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Comuns no brasil, cirurgias plásticas demandam precauções

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Diminuir a barriguinha, aumentar os seios e levantar o nariz estão entre os procedimentos estéticos corriqueiros que colocam o Brasil no topo da lista de países com maior número de cirurgias plásticas estéticas. Mas, apesar de o país ter cirurgiões plásticos conceituados no mundo todo, quem procura por esse tipo de procedimento deve tomar algumas precauções. Segundo dados Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, enquanto nos últimos dez anos a população brasileira aumentou 10%, o número de cirurgiões plásticos aumentou 90%. Em 2014, foram feitas 1,49 milhão de procedimentos cirúrgicos estéticos.

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O professor de psicologia social da Universidade de Brasília, Fábio Iglesias, conta que a busca por essas modificações faz parte de um processo chamado de gerenciamento de impressões, com o qual as pessoas buscam se posicionar em determinados meios. Ele explica que assim como as pessoas procuram se vestir, maquiar-se, escolher fotos para as redes sociais pensando em como serão vistas e em serem bem-aceitas, elas procuram os procedimentos estéticos com a mesma finalidade. “Essa cirurgia permite que a impressão sobre aquela pessoa seja melhor gerenciada e de uma forma que hoje não é mais tão cara e que também é mais rápida que outros meios”, explica.

O especialista ressalta que como o clima do Brasil, principalmente em regiões litorâneas, favorece a exposição do corpo, a preocupação com a estética também aumenta. “As pessoas exibem muito mais o corpo. Esse apego muito grande à beleza, [querer] parecer mais bonito e mais jovem é bastante evidente aqui, o que coloca o Brasil no topo desse ranking mundial.”

O presidente da regional de São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Fernando Prado, aconselha o paciente a, antes de passar por um procedimento como esse, pedir referências de médicos e consultar, no site da entidade, se o profissional tem o título de especialista. “Às vezes médicos que não conseguem residência acabam aceitando um pouco de cada especialidade, mas não ficam realmente qualificados em nenhuma”, acrescenta. O especialista cita pesquisa de 2008 apontando que 97% dos erros em cirurgias plásticas foram cometidos por profissionais que não passaram pela residência específica. Ele ainda conta que a consulta deve ser longa o suficiente para tirar todas as dúvidas do paciente.

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Depois de duas cirurgias não satisfatórias para modificar o nariz, a carioca Sônia Cruz buscou um terceiro procedimento. Desta vez, a aposentada sofreu danos graves. “Nesse terceiro procedimento, o camarada retirou toda a cartilagem do meu nariz. Eu tive que fazer outra cirurgia para reparar, tive que repor cartilagem da orelha no nariz”, contou Sônia. Só depois dos danos, ela soube que o médico não era especialista em cirurgia plástica. Oito anos depois, Sônia passou por outro procedimento e, mesmo assim, não ficou totalmente satisfeita com o resultado.

Em alguns casos, mesmo tomando todas as preocupações, um procedimento cirurgico pode acabar mal. Em 2014, a bancária brasiliense Railma Siqueira buscou, aos 32 anos, um especialista para trocar as próteses mamárias. “Ela pesquisou bem, eu fui com ela ao médico, que nos passou confiança, de quem tivemos referências. Agimos com segurança”, conta Cleydson Siqueira, marido de Railma. Ao conversar com o médico, a bancária resolveu fazer ainda uma miniabdominoplastia e uma lipoaspiração. Railma morreu dias depois da cirurgia, após passar por duas hemorragias.

“Nós acreditávamos que tínhamos um bom profissional. Nunca imaginei que isso pudesse acontecer. Ele foi negligente. Teve a oportunidades de socorrê-la e não o fez, mas não podemos generalizar, tem ótimos profissionais no mercado”, disse Cleydson.

Por outro lado, cirurgias bem-sucedidas podem realmente mudar a vida do paciente. A cabeleireira de Brasília Silvia Olive, de 39 anos, estava com a autoestima baixa com as mudanças que a gravidez provocou em seu corpo. “Eu não me sentia nada atraente. Nem tinha espelho em casa, não ficava sem roupa na frente de ninguém. Procurei muito e pesquisei no site do conselho para ver se o médico que me indicaram era especialista”, relembra. Depois de uma lipo e uma abdominoplastia no ano passado, ela está satisfeita. “Eu passei a me olhar no espelho novamente. Até a intimidade com meu marido melhorou. Agora tenho coleção de lingerie”, conta Sílvia.

Fonte: Agência Brasil
Autora: Aline Leal

Preço menor leva mulheres de manaus à venezuela para realizar cirurgia plástica

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Procedimentos estéticos invasivos a custo bem mais barato que no Brasil se sobressaem à segurança das pessoas.

Manaus – Aline Maquiné, 35, amazonense e mãe de dois filhos, juntou R$ 9 mil, por três anos, necessários à realização de um sonho antigo: fazer uma cirurgia plástica e levantar a autoestima. Em seis meses, ela estava com as malas prontas para viajar ao exterior. “Me sinto outra mulher. Pude ter a realização de um sonho que nunca teria condições de realizar no Brasil, pois os valores são altíssimos”, disse.

Aline não é a única. Tássia Camila Gomes, 30, que voltou a Manaus na última sexta-feira após um mês fora do país para a realização de uma lipoaspiração e um preenchimento nos glúteos, planeja retornar em agosto para pôr silicone nos seios. “Queria ter feito tudo de uma vez, mas o médico disse que seria muito dolorido para mim. Fiz meus procedimentos por R$ 2,5 mil. Aqui no Brasil, chegaria a R$ 12 mil ou R$ 14 mil”, revelou.

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Já a professora roraimense Mara Jeanne Medeiros não revela a idade, mas conta que, após conversar com amigas que consideraram um sucesso cirurgias para renovar o rosto e o corpo, decidiu se submeter a uma lipoescultura, um modelamento dos glúteos com retirada de gordura da papada e braços. O valor? R$ 5,730 mil. “Cheguei na última sexta-feira. Não pesquisei sobre os preços, mas tenho certeza que seria no mínimo cinco vezes mais caro no Brasil”, afirmou.

O que atraem mulheres como Aline, Flávia e Mara para realizar cirurgias estéticas na Venezuela são preços, mais baixos que no Brasil.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), João Prado Neto, disse que nada impede que os brasileiros busquem fazer as operações na Venezuela, mas eles precisam estar atentos se os valores cobrados pelos procedimentos garantem a qualidade e segurança que esse tipo de intervenção exige. “Se o paciente entende que lá vai ser bem atendido e por valores mais baixos, não há problema. A questão, tanto lá quanto aqui, é que é difícil encontrar procedimentos de qualidade com valores menores”, comentou.

A procura de médicos não habilitados na especialidade de cirurgia plástica e o uso de próteses com procedência desconhecida são algumas preocupações destacadas pelo especialista quando o paciente realiza um procedimento fora do País. “Quando se está comprando um celular ou um carro, visitamos pelo menos dez concessionárias ou lojas para pesquisar o preço porque os produtos são os mesmos. Quando se trata de prestação de serviços, isso muda radicalmente”, lembra João Prado.

Para atuar como cirurgião plástico, um médico precisa estudar por 11 anos, sendo seis anos de graduação em medicina e cinco anos de residência médica em cirurgia plástica.

A realização de medidas preventivas como os exames pré-operatórios e o acompanhamento pós-cirúrgico é essencial para que o paciente se submeta a uma cirurgia de forma segura. Mas, segundo Prado Neto, mesmo no Brasil médicos não habilitados descumprem a exigência que, no caso de pacientes jovens, com boa saúde e interessadas em se submeter a uma rinoplastia, podem compreender um exame de sangue. Entre pacientes mais velhas, é necessário realizar uma bateria de análises laboratoriais. “Cada tipo de procedimento exige um cuidado diferente. No pós-operatório de uma plástica de abdômen, por exemplo, o tempo mínimo para que a paciente viaje de volta é de 15 dias”, informou.

Efeito colateral
Trombose e embolia pulmonar são algumas das complicações que podem acometer um paciente recém-operado e que viaja de avião, segundo o especialista, devido à influência que a pressão exerce na circulação sanguínea.

Em julho de 2011, uma brasileira morreu em Corumbá após se submeter a três cirurgias plásticas em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A mulher, de 56 anos, teve complicações logo após a operação e ao ser transferida para um avião com UTI até Rondônia, onde morava, morreu no aeroporto internacional de Corumbá.

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Em janeiro deste ano, uma roraimense também morreu após se submeter a uma cirurgia plástica, na Venezuela. Na época, a médica que realizou a cirurgia informou que o uso excessivo de um xarope para tosse levou a paciente a um quadro de arritmia cardíaca.

Para ter capacidade de atender os pacientes em casos de complicação, o presidente da SBCP destaca que é obrigatório que a clínica tenha um complexo hospitalar adequado às necessidades, composto por aparelhos de anestesia, monitores multiparamétricos que monitoram a frequência cardíaca, entre outros. “É preciso ter dentro do centro cirúrgico equipamentos semelhantes aos de uma UTI para que haja condições de manter o paciente até que ele seja encaminhado a um hospital”, disse.

As mulheres ouvidas pelo D24AM não relataram sobre as condições e nem sobre o atendimento pelos médicos venezuelanos.

Impotência
A frente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam), o médico José Bernardo Sobrinho afirma que mesmo sendo de conhecimento do órgão casos de pacientes do Amazonas que apresentaram complicações após se submeterem a cirurgias plástica na Venezuela, o Cremam não pode fiscalizar o exercício de médicos de outros países. “Pelo código do Conselho, não podemos fiscalizar médicos de outros Estados e nem de outros países”, disse.

O presidente disse ainda que a orientação do conselho é que as pacientes evitem fazer cirurgias na Venezuