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Vídeo mostra edições na foto de modelo de ‘capa de revista’

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Você acredita em todas as fotos presentes nas revistas de moda e beleza? Para mostrar que os padrões representados nessas publicações são irreais, a fotógrafa Elizabeth Moss, da Rare Digital Art, produziu um vídeo de 90 segundos revelando todos os retoques feitos para tornar as modelos ainda mais bonitas. As informações são do Vírgula.

 

A filmagem mostra que a edição tira espinhas e uniformiza a pele, mas também transforma as mulheres em algo bem distante daquilo que elas são. O trabalho, que demorou 6 horas para ser feito, foi transformado em um vídeo de apenas 90 segundos.

 

Elizabeth já trabalhou para revistas famosas como Vogue, Elle GQ e Vanity Fair.

 

Assista ao vídeo:

 

 

Fonte: Catraca Livre

Cirurgia plástica devolve funcionalidade para britânico com braço amputado

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Craig Stewart havia acabado de sair do exército quando sofreu um acidente de carro grave, que decepou seu braço, 10 anos atrás.

O ex-militar foi tratado em vários hospitais ingleses e, apesar de ter o braço implantado novamente, não conseguia movê-lo.

Craig Stewart, ex-militar britânico, recuperou funções do braço e mão após cirurgias plásticas. (Crédito da Foto: Reprodução/BBC)

“Meu braço era um peso morto. Eu não tinha controle sobre ele. Ele apenas ficava lá parado ao meu lado”, contou Craig em entrevista à BBC.

Depois da recuperação inicial, o ex-militar foi enviado ao cirurgião plástico Dean Boyce. Num primeiro momento, o cirurgião plástico que usou músculos da coxa de Craig para agir como um bíceps. Depois de um ano de fisioterapia e hidroterapia já era possível dobrar o braço.

Há dois meses uma nova cirurgia plástica foi realizada. Um tendão do pulso de Craig foi transferido para sua mão, o que agora permite que ele movimente os dedos, ainda que limitadamente.

“Aconteceu e eu precisava viver com aquilo, mas voltar a ter tudo funcionando novamente é incrível. É um bônus”, disse o ex-militar à BBC.

O tratamento pioneiro foi desenvolvido durante 12 anos por cirurgiões plásticos do País de Gales.

 

Fonte: BBC

Alimentação Saudável

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Aaron Carroll, médico, pesqusiador e contribuidor do New York Times, publicou no site do jornal algumas dicas importantes para quem deseja se alimentar de forma saudável.

Apesar de ser comum vermos diversas matérias e estudos com recomendações nutricionais, Carroll afirma que a maioria destas dietas e regimes tem pouco embasamento científico. Ele admite, inclusive, que a lista abaixo não é garantida pela ciência, mas baseada na sua experiência clínica e pessoal: ele mesmo segue estas dicas e afirma que elas o ajudaram muito.

O importante é notar que elas não são regras ou leis, nem procuram demonizar qualquer tipo de alimento. São apenas recomendações para quem busca uma vida mais saudável!

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Coma o máximo possível de alimentos não processados:

Isso inclui frutas e vegetais, mas não só: peixes, carnes, aves e ovos que não tenham sido processados. Em outras palavras, quando for ao mercado comprar alimentos dê preferência a itens que não foram cozinhados, preparados ou alterados – arroz integral no lugar de arroz branco, cereais integrais em vez de cereais refinados. Você estará muito melhor se comer duas maçãs ao invés de beber os mesmos 27 gramas de açúcar em um copo de suco de maçã.

Tente comer menos alimentos levemente processados:

Você não poderá preparar tudo sozinho. Massa, por exemplo, terá que ser comprada. Você também não irá moer sua farinha ou extrair o seu azeite. Estes alimentos foram feitos para serem consumidos com outros que não foram processados, mas tente diminuir a freqüência com que os come.

Coma menos ainda alimentos muito processados :

Não há muita evidência de credibilidade que afirme que as comidas muito processadas são perigosas, mas tente manter seu consumo no mínimo possível porque eles podem facilitar muito a ingestão de calorias. Pães, salgados, biscoitos e cereais são alguns exemplos. Estudos epidemiológicos apontam que alimentos altamente processados estão associados a níveis de saúde menores, apesar de estes estudos terem que ser vistos com certa ressalva.

Alimente-se de comida feita em casa o máximo possível, seguindo as recomendações acima:

Comer em casa permite evitar com mais facilidade alimentos processados e controlar melhor o que você ingere – o risco de comer mal é menor. Não será fácil: mudanças de hábito exigem esforço, repetição e tempo.

Use sal e gordura, incluindo manteiga e óleo, conforme o necessário:

Sal e gordura não são inimigos e frequentemente são necessários na preparação de refeições saborosas e satisfatórias. O segredo, neste caso, é a moderação. Use o que for preciso, os temperos dão gosto aos vegetais, por exemplo. Use sem medo, mas não perca o controle.

Quando tiver que comer fora de casa, procure lugares que sigam estas regras:

Idealmente você deveria escolher restaurantes que produzem a maioria dos ingredientes usados em seus pratos. Muitos deles fazem isso. Siga a dica número um para o jantar. Não há problemas em consumir algo processado, apenas tente manter isso em um nível mínimo.

Beba água, principalmente, mas também café, álcool e outras bebidas:

Não há problema em consumir moderadamente outras bebidas que não água, apesar de haver estudos mostrando que tudo pode prevenir ou causar câncer. Moderação!

Trate todas as bebidas com calorias da mesma forma que você trata o álcool:

Isso inclui qualquer tipo de bebida, como por exemplo o leite. Beber com moderação não tem problema, mas mantenha o consumo no mínimo.

Coma na companhia de outras pessoas:

Esse hábito oferece benefícios que vão além de uma boa nutrição: fará você ser mais propenso a cozinhar, fará você comer mais devagar. Ah, e fará você feliz também.

 

Fonte: New York Times

O Futuro da Cirurgia Plástica

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O artigo abaixo, publicado no Wall Street Journal, foi escrito pelo diretor da divisão de plástica facial e reconstrutiva do Johns Hopkins Medicine e co-diretor da equipe de transplante facila do Johns Hopkins, um dos centros médicos mais conceituados do mundo.

FUTURO

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Como será a cirurgia plástica estética e reconstrutiva daqui a 30 anos? Acho que é interessante considerarmos o lado da oferta – quais tecnologias irão existir nas próximas três décadas – e o lado da demanda – o que as pessoas precisarão?

Atualmente os cirurgiões plásticos oferecem um leque de opções que era inimaginável para as gerações anteriores, já que a inovação acelerou conforme a demanda. Avanços na engenharia de tecidos, transplantes de mãos e de face, e uma variedade estonteante de “produtos biológicos” (materiais reconstrutivos derivados de organismos vivos) se tornaram normais na área de cirurgia plástica nos últimos anos.

Em 30 anos a engenharia de tecidos personalizada permitirá que estruturas físicas (orelhas, traquéias e pele, por exemplo) poderão ser criadas em laboratório e implantadas com sucesso para restaurar funcionalidades e formas. Também será possível controlar melhor o sistema imunológico, o que permitirá o transplante de estruturas complexas (membros, rostos, etc) para um número maior de pacientes, mesmo aqueles que tiveram partes do corpo removidas por causa de câncer.

Pequenos implantes usarão condução elétrica e materiais novos para restaurar o movimento de áreas paralisadas. Avanços médicos poderão desacelerar ou até mesmo reverter o processo de envelhecimento, incluindo os sinais externos da idade. Estes avanços renderão tratamentos farmacêuticos e dietéticos que modificarão a apoptose celular (morte programa das células) assim como a quebra do colágeno da pele e de outros tecidos moles que resultam na aparência envelhecida.

Cada uma dessas inovações irão estimular a demanda adicional por tratamento, já que prestadores buscarão soluções para pacientes com deformidades e disfunções causadas por traumas, cânceres e má formação congênita.

A demanda não é estática, é claro. O número de fraturas faciais graves nos últimos anos caiu graças a leis que obrigam o uso do cinto de segurança ou de air-bags em automóveis. Será que os carros autômatos (que não precisam de motoristas) mudarão a prática de cirurgiões no futuro? Avanços nos tratamentos de câncer reduzirão a necessidade de cirurgias plásticas reconstrutivas? Podemos esperar que sim.

Uma fonte de demanda não irá mudar, no entanto. O desejo de parecer jovem e atraente não será abatido. Daqui a 30 anos haverá uma demanda muito maior do que agora conforme nossa sociedade não apenas envelhece,mas fica mais velha com maior vitalidade do que antes.

Fonte: The Wall Street Journal

“Brincadeira”, #kyliejennerchallenge pode deixar boca deformada pelo resto da vida

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Você já ouviu falar do #KylieJennerChallange? Esta hashtag esteve entre os principais assuntos em redes sociais nos últimos dias e convoca as pessoas a aumentarem seus lábios e ficarem parecidas com a celebridade americana (você pode ler mais aqui).

Conversamos com cirurgiões plásticos associados à SBCP para compreender o que pode acontecer com quem resolve participar da brincadeira, que pode custar muito caro.

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Danos para a vida inteira
Quem participa do #KylieJennerChallenge está sujeito a problemas permanentes. De acordo com as Dras. Eliza Minami e Alessandra Grassi Salles, cirurgiãs plásticas associadas à SBCP, os problemas vão desde os inchaços passageiros – que podem durar de horas a dias – até danos permanentes causados pela repetição crônica da “brincadeira”.

A sucção de copos e garrafas proposta pode causar hematomas severos, ferimentos, cicatrizes, infecção e assimetria nos lábios. “A inflamação crônica causada pela repetição pode levar ao desenvolvimento de fibroses internas e a deformação da região”, alerta a Dra. Alessandra.

Como o lábio é uma região muito vascularizada, a pressão a vácuo causada pela sucção pode provocar alterações na irrigação da região. “O sangue não consegue ter seu fluxo normal, devido à compressão local, causando um inchaço e podendo até levar a uma dilatação dos vasos (varizes) e flacidez no local”, explica a Dra. Eliza.

Cirurgia Plástica
As duas cirurgiãs concordam que é preciso procurar um cirurgião plástico especialista para remodelar os lábios, se este for mesmo o desejo da pessoa. Os procedimentos recomendados são: aplicação de ácido hialurônico – minimamente invasivo, seguro e com efeito temporário – ou a injeção de gordura no local, uma técnica cirúrgica de caráter definitivo.

“O preenchimento labial é um tratamento realizado com muita frequência nos consultórios. Podemos obter resultados de lábios naturais e com harmonia com o rosto”, afirma a Dra. Eliza. Clique aqui para saber mais sobre este procedimento.

Outro ponto destacado tanto por Eliza como Alessandra é a total proibição de preenchedores definitivos ou inabsorvíveis, como metacrilato, polimetacrilato (PMMA), hidrogel de poliamida e silicone. “Eles podem causar um endurecimento no lábio e o resultado é irreversível”, explica Eliza. “A SBCP contraindica estas substâncias. Mesmo que não apresentem efeitos adversos logo após a aplicação, os problemas podem aparecer até anos depois”, completa Alessandra.

Padrão de beleza?
Toda esta mobilização alerta, mais uma vez, para a padronização da beleza e da busca inconseqüente pelo visual “perfeito”. No entanto, a beleza está justamente no que nos torna únicos.

“A boca dos outros pode não ficar boa em você”, afirma a Dra. Alessandra, antes de completar: “As pessoas precisam achar a beleza nelas mesmas, devem esquecer que devem ficar parecidas com tal ou qual celebridade”, completa.

A Dra. Eliza ressalta que o belo está na harmonia e na naturalidade. “Cada um tem sua beleza, não devemos ser todos iguais. Não devemos procurar estereótipos de beleza e achar que todos devem ter o mesmo tamanho de lábio ou mamas, ter o mesmo corte de cabelo. O que importa é se sentir bem consigo mesma”, afirma a cirurgiã plástica.

E você, o que acha? Comente!

Crédito da foto: Steven Depolo (via Flickr / CC BY 2.0)

Após cirurgia inédita, menino que teve 45% do corpo queimado se recupera

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Gustavo Kenedi, de Ibaté, foi submetido a procedimento no HC da Unicamp.
Menino havia perdido o movimento do pescoço e tinha vergonha da aparência.

Gustavo Kenedi Sousa Bertelli, de 8 anos, é magrinho, quer ser policial quando crescer e, como a maioria das crianças, não gosta de injeções, muito menos as que toma para reduzir as cicatrizes na orelha. Mas isso não o impede de seguir à risca o tratamento indicado pelos médicos e de ser descrito de forma unânime por familiares e amigos como “forte”. Morador de Ibaté (SP), ele sofreu graves queimaduras na cabeça, pescoço, peito e braços em 2013, quando tinha 6 anos, e, em 2015, passou por uma cirurgia inédita, com uma placa especial de silicone, capaz de acelerar a recuperação e auxiliar na retomada de movimentos prejudicados após cicatrização inadequada.

Gustavo Kenedi e a professora Natalícia durante a aula (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

O procedimento foi realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp e aos poucos Gustavo está recuperando a rotina. Ele participa de sessões de fisioterapia e não pode ficar muito exposto ao sol, por conta da sensibilidade da pele, mas voltou para a escola e continua como o melhor jogador de fliperama da rua. Só falta empinar pipa, uma das brincadeiras preferidas, mas isso também deve ocorrer em breve, durante as férias.

“Ele não tinha mais o movimento do pescoço, mastigar estava difícil. Um médico da Santa Casa de Limeira falou do problema na cicatrização e da possibilidade da cirurgia em Campinas. Disse que ia ligar e ficamos esperando”, contou Fabrícia de Quadros Souza, mãe de Gustavo e de Pedro Lucas, de 3 anos.

A notícia da esperada ligação chegou por meio de uma vizinha. Em fevereiro, Gustavo foi submetido à cirurgia para a aplicação da matriz e, um mês depois, os médicos enxertaram a pele removida da cabeça para cobrir a área. “Já não tinha esperança. Falaram que, ao todo, custaria R$ 80 mil. De onde ia tirar R$ 80 mil?”, disse Fabrícia. “Eu fiquei muito contente porque se coçava muito, não dormia direito, agora pode andar de pescoço erguido, era o que a gente estava esperando”, detalhou a avó, Roseli de Quadros.

Família de Gustavo reunida no quintal da casa da avó materna, Roseli (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

O material utilizado, desenvolvido nos Estados Unidos, foi doado após uma uma negociação com a empresa distribuidora e, com a cirurgia, veio a esperança da recuperação. Na época, Paulo Kharmandayan, chefe da cirurgia plástica do HC e professor da Unicamp, explicou que o queixo de Gustavo estava colado ao tórax e que isso poderia prejudicar a alimentação, a respiração e o desenvolvimento cervical com o tempo. “A equipe que atendeu o Gustavo é de primeira. Os médicos me explicaram tudo, mostraram fotos, foram atenciosos”, elogiou a mãe.

Acidente
Fabrícia trabalhava como cortadora de frios em um supermercado de São Carlos e o marido, transferido pela empresa, atuava como soldador na Bahia na época do acidente que deixou Gustavo com 45% do corpo queimado. “Eu havia acabado de chegar e ele pediu para ir à tia ver um filme. Dez minutos depois, ouvi o choro dele e ainda comentei com a minha mãe. Minha cunhada estava no banho e ele ficou sozinho com dois primos”, disse Fabrícia. As crianças jogaram álcool em Gustavo e atearam fogo.

Gustavo vai para a escola com a mãe e protegido por guarda-chuva (Foto: Reprodução/Fábio de Souza/Arquivo pessoal)

“Ele estava usando uma blusa preta e quando vi só havia a parte de trás. Um vizinho ajudou e levou para o pronto-socorro aqui em Ibaté. Depois, mandaram ele para a UTI da Santa Casa de São Carlos e, de lá, conseguiram vaga em Limeira, onde passou dois meses e quatro dias”, disse a mãe.

Fabrícia e Roseli se revezavam no hospital a cada três dias. O pai de Gustavo, Paulo, deixou o serviço e também entrou no esquema. Eles viajavam de Ibaté a Limeira em um veículo da Prefeitura e passavam a noite na cadeira de acompanhante. Viveram assim de setembro a novembro de 2013, enquanto eram realizados enxertos de pele das costas e das pernas de Gustavo nas áreas queimadas e enquanto ele recuperava os movimentos após a retirada das faixas. “Ele viveu de novo, renasceu”, resumiu a avó.

Tia de Gustavo, Camila de Quadros Souza acompanhou a recuperação e contou que o momento mais difícil foi a internação na UTI. “A Fabrícia mandou uma foto pelo celular”, afirmou. Questionada sobre o que fez com a imagem, foi direta. “Tristeza a gente apaga, tem que apagar”.

Rotina
A comerciante Helena Aparecida de Souza tem uma lanchonete na rua da família e também conhece a história de Gustavo de perto. “Ele é meu amigo, falava que tinha dó de me ver sozinha, ficava aqui na loja comigo”, disse enquanto ele e os primos se divertiam no fliperama do estabelecimento.

Helena vende as pipas que fazem a cabeça da garotada durante as férias, mas, ao contrário dos papagaios, a máquina não sai de moda e, segundo as crianças, Gustavo é o melhor nas disputas com fichas. O segredo dele para se dar bem nas lutas? “Para ganhar, tem que dar o máximo”.

“Ele faz tudo o que os médicos mandam, é o esforço dele. Os médicos falam que ele é muito forte, muito guerreiro”, disse Fabrícia, sem esconder o orgulho. “Quando ele acordou da cirurgia, perguntou o que tinha no pescoço”, contou a mãe, e não foi o único questionamento. “Perguntei se ia vir comida”, contou Gustavo envergonhado.

Ele adora arroz, feijão e linguiça e, antes de ir para a escola municipal Professora Brasilina Teixeira Ianoni com os primos, mostrou que era bom de garfo. “Ele chegou mais magrinho, está engordando”, dedurou a tia.

Gustavo (último à direita) e os primos: as brincadeiras voltaram (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

Escola
Há uma prática de controle de presença na escola e não demorou para a direção perceber a ausência de Gustavo depois do acidente. “Após três dias de falta, entramos em contato com a família e, se não conseguimos fazer isso por telefone, vamos até a residência da criança”, explicou a diretora, Tânia Picinin.

Ele se afastou da escola em setembro de 2013 e só voltou a frequentar as aulas com regularidade no segundo semestre de 2014. Tinha vergonha dos olhares, das perguntas, não queria regressar e foi necessário um trabalho conjunto de incentivo. De início, foi criada uma pasta com atividades que Gustavo havia perdido e as crianças da sala foram informadas que ele havia sofrido um acidente. Se ele dizia que não estava bem, a equipe avaliava a necessidade de permanecer na escola naquele dia e avisava a mãe.

“As crianças encararam como normal, entenderam que tinham que cuidar dele. Foi aos poucos, havia a insegurança dele e da própria Fabrícia. Mostramos que a gente podia cuidar dele”, comentou Tânia. Mãe de dois meninos, inclusive de um Gustavo, ela contou que se colocava no lugar do aluno e que percebeu melhoras depois do procedimento em Campinas.

“Antes, ele ficava escondendo o pescoço e eu trouxe camisas de gola alta do meu Gustavo para ele se sentir mais confortável. Agora, depois dessa cirurgia, ele brinca, interage”, disse a diretora. Mas ainda há restrições, principalmente na educação física. “Ele fica na sala, para leitura e atividades teóricas, brinca com jogos de tabuleiro com os colegas e, quando quer, deixamos assistir aos exercícios”, explicou o coordenador da disciplina, Alexandre Gaspar.

Segundo Gaspar e Tânia, o caso de Gustavo não foi o primeiro na escola e, por conta dos riscos, a direção pediu ajuda ao Corpo de Bombeiros e a unidade sediou uma palestra sobre acidentes domésticos e primeiros socorros. “Um aluno tentou fazer um carrinho com uma garrafa de álcool e, quando furou a embalagem com fósforo para colocar as rodas, se queimou. Também tivemos um estudante que queimou o rosto porque o irmão derrubou a panela com miojo”, relatou a diretora.

O caso de Gustavo, porém, foi o mais grave, daí a felicidade com a recuperação. “Ele perdeu conteúdo e tem dificuldade, mas faz os exercícios com a ajuda da mãe, participa, tem vontade de aprender. É muito forte”, afirmou a professora Natalícia Costa. “Ele quis a melhora e hoje a gente olha e fala: Como foi forte!”, completou Tânia.

Tia, avó, primos e amigos ressaltaram a força de Gustavo durante o tratamento (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

Ajuda
Fabrícia e Paulo ficaram desempregados e não podem mais contar com a ajuda do avô de Gustavo, que contribuía com sua aposentadoria e faleceu há seis meses. Quem quiser auxiliar a família, pode entrar em contato pelos telefones (16) 9-9153-2841 ou (16) 9-9409-4723.

Fonte: G1
Autora: Stefhanie Piovezan
Fotos: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1 e Reprodução/Fábio de Souza/Arquivo Pessoal

A era das intervenções responsáveis

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Com os mestres da cirurgia plástica mundial, incluindo aqui um de meus mentores, Ewaldo Bolívar, e o papa da especialidade, Ivo Pitanguy, durante o recente XVI Simpósio Internacional em São Paulo, tivemos a oportunidade de participar de evento simultâneo sem precedentes no Brasil, o Body Contour. Esta fusão nos proporcionou uma nova e moderna proposta de cursos com temas focados na cirurgia do contorno facial e corporal: dorso, panturrilha, glúteo, culote, além de implantes. O formato provou que no Brasil hoje os profissionais são capazes de abordar, de forma educativa e didática, temas de vanguarda quando o assunto é a estética corporal e facial, através de procedimentos seguros compartilhados por professores escolhidos nos melhores centros de formação do mundo e detentores de técnicas apuradas para dividir conhecimento. Experiência única.

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Com os ensinamentos do Body Contour, atualmente é possível definir a silhueta com intervenções menos invasivas. É claro que isso demanda um bom planejamento e indicação da técnica adequada para cada paciente. Assim, conseguiremos minimizar as cicatrizes e disfarçá-las até. Mas, é sempre bom lembrar, que cirurgia plástica sem cicatriz não existe. O que todo cirurgião foca é na cicatriz de boa qualidade, que será amenizada com o passar do tempo, com a aplicação do laser Spectra, por exemplo.

Outra valorosa novidade foi a transmissão, ao vivo, durante todo o dia, de novas e modernas técnicas, a exemplo da lipo HD, a lipoaspiração de alta definição. Trata-se de uma lipoescultura na qual o médico aproveita a própria gordura do paciente para esculpir os músculos da região trabalhada, conferindo uma aparência bem mais definida à musculatura. O interessante é que a maioria dessas intervenções pode ser feita aqui mesmo em Goiânia com a aplicação das técnicas mais aprimoradas apresentadas nos eventos da especialidade.

E, neste ano que começou com grandes eventos na área da cirurgia plástica, tive também a oportunidade de participar da Jornada de Brasília, onde presidi mesa sobre plástica pós-bariátrica; tema polêmico que divide opiniões. Qual o tempo que deve ser respeitado entre esse tipo de cirurgia e a plástica para retirada do excesso de pele? A conclusão mais acertada é aguardar um intervalo médio de dois anos para que possa ocorrer a perda e estabilização do peso adequado. E isso varia de paciente para paciente, lembrando ainda que se o candidato à cirurgia estiver com anemia, for diabético ou hipertenso, deve estar com as suas taxas muito bem controladas.

E se depois da plástica pós-bariátrica o paciente voltar a engordar? Vai depender de cada caso. Todo paciente que foi submetido a uma cirurgia de obesidade tem que se cuidar e seguir um rigoroso programa de re- educação alimentar, caso contrário tudo terá sido em vão. A manutenção do resultado depende do paciente. Só cabe a ele manter o peso estável e a boa forma, observar o tipo de pele e as características hereditárias.

