente estudados, sendo cada vez maior a sua aplicação na Medicina e em especial na Cirurgia Plástica, com elevados índices de segurança e satisfação.

A Comissão de Silicone da S.B.C.P., está em contato direto com diversas instituições científicas e sanitárias nacionais e internacionais, não havendo, até o momento, nada que justifique a interrupção de seu uso dentro das normas vigentes em todo o território nacional.

A Comissão de Silicone
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

O cirurgião plástico brasileiro de Kadafi

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Liacyr Ribeiro achou que aquele convite de 1994 para o primeiro Congresso Árabe de Cirurgia Plástica, em Trípoli, seria como tantos outros. “Fui falar de mamas”, conta agora esse médico de 73 anos, em sua prestigiosa clínica do bairro carioca de Botafogo, depois de se despedir de uma jovem que foi até lá com a sua mãe para se informar sobre “próteses glúteas”. No segundo dia do congresso, o anfitrião lhe perguntou se podia examinar um amigo, e de repente o médico se viu em um carro dirigido pelo então ministro da Saúde líbio – também cirurgião plástico –, percorrendo “caminhos muito estranhos, cruzando barreiras, tudo com muito secretismo”. O paciente era Muamar al Kadafi, líder absoluto da revolução socialista líbia desde 1969. “Ele me disse: ‘Você precisa me operar’. Tinham muita pressa. E eu não sabia o que ia acontecer comigo.”

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Apesar de ter tido uma boa acolhida, Ribeiro ainda recorda o medo que sentiu no primeiro dia: “Ele era o dono do país, podiam fazer o que quisessem comigo!”. O cirurgião descreve Kadafi como uma pessoa educada, inteligente e simpática, que sabia absolutamente tudo de cirurgia plástica. “Ele me impressionou. Mas, claro, não é qualquer um que faz uma revolução aos 27 anos.”
O coronel queria ser operado imediatamente, mas o brasileiro lhe explicou com a maior amabilidade que “as coisas não são assim”. Ribeiro voltou ao Rio, apanhou seus instrumentos e regressou à Líbia semanas depois com seus assistentes. “Havia algo de desagradável em operar alguém assim: se alguma coisa der errado, sairei vivo daqui? Existem várias histórias sobre cirurgiões de reis que foram mortos depois da operação, para que ela não fosse revelada”, recorda o médico.
O hospital havia sido construído em um bunker subterrâneo. “A sala de cirurgia era melhor do que muitas das que eu conheci pelo mundo”, afirma Ribeiro. Bem equipado, com material alemão, o lugar não tinha nenhum profissional líbio. “Os anestesistas, os auxiliares, as enfermeiras – todos eram estrangeiros.”
A intervenção foi realizada com anestesia local, já que “Kadafi tinha pânico de ficar adormecido e que o desconectassem”. Por motivos “éticos”, Ribeiro não revela o tipo de cirurgia que fez no rosto do ditador, mas afirma que ele desejava “rejuvenescer”. No último dia do pós-operatório, um funcionário lhe entregou um envelope cheio de francos suíços, numa quantia que “dava para comprar um carro”. Kadafi deve ter ficado contente, já que alguns anos depois, pouco antes de ser derrubado e morto, o médico voltou a ser chamado. “Mas aí eu já não tinha vontade, dei uma desculpa.”
Com a autoridade que a experiência lhe confere – Ribeiro é discípulo de Ivo Pitanguy, fundador da cirurgia estética no Brasil, país líder dessa prática no mundo, e foi presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica –, o médico afirma que o aumento do número de cirurgiões plásticos nos últimos anos pode ter um lado negativo: “Um novato pode colocar narizes pequenos em rostos grandes ou peitos de 500 mililitros em um corpo pequeno. Essa inflação não foi boa: muita gente olha só para o dinheiro. Os seios, o abdômen ou a lipoaspiração podem ser escondidos, mas o rosto, não. E aí há muitos desastres.” Por isso Kadafi recorreu a ele.
O cirurgião cita três motivos para explicar o fato de o Brasil ser o país que mais se retoca no mundo: “Primeiro, a vaidade da mulher brasileira. Segundo, a ausência de secretismo, que permite à brasileira alardear seus novos peitos na sala de espera. Terceiro, o preço”.
Seu mestre Pitanguy afirma que a mulher brasileira sempre foi “bunduda e pouco peituda”, mas que agora mudou de preferência. Segundo Ribeiro, isto se explica pela globalização. “Antes, vinham tirar tecido mamário, agora vêm colocar uma prótese. A cultura mudou: querem tudo grande.”
Sobre Silvio Berlusconi (outro de seus clientes) não quer falar, “porque está vivo e na ativa”, mas esclarece que o operou “antes de ser primeiro-ministro” e que “depois o operaram mais duas vezes”. “Um sujeito muito tranquilo”, observa. Depois ri: “Infelizmente, nunca me convidou para nenhuma das suas festas”.

Fonte: El País Brasil

Comunicado Oficial – Silicone

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica transmite aos sócios, informações oficiais do Ministério da Saúde e parecer técnico científico do Instituto Nacional do Câncer, ambos do Governo Francês, esclarecendo assim, nota divulgada em 17/março/2015, pela imprensa brasileira, correlacionando o uso das próteses de silicone em cirurgias mamárias, com eventual observação de recentes casos de câncer de mama do tipo Linfoma Anaplásico de grandes células.

Em várias outras oportunidades, notícias desta natureza foram veiculadas, causando inquietude, com significativos prejuízos para pacientes portadores destes produtos; notícias estas, que contradizem posições cientificas.

Permanecem as orientações de não alarmismo, mantendo-se rotinas médicas de acompanhamento dos pacientes, com exames de imagem da região mamária, de acordo com avaliação profissional.

Próteses mamárias de silicone, assim como outros muitos tipos de implantes deste material tem sido constantemente estudados, sendo cada vez maior a sua aplicação na Medicina e em especial na Cirurgia Plástica, com elevados índices de segurança e satisfação.

A Comissão de Silicone da S.B.C.P., está em contato direto com diversas instituições científicas e sanitárias nacionais e internacionais, não havendo, até o momento, nada que justifique a interrupção de seu uso dentro das normas vigentes em todo o território nacional.

A Comissão de Silicone

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Lipoaspiração não é uma forma de emagrecimento!

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Este é um mito comum para muitas pessoas que desejam perder peso.

Esta Cirurgia Plástica não substitui o exercício físico e a alimentação saudável e tem como objetivo remodelar o contorno corporal e eliminar depósitos localizados de gordura.

Quer saber mais sobre o procedimento? Acesse o link!

‘Financeiras’ e cirurgiões plásticos de campinas estão na mira do cremesp

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Sugestão de ‘pacote de cirurgias’ e vínculo com médico são irregulares.
Cidade ganha de Guarulhos e só perde para a capital em investigados.

 

Falsas empresas financiadoras de cirurgias plásticas e médicos vinculados a elas estão sendo investigados em Campinas (SP) pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). Segundo o órgão, as empresas visam lucro com sugestão de procedimentos, muitas vezes desnecessários, aos pacientes e profissionais “executadores” de cirurgias. Com isso, colocam os pacientes em risco.

 

A investigação do Cremesp abrange empresas que se dizem financiadoras, conhecidas também como intermediadoras, mas que não possuem registro no Conselho ou no Banco Central, ou seja, atuam na ilegalidade e na clandestinidade. Elas chegam a vender pacotes de cirurgias sem assegurar, por exemplo, que os pacientes façam exames pré-operatórios, como avaliação cardíaca e coleta de sangue.

 

Esses estabelecimentos costumam indicar o cirurgião que fará o procedimento, que é vinculado à “empresa”. Segundo o conselheiro do Cremesp e coordenador da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), Lavínio Nilton Camarim, a prática é antiética e ilegal.

 

“A resolução 1836/2008 do Conselho Federal de Medicina proíbe o vínculo do médico. As intermediadoras usam artimanhas para atrair os cirurgiões, como, por exemplo, ‘se você não fizer, outro vai fazer’. Aliciam principalmente os médicos mais jovens, sem experiência”, explica Camarim.

 

‘Pacotão de cirurgias’
No processo de atrair os pacientes, funcionários das próprias empresas costumam sugerir que o paciente faça mais de um procedimento para “aproveitar” o financiamento e a “oportunidade”. Mas, nem sempre a cirurgia é bem-sucedida, já que há pessoas que nem teriam indicação de cirurgia, se tivessem feito pré-operatório.

 

Um reflexo disso pode ser percebido nos consultórios de outros médicos. O cirurgião geral e plástico de Americana (SP) Leonardo Stella, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, notou um aumento de 5 para 15 pacientes nos últimos dois meses, que o procuram reclamando de cirurgias problemáticas feitas em Campinas.

 

“A pessoa quer fazer plástica no nariz e o vendedor ou o médico sugere para fazer a barriga, mama, lipoaspiração. Fazer muita coisa de uma vez só aumenta o risco cirúrgico e a qualidade da cirurgia. É pior pra corrigir depois e o trauma para o paciente fica. Promete-se coisas que não dá para fazer”, explica.

 

Pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, por exemplo, costumam precisar de plástica mas não podem fazer no corpo inteiro de uma só vez porque a cicatrização e a recuperação não são eficientes, segundo Stella.

 

Recentemente, ele recebeu uma mulher com obesidade que passou por cirurgia em Campinas e precisou encaminhá-la para um psiquiatra.

 

“Ela fez mama e abdomen através de uma intermediadora sem ter feito preparo. Eu não indicaria por causa da obesidade, ela precisava emagrecer antes. Agora precisa fazer uma correção cirúrgica e foi afetada psicologicamente”, conta.

 

Lucro
Os lucros com essa prática, para as financeiras, são exorbitantes, segundo o conselheiro do Cremesp. “Cirurgias vendidas por R$ 5 mil acabam divididas em R$ 1 mil para o médico, R$ 1 mil para o hospital e R$ 3 mil para a empresa, que não querem ‘perder’ dinheiro com exames pré-operatórios”, afirma.

 

Ele recomenda que as pessoas que buscam cirurgias desconfiem de preços baratos e procurem saber se o profissional é cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e no Cremesp.

 

“O paciente financiar uma cirurgia que ele deseja não tem problema. O que preocupa é o sentido contrário, partir do financiamento a ideia de fazer a cirurgia e depois o paciente ser encaminhado para um médico”, explica Camarim.

 

Quem for aliciado para se submeter a procedimentos indicados por financeiras ou profissionais que indiquem mais de uma cirurgia sem a solicitação do paciente pode fazer uma denúncia no Conselho pelo telefone (11) 3123-8715 ou pelo e-mail codame@cremesp.org.br.

 

Estado sob investigação
Essa prática é constatada em todo o estado, mas Campinas ganha expressão ao ter mais casos investigados do que Guarulhos (SP), metrópole com mais habitantes, e Ribeirão Preto (SP). O município só perde para a capital.

 

Em todo o estado são 50 mil cirurgias plásticas por mês, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas.

 

“O problema é um perigo iminente para a população. A grande maioria [das financiadoras] trabalha nos finais de semana, até em shoppings, vendendo financiamento de cirurgia, sem saber se o paciente precisa. É um risco para ele e para o médico também”, explica o conselheiro.

 

Segundo Camarim, as investigações dessa prática começaram a ganhar força entre 2010 e 2011, quando foram detectadas 39 financeiras irregulares em quatro cidades do estado. O Cremesp não divulgou o número de empresas por município.

 

“Todas identificadas em Campinas na época tinham problemas. No geral, sabemos que algumas fecharam e reabriram com outros nomes e em novos endereços. Por isso, o Cremesp fica em cima”, afirma Camarim.

 

Punição
Desde 2011, as vistorias do Cremesp passaram a ser constantes e acontecem sem avisó prévio, tanto nas intermediadoras, quanto em clínicas e consultórios. Segundo o conselheiro, há casos de reincidentes e até de falsos médicos executando as cirurgias.

 

O Cremesp afirmou ainda que todos os meses novas intermediadoras irregulares são localizadas no estado de São Paulo, incluindo Campinas.

 

O cirurgião que é pego fazendo parte deste esquema ilegal responde por uma sindicância ética, que pode gerar um processo ético. O próximo passo é o julgamento do caso e, dependendo do envolvimento e das consequências, o médico pode receber desde advertência até censura, suspensão e até cassação do exercício profissional.

 

Todos os processos são encaminhados para o Ministério Público e os funcionários das empresas também respondem judicialmente.

 

Fonte: G1

7 dicas cruciais para uma cirurgia plástica mais segura

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“Cirurgia Plástica não é algo corriqueiro e ainda assim milhares de pessoas estão se colocando em sério risco ao se apressarem e se submeterem a procedimentos de maneira irresponsável, sem se preocupar com sua própria segurança. Na verdade, muitas pessoas gastam mais tempo para escolher um eletricista do que um cirurgião”.

A declaração acima é do presidente da British Association of Plastic, Reconstructive and Aesthetic Surgeons (BAPRAS), que após realizar um levantamento que mostrou dados preocupantes, lançou uma campanha de conscientização para que o público entenda a importância de contar com um cirurgião plástico qualificado.

O jornal britânico Telegraph, que entrevistou o presidente da BAPRAS, aproveitou para listar algumas dicas que vão além da escolha do cirurgião plástico e também são importantes para uma cirurgia plástica mais segura. Veja:

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– Certifique-se de que o local onde o procedimento será realizado é credenciado e capaz de oferecer as condições ideais para o procedimento.

– Pergunte ao cirurgião plástico sobre sua certificação, sobre sua experiência, sobre o procedimento e sobre possíveis riscos. Todos os cirurgiões plásticos deverão estar aptos a discutir as possibilidades com seus pacientes e dar tempo hábil ao paciente para que ele reflita sobre as possibilidades.

– É crucial que as pessoas candidatas a cirurgia saibam de todos os possíveis riscos da cirurgia plástica em questão antes de se submeter a ela.

– Os pacientes devem confirmar antes se seus cirurgiões plásticos poderão recebê-los para todas as consultas de pós-operatório e que há um número de contato direto para casos de emergência.

– A mesma instalação onde o procedimento foi realizado deve oferecer os cuidados pós-operatórios imediatamente e deve ser capaz de lidar com qualquer complicação.

– As pessoas devem pesquisar na internet, mas devem ficar atento com sites bonitos e chamativos. A qualidade do site não é necessariamente condizente com a do cirurgião plástico.

– Cuidado com procedimentos baratos, que muitos pacientes tendem a escolher sem ao menos pensarem nos motivos que o tornaram baratos. Pode ser tentador pensar apenas nos resultados finais, acreditando em tudo o que se lê e deixando de lado a checagem necessária.

 

Com informações do Telegraph. Leia o original em inglês aqui.

Novo método não invasivo e indolor corrige orelhas de recém-nacidos

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Uma equipe de pesquisadores americanos da Weill Cornell Medical College desenvolveu um dispositivo que promete mudar a forma como as deformidades em orelhas são corrigidas. Batizado de EarWell, a novidade é feita de um plástico rígido que remodela a cartilagem da área em recém-nascidos. O método é indolor, não-invasivo e tem resultados rápidos.

A técnica aproveita a grande plasticidade da orelha nos primeiros dias de vida para corrigir as deformidades: recém-nascidos possuem níveis de estrogênio altos, com pico no terceiro dia de vida, o que aumenta a plasticidade da cartilagem e permite modelar a orelha de forma correta em apenas duas semanas, prazo muito inferior aos outros métodos disponíveis.

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O EarWell foi testado em mais de 100 recém-nascidos entre 2010 e 2013 e obteve uma taxa de sucesso de 96%. Além disso, não atrapalha a amamentação ou prejudica a capacidade de audição.

Por volta da sexta semana de vida o nível de estrogênio volta ao normal e torna as técnicas não-invasivas menos eficientes, fazendo com que o mais recomendável seja esperar até o momento correto para a realização de uma otoplastia.

“Esta pesquisa representa um avanço na forma como tratamos as deformidades da orelha”, disse a principal autora do estudo, Dra. Melissa Doft, ao site Cornell Chronicle. “Através da inovação temos a oportunidade de realmente fazer a diferença na vida das crianças, ajudando a diminuir o assédio moral que muitas crianças com deformidades da orelha enfrentam e a eliminar a necessidade de correção cirúrgica invasiva mais tarde na vida”, disse a Dra. Doft.

Com informações do Cornell Chronicle. Leia o original (em inglês) aqui.
Foto: reprodução/Dra. Melissa Doft/Cornell Chronicle

Estudo indica que cirurgia plástica em idosos é segura como em jovens

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Homens e mulheres mais velhos que decidem se submeter a uma cirurgia plástica estão seguros e têm uma taxa de complicações similar aos mais novos que passam por procedimentos estéticos. A afirmação é baseada em um estudo apresentado no evento Plastic Surgery The Meeting, promovido pela American Society of Plastic Surgeons (ASPS) em outubro.

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“O aumento de idosos buscando cirurgias plásticas cria a necessidade de compreender melhor as complicações de procedimentos estéticos nesta população. Nosso estudo demonstrou que pacientes com mais de 65 anos podem se submeter a procedimentos com uma taxa de complicações similar a de pacientes mais novos quando o cirurgião plástico é credenciado em órgão competente [no Brasil, a SBCP]”, explica o cirurgião plástico Max Yezhelyev, integrante do departamento de cirurgia plástica da Vanderbilt University, e autor do estudo.

Com o envelhecimento da população, muitas pessoas com mais de 65 anos estão optando por cirurgias plásticas estéticas. Uma extensa revisão de informações de 2008 a 2013 ilustrou que as complicações pós-operatórias entre idosos ficou em 1,94%, uma diferença insignificante para a taxa de 1,84% registrada entre pacientes mais jovens. A idade média dos participantes mais velhos foi de 69,1 anos enquanto a média dos jovens ficou em 39,2 anos.

A proximidade dos números ocorre apesar da média superior de indicadores relacionados à saúde dos mais velhos, incluindo o Índice de Massa Corpórea (25,4% comparados a 24,2%) e a incidência maior de diabetes (5,7% comparado a 1,6%). Nem todos os indicadores foram negativos, entretanto. Entre os idosos a taxa de fumantes é menor (3,4% contra 8,5%).

O estudo também mostrou que a taxa de complicações pós-operatórias em pacientes com mais de 80 anos de idade foi de 2,2%, algo insignificante quando comparada aos 1,94% registrado em todos os pacientes acima de 65 e aos 1,84% entre os mais jovens.

Também merece destaque que pessoas mais velhas realizam mais cirurgias plásticas na face: 69% contra 12%. O único procedimento que teve uma taxa de complicação maior entre idosos foi a abdominoplastia. Enquanto nos mais jovens houve 3,9% de complicações, 5,4% dos idosos registrou problemas – os mais comuns são hematomas, infecções e a cicatrização dos procedimentos.

 

Fonte: ASPS http://www.plasticsurgery.org/news/study-reports-cosmetic-procedures-just-as-safe-for-elderly-as-young.html

 

Crédito da foto: aarongilson via Compfight cc

Por que está aumentando o número de plásticas para reduzir os seios nos eua

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Até pouco tempo atrás, as cirurgias plásticas mais comuns nos Estados Unidos eram a de implante mamário e a lipoaspiração.

Mas esse cenário parece estar mudando, à medida que cada vez mais mulheres estão buscando os cirurgiões para reduzir o tamanho de seus seios.

Dados da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética mostram que, em 2013, foram realizadas no país 112.838 cirurgias de redução da mama.

 

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Apesar de ser apenas um terço do número total de operações para aumentar os seios, isso representa um aumento de 9% em relação ao ano anterior e de 157% se comparado a 1997.

No Brasil, os dados mais recentes mostram que, em 2013, ocorreram mais de 140 mil cirurgias de redução de mama, enquanto o número de operações para colocar implantes foi de 226 mil.

Algumas das celebridades que já ganharam as manchetes por reduzirem os seios incluem Victoria Beckham, Drew Barrymore e Queen Latifah.

Victoria confirmou que passou, em 2011, por uma cirurgia parar remover seus implantes de silicone – disse que eles pareciam “bazucas”.

Mas por que cada vez mais mulheres querem ter seios menores?

A cirurgiã Jennifer Walden explica que a cirurgia de redução de mama tem evoluído ao longo das últimas décadas e que agora é possível realizar procedimentos que garantem uma forma melhor (para os seios). E com cicatrizes menores.

Segundo a médica, entre as principais razões citadas por suas pacientes estão vergonha do corpo, os sulcos no ombro deixados pela alça do sutiã e dificuldade na hora de fazer exercícios, bem como problemas na hora de comprar sutiãs e erupções sob os seios.

“Essas são todas boas razões para buscar esta operação”, diz ela.

 

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Mudança dramática

Assim como Walden, o também cirurgião Johnny Franco, da Universidade Internacional da Flórida, diz que muitas mulheres citam grandes benefícios após a cirurgia.

Segundo ele, entre todas as formas de procedimentos do gênero, as pacientes submetidas à redução mamária são as que tendem a ficar mais felizes após o procedimento.

“É uma mudança dramática. A maioria tem uma diminuição imediata da dor e de desconforto. E se tornam mais confiantes em si mesmas”, explica ele.

Já sob o ponto de vista médico, há algumas razões diferentes pela crescente busca da cirurgia: as mulheres estão alcançando a puberdade mais cedo, há maiores índices de obesidade e mulheres mais jovens expostas a estrogênios ambientais (hormônios absorvidos através do ar e da água), resultando em seios maiores.

Médicos geralmente recomendam uma cirurgia de redução de mamas para as mulheres que têm mamas excessivamente grandes em relação ao tamanho do corpo. Segundo Franco, seios excessivamente grandes podem causar “dores de cabeça, pescoço e ombro que afetam a qualidade de vida “.

O procedimento também é recomendado quando um seio é maior que o outro.

Jovens e adolescentes

Também tem havido um crescente interesse em redução mamária entre mulheres jovens.

Pesquisas mostram que elementos estéticos e psicossociais – tais como a insatisfação com a imagem corporal, sintomas de ansiedade e depressão, baixa autoestima e isolamento – podem influenciar na decisão de reduzir o tamanho dos seios entre as mulheres jovens.

 

Adolescente pensativa

Mas esse tipo de procedimento é recomendado para adolescentes na puberdade?

“Não há dúvida de que esses problemas começam quando as mulheres são adolescentes”, diz Franco.

“No entanto, com exceção de casos graves, como problemas físicos ou mentais, é indicado esperar até que a mulher atinja plena maturidade para uma redução de mama.”

Mulheres que se submetem a essa cirurgia muito jovens podem ter de repetir o procedimento depois de alguns anos, de acordo com o cirurgião

 

Fonte: BBC Brasil

Anestesia: o básico para saber antes de uma cirurgia plástica

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A anestesia é uma preocupação comum de quem vai passar por qualquer procedimento cirúrgico. O site Smart Beauty Guide, mantido pela American Society for Aesthetic Plastic Surgery, preparou algumas dicas básicas para auxiliar quem deseja realizar uma cirurgia plástica a entender o assunto melhor.

Estas informações têm objetivo de servir apenas como fonte de instrução para candidatos a cirurgia plástica. A proposta é que os pacientes estejam bem informados para conversar da melhor maneira possível com seu cirurgião plástico e avaliar as melhores opções para seu caso. Leia abaixo:

Quais são os riscos da anestesia local e anestesia geral?

A anestesia local essencialmente não oferece riscos ao paciente. Algumas pessoas acreditam que são alérgicas a lidocaína com epinefrina porque sentem palpitações provocadas pela epinefrina, o que é normal e temporário. Mulheres grávidas ou amamentando devem consultar seu obstetra ou ginecologista antes de receber a anestesia.
Os riscos da anestesia geral vão desde problemas respiratórios a cardíacos, até reações alérgicas. No entanto incidentes são cada vez mais raros por conta de tecnologias melhores de monitoramento usadas por anestesiologistas. Antes de receber a anestesia geral o paciente deve visitar seu clínico geral ou médico de família, especialmente se já tiver problemas conhecidos de saúde.

Quando é absolutamente necessário receber anestesia geral em uma cirurgia plástica?

Na maioria das vezes a anestesia geral é usada em procedimentos mais longos que exigem o mínimo de movimentos do paciente. Alguns anestesiologistas optam pela anestesia geral em cirurgias mais demoradas porque entendem que é mais seguro: eles mantêm controle das vias aéreas e podem administrar mais medicação para deixar o paciente mais confortável. A abdominoplastia é uma cirurgia plástica em que a anestesia geral costuma ser utilizada.

Qual a diferença entre anestesia local e anestesia regional e quando a anestesia regional é utilizada?

Anestesia local significa que o anestésico é injetado apenas no local e em volta do local cirúrgico. Algumas vezes é chamada também de anestesia regional, mas isto é tecnicamente incorreto. Na verdade a anestesia regional é um tipo de “bloqueador de nervo”: o anestésico é injetado em volta de um nervo que controla a dor em um local específico do local cirúrgico. Muitas vezes a anestesia regional é usada em procedimentos nas mãos, onde os nervos podem ser facilmente “bloqueados”.

Que procedimentos exigem apenas anestesia local?

Diversos procedimentos cirúrgicos podem ser feitos apenas com anestesia local. Muitas vezes os sedativos são administrados ao mesmo tempo para amenizar a agitação dos pacientes, mas não são necessários em muitos procedimentos. Cirurgias plásticas como a blefaroplastia, pequenas áreas de lipoaspiração e a remoção de pequenas lesões na pele podem ser feitas apenas com anestesia local.

Que tipo de anestesia é necessário para uma lipoaspiração?

Pequenas regiões, como a lipoaspiração embaixo do queixo, podem ser feitas apenas com anestesia local. No entanto, para regiões ou diversas áreas, os pacientes podem se sentir mais confortáveis com sedação adicionada à área local.

 

Com informações do Smart Beauty Guide. Leia o original (em inglês) aqui.