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Inchaços

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O inchaço após uma Cirurgia Plástica é uma resposta natural do corpo.

Para minimizar este reflexo, o ideal é manter a área onde o procedimento foi realizado elevada. Isso ajudará a reduzir o inchaço.

Compressas geladas também podem ajudar a diminuir o desconforto, mas só devem ser utilizadas se forem recomendadas pelo cirurgião plástico responsável.

Saiba mais em: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/

Cirurgia plástica durante a gravidez é segura?

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Não é nenhum segredo que a gravidez muda o corpo das mulheres e deixa “lembranças” do período, causadas pela flutuação de peso, hormônios e outros fatores. Também é um momento em que elas se sentem sem confiança e buscam medidas extremas para recuperar a aparência de antes da gravidez.

“Eu não recebo muitas pacientes grávidas. Como médico, ficaria preocupado de realizar qualquer procedimento “eletivo” que possa, direta ou indiretamente, causar complicações em gestantes”, afirma o cirurgião plástico americano Dr. Brian Regan. Ele explica que mesmo procedimentos comuns devem ser considerados com extrema cautela. “As possibilidades de complicações de cirurgias plásticas comuns é pequena, mas real. Eu evito aplicações de qualquer tipo em grávidas ou remédios que tenham efeitos hemodinâmicos como a lidocaína. A maioria das pacientes ganha peso durante a gestação e não precisam de mais volume em seus rostos. A literatura médica mostra que neurotoxinas não são recomendáveis durante a gestação”, explica o Dr. Regan.

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O que é aceitável de acordo com os padrões médicos são procedimentos suaves, tópicos no máximo. Mesmo assim são feitos com moderação para combater reações hormonais como a melasma, uma descoloração facial da pele que é comum em mulheres grávidas.

“A Exfoliação suave da pele com microabrasão ou um peeling químico leve é aceitável durante a gestação. A melasma causada pelas mudanças hormonais pode ser tratada com laser ou peeling químico após a gravidez”, explica o cirurgião plástico. Dr. Regan ressalta também que a primeira opção para tratar o melanoma induzido pela gravidez é o uso de protetor solar matizado para esconder a pigmentação.

O foco no desenvolvimento e na saúde do bebe é a prioridade para qualquer médico, mas as melhorias após a chegada da criança é quando o cirurgião plástico pode contribuir com segurança.

“Eu recomendo que as pacientes relaxem e se concentrem em sua saúde e na saúde de seu bebê durante a gravidez. Quando estiver pronto, nós estamos lá para atender às suas necessidades pós-gravidez. Clareamento da pele, lasers para hiperpigmentação, aumento do peito com mastopexia, abdominoplastia: todos ajudam as mães a sentirem e parecerem bem! “, afirma o Dr. Regan.

Então, o melhor conselho para as mulheres grávidas que se preocupam com sua estética global? Abrace a gravidez. Quando você está na marca de 5 meses todos sabem que você está grávida. Não espere parecer outra coisa senão grávida. Como o médico diz, a sua saúde e a saúde do bebê são de extrema importância. Depois você poderá reavaliar suas necessidades de cirurgia plástica após a gestação.

Fonte: Smart Beauty Guide

Autora: Bryce Gruber
Foto: J. Star via Compfight cc

Bastam 66 dias para mudar um hábito

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Mudar alguns hábitos está ao alcance de todos. Para isso, são necessários dois ingredientes importantes: escolher uma mudança que seja coerente com sua escala de valores e treinar até que se torne um hábito. Pouco além disso.

Nada é “obrigatoriamente” para sempre, sequer o que se escolheu como hobby, profissão ou local de residência. A ideia de que podemos ser quem desejamos, praticar novos esportes, aprender outras culturas, experimentar todas as gastronomias, ter outros círculos de amigos… transforma uma vida parada em outra, rica em oportunidades e variedade.

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O cérebro é plástico. As pessoas evoluem, desejamos mudar, crescer interiormente, e estamos capacitados para isso. Ficaram para trás as teorias sobre a morte dos neurônios e os processos cognitivos degenerativos. Hoje sabemos que os neurônios geram novas conexões que permitem aprender até o dia em que morremos. A plasticidade cerebral demonstrou que o cérebro é uma esponja, moldável, e que continuamente vamos reconfigurando nosso mapa cerebral. Foi o que disse William James, um dos pais da psicologia, em 1890, e todos os neuropsicólogos hoje em dia confirmam as mesmas teorias.