Outro assunto que não sai de pauta em acontecimentos dessa natureza é a segurança na realização das cirurgias plásticas, uma vez que não são raros os casos de pacientes às vezes até mutilados por causa de procedimentos irresponsáveis. Aqui, é sempre bom ressaltar, vale o bom senso: o cirurgião não deve realizar vários procedimentos de uma só vez, aumentando muito o tempo da intervenção e, consequentemente, dos riscos que podem virar complicações que levam à morte, não raras vezes. A leitura que fazemos é que se foi o tempo da beleza a todo custo, imediata. Cuidar da aparência para elevar a auto-estima é decisão que deve ser pensada em criteriosos debates entre médico e paciente; afinal, a responsabilidade é de ambos.

Fonte: Diário da Manhã
Autor: Antônio Teixeira
Crédito da foto: Alex E. Proimos via Compfight cc

#Kyliejennerchallenge: até onde vai o bom senso?

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Nos últimos dias a internet viu surgir nas redes sociais a hastag #KylieJennerChallenge (Desafio da Kylie Jenner, em tradução livre). Conhecida pela beleza, a Kylie Jenner é uma celebridade americana considerada padrão de beleza para mulheres em todo o mundo.

A hashtag surgiu como uma brincadeira que desafia outras pessoas a conseguirem lábios como os de Kylie de uma maneira pouco usual: usando copos para “sugar” os lábios, provocando um inchaço que deixa o contorno labial parecido com o da celebridade. Ou deveria deixar: o que vemos na internet são garotas, na maioria das vezes, com bocas inchadas e até machucadas por conta do “desafio”.

Pessoas que desejam remodelar alguma parte de seu corpo não devem brincar com sua saúde! A ação ideal é procurar um cirurgião plástico associado à SBCP para avaliar as possibilidades de realizar um preenchimento labial (leia mais aqui).

Veja algumas imagens abaixo. Até onde vai o limite do bom senso?

Wait for it #kyliejennerchallenge @waldenbrownie pic.twitter.com/OxyT1wqISf
— j lo (@jessikalonggg_) 18 abril 2015

Don’t do the #kyliejennerchallenge my lips turned purple pic.twitter.com/NZP0cMc7Qj
— emma☯ (@emma_wesolowski) 19 abril 2015

Você pode ver mais buscando pela hastag #KylieJennerChallenge

Quando um desejo é apenas um desejo

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Por que reprovamos mulheres que se submetem a cirurgias plásticas?
(Publicado originalmente no site da ELLE).

Há alguns anos, Lisa Kudrow, atriz que ficou famosa ao interpretar a personagem Phoebe no seriado Friends, foi entrevistada no programa Saturday Evening Post. Uma das perguntas foi sobre sua cirurgia plástica de nariz.

“Mudou minha vida. Na minha cabeça eu havia deixado de ser medonha. Eu fiz durante o verão, antes de ir para uma nova escola. Então muitas pessoas não sabiam como eu era feia antes. Foi uma mudança muito, muito, muito boa”, afirmou a atriz.

 

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Lisa Kudrow não é uma vítima de padrões de beleza injustos. Ela não é uma mulher obcecada em buscar um visual de estrela. Tampouco é alguém que acredita que seu valor depende exclusivamente de sua aparência. Ao invés disto, Lisa Kudrow é apenas uma mulher que fez uma rinoplastia anos atrás e que acredita que sua vida melhorou por causa disso. Algumas vezes é simples assim!

Eu sei porque também me submeti a uma cirurgia plástica. Quando digo às pessoas que eu fiz uma mamoplastia redutora, elas geralmente dizem que não conta: “Não é realmente uma cirurgia plástica. É por questões de saúde, certo?” Ou então: “É basicamente o oposto da cirurgia plástica. Você queria parecer menos sexy!”.

Algumas vezes eu concordo com eles. Não porque estejam certos, mas porque não vale a pena discutir – eles já decidiram que eu não cometi o pecado de alterar meu corpo cirurgicamente por razões puramente estéticas. Isto é para os fúteis e os rasos, e eu não sou nem um nem outro.

A verdade é que o motivo foi, sim, estético. Eu não gostava das proporções de meu corpo quando tinha mamas muito grandes. Roupas não me caiam bem e não havia sutiã esportivo que controlasse adequadamente o desconforto físico e psicológico do balanço das minhas mamas enquanto eu corria. É claro que eu poderia desenvolver problemas nas costas, mas isso não é 100% certo. Sinceramente, a sensação de leveza e a capacidade de usar roupas adequadas para mim fez a cirurgia plástica valer a pena que eu nunca fiz questão de justificar o procedimento como algo que fiz para minha saúde.

Pesquisas indicam que mulheres como Lisa Kudrow e eu são a regra. Um deles descobriu que apenas 12% das mulheres que se submetem a cirurgias plásticas têm expectativas irreais. A maioria das pessoas que realiza um procedimento não espera que uma pequena mudança as tornem pessoas diferentes. Como resultado disto, elas experimentam um aumento na satisfação pessoal e na confiança após as cirurgias plásticas. “Comparadas com aquelas que optaram por não se submeter a procedimentos, as pacientes se sentiram mais saudáveis, menos ansiosas, com maior auto-estima e acharam não apenas a parte submetida ao procedimento, mas todo seu corpo, mais atraente”, escreveram os autores. “Não foram observados efeitos adversos”, completaram os pesquisadores.

Falar da imagem corporal é complicado. A pressão para ter determinada aparência é real e a exigência apenas aumenta nestes tempos de smartphones e redes sociais. De acordo com a ASPS – American Association of Plastic Surgeons, o número de cirurgias plásticas aumentou 5% desde 2011, especialmente pela alta de procedimentos menos invasivos. A transformação física de celebridades apenas reforçam o movimento “salvem as mulheres delas mesmas”.

Muitos pensam que devemos acabar com este sistema que faz as mulheres acharem que devem ter um visual padrão para serem bonitas. Eu concordo que é preciso muito trabalho para fazer com que mulheres de diferentes etinias, biotipos e idades se sentirem atraentes também. Ainda assim, enquanto este trabalho importante é feito, é preciso dar espaço para que, quando todas estiverem livres destes esteriótipos, muitas mulheres ainda irão optar por se submeterem a uma cirurgia plástica. E isto também está certo. Nós podemos ampliar o padrão de beleza sem condenar quem faz esta escolha. Não se trata de feminismo, apenas, mas de que a ideia de liberação das mulheres também envolve a noção de que nem toda decisão pessoal deve ser comparada ao coletivo. Algumas vezes, um facelift é apenas um facelift.

Além de expandir nossos ideais de beleza e a tolerância, precisamos combater a ideia perniciosa de que nosso interior e nosso exterior estão     em desacordo. A forma como falamos de mulheres que se submetem a cirurgias plásticas é baseada na suposição de que cuidar de nossa aparência e de nossa alma são uma soma que deve dar zero. É uma lógica que leva a pensar que algo não natural em nosso corpo demonstra que internamente também temos algo falso, fazendo com que toda vez que escutemos falar de alguém que fez uma cirurgia plástica, balancemos nossas cabeças em sinal de repulsa e reprovação.

Eu acredito que é possível perseguir verdades pessoais usando batom, ser feminista depois de um facelift ou escolher algo falso e ao mesmo tempo ser verdadeira.

 

Com informações da revista ELLE.

Aplicação de toxína botulínica exige boa preparação do paciente e do cirurgião plástico

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A aplicação de toxina botulínica pode parecer uma #CirurgiaPlástica simples, mas não se deixe enganar pela aparência: apenas cirurgiões plásticos experientes e com treinamento adequado são indicados para realizar este procedimento.

Se administrada incorretamente, a injeção pode provocar a “queda” de uma ou das duas sobrancelhas, ou causar a chamadaptose: a “queda” de uma ou das duas pálpebras superiores. As duas situações podem ocorrer com um cirurgião plástico devidamente qualificado, mas as chances são raras.

 

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O paciente que deseja se submeter a uma aplicação de toxina botulínica deve se certificar que o cirurgião plástico tem um amplo conhecimento de anatomia. Por isso, o ideal é sempre contar com um profissional credenciado pela SBCP.

As pessoas devem fazer seu dever de casa: pesquisar bem sobre o procedimento, se certificar das credenciais do cirurgião plástico e tirar todas as dúvidas antes de tomar a decisão final a respeito do procedimento, do pré-operatório e pós-operatório.

 

Com informações do Smart Beauty Guide.