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A reconstrução da mama

By Notícias

A reconstrução da mama é conseguida através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama considerando-se a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia.
As etapas do procedimento são:

Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.

Etapa 2 – Técnicas de retalhos com músculo, gordura e pele próprios da paciente para criar ou cobrir o local da mama

Às vezes, a mastectomia ou tratamento com radiação podem deixar tecido insuficiente na parede torácica para cobrir e sustentar o implante mamário. O uso de implante mamário para reconstrução exige quase sempre uma ou demais técnicas de retalho ou expansão de tecido.

O retalho TRAM usa como doador músculo, gordura e pele do abdômen da paciente para reconstruir a mama. O retalho pode permanecer com o suprimento sanguíneo original e ser tunelizado para ser posicionado na caixa torácica ou ser completamente separado para formar a nova mama.

Como alternativa, o cirurgião pode escolher o DIEP, ou técnicas de retalhos SGAP, que não usam músculo, mas, sim, tecido do tórax posterior ou da nádega.

O retalho do latissimus dorsi utiliza músculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sanguíneo original.

Ocasionalmente, o retalho pode reconstruir a mama, mas, muitas vezes, fornece o músculo e o tecido necessários para cobrir e sustentar o implante mamário.

Etapa 3 – Expansão da pele saudável para dar cobertura a um implante mamário

Reconstrução com expansão do tecido permite recuperação mais rápida que os procedimentos utilizando retalhos, no entanto, é um processo de reconstrução mais demorado. Este procedimento requer muitos retornos ao consultório, por 4 a 6 meses, após a colocação do expansor, para enchê-lo através de uma válvula interna e expandir a pele. Um segundo procedimento cirúrgico será necessário para substituir o expansor, que não é concebido para servir como implante permanente.

 Etapa 4 – Cirurgia de colocação do implante mamário

O implante mamário pode ser um complemento ou uma alternativa para técnicas de retalhos. Implantes de silicone estão disponíveis para a reconstrução. O cirurgião irá lhe ajudar a decidir qual alternativa é melhor para você. Reconstrução com implantes geralmente requerem expansão de tecido.

Etapa 5 – Enxertos e demais técnicas especializadas para criar o mamilo e a aréola

A reconstrução da mama é finalizada através de uma variedade de técnicas para reconstruir o mamilo e a aréola.

A reconstrução da mama

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A reconstrução da mama é conseguida através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama considerando-se a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomia.
As etapas do procedimento são:

Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa e anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.

Etapa 2 – Técnicas de retalhos com músculo, gordura e pele próprios da paciente para criar ou cobrir o local da mama
Às vezes, a mastectomia ou tratamento com radiação podem deixar tecido insuficiente na parede torácica para cobrir e sustentar o implante mamário. O uso de implante mamário para reconstrução exige quase sempre uma ou demais técnicas de retalho ou expansão de tecido.
O retalho TRAM usa como doador músculo, gordura e pele do abdômen da paciente para reconstruir a mama. O retalho pode permanecer com o suprimento sanguíneo original e ser tunelizado para ser posicionado na caixa torácica ou ser completamente separado para formar a nova mama.
Como alternativa, o cirurgião pode escolher o DIEP, ou técnicas de retalhos SGAP, que não usam músculo, mas, sim, tecido do tórax posterior ou da nádega.
O retalho do latissimus dorsi utiliza músculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sanguíneo original.
Ocasionalmente, o retalho pode reconstruir a mama, mas, muitas vezes, fornece o músculo e o tecido necessários para cobrir e sustentar o implante mamário.

Etapa 3 – Expansão da pele saudável para dar cobertura a um implante mamário
Reconstrução com expansão do tecido permite recuperação mais rápida que os procedimentos utilizando retalhos, no entanto, é um processo de reconstrução mais demorado. Este procedimento requer muitos retornos ao consultório, por 4 a 6 meses, após a colocação do expansor, para enchê-lo através de uma válvula interna e expandir a pele. Um segundo procedimento cirúrgico será necessário para substituir o expansor, que não é concebido para servir como implante permanente.

 Etapa 4 – Cirurgia de colocação do implante mamário
O implante mamário pode ser um complemento ou uma alternativa para técnicas de retalhos. Implantes de silicone estão disponíveis para a reconstrução. O cirurgião irá lhe ajudar a decidir qual alternativa é melhor para você. Reconstrução com implantes geralmente requerem expansão de tecido.

Etapa 5 – Enxertos e demais técnicas especializadas para criar o mamilo e a aréola
A reconstrução da mama é finalizada através de uma variedade de técnicas para reconstruir o mamilo e a aréola.

Ministro da Educação recebe a SBCP em audiência

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Em continuidade as ações do Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, uma comitiva da SBCP foi até o Ministério da Educação para conversar com o ministro José Mendonça Bezerra Filho, na tarde da última quarta-feira, 27 de setembro. O vice-presidente da SBCP, Dr.

Dênis Calazans, o coordenador dos capítulos da SBCP e co-editor da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Comissão Nacional de Ensino de Cirurgia Plástica na Graduação Médica da SBCP, Dr. Antonio Roberto Bozola e o Dr. João Mansur, se reuniram com o ministro para mais uma vez levar os pleitos da SBCP sobre a regulamentação do ensino da cirurgia plástica nas faculdades de medicina no Brasil.

Vale lembrar que, após a primeira visita do presidente da SBCP, Dr. Luciano Chaves ao Ministro, denunciando os cursos fraudulentos de pós-graduação em cirurgia plástica, houve o fechamento dos cursos de pós-graduação em cirurgia plástica nas faculdades do Grupo Facinepe, do Sul do país e posteriormente, a aprovação da Matriz de Competência da Residência em Cirurgia Plástica, elaborada pelo MEC, pela primeira vez de forma conjunta com a SBCP e define a formação, qualificação e competências do profissional em Cirurgia Plástica durante a residência médica na especialidade.

Uma parceria voltada para o fortalecimento da cirurgia plástica .

Da esq. para a dir. Dr. Bozola, Mendonça Filho, Dr. Denis Calazans e Dr. João Mansur

Chega primeiro lote de pele para transplante em criança de Janaúba

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Saiu no começo da tarde de hoje, 10 de outubro, o primeiro lote de pele do Banco de Pele da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre para ser utilizado em uma criança de quatro anos, vítima do incêndio em Janaúba (MG). Com 70% do corpo queimado, o transplante aumenta as chances de recuperação e uma qualidade de vida melhor após a tragédia que abalou todo o país.

A inciativa partiu da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em parceria com o Banco de Peles da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, chefiado pelo cirurgião plástico Dr. Eduardo Chem, presidente regional da SBCP-RS.

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MAIS INFORMAÇÕES E FONTES:

Diego Garcia
Assessoria de Imprensa
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Telefone: 55 (11) 3044-0000 / (11) 9.6852-0217

Raul Kury
Assessoria de Imprensa
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Telefone: 55 (11) 3044-0000 / (11) 9.9882-9039

Mulher morre após fazer cirurgia plástica em clínica na Zona Oeste do Rio

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Ela faria três procedimentos: abdominoplastia, laqueadura e lipoaspiração. Médico se apresentou como cirurgião plástico, mas registro no Cremerj é de médico do trabalho.

Uma mulher morreu durante uma cirurgia plástica em uma clínica, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Alessandra Machado, de 35 anos, faria três procedimentos: abdominoplastia, laqueadura e lipoaspiração.

“Ela trabalhou, juntou o dinheiro, pra ela fazer essa cirurgia. Há três anos, ela vem falando que queria fazer o sonho a vida dela, que era a abdominoplastia, pra ela ficar com uma cintura mais fina. Ela falou: ‘é o meu sonho, e eu quero realizar’, mas não realizou”, disse a irmã Elena Machado.

Alessandra foi enterrada no domingo (8). Ela deixou marido e uma filha de 13 anos. A família está inconformada.

“Ele [o médico] demonstrou muita confiança, ele deu a inteira confiança. Ela confiou muito nele. Foi devastador, acabou com a nossa estrutura. A gente esperava receber ela em casa na sexta com vida, e nós recebemos ela com a morte, com o fim da vida dela, isso não é justo”, disse a irmã da vítima.

A família conta que o médico, Mauricio Teixeira de Britto, cobrou R$16 mil e se apresentou como cirurgião plástico.

“A fundo, nós fomos fazer uma pesquisa que ele é apenas cirurgião ginecológico, ginecologista. Eu fiz uma pesquisa agora pela manhã, liguei pra Sociedade e lá foi informado que ele não tem nenhuma clínica e também não é afiliado e não é nada”, disse o primo de Alessandra, Vitor Hugo Andrade.

No site do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), o médico Mauricio Teixeira de Britto aparece registrado como médico do trabalho. O primo e a irmã denunciaram o caso à Polícia.

A família diz ainda que médico garantiu que tinha todos os equipamentos necessários e até uma ambulância disponível, mas quando Alessandra precisou de socorro, teve que pedir pelo plano de saúde dela e, quando chegou ao hospital, já estava muito grave.

“Ele [o médico] não quis predispor, como ele dizia que tinha todo o suporte, na verdade não tinha nenhuma ambulância. E isso aí foi angustiando, angustiando, e foi quando ela teve a primeira parada cardio, Foram feitas todas as manobras e foi ai quando descobriram que não tinham as substâncias a qual seria necessário pra esse procedimento”, disse Vitor Hugo.

A produção do Bom Dia Rio procurou os responsáveis pelo lugar, mas ninguém atendeu o telefone. Do lado de dentro da clínica, todas as luzes estavam ligadas, TV ligada, e o local estava aparentemente funcionando, mas a porta estava trancada.

Fonte: G1/Bom Dia Rio – https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/mulher-morre-apos-fazer-cirurgia-plastica-em-clinica-na-zona-oeste-do-rio.ghtml

 

ALERTA à POPULAÇÃO

SBCP lamenta morte de paciente que operou com médico não especialista em cirurgia plástica

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) lamenta por mais um óbito de paciente que realizou cirurgia plástica com um não especialista. Preocupada com casos semelhantes e recorrentes, a SBCP tem denunciado e judicializado pela segurança cirúrgica. Em 2016, foi criado o Programa Nacional de Defesa da Especialidade, justamente para coibir essas práticas e proteger o paciente.

Alessandra Machado, de 35 anos, morreu no último domingo, 8 de outubro, após complicações de uma cirurgia plástica realizada por um médico não especialista na zona oeste do Rio de Janeiro. Além de não ter formação em cirurgia plástica, a clínica onde estava sendo realizada a cirurgia não tinha suporte para o socorro da paciente, o que pode ter colaborado ainda mais para a fatalidade. Em 2015 outra paciente morreu na mesma clínica, que na época chegou a ser interditada.

Notícias como essa têm sido cada vez mais comuns, mesmo com os casos de insucesso serem recorrentes na mídia. Segundo estimativa da SBCP, para cada médico com formação em cirurgia plástica, existe o dobro de não especialistas atuando. Além disso, profissionais não médicos também têm invadido a especialidade e realizando procedimentos estéticos e, em consequência disto, um número cada vez maior de pacientes têm ido a óbito ou são vítimas de graves intercorrências.

Muitas mortes poderiam ser evitadas caso os procedimentos tivessem sido feitos por cirurgiões plásticos qualificados. Por isso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica coloca à disposição da população um aplicativo gratuito (Android e IOS) onde se pode checar se o profissional é especialista ou não, além de disponibilizar a consulta em seu site, página de Facebook, e-mail e telefone.

Por que a qualificação do médico é importante? A formação de um médico especialista em cirurgia plástica exige do profissional de cinco a seis anos de estudo após o término da graduação em medicina. São pelo menos dois anos de especialização em cirurgia geral e mais três anos de especialização em cirurgia plástica.

A SBCP aguarda por decisões judiciais que possam definitivamente impedir que profissionais médicos e não médicos sem especialização em cirurgia plástica realizem procedimentos sem qualificação.

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica envia ajuda às vítimas do incêndio em Janaúba

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), enlutada com a tragédia da creche em Janaúba (MG), oferece apoio ao Hospital João XXIII. A SBCP contatou o Banco de Peles da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS), chefiado pelo cirurgião plástico Dr. Eduardo Chem, que colocou à disposição todo o estoque de peles para atender as crianças que precisarem.

Após visita ao hospital na manhã de hoje, 6 de outubro, o presidente da SBCP, Dr. Luciano Chaves, que participa da 22ª Jornada Mineira de Cirurgia Plástica, informou que foram disponibilizadas novas unidades de queimaduras, que são serviços credenciados da SBCP, para receber as crianças. Cirurgiões plásticos estão de sobreaviso para somarem forças às equipes do João XXIII para auxiliar na avaliação das crianças.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica envia condolências às famílias das vítimas e reconhece a qualidade do atendimento realizada pelas unidades hospitalares e equipes de médicos cirurgiões plásticos, intensivistas e anestesiologistas.

Brasília dá início a 3ª Campanha Nacional de Fissura Labiopalatina

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Abertura oficial aconteceu ontem na capital federal.

Ação humanitária pretende operar 350 pacientes carentes gratuitamente até a próxima sexta-feira
Começou ontem a 3ª Campanha Nacional de Fissura Labiopalatina, organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), por meio da Fundação IDEAH (Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Ação Humanitária) e pela ONG Smile Train. Durante a abertura oficial que aconteceu em Brasília, DF, o presidente da SBCP, Luciano Chaves, defendeu a notificação compulsória dos bebês que nascem com a fissura labiopalatina, a exemplo do que acontece na capital federal, desde agosto. Brasília é a segunda cidade a instituir a Lei.
A 3ª Campanha Nacional de Fissura Labiopalatina acontece até o dia 6 de outubro. São dezenas de médicos e outros profissionais da saúde e voluntários que levarão novos sorrisos para pelo menos 350 pacientes de 13 cidades do país que possuem a fissura labiopalatina.

Também chamada de lábio leporino e goela de lobo, a fissura labiopalatina é uma má-formação congênita que faz com o que o bebê nasça com uma fenda no lábio superior e no palato (céu da boca). A correção deve ser feita o quanto antes para diminuir consequências negativas para o paciente. Além do fator estético, que acaba o afastando do convívio social e abalando a sua autoestima, outros fatores são prejudiciais como a má nutrição, dificuldades para respirar, falar e ouvir, infecções crônicas e alterações na dentição.

A cirurgia de correção leva em torno de 45 minutos e envolve uma equipe multidisciplinar que possui, além do cirurgião plástico, profissionais da otorrinolaringologia, odontologia e fonoaudióloga, por exemplo. Médicos recomendam que a fissura labiopalatina seja corrigida em até 72 horas após o nascimento, porém, existem muitos pacientes adultos que aguardam a cirurgia. Estima-se que 4.300 crianças nasçam com o problema e muitas famílias não sabem onde encontrar tratamentos.

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Ministro da Educação recebe a SBCP em audiência

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Em continuidade as ações do Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, uma comitiva da SBCP foi até o Ministério da Educação para conversar com o ministro José Mendonça Bezerra Filho, na tarde da última quarta-feira, 27 de setembro. O vice-presidente da SBCP, Dr. Dênis Calazans, o coordenador dos capítulos da SBCP e co-editor da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Comissão Nacional de Ensino de Cirurgia Plástica na Graduação Médica da SBCP, Dr. Antonio Roberto Bozola e o Dr. João Mansur, se reuniram com o ministro para mais uma vez levar os pleitos da SBCP sobre a regulamentação do ensino da cirurgia plástica nas faculdades de medicina no Brasil.

Vale lembrar que, após a primeira visita do presidente da SBCP, Dr. Luciano Chaves ao Ministro, denunciando os cursos fraudulentos de pós-graduação em cirurgia plástica, houve o fechamento dos cursos de pós-graduação em cirurgia plástica nas faculdades do Grupo Facinepe, do Sul do país e posteriormente, a aprovação da Matriz de Competência da Residência em Cirurgia Plástica, elaborada pelo MEC, pela primeira vez de forma conjunta com a SBCP e define a formação, qualificação e competências do profissional em Cirurgia Plástica durante a residência médica na especialidade.

Uma parceria voltada para o fortalecimento da cirurgia plástica .

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Ministro Mendonça Filho cumprimenta o Dr. João Mansur e o Dr. Dênis Calazans
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Da esq. para a dir. Dr. Bozola, Mendonça Filho, Dr. Denis Calazans e Dr. João Mansur

Médicos voltam a usar tecido mamário das pacientes na modelagem dos seios

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Próteses muito grandes são deixadas de lado por mulheres que buscam peitos naturais

Um dos assuntos discutidos durante a última Jornada de Cirurgia Plástica do Rio de Janeiro, realizada no mês passado, foi a volta dos seios pequenos. Chefe do curso preparatório da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e coordenador da mesa sobre o assunto, Bruno Herkenhoff afirma que atualmente 30% das mulheres que chegam ao seu consultório querem trocar as próteses de silicone por outras menores ou buscam técnicas que não sejam tão invasivas. A principal delas é a mastopexia sem implante.

Embora não seja novidade, a cirurgia, que usa o tecido mamário da própria paciente para deixar os seios mais firmes e modelados, voltou a ter grande procura, principalmente por apresentar um resultado com aspecto mais natural. Outra vantagem é que, ao contrário da prótese, a mastopexia sem implante é uma operação única, não sendo necessária a volta à mesa de cirurgia, como acontece em alguns casos, para a troca de próteses. Herkenhoff explica que a técnica é recomendada para mulheres que têm sobras nos tecidos dos seios. A maioria de suas pacientes tem entre 30 e 50 anos.

Hoje, nós, médicos, temos discutido a real necessidade da colocação da prótese de silicone. Tentamos explicar às pacientes que é possível atingir um efeito semelhante com o seu próprio tecido, sem usar um corpo estranho. A moda do peitão passou, e as pessoas buscam um efeito natural, seios mais firmes e discretos — afirma.

Este foi o caso da administradora Michele Machado. Um ano após o nascimento da filha, ela consultou o médico em busca de seios mais durinhos e se surpreendeu por ele não a aconselhar a colocar as tão famosas próteses.

O médico analisou o meu tecido e disse que eu não precisva botar prótese. Achei ótimo, porque não queria correr o risco de passar por uma cirurgia de troca de implante daqui a dez, 15 anos, já com uma idade avançada. Fiquei com seios de menina de 15 anos — conta Michele.

Para as mulheres que buscam um formato arredondado, o cirurgião Marcio Walace recomenda a mastopexia com uma prótese pequena (de 175ml a 200ml), em que o médico retira o excesso de pele e coloca o implante apenas para criar o contorno no colo, mas mantendo o aspecto natural.

O resultado é uma mama mais discreta, não tão marcada — resume.

Fonte: O Globo

Leia mais: https://oglobo.globo.com/rio/bairros/medicos-voltam-usar-tecido-mamario-das-pacientes-na-modelagem-dos-seios-21876479#ixzz4tuDhfnk8