O próprio interesse por querer mudar de hábitos, a atitude e a motivação, assim como sair da zona de conforto, convidam o cérebro a uma reorganização constante. Esse processo está presente nas pessoas desde o nascimento até a morte.

Nesta sociedade impaciente, baseada na cultura do “quero tudo já e sem esforço”, mudar de hábitos se tornou um suplício. Não porque seja difícil, mas porque não abrimos espaço suficiente para que se torne um hábito. Não lhe passou pela cabeça alguma vez que, ao começar uma dieta, as primeiras semanas são mais difíceis de do que quando já está praticando há algum tempo? É resultado desse processo. No início seu cérebro lembra o que já está automatizado, o hábito de beliscar, comer doce ou não praticar exercício, até que se “educa” e acaba adquirindo as novas regras e formas de se comportar em relação à comida.

A neurogênese é o processo pelo qual novos neurônios são gerados. Uma das atividades que retardam o envelhecimento do cérebro é a atividade física. Sim, não só se deve praticar exercícios pelos benefícios emocionais, como o bem-estar e a redução da ansiedade, ou para ficar mais atraente e forte, mas porque seu cérebro se manterá jovem por mais tempo. Um estudo do doutor Kwok Fai-so, da Universidade de Hong Kong, correlacionou a corrida com a neurogênese. O exercício ajuda a divisão das células-tronco, que são as que permitem o surgimento de novas células nervosas.
Existem outras práticas, como a meditação, o tipo de alimentação e a atividade sexual que também favorecem a criação de novas células nervosas.

Uma vez que a reorganização cerebral é estimulada ao longo de toda a vida, não há uma única etapa em que não possamos aprender algo novo. A idade de aposentadoria não determina uma queda, nem completar 40 ou 50 anos deveria ser deprimente. Todos que tiverem interesse e atitude em relação a algo estão em boa hora, poderão aprender, treinar e tornar-se especialistas independentemente da idade. Se você é dessas pessoas que se dedicaram durante a vida a uma profissão com a qual viveram relativamente bem, mas ficaram com o desejo de estudar Antropologia, História, Exatas, Artes Plásticas ou o que for, pode começar agora. Não há limite de idade nem de tempo para o saber.

Não deixe que sua idade o limite quando seu cérebro está preparado para tudo. A mente se renova constantemente graças à plasticidade neuronal.

Até há pouco tempo pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias. Otimismo demais! Um estudo recente de Jane Wardle, do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, afirma que para transformar um novo objetivo ou atividade em algo automático, de tal forma que não tenhamos de ter força de vontade, precisamos de 66 dias.

Sinceramente, tanto faz se forem 21 ou 66! O interessante é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que desejarmos. O número de dias é relativo. Depende de fatores como insistência, perseverança, habilidades, das variáveis psicológicas da personalidade e do interesse. A mudança está em torno de dois meses e pouco. O que são dois meses no ciclo de nossa vida? Nada. Esse tempo é necessário para sermos capazes de fazer a mudança que desejamos. E isso nos torna livres e poderosos.

Dezconselhos para começar o que se deseja:

1. Eleja seu propósito e o transforme em seu projeto. É certo que, se fizer uma lista, se dará conta de que tem muitas inquietações. Mas não podemos mudar ou tentar fazer tudo de uma vez. Esqueça seu cérebro multitarefa e não queira modificar tudo em um instante. Quando conseguir automatizar o primeiro, passe ao segundo.

2. Reflita sobre sua meta. Se responder às seguintes perguntas em relação a seu objetivo, seu compromisso com ele aumentará: O que quero? Por quê? Para quê? Com quê? O “com que” refere-se aos seus pontos fortes, valores e atitudes para consegui-lo. Quando enfrentar algo novo, e tendo em vista que isso implica em sair da zona de conforto, é recomendável ter a segurança e a confiança de que está preparado, que tem capacidade e que irá conseguir. Mesmo que seja difícil.

3. Faça com que ele caiba no seu dia-a-dia. Não importa o que deseja iniciar, é preciso tempo. Se não abrir um espaço em sua agenda e o transformar em rotina, o normal é que termine postergando o que agora não faz parte de sua vida.

4. Ressalte seu objetivo. Tudo aquilo que não faz parte de nossa ordem habitual é fácil de ser esquecido. Se tem uma agenda, marque com caneta marca-texto. Se utiliza o alerta do celular, crie um diário com o novo objetivo. Não abuse de sua memória e do “deveria ter me lembrado”.

5. Cerque-se de todo o necessário, assim não terá desculpas para não começar. Por exemplo, se está de dieta, compre os alimentos do regime; se começou a praticar esportes, busque a roupa que irá usar, ou se começou a tirar fotos, prepare o material.

6. Comece hoje. Não existe nenhum estudo com rigor científico que relacione a segunda-feira ou o primeiro dia de janeiro exclusivamente com o começo de um novo hábito. A terça-feira e a quinta são dias tão bons como qualquer outro. Deixar tudo para a segunda é outra maneira de postergar e deixar que a preguiça vença sua força de vontade. O melhor dia para começar algo é hoje.

7. Emocione-se. As emoções avivam a lembrança, produzem bem-estar, e estar apaixonado pelo que se faz fideliza o hábito. Busque como se sente, o que irá conseguir, como irá melhorar sua vida pessoal e profissional. Aproveite e esteja presente.

8. Não escute a voz interior que lhe diz que está cansado, qual o sentido disso e que a vida é muito curta para não ser aproveitada. Nosso cérebro está muito treinado para criar desculpas e continuar na zona de conforto. Essa voz interior é muito forte e pode ser muito convincente.

9. Seja disciplinado. Leve seu hábito a sério. E levá-lo a sério não significa se tornar sério, mas que seja uma prioridade, algo para dedicar seu valioso tempo. E que tenha um lugar especial em sua agenda.

10. Transforme seu novo hábito em sua filosofia de vida. Isso lhe dará outra dimensão e calma. Não se trata de aprender algo agora, mas aproveitar e saber que tem toda a vida para praticá-lo. Se, por exemplo, decidiu começar com a atividade física, não se sinta mal se pular um dia. Tem amanhã, o dia depois dele e toda a vida para fazê-lo. Não se trata de sentir-se culpado. Essa emoção não agrega nada. Só é preciso ser disciplinado e ter seriedade. Se for realmente algo importante, amanhã voltará a fazê-lo. Não é tudo ou nada. É incorporar algo bom para cada um e encaixá-lo na vida para aproveitar, não para que seja mais um sofrimento no caso de não poder realizá-lo um dia.

Fonte: El País Brasil

Autor: Patricia Ramírez

Entenda melhor o transtorno dismórfico corporal

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O blog da SBCP conversou com a psicóloga e doutora em cirurgia plástica pela UNIFESP Maria José Azevedo de Brito para compreender melhor esta doença grave, mas que tem cura.

O transtorno dismórfico corporal (TDC) é uma doença grave, mas tem cura. Esta condição psicológica é caracterizada pela preocupação exagerada com a aparência ou defeitos pequenos, muitas vezes imperceptíveis, mas que assumem dimensões muito grandes para a pessoa. A doença se manifesta em um comportamento compulsivo pela aparência e causa muito sofrimento.

Para a Dra. Maria José, psicóloga especialista no assunto, o tema é delicado. “O TDC não deve ser confundido com uma preocupação normal com a aparência. A fronteira é subjetiva e por isso é uma doença difícil de identificar”, avalia a psicóloga.

View image | gettyimages.com

A origem deste transtorno é genética e neuroquímica, mas o ambiente em que a pessoa está inserida também tem influência importante, especialmente durante a infância e a adolescência, períodos em que o bullying infelizmente é comum.

De acordo com a especialista, o TDC é um produto mental deslocado para o corpo, ou seja, é sentido como um problema na aparência física, o que pode levar as pessoas que sofrem com a doença a procurar auxílio na cirurgia plástica, na dermatologia, academia e odontologia.

“Muitas vezes a pessoa deixa de sair de casa e de relacionar-se normalmente com outras pessoas. Em casos mais extremos pode cometer o suicídio, tal é o nível de sofrimento subjetivo”, pontua Maria José. Neste cenário, desejar ou realizar um procedimento para alterar a aparência pode se tornar uma obsessão.

Em estágios considerados leves e moderados a cirurgia plástica pode até servir como parte do tratamento para estes pacientes. Quando o caso é grave é preciso envolver, além de psicoterapia, também um psiquiatra. Além disso, em geral, a doença é associada a outras doenças, como a depressão e ansiedade social.

Uma forma de identificar o TDC é se perguntar se sua aparência incomoda muito. Você pensa no assunto mais do que três horas por dia? Você deixa de fazer coisas por causa da sua aparência? As respostas podem indicar uma tendência ou mesmo a presença da doença.

Doença moderna?
O crescimento das selfies e a pressão social cada vez maior para se encaixar em padrões de beleza irreais podem induzir ao pensamento de que a TDC é uma doença moderna. Entretanto, a doença foi descrita pela primeira vez pelo médico italiano Enrico Morselli em 1886.

“Podemos dizer que hoje em dia o culto ao corpo e a importância da imagem exarcebam os casos”, comenta a psicóloga.

A doença é difícil de identificar e os estudos sobre o assunto são raros no país, mas segundo a Dra. Maria José a prevalência de sintomas para TDC, em pessoas que procuram cirurgias plásticas no Brasil, pode chegar até 57%.

A melhor forma de combater e prevenir este distúrbio está justamente na aceitação do corpo e no fim da pressão para se encaixar em padrões estéticos ou sociais.

“Pais e professores devem coibir o bullying e ensinar o respeito pelos limites do corpo. Também é importante ressaltar a beleza natural das pessoas, da diversidade, e mostrar que as imagens que tanto as influenciam são irreais. Sobretudo, é fundamental não ter vergonha de falar sobre o assunto”, finaliza a psicóloga.

Banho frio por uma saúde melhor

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Depois da invenção do banho quente a humanidade se livrou de uma verdadeira ducha de água fria. A ideia de encarar água gelada por parecer torturante para muitas pessoas, mas possivelmente não é para a saúde delas. Um estudo mostrou que banho frio pode trazer benefícios funcionais e estéticos. Por exemplo, nadar em uma piscina com temperatura de 15° aumenta o número de células brancas no corpo, responsáveis pelo sistema imunológico.

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Outra amostra é que a água gelada ativa a gordura marrom do organismo, um tipo de gordura boa para o metabolismo e que pode auxiliar na queima de calorias. Pessoas com quadro de depressão podem se beneficiar: há indícios científicos de que o choque causado pela ducha fria pode melhorar o humor das pessoas.

A pele e os cabelos também recebem efeitos positivos. Qualquer contato com água retira óleos naturais produzidos da pele, mas a água quente faz isso mais rápido. Neste caso não é a água gelada que age sobre o corpo, mas o frio que faz a pessoa fica menos tempo no banho e retira menos óleo natural da pele. Uma ducha fria no fim do banho faz com que o cabelo feche a cutícula do fio de para baixo. Isso evita que o cabelo fique levantado e dá brilho aos fios.

Estes estudos dão indícios de que uma bela ducha fria pode ser bom para o organismo. Não espere que um banho gelado resolva seus problemas, mas da próxima vez que estiver no banho experimente ao menos terminar a limpeza do corpo com água fria. No mínimo você gastará menos água e menos energia.

 

Com informações da Shape (em inglês).

Você pode ler alguns estudos sobre o assunto aqui e aqui.

Crédito da Foto:Aadiflick via Compfight cc

Plástica em idosos

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Procedimentos nas pálpebras, cirurgia da face, rejuvenescimento das mãos, correção das rugas, sulcos, manchas e tratamentos a laser são os mais procurados por pessoas com mais de 65 anos. Na última década 56,04% dos cirurgiões plásticos registraram um aumento no atendimento de pacientes com idade acima de 65 anos.

Entre os aspectos que fizeram com que a procura por cirurgia plástica aumentasse estão as mudanças culturais e o aumento da expectativa de vida.

40 dias sem fumar: saiba o que acontece com seu corpo

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Parar de fumar, mesmo que apenas por 20 minutos já pode ter um efeito positivo sobre o seu corpo, de seus pulmões para o cérebro. Mas e se você optar por deixar de fumar por 40 dias?

Ficar sem fumar por este período realmente pode ser uma boa maneira de melhorar sua vida: os efeitos sobre o seu corpo serã transformadores.

Veja o que acontece com ele quando você deixa o cigarro de lado:

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20 Minutos: Dentro de 20 minutos após parar de fumar a sua pressão arterial e pulsação vai voltar ao normal.

24 Horas: Neste ponto as coisas podem começar ficar um pouco difíceis. Suas ansiedades e os sintomas da abstinência vão atingir seu pico de intensidade. Alguns destes sintomas incluem ânsias intensas por tabaco, raiva, frustração, depressão e irritabilidade. Como os fumantes muitas vezes dependem de pausas para o cigarro para reduzir estes sentimentos de estresse, eles podem achar difícil superar tais emoções e sem ter sua dose de nicotina. Ao mesmo tempo, o nível do monóxido de carbono no sangue foi reduzida ao normal até agora.

48 Horas: Dois dias e as coisas começarão a ficar melhor. Sua capacidade de cheirar e provar as coisas vão ter melhorado muito.

2 semanas: Duas semanas é o momento da verdade: os sintomas negativos de abstinência e os efeitos colaterais começam a desaparecer, sua circulação melhora e seus pulmões começam a cicatrizar de fato. Você vai começar a se sentir mais enérgico, experimentar menos tosse e falta de ar.

30 Dias: Dia a dia, os seus efeitos negativos continuam a diminuir até estarem quase completamente desaparecidos. Sua energia e a saúde do seu pulmão melhoram e os minúsculos pêlos que revestem os pulmões funcionam normalmente. Sua função é limpá-los para ajudar a evitar infecções e o seu trabalho será mais fácil agora que você não está destruindo-as com alcatrão.

40 Dias: Você conseguiu! Agora tudo que você tem a fazer é mantr. As coisas estão mais fáceis agora, já que as primeiras semanas são as mais difíceis. Lembre-se: conforme você avança, o risco de doença cardíaca coronária, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral diminui em 50% um ano após parar de fumar. Cinco anos depois o risco de uma hemorragia subaracnóide diminui em 41%, e seu risco de diabetes diminui também. Vinte anos mais tarde, se você ainda mantiver firme e longe dos cigarros, o risco de doenças crônicas e morte terão reduzido ao de um não-fumante.

 

Fonte: Medical Daily

Crédito da foto: Nicolas Raymond (via Flickr / CC BY 2.0)

Cirurgia Plástica no futuro: robótica

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Os avanços tecnológicos são fundamentais para todos os setores da sociedade, inclusive nas áreas da saúde e cirurgia plástica. Recentemente diversas notícias mostraram o impacto positivo de novas ferramentas e recursos na busca por melhor qualidade de vida e saúde das pessoas, como o uso de impressoras 3D em cirurgias plásticas reconstrutivas. Outra novidade promete impactar positivamente a especialidade: a cirurgia robótica.

O desenvolvimento e a aplicação deste instrumental iniciou-se há mais de 20 anos na área da cirurgia geral, mas apenas nos últimos anos esta tecnologia começou a ter sua aplicação na cirurgia plástica efetivamente estudada e testada. Por trás deste movimento de inovação incipiente há um brasileiro. O Dr. Marco Faria Correa, cirurgião plástico integrante da SBCP, é um dos pioneiros no mundo no uso da robótica na cirurgia plástica – além dele apenas um cirurgião plástico norte-americano utiliza a tecnologia.

 

Foto: reprodução/da Vinci Surgery

“Este será o futuro das cirurgias minimamente invasivas inclusive na cirurgia plástica”, crava o Dr.Faria-Correa. As principais explicações para que a robótica seja adotada na realização de cirurgias plásticas endoscopicas ou minimamente invasivas está relacionada à eficiência no procedimento e na segurança. “O auxílio da tecnologia anula possíveis tremores da mão, permite incisões menores, acesso a lugares difíceis e visualização detalhada da região operada. A robótica oferece alta precisão para o cirurgião plástico”, explica o especialista.

A tecnologia ainda é muito cara para estar acessível ao grande público. No Brasil existem cerca de 12 equipamentos de robótica, mas nenhum deles é usado para cirurgias plásticas. O número deve aumentar conforme o uso for aprimorado e se consolidar. “O equipamento não é muito caro quando comparando, por exemplo, com uma máquina de tomografia computadorizada. Em alguns anos a robótica chegará ao Brasil”, diz o cirurgião plástico.

De acordo com o Dr. Correa, o custo final de material de uma cirurgia plástica pode aumentar em até US$ 3 mil dólares. Apesar de ser um aumento significativo, há compensação em outras partes.

“A cirurgia Robótica e a evolução da cirurgia endoscópica. As cirurgias minimamente invasivas apresentam muitas vantagens quando comparadas as cirurgias abertas como: menor risco de infeção, menor trauma cirúrgico, reduz o tempo de hospitalização, reduz o tempo de recuperação, e cicatrizes menores, mais rápido retorno para o trabalho, o que compensa o aumento do custo inicial”, afirma o cirurgião plástico.

Os estudos atuais do Dr. Correa se concentram em cirurgias plásticas de abdômen, enquanto o colega americano se dedica a outros procedimentos, como a reconstrução de mamas e microcirurgias e cirurgia de cabeça e pescoço. No futuro a tecnologia seguramente será utilizada em outras técnicas de cirurgia plástica.

Quem manda é o cirurgião

Uma dúvida natural quando tratamos do assunto é a possível substituição dos cirurgiões plásticos por máquinas na hora de realizar procedimentos. Este cenário não deverá se tornar realidade. Apesar do nome robótica, não há nenhum tipo de inteligência artificial comandando o robô. Neste caso, ele é apenas a extensão do braço do especialista.

“Quem opera é o cirurgião plástico e não o robô, que na realidade é uma máquina de cirurgia de alta tecnologia. O cirurgião inicia a cirurgia por métodos convencionais e instala os braços do robô no campo cirúrgico e então senta-se no console e dirige e comanda todos os movimentos. O robô não tem autonomia de movimentos ou criatividade. É o cirurgião com sua experiência e arte que realiza a cirurgia”, explica o Dr. Faria-Correa.

De acordo com o cirurgião plástico, a robótica dá mais precisão e possibilita trabalhar através de cicatrizes mínimas, utilizando mini instrumentos, eliminando os tremores e proporcionando uma imagem tridimensional e de alta definição. “A habilidade e o toque do profissional ainda serão primordiais para procedimentos de sucesso. Da mesma forma cirurgiões plásticos mais novos não serão mais capazes apenas por estarem familiarizados com conceitos similares ao da robótica: a habilidade e a experiência sempre farão a diferença”, esclarece o Dr. Faria-Correa.

Um bom exemplo disso é a própria trajetória do especialista. Antes de se especializar em robótica, o cirurgião plástico acumulou ampla experiência na área. Há 24 anos foi o pioneiro no uso da endoscopia em cirurgias plásticas de abdômen, que por fim acabou levando-o a evoluir para a cirurgia robótica, que representa o estado da arte da endoscopia. Há 10 anos se estabeleceu em Cingapura, de onde continua sua carreira.

“Devemos estar sempre atentos à evolução das técnicas e tecnologias que ajudem a melhorar os nossos resultados. A robótica vem para nos facilitar e aperfeiçoar o que já fazíamos com a endoscopia e talvez para nos ajudar a buscar e desenvolver novos caminhos para uma cirurgia plástica ainda melhor”. Dr. Marco, como e conhecido em Cingapura.

Antes de operar a tecnologia, o Dr. Faria-Correa esclarece que é preciso passar por um rigoroso treinamento, que varia de seis meses a um ano. O profissional é treinado primeiro em um simulador experimental e depois assiste aulas de outras cirurgias. O passo seguinte é executar cinco procedimentos sob supervisão de um profissional já certificado. Só depois de superar este estágio é possível obter a certificação em cirurgia robótica.

Exercícios físicos por uma pele saudável

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O envelhecimento da pele é inevitável. Apesar de haver possibilidades de procedimentos de rejuvenescimento, nada pode parar a ação do tempo. Ao menos esta era a verdade até um grupo de cientistas divulgarem um estudo surpreendente: exercícios físicos podem tornar sua pele mais jovem e talvez até reverter o envelhecimento.

A pesquisa foi realizada por uma equipe da McMaster University, de Ontario (Canadá), e analisou células de pessoas com mais de 65 anos sedentárias. Após a biópsia, o grupo foi instruído a praticar atividades físicas moderadas duas vezes por semana por três meses. No fim do período, a equipe de cientistas realizou nova análise e encontrou um resultado inesperado.

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Ao comparar os exemplares, as células retiradas após o período de exercícios apresentavam sinais de “rejuvenescimento”. É isso mesmo: sintomas característicos do envelhecimento da pele, como epiderme grossa e derme mais fina, por exemplo, haviam regredido. A pele também estava mais saudável em comparação aos exemplares retirados antes do período de atividade física.

Os pesquisadores ressaltam que ainda não é claro como exercícios afetam a composição da pele, mas o estudo aponta para substâncias como a miocina. Essa substância produzida por músculos é capaz de promover alterações em células não musculares – os cientistas encontraram uma alta concentração de uma variação desta substância nos músculos dos voluntários após os exercícios.

Agora você tem (mais um) grande motivo para se exercitar com regularidade!

 

Com informações do New York Times. Leia a matéria completa e original (em inglês) aqui.

 

Crédito da foto: cuegalos via Compfight cc

Qual a origem do nome “cirurgia plástica”?

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A palavra “plástica” é derivada do termo grego plastikos, que significa moldar ou modelar, e foi escolhida porque esta ciência tem como objetivo manipular e mover tecidos do corpo para um fim específico. Em termos gerais, a cirurgia plástica pode ser dividida em reconstrutiva e estética, que podem ser divididas em diversas outras especialidades.

Índia

Os primeiros registros de cirurgias plásticas datam do século VI e foram feitos na área em que hoje está situada a Índia. Muitos procedimentos realizados hoje já eram descritos em textos conhecidos como shushruta samhita. Um exemplo é a técnica que usa pele da testa para reconstrução nasal, usada inicialmente para restaurar a aparência de pessoas que tinham narizes cortados como punição por crimes. Apesar de este tipo de condenação não ser mais comum, o procedimento ainda é bastante utilizado por pessoas que perderam todo ou parte do nariz por causa de cânceres, traumas ou uso de cocaína, por exemplo.

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I e II Guerra Mundial

A cirurgia plástica moderna surgiu como uma resposta aos traumas devastadores causados pela I Guerra Mundial – o grande número de feridos exigiu soluções inovadoras para restaurar suas vidas. O pai da cirurgia plástica moderna, Sir Harold Gilles, percebeu que as feridas precisavam ser fechadas com tecido de outros lugares para restabelecer funcionalidades corporais e dar uma aparência mais “normal” para que os soldados pudessem retomar suas vidas. Para atingir este objetivo, Sir Gilles utilizou enxertos e retalhos (o movimento de tecidos de um local para o outro, mantendo a irrigação de sangue original) de pele. Um exemplo clássico destas técnicas são os grandes ferimentos faciais causados pela guerra de trincheira, que eram fechados com pele do braço ou das pernas. Sir Gilles e seu sobrinho Archibald McIndoe refinaram estas técnicas em soldados feridos durante a II Guerra Mundial – ferimentos que deixariam estas pessoas desfiguradas e sem funções básicas do corpo, como fechar os olhos ou a boca. Estes são exemplos clássicos da cirurgia plástica reconstrutiva.

Uma vez que perceberam que poderiam manipular tecidos para curar feridas devastadoras e restaurar uma aparência “normal”, os cirurgiões plásticos começaram a manipular tecidos para em pessoas “normais“ para buscar uma aparência melhor, criando assim a cirurgia plástica estética. Inicialmente este tipo de procedimento era muito caro e reservado para elites ricas ou atores de Hollywood. Cirurgias plásticas estéticas comuns nos anos 1940 e 1950 eram rinoplastias e facelifts. Com a evolução da área, hoje é possível manipular praticamente qualquer parte do corpo em busca de melhorias – atualmente a mamoplastia de aumento é a mais popular entre as cirurgias plásticas estéticas.

Essencialmente, cirurgia plástica é o tronco de uma árvore que tem como galhos a cirurgia plástica reconstrutiva e a cirurgia plástica estética.

 

Com informações do Huff Post

Crédito da foto: Photo Extremist via Compfight cc