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Após cirurgia inédita, menino que teve 45% do corpo queimado se recupera

By Notícias

Gustavo Kenedi, de Ibaté, foi submetido a procedimento no HC da Unicamp.
Menino havia perdido o movimento do pescoço e tinha vergonha da aparência.

Gustavo Kenedi Sousa Bertelli, de 8 anos, é magrinho, quer ser policial quando crescer e, como a maioria das crianças, não gosta de injeções, muito menos as que toma para reduzir as cicatrizes na orelha. Mas isso não o impede de seguir à risca o tratamento indicado pelos médicos e de ser descrito de forma unânime por familiares e amigos como “forte”. Morador de Ibaté (SP), ele sofreu graves queimaduras na cabeça, pescoço, peito e braços em 2013, quando tinha 6 anos, e, em 2015, passou por uma cirurgia inédita, com uma placa especial de silicone, capaz de acelerar a recuperação e auxiliar na retomada de movimentos prejudicados após cicatrização inadequada.

Gustavo Kenedi e a professora Natalícia durante a aula (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

O procedimento foi realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp e aos poucos Gustavo está recuperando a rotina. Ele participa de sessões de fisioterapia e não pode ficar muito exposto ao sol, por conta da sensibilidade da pele, mas voltou para a escola e continua como o melhor jogador de fliperama da rua. Só falta empinar pipa, uma das brincadeiras preferidas, mas isso também deve ocorrer em breve, durante as férias.

“Ele não tinha mais o movimento do pescoço, mastigar estava difícil. Um médico da Santa Casa de Limeira falou do problema na cicatrização e da possibilidade da cirurgia em Campinas. Disse que ia ligar e ficamos esperando”, contou Fabrícia de Quadros Souza, mãe de Gustavo e de Pedro Lucas, de 3 anos.

A notícia da esperada ligação chegou por meio de uma vizinha. Em fevereiro, Gustavo foi submetido à cirurgia para a aplicação da matriz e, um mês depois, os médicos enxertaram a pele removida da cabeça para cobrir a área. “Já não tinha esperança. Falaram que, ao todo, custaria R$ 80 mil. De onde ia tirar R$ 80 mil?”, disse Fabrícia. “Eu fiquei muito contente porque se coçava muito, não dormia direito, agora pode andar de pescoço erguido, era o que a gente estava esperando”, detalhou a avó, Roseli de Quadros.

Família de Gustavo reunida no quintal da casa da avó materna, Roseli (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

O material utilizado, desenvolvido nos Estados Unidos, foi doado após uma uma negociação com a empresa distribuidora e, com a cirurgia, veio a esperança da recuperação. Na época, Paulo Kharmandayan, chefe da cirurgia plástica do HC e professor da Unicamp, explicou que o queixo de Gustavo estava colado ao tórax e que isso poderia prejudicar a alimentação, a respiração e o desenvolvimento cervical com o tempo. “A equipe que atendeu o Gustavo é de primeira. Os médicos me explicaram tudo, mostraram fotos, foram atenciosos”, elogiou a mãe.

Acidente
Fabrícia trabalhava como cortadora de frios em um supermercado de São Carlos e o marido, transferido pela empresa, atuava como soldador na Bahia na época do acidente que deixou Gustavo com 45% do corpo queimado. “Eu havia acabado de chegar e ele pediu para ir à tia ver um filme. Dez minutos depois, ouvi o choro dele e ainda comentei com a minha mãe. Minha cunhada estava no banho e ele ficou sozinho com dois primos”, disse Fabrícia. As crianças jogaram álcool em Gustavo e atearam fogo.

Gustavo vai para a escola com a mãe e protegido por guarda-chuva (Foto: Reprodução/Fábio de Souza/Arquivo pessoal)

“Ele estava usando uma blusa preta e quando vi só havia a parte de trás. Um vizinho ajudou e levou para o pronto-socorro aqui em Ibaté. Depois, mandaram ele para a UTI da Santa Casa de São Carlos e, de lá, conseguiram vaga em Limeira, onde passou dois meses e quatro dias”, disse a mãe.

Fabrícia e Roseli se revezavam no hospital a cada três dias. O pai de Gustavo, Paulo, deixou o serviço e também entrou no esquema. Eles viajavam de Ibaté a Limeira em um veículo da Prefeitura e passavam a noite na cadeira de acompanhante. Viveram assim de setembro a novembro de 2013, enquanto eram realizados enxertos de pele das costas e das pernas de Gustavo nas áreas queimadas e enquanto ele recuperava os movimentos após a retirada das faixas. “Ele viveu de novo, renasceu”, resumiu a avó.

Tia de Gustavo, Camila de Quadros Souza acompanhou a recuperação e contou que o momento mais difícil foi a internação na UTI. “A Fabrícia mandou uma foto pelo celular”, afirmou. Questionada sobre o que fez com a imagem, foi direta. “Tristeza a gente apaga, tem que apagar”.

Rotina
A comerciante Helena Aparecida de Souza tem uma lanchonete na rua da família e também conhece a história de Gustavo de perto. “Ele é meu amigo, falava que tinha dó de me ver sozinha, ficava aqui na loja comigo”, disse enquanto ele e os primos se divertiam no fliperama do estabelecimento.

Helena vende as pipas que fazem a cabeça da garotada durante as férias, mas, ao contrário dos papagaios, a máquina não sai de moda e, segundo as crianças, Gustavo é o melhor nas disputas com fichas. O segredo dele para se dar bem nas lutas? “Para ganhar, tem que dar o máximo”.

“Ele faz tudo o que os médicos mandam, é o esforço dele. Os médicos falam que ele é muito forte, muito guerreiro”, disse Fabrícia, sem esconder o orgulho. “Quando ele acordou da cirurgia, perguntou o que tinha no pescoço”, contou a mãe, e não foi o único questionamento. “Perguntei se ia vir comida”, contou Gustavo envergonhado.

Ele adora arroz, feijão e linguiça e, antes de ir para a escola municipal Professora Brasilina Teixeira Ianoni com os primos, mostrou que era bom de garfo. “Ele chegou mais magrinho, está engordando”, dedurou a tia.

Gustavo (último à direita) e os primos: as brincadeiras voltaram (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

Escola
Há uma prática de controle de presença na escola e não demorou para a direção perceber a ausência de Gustavo depois do acidente. “Após três dias de falta, entramos em contato com a família e, se não conseguimos fazer isso por telefone, vamos até a residência da criança”, explicou a diretora, Tânia Picinin.

Ele se afastou da escola em setembro de 2013 e só voltou a frequentar as aulas com regularidade no segundo semestre de 2014. Tinha vergonha dos olhares, das perguntas, não queria regressar e foi necessário um trabalho conjunto de incentivo. De início, foi criada uma pasta com atividades que Gustavo havia perdido e as crianças da sala foram informadas que ele havia sofrido um acidente. Se ele dizia que não estava bem, a equipe avaliava a necessidade de permanecer na escola naquele dia e avisava a mãe.

“As crianças encararam como normal, entenderam que tinham que cuidar dele. Foi aos poucos, havia a insegurança dele e da própria Fabrícia. Mostramos que a gente podia cuidar dele”, comentou Tânia. Mãe de dois meninos, inclusive de um Gustavo, ela contou que se colocava no lugar do aluno e que percebeu melhoras depois do procedimento em Campinas.

“Antes, ele ficava escondendo o pescoço e eu trouxe camisas de gola alta do meu Gustavo para ele se sentir mais confortável. Agora, depois dessa cirurgia, ele brinca, interage”, disse a diretora. Mas ainda há restrições, principalmente na educação física. “Ele fica na sala, para leitura e atividades teóricas, brinca com jogos de tabuleiro com os colegas e, quando quer, deixamos assistir aos exercícios”, explicou o coordenador da disciplina, Alexandre Gaspar.

Segundo Gaspar e Tânia, o caso de Gustavo não foi o primeiro na escola e, por conta dos riscos, a direção pediu ajuda ao Corpo de Bombeiros e a unidade sediou uma palestra sobre acidentes domésticos e primeiros socorros. “Um aluno tentou fazer um carrinho com uma garrafa de álcool e, quando furou a embalagem com fósforo para colocar as rodas, se queimou. Também tivemos um estudante que queimou o rosto porque o irmão derrubou a panela com miojo”, relatou a diretora.

O caso de Gustavo, porém, foi o mais grave, daí a felicidade com a recuperação. “Ele perdeu conteúdo e tem dificuldade, mas faz os exercícios com a ajuda da mãe, participa, tem vontade de aprender. É muito forte”, afirmou a professora Natalícia Costa. “Ele quis a melhora e hoje a gente olha e fala: Como foi forte!”, completou Tânia.

Tia, avó, primos e amigos ressaltaram a força de Gustavo durante o tratamento (Foto: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1)

Ajuda
Fabrícia e Paulo ficaram desempregados e não podem mais contar com a ajuda do avô de Gustavo, que contribuía com sua aposentadoria e faleceu há seis meses. Quem quiser auxiliar a família, pode entrar em contato pelos telefones (16) 9-9153-2841 ou (16) 9-9409-4723.

Fonte: G1
Autora: Stefhanie Piovezan
Fotos: Reprodução/Stefhanie Piovezan/G1 e Reprodução/Fábio de Souza/Arquivo Pessoal

A era das intervenções responsáveis

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Com os mestres da cirurgia plástica mundial, incluindo aqui um de meus mentores, Ewaldo Bolívar, e o papa da especialidade, Ivo Pitanguy, durante o recente XVI Simpósio Internacional em São Paulo, tivemos a oportunidade de participar de evento simultâneo sem precedentes no Brasil, o Body Contour. Esta fusão nos proporcionou uma nova e moderna proposta de cursos com temas focados na cirurgia do contorno facial e corporal: dorso, panturrilha, glúteo, culote, além de implantes. O formato provou que no Brasil hoje os profissionais são capazes de abordar, de forma educativa e didática, temas de vanguarda quando o assunto é a estética corporal e facial, através de procedimentos seguros compartilhados por professores escolhidos nos melhores centros de formação do mundo e detentores de técnicas apuradas para dividir conhecimento. Experiência única.

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Com os ensinamentos do Body Contour, atualmente é possível definir a silhueta com intervenções menos invasivas. É claro que isso demanda um bom planejamento e indicação da técnica adequada para cada paciente. Assim, conseguiremos minimizar as cicatrizes e disfarçá-las até. Mas, é sempre bom lembrar, que cirurgia plástica sem cicatriz não existe. O que todo cirurgião foca é na cicatriz de boa qualidade, que será amenizada com o passar do tempo, com a aplicação do laser Spectra, por exemplo.

Outra valorosa novidade foi a transmissão, ao vivo, durante todo o dia, de novas e modernas técnicas, a exemplo da lipo HD, a lipoaspiração de alta definição. Trata-se de uma lipoescultura na qual o médico aproveita a própria gordura do paciente para esculpir os músculos da região trabalhada, conferindo uma aparência bem mais definida à musculatura. O interessante é que a maioria dessas intervenções pode ser feita aqui mesmo em Goiânia com a aplicação das técnicas mais aprimoradas apresentadas nos eventos da especialidade.

E, neste ano que começou com grandes eventos na área da cirurgia plástica, tive também a oportunidade de participar da Jornada de Brasília, onde presidi mesa sobre plástica pós-bariátrica; tema polêmico que divide opiniões. Qual o tempo que deve ser respeitado entre esse tipo de cirurgia e a plástica para retirada do excesso de pele? A conclusão mais acertada é aguardar um intervalo médio de dois anos para que possa ocorrer a perda e estabilização do peso adequado. E isso varia de paciente para paciente, lembrando ainda que se o candidato à cirurgia estiver com anemia, for diabético ou hipertenso, deve estar com as suas taxas muito bem controladas.

E se depois da plástica pós-bariátrica o paciente voltar a engordar? Vai depender de cada caso. Todo paciente que foi submetido a uma cirurgia de obesidade tem que se cuidar e seguir um rigoroso programa de re- educação alimentar, caso contrário tudo terá sido em vão. A manutenção do resultado depende do paciente. Só cabe a ele manter o peso estável e a boa forma, observar o tipo de pele e as características hereditárias.

Outro assunto que não sai de pauta em acontecimentos dessa natureza é a segurança na realização das cirurgias plásticas, uma vez que não são raros os casos de pacientes às vezes até mutilados por causa de procedimentos irresponsáveis. Aqui, é sempre bom ressaltar, vale o bom senso: o cirurgião não deve realizar vários procedimentos de uma só vez, aumentando muito o tempo da intervenção e, consequentemente, dos riscos que podem virar complicações que levam à morte, não raras vezes. A leitura que fazemos é que se foi o tempo da beleza a todo custo, imediata. Cuidar da aparência para elevar a auto-estima é decisão que deve ser pensada em criteriosos debates entre médico e paciente; afinal, a responsabilidade é de ambos.

Fonte: Diário da Manhã
Autor: Antônio Teixeira
Crédito da foto: Alex E. Proimos via Compfight cc

#Kyliejennerchallenge: até onde vai o bom senso?

By Notícias

Nos últimos dias a internet viu surgir nas redes sociais a hastag #KylieJennerChallenge (Desafio da Kylie Jenner, em tradução livre). Conhecida pela beleza, a Kylie Jenner é uma celebridade americana considerada padrão de beleza para mulheres em todo o mundo.

A hashtag surgiu como uma brincadeira que desafia outras pessoas a conseguirem lábios como os de Kylie de uma maneira pouco usual: usando copos para “sugar” os lábios, provocando um inchaço que deixa o contorno labial parecido com o da celebridade. Ou deveria deixar: o que vemos na internet são garotas, na maioria das vezes, com bocas inchadas e até machucadas por conta do “desafio”.

Pessoas que desejam remodelar alguma parte de seu corpo não devem brincar com sua saúde! A ação ideal é procurar um cirurgião plástico associado à SBCP para avaliar as possibilidades de realizar um preenchimento labial (leia mais aqui).

Veja algumas imagens abaixo. Até onde vai o limite do bom senso?

Wait for it #kyliejennerchallenge @waldenbrownie pic.twitter.com/OxyT1wqISf
— j lo (@jessikalonggg_) 18 abril 2015

Don’t do the #kyliejennerchallenge my lips turned purple pic.twitter.com/NZP0cMc7Qj
— emma☯ (@emma_wesolowski) 19 abril 2015

Você pode ver mais buscando pela hastag #KylieJennerChallenge

Quando um desejo é apenas um desejo

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Por que reprovamos mulheres que se submetem a cirurgias plásticas?
(Publicado originalmente no site da ELLE).

Há alguns anos, Lisa Kudrow, atriz que ficou famosa ao interpretar a personagem Phoebe no seriado Friends, foi entrevistada no programa Saturday Evening Post. Uma das perguntas foi sobre sua cirurgia plástica de nariz.

“Mudou minha vida. Na minha cabeça eu havia deixado de ser medonha. Eu fiz durante o verão, antes de ir para uma nova escola. Então muitas pessoas não sabiam como eu era feia antes. Foi uma mudança muito, muito, muito boa”, afirmou a atriz.

 

Lisa_Kudrow

Lisa Kudrow não é uma vítima de padrões de beleza injustos. Ela não é uma mulher obcecada em buscar um visual de estrela. Tampouco é alguém que acredita que seu valor depende exclusivamente de sua aparência. Ao invés disto, Lisa Kudrow é apenas uma mulher que fez uma rinoplastia anos atrás e que acredita que sua vida melhorou por causa disso. Algumas vezes é simples assim!

Eu sei porque também me submeti a uma cirurgia plástica. Quando digo às pessoas que eu fiz uma mamoplastia redutora, elas geralmente dizem que não conta: “Não é realmente uma cirurgia plástica. É por questões de saúde, certo?” Ou então: “É basicamente o oposto da cirurgia plástica. Você queria parecer menos sexy!”.

Algumas vezes eu concordo com eles. Não porque estejam certos, mas porque não vale a pena discutir – eles já decidiram que eu não cometi o pecado de alterar meu corpo cirurgicamente por razões puramente estéticas. Isto é para os fúteis e os rasos, e eu não sou nem um nem outro.

A verdade é que o motivo foi, sim, estético. Eu não gostava das proporções de meu corpo quando tinha mamas muito grandes. Roupas não me caiam bem e não havia sutiã esportivo que controlasse adequadamente o desconforto físico e psicológico do balanço das minhas mamas enquanto eu corria. É claro que eu poderia desenvolver problemas nas costas, mas isso não é 100% certo. Sinceramente, a sensação de leveza e a capacidade de usar roupas adequadas para mim fez a cirurgia plástica valer a pena que eu nunca fiz questão de justificar o procedimento como algo que fiz para minha saúde.

