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Dúvidas: plástica no nariz em adolescentes?

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Atualmente, com o uso cada vez maior das redes sociais, muitos adolescentes têm recorrido à rinoplastia, cirurgia plástica no nariz. Mas existe idade mínima para se submeter a esse tipo de cirurgia? Até que ponto o efeito selfie têm interferência nessa escolha? O cirurgião plástico Luiz Fernando Vieira Gomes, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, responde a essa e outras questões.

Quando e em quais casos a rinoplastia é indicada?
A rinoplastia é indicada quando o paciente aponta uma queixa estética no nariz que pode ser corrigida por um procedimento cirúrgico – dorso alto, ponta gordinha ou ponta caída, nariz torto, dentre outros. Mas é importante ressaltar que não é só a questão estética que deve ser avaliada pelo cirurgião. O médico precisa avaliar se, de fato, o paciente é um bom candidato à cirurgia, ou não. É importante o paciente ter consciência dos riscos e do resultado da cirurgia. É preciso que a mudança parta de um desejo verdadeiro, e não de uma vontade passageira, ditada por modismos.

Existe uma idade mínima para ser feita a operação?
Não há um consenso. Deve-se levar em conta que até os 15 anos a parte crânio-maxilo-facial ainda está em desenvolvimento. E o nariz é o centro do crescimento facial. A partir desta idade, já há uma estabilização. Os pais devem estar envolvidos na decisão do jovem, já que a adolescência é um período complicado. Mas se o adolescente sofrer um trauma que afete o nariz, a cirurgia é indicada independentemente da idade.

Muita gente faz a operação de desvio de septo e depois faz uma rinoplastia. É realmente necessário fazer as duas?
Rinoplastia é uma cirurgia estética, diferente da cirurgia de desvio de septo, cujo objetivo é corrigir um problema funcional. Muitas vezes, quem apresenta este problema tem dificuldades na respiração, entretanto, nem todas as pessoas que têm desvio de septo apresentam dificuldades respiratórias. As duas cirurgias, quando bem indicadas, podem ser realizadas ao mesmo tempo ou em tempos distintos. No caso da rinoplastia, o cirurgião plástico é indicado para o tratamento; e do desvio de septo, o otorrino. Mas há cirurgiões plásticos capacitados para corrigir tanto o aspecto estético como o funcional. Porém, em boa parte dos casos, os cirurgiões plásticos trabalham em conjunto com os otorrinolaringologistas.

O que é preciso para uma rinoplastia ser perfeita?
O importante é preservar a estrutura. Fazer intervenções agressivas incompatíveis com o rosto é abusivo. É importante harmonizar o nariz com todo o aspecto facial. Quem tem o rosto maior não pode ter nariz de boneca. Se a pessoa tem o queixo grande, o nariz precisa acompanhar. Tem gente que chega ao consultório com a foto de uma celebridade. Se aquele nariz não harmoniza com a pessoa, o cirurgião precisa dizer “não”. A pessoa não pode fazer uma cirurgia plástica com a expectativa irreal ou exagerada. A cirurgia plástica moderna combate a artificialização. É feio olhar para o nariz de uma pessoa e ter a certeza de que ela fez a cirurgia. É preciso corrigir os defeitos de forma que fique bastante natural

O que é importante o paciente saber antes de se submeter à cirurgia?
O paciente, muitas vezes, tem uma ideia irreal do resultado possível, e isso gera uma expectativa muito grande. Por isso eu sempre bato na tecla de que a conversa anterior à cirurgia precisa ser detalhada e requer extrema franqueza de ambas as partes, tanto do cirurgião quanto do paciente.

Quais os riscos de uma rinoplastia?
Cirurgia plástica é coisa séria, não me canso de repetir. Há pessoas que apresentam a queixa estética, mas não têm condições clínicas de submeter-se à cirurgia – por diabetes, problemas cardíacos ou hipertensão. Dependendo da gravidade dessas situações, a cirurgia deixa de ser possível ou recomendada. No caso da rinoplastia, se o cirurgião não for criterioso, pode resolver a queixa estética causando problemas funcionais, sem comentar o trauma psicológico de não se sentir bem com o próprio nariz.

Existe um padrão “nacional” de nariz perfeito e quem não o tem sofre com isso?
Isto é algo que precisa ser desconstruído, mas muitas pessoas querem o padrão, pequeno e pontudo – que, obviamente, não combina com todo mundo. Padrão tem de ser assim: “nariz harmônico com a face, sem defeito estético e que funcione bem”.

Fonte: Vitória News

Todo cuidado é pouco na hora de escolher o cirurgião plástico

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Encontrei na rua, dias atrás, uma antiga professora, lá dos tempos do Ensino Médio. Foi ela que me reconheceu, porque eu nunca imaginaria que aquela senhora, de cabelos ruivos, olhos puxados e maçãs tão salientes nas bochechas, fosse a mesma professora  de cabelos pretos curtinhos e rostinho miúdo que tentava me fazer a todo custo gostar das aulas de matemática. Tarefa árdua e impossível, diga-se de passagem. Por mais que ela fosse simpática e tivesse boa didática, números sempre foram coisa de outro planeta pra mim.

Bom, voltando ao encontro. Fiquei meio sem jeito quando ela me chamou pelo nome e me deu um abraço apertado. Eu realmente não a reconheci, provavelmente porque ela fez tanta plástica e intervenções no rosto e no corpo que praticamente se transformou em outra pessoa. Estava feia e esquisita – coisa que ela nunca foi. Conversamos por alguns minutos e nos despedimos, prometendo um reencontro para um café. O visual dela não saiu mais da minha cabeça. Só conseguia pensar que ela deve ter gasto uma fortuna, tentando permanecer jovem e bonita, e o resultado não poderia ser pior. Soube depois, por uma amiga em comum, que a primeira plástica que ela fez deu errado, e que desde então ela vem tentando minimizar o problema. Pelo jeito, sem sucesso.

Todo cuidado é pouco na hora de escolher o cirurgião plástico Divulgação/

Cirurgias plásticas, sem não forem feitas por profissionais qualificados, têm muita chance de dar errado. Parece que foi isso que aconteceu com a minha ex-professora. Uma das formas de prevenir problemas na cirurgia, informa Rafael Frota, cirurgião plástico do Hospital Albert Einstein, é consultar a situação do médico, acessando o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e buscando pelo CRM do profissional. O Brasil é um dos países que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Hoje são mais de 1,5 milhão de procedimentos por ano. Mas a SBCP faz um alerta: 12 mil médicos que realizam operações estéticas não têm formação específica para essa atividade.

Desde 2013, o Brasil supera os Estados Unidos em número de cirurgias, e no inverno a procura pelos procedimentos cresce 60%.  A SBCP alerta que esses não especialistas, que têm apenas cursos de estética, executam procedimentos como lipoaspiração e colocação de prótese de silicone em entidades não reconhecidas pela Associação Médica Brasileira. É preciso, então, muito cuidado na hora de escolher nas mãos de quem vai depositar a sua saúde e, quem sabe, até a sua vida.

fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/noticia/2016/07/todo-cuidado-e-pouco-na-hora-de-escolher-o-cirurgiao-plastico-6812057.html

Série escalpelamento: dor e superação nos rios da Amazônia

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SBCP PARTICIPA DE SÉRIE ESPECIAL SOBRE ESCALPELAMENTO

Luciano Chaves, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), participou da série especial da Rádio Senado, dividida em 5 capítulos. Chaves citou os mutirões de cirurgia plástica promovidos pelos cirurgiões solidários da SBCP para auxiliar as vítimas do problema.

Cinco relatos dramáticos. Cinco histórias de perseverança para lidar com as marcas de um acidente. Esse é o ponto de partida da reportagem “Escalpelamento: dor e superação nos rios da Amazônia”, produzida pela Rádio Senado numa série de cinco capítulos.

Acidente que ocorre principalmente nos estados do Pará e do Amapá, o escalpelamento é o arrancamento brusco do couro cabeludo (escalpo) depois que os cabelos da vítima se enroscam no eixo do motor do barco. Em alguns casos, o eixo leva outras partes da cabeça, como orelhas e sobrancelhas. Os hospitais da região recebem novos casos todos os anos, apesar das ações de prevenção.

Uma delas é a Lei 11.970, aprovada em 2009 pelo Congresso Nacional e que obriga a instalação de uma cobertura nas partes móveis dos motores das embarcações para proteger os ocupantes. A reportagem também destaca as iniciativas para ajudar as vítimas, como os mutirões de cirurgias plásticas e as casas de apoio para mulheres escalpeladas, que se submetem a um longo tratamento.

Ouça os áudios aqui.


Lidar com expectativas na Cirurgia Plástica

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A melhor forma de lidar com expectativas irreais no mundo da cirurgia plástica

Todo cirurgião plástico convive diariamente com pacientes que entram em seus escritórios a procura de resultados que não podem ser alcançados com cirurgias: desejo de se parecer com suas celebridades favoritas, salvar um relacionamento, curar sua depressão ou várias outras razões não ideias. Depois de mostrar o possível resultado, por meio de imagens de antes e depois, muitos pacientes acabam percebendo que é necessário repensar em suas expectativas e se conformar com o resultado. Mas o que fazer com aqueles que já vêm para consulta movidos por razões erradas?

Não é complicado diagnosticar pacientes que sofrem de algum problema de saúde que os impede de realizar cirurgias plásticas: anorexia nervosa, diabetes e distúrbios hemorrágicos, por exemplo. No entanto, fatores não físicos acabam sendo características menos notáveis e podem passar despercebidas. Esses pacientes com “segundas intenções” se tornam os mais prováveis a não se sentirem satisfeitos após a cirurgia por conta de esperarem resultados irreais, e isso acaba prejudicando a publicidade do médico e sua clínica, já que pacientes descontentes não fazem boa propaganda.

Para evitar realizar procedimentos em pessoas que esperam “o impossível” é importante fazer as perguntas certas e estabelecer uma relação médico-paciente sólida. As melhores perguntas logo de início são as mais abertas (em vez de simplesmente “sim” e “não”) e os tópicos tratados devem ser: o que o paciente quer mudar, o porquê dessa mudança e o que irá mudar na vida dele após o procedimento. É com essa conversa que fica mais fácil identificar a motivação por trás do pedido, analisar se é um desejo pessoal ou uma forma de agradar outra pessoa, seja no trabalho ou vida pessoal.

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Ouvir atentamente o que é dito e não dito é essencial. Quando a pessoa se sente à vontade para confiar no doutor ela irá dizer (direta ou indiretamente) o que é preciso para que ele decida se irá operar ou não. Mesmo se o médico decidir não realizar a plástica, ele pode recomendar algum procedimento não cirúrgico e menos invasivo, outras orientações como medicamentos ou simplesmente uma mudança no estilo de vida com atividades físicas e uma alimentação mais saudável.

Dado vindo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) diz que cerca de 30% dos pacientes são rejeitados por um cirurgião plástico por não terem expectativas reais. Por isso, na hora da decisão o mais importante são os questionamentos: a cirurgia solicitada pode ser feita com segurança? Existem mais chances de sucesso ou de fracasso?

Fonte: Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS)

Nota de esclarecimento

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, após repercussão da matéria “Fomos Testar: cirurgia simples promete eliminar gordura abdominal em horas”, exibida no Programa do Gugu, na noite de quarta-feira, 16, na Rede Record de Televisão, esclarece que o procedimento citado na reportagem, “vibrolipoaspiração”, fere a resolução 1.711/2003 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que “estabelece parâmetros de segurança que devem ser observados nas cirurgias de lipoaspiração”. O médico que apresentou o procedimento não é um cirurgião plástico. Apesar de possuir registros em quatro Conselhos Regionais de Medicina, em nenhum consta qualquer tipo de especialização.

Esse mesmo médico desconhece que as técnicas de cirurgias plásticas não são produtos que possam ser comprados de forma indiscriminada, de acordo apenas com a vontade do cliente. Promover e propagandear benefícios secundários de uma técnica de cirurgia plástica como forma de chamar a atenção e gerar interesse de futuros pacientes é completamente vedado pelo Código de Ética do CFM.

Telespectadores não foram alertados quanto aos riscos, resultados pretendidos com o procedimento e a especialização que um médico precisa ter para realizar cirurgias como a apresentada no programa. O médico deveria ter respeitado os limites éticos preconizados aos profissionais da medicina e os específicos aos cirurgiões plásticos – se ele fosse especialista em cirurgia plástica, certamente saberia destes limites.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica reconhece na lipoaspiração uma eficiente e consagrada técnica cirúrgica dentro dos procedimentos da cirurgia plástica, com indicações específicas para correções do contorno corporal. A entidade aposta na segurança da população e no exercício ético da especialidade como única forma possível e honesta de atuação e sempre se coloca à disposição da imprensa para contribuir em reportagens e elevar o nível de qualidade e informação oferecida aos telespectadores.

São Paulo, 18 de novembro de 2016

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Prêmio Jornalista SBCP 2016

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A jornalista do Fantástico da Rede Globo, Monica Marques, foi a ganhadora do Prêmio Jornalista SBCP 2016. Monica foi responsável pela matéria que denunciou a morte de brasileiras que foram realizar cirurgias plásticas na Venezuela e que, suspeita-se, tenham sido vítimas de tráfico internacional de órgãos. A entrega do prêmio foi realizada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Luciano Chaves, durante a sessão solene de abertura do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Confira o que a jornalista falou sobre a premiação.

 

Cerimônia de Abertura – 53º Congresso

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Cerimônia de abertura aconteceu no salão principal do Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza (CE) na noite do dia 12. Ícones da cirurgia plástica de vários países prestigiaram a sessão solene que oficializou o 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, o maior evento científico de cirurgia plástica do planeta.

 

O que acompanhar no último dia do 53ª CBCP

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Após analisar os 164 trabalhos apresentados no congresso, a Comissão de Prêmios da SBCP premiou nesta manhã os melhores trabalhos. Em seguida, aconteceram duas discussões de casos clínicos.

O colombiano Ricardo Manzur presidiu a sessão de um caso sobre mama, enquanto o paulista Sylvio Corrêa presidiu uma discussão sobre defeitos congênitos. Agora, estão sendo realizadas três mesas redondas: procedimentos minimamente invasivos, que traz o suíço Michael Boss, calvice e queimaduras.

Começou há pouco, a prova de ascensão a membro titular da SBCP, que irá até às 16h, com a participação de 30 candidatos. Acompanhe a programação completa em http://53cbcp.cirurgiaplastica.org.br

I Fórum Mundial – Segurança, Intercorrência e Defesa da Cirurgia Plástica

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Em consequência do I Fórum Mundial – Segurança, Intercorrência e Defesa da Cirurgia Plástica, realizado pela SBCP no primeiro dia do 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, em 11 de novembro, a diretoria da SBCP se reuniu com presidentes de 31 sociedades internacionais de cirurgia plástica no dia 12, para assinatura da Carta de Intenção em Cirurgia plástica segura.

Ao centro, o presidente da SBCP, Luciano Chaves. À esquerda, o presidente da Federação Iberolatinoamericana de Cirurgia Plástica (FILACP), Guillermo Vazquez. À direita, o vice presidente da SBCP, Dênis Calazan

Presidente da Sociedade Canadense de Cirurgia Plástica, Peter Lennox

A representante do Kuwait, Sabreen Al Zamil (à esquerda) e o presidente da Associação Mexicana de Cirurgia Plástica, Estética e Reconstrutiva, Eugenio Rodríguez Olivares

Linda Lorena Rincón Rubio, presidente da Sociedade Venezuelana de Cirurgia Plástica Reconstrutiva, Estética e Maxilofacial

Hector Eduardo Lopez, secretário da Associação Guatemalteca de Cirurgia Plástica, Estética e Reconstrutiva

Beatriz Manaro, presidente da Sociedade de Cirurgia Plástica, Reparadora e Estética do Uruguai

Krill P. Pshenisnov, presidente da Sociedade Nordestinda de Cirurgia Plástica da Rússia