Pesquisas indicam que mulheres como Lisa Kudrow e eu são a regra. Um deles descobriu que apenas 12% das mulheres que se submetem a cirurgias plásticas têm expectativas irreais. A maioria das pessoas que realiza um procedimento não espera que uma pequena mudança as tornem pessoas diferentes. Como resultado disto, elas experimentam um aumento na satisfação pessoal e na confiança após as cirurgias plásticas. “Comparadas com aquelas que optaram por não se submeter a procedimentos, as pacientes se sentiram mais saudáveis, menos ansiosas, com maior auto-estima e acharam não apenas a parte submetida ao procedimento, mas todo seu corpo, mais atraente”, escreveram os autores. “Não foram observados efeitos adversos”, completaram os pesquisadores.

Falar da imagem corporal é complicado. A pressão para ter determinada aparência é real e a exigência apenas aumenta nestes tempos de smartphones e redes sociais. De acordo com a ASPS – American Association of Plastic Surgeons, o número de cirurgias plásticas aumentou 5% desde 2011, especialmente pela alta de procedimentos menos invasivos. A transformação física de celebridades apenas reforçam o movimento “salvem as mulheres delas mesmas”.

Muitos pensam que devemos acabar com este sistema que faz as mulheres acharem que devem ter um visual padrão para serem bonitas. Eu concordo que é preciso muito trabalho para fazer com que mulheres de diferentes etinias, biotipos e idades se sentirem atraentes também. Ainda assim, enquanto este trabalho importante é feito, é preciso dar espaço para que, quando todas estiverem livres destes esteriótipos, muitas mulheres ainda irão optar por se submeterem a uma cirurgia plástica. E isto também está certo. Nós podemos ampliar o padrão de beleza sem condenar quem faz esta escolha. Não se trata de feminismo, apenas, mas de que a ideia de liberação das mulheres também envolve a noção de que nem toda decisão pessoal deve ser comparada ao coletivo. Algumas vezes, um facelift é apenas um facelift.

Além de expandir nossos ideais de beleza e a tolerância, precisamos combater a ideia perniciosa de que nosso interior e nosso exterior estão     em desacordo. A forma como falamos de mulheres que se submetem a cirurgias plásticas é baseada na suposição de que cuidar de nossa aparência e de nossa alma são uma soma que deve dar zero. É uma lógica que leva a pensar que algo não natural em nosso corpo demonstra que internamente também temos algo falso, fazendo com que toda vez que escutemos falar de alguém que fez uma cirurgia plástica, balancemos nossas cabeças em sinal de repulsa e reprovação.

Eu acredito que é possível perseguir verdades pessoais usando batom, ser feminista depois de um facelift ou escolher algo falso e ao mesmo tempo ser verdadeira.

 

Com informações da revista ELLE.

Aplicação de toxína botulínica exige boa preparação do paciente e do cirurgião plástico

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A aplicação de toxina botulínica pode parecer uma #CirurgiaPlástica simples, mas não se deixe enganar pela aparência: apenas cirurgiões plásticos experientes e com treinamento adequado são indicados para realizar este procedimento.

Se administrada incorretamente, a injeção pode provocar a “queda” de uma ou das duas sobrancelhas, ou causar a chamadaptose: a “queda” de uma ou das duas pálpebras superiores. As duas situações podem ocorrer com um cirurgião plástico devidamente qualificado, mas as chances são raras.

 

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O paciente que deseja se submeter a uma aplicação de toxina botulínica deve se certificar que o cirurgião plástico tem um amplo conhecimento de anatomia. Por isso, o ideal é sempre contar com um profissional credenciado pela SBCP.

As pessoas devem fazer seu dever de casa: pesquisar bem sobre o procedimento, se certificar das credenciais do cirurgião plástico e tirar todas as dúvidas antes de tomar a decisão final a respeito do procedimento, do pré-operatório e pós-operatório.

 

Com informações do Smart Beauty Guide.

Triagem para cirurgia gratuita que corrige ‘orelha de abano’ é iniciada

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Interessados devem ir ao Hospital das Clínicas, em Salvador. Mutirão de cirurgias corretivas serão realizadas entre 8 e 13 de junho.

O Mutirão de Orelha (Otoplastia), que tem o objetivo de promover o acesso à cirurgia de correção de orelhas proeminentes ou, as chamadas orelhas em abano, estão realizado as triagens de pacientes, em Salvador, durante todas as quintas de abril.

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As pessoas com interesse devem se dirigir ao Hospital das Clínicas (UFBA-HUPES). no Prédio Magalhaes Neto, todas as quintas-feiras, às 13h, no Ambulatório de Cirurgia Plástica. Serão atendidos 20 pacientes por dia.

As cirurgias serão realizadas entre 8 a 13 de junho, no Hospital das Clinicas, Hospital Santo Antônio, Hospital São Rafael e Clinday. Antes dos procedimentos, os pacientes ainda passarão por exames, no mês de maio. Após os exames, eles serão encaminhados aos hospitais e clínicas participantes do mutirão.

O mutirão é realizado pelo Projeto Humanitário da Cirurgia Plástica, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Bahia (SBCP), Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HC-UFBA), juntamente com outros cirurgiões plásticos de vários Hospitais da Bahia.

Para o médico Marcelo Cunha, presidente da SBPC, as discriminações e “bullying” resultantes de uma característica com a qual a pessoa nasce é um problema social atual, e que é importante promover o acesso à cirurgia de correção aos menos favorecidos, discutir o assunto e melhorar a qualidade de vida destas pessoas.

 

Fonte: G1 Bahia

Segurança dos pacientes

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Para a SBCP a segurança dos pacientes é fundamental. Antes de qualquer Cirurgia Plástica é preciso fazer uma investigação médica completa, com exames pré-operatórios, para minimizar riscos e evitar complicações.

Converse sempre com seu Cirurgião Plástico e dê preferência aos profissionais associados à entidade. Isso é mais uma garantia de um serviço de qualidade.

Saiba mais aqui:  http://bit.ly/seguranca-CP

Medo? Veja 5 dicas para superar o temor de uma cirurgia plástica

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Apesar dos avanços da medicina e da tecnologia, que aumentam a acessibilidade e a segurança de procedimentos cirúrgicos, ainda é comum que as pessoas sintam receio de se submeter a uma cirurgia plástica. O site Smart Beauty Guide, mantido pela American Society of Aesthetic and Plastic Surgeons, publicou uma matéria em que aborda cinco razões comuns que geram insegurança em pessoas que desejam se submeter a uma cirurgia plástica. Leia:

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O monstro embaixo da cama

Roosevelt certa vez disse: “A única coisa que devemos temer é o próprio medo”. Notícias sobre procedimentos mal sucedidos veiculados pela mídia podem provocar medo em quem deseja realizar uma cirurgia plástica. Mas, na mesma proporção em que o número de notícias negativas sobre o assunto aumentou, as fontes de informação com credibilidade também. Apesar de o cirurgião plástico qualificado ser a fonte mais segura, é possível encontrar diversos lugares com conteúdo de qualidade, capaz de informar devidamente as pessoas sobre os riscos e benefícios dos tratamentos.

Batendo onde dói mais

Outro ponto sensível na hora de optar por uma cirurgia plástica está na sua bolsa ou carteira: o preço. Procedimentos não são baratos (e se forem, desconfiem), mas estão cada vez mais acessíveis financeiramente.

Parecer que passou pela operação

Os melhores cirurgiões plásticos da atualidade são conhecidos por seu senso estético e habilidade para oferecer resultados realistas para seus pacientes. Apesar do medo de ter uma aparência que não fique natural após o procedimento, o objetivo de cirurgiões plásticos qualificados é oferecer os melhores resultados possíveis – discutir estas possibilidades com o responsável pelo procedimento e ter expectativas realistas ajuda a vencer o receio. Lembre-se: a cirurgia plástica deve potencializar sua beleza natural, não transformá-lo em outra pessoa.

Tempo curto

O cotidiano de trabalho e a rotina familiar das pessoas são apertados, por isso o tempo de recuperação após uma cirurgia plástica pode gerar insegurança nas pessoas. Durante as consultas com o cirurgião plástico, este assunto deverá ser abordado. Com o avanço da medicina, muitos procedimentos exigem um tempo de recuperação menor e, algumas vezes, pode ser possível retomar algumas atividades antes do esperado. Se a cirurgia plástica for bem planejada é possível se preparar com antecedência para o tempo de recuperação. Lembre-se: apenas um profissional qualificado e de confiança poderá orientá-lo nesta situação!

Quem é o chefe?

As opiniões de pessoas próximas podem ser determinantes para afastar candidatos de uma cirurgia plástica de seu desejo. A pergunta é: isso deveria impedir a realização do procedimento? Já que ter o apoio de pais, maridos, esposas, filhos e outras pessoas queridas, é importante, então por que não incluí-los no processo? Leve eles com você a consultas, por exemplo. Isso dará a oportunidade para que estas pessoas façam perguntas ao médico, compreendam os resultados esperados e pode fazê-las mudar de opinião.

Em última instância, a decisão de se submeter a uma cirurgia plástica é sua, mas é preciso fazer o dever de casa: busque informações de credibilidade, converse com um cirurgião plástico para tirar todas as suas dúvidas antes de tomar qualquer decisão!

 

Com informações do Smart Beauty Guide

Orelhas salientes não carregam estigmas sociais, segundo estudo

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Todos sabem que ter orelhas salientes pode representar um problema de autoestima, especialmente em crianças. No entanto um estudo mostrou um resultado inesperado: esta característica não carrega consigo um estigma social, ao contrário do que podemos pensar. Na verdade, ter orelhas grandes pode ser um fator de “fofura e inteligência”.

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Conduzido na Suíça, o estudo preparou 20 imagens com crianças com orelhas salientes e candidatas a uma otoplastia, a cirurgia plástica de orelhas. Também foram preparadas outras 20 imagens tratadas no Photoshop para mostrar como seria o resultado do procedimento. Depois, foi solicitado a 20 pessoas que classificassem as personalidades das crianças a partir da análise das imagens. Um aparelho capaz de monitorar o movimento dos olhos foi usado para medir quanto tempo e em qual área da imagem cada pessoa olhou.

Os resultados mostraram que os observadores passaram sete segundos olhando cada face e 10% deste tempo reparando nas orelhas protuberantes e 6% nas imagens tratadas.

“As pessoas se concentram em características faciais distintivas porque nos ajudam a reconhecer outras pessoas”, disse Ralph Litschel, cirurgião plástico responsável pelo estudo, ao Yahoo News UK&Ireland. Mas, ao contrário do esperado, os observadores que participaram do estudo não tiveram percepções negativas a respeito da personalidade das crianças com orelhas salientes.

O fato indica que orelhas salientes não carregam estigmas sociais, como alguns pesquisadores já imaginavam. De acordo com Litschel, as crianças do estudo foram vistas como “fofas e inteligentes” de sua própria maneira.

Pensamento antigo

É incerto de onde vem a noção de que orelhas salientes levam a interpretações tendenciosas de pessoas. A raiz desta percepção pode estar em idéias levantadas em 1876 por um criminologista italiano chamado Cesare Lombroso, que propôs que criminosos poderiam ser identificados por traços que à época eram considerados defeitos congênitos, como as orelhas protuberantes. De acordo com Litschel, estas idéias se tornaram populares.

“Até hoje personagens de desenhos com orelhas proeminentes representam personagens menos inteligentes, imaturos e excêntricos, como o Shrek”, afirmou Litschel. O responsável pelo estudo também ressaltou que estas percepções podem variar de acordo com o contexto cultural. Na Ásia, por exemplo, orelhas salientes são sinais de boa sorte.

Independentemente de haver um estigma ou não, pode ser muito difícil para crianças ter orelhas protuberantes. As crianças são mais atentas às diferenças entre si do que os adultos. O bullying é uma das principais motivações para que pais procurem cirurgias plásticas de orelha para seus filhos. A otoplastia não é um procedimento simples, mas em geral causa pouco desconforto e apresenta chances pequenas de complicações graves.

Com informações do Yahoo News UK&Ireland.

Crédito da Foto: Murray Williams via Compfight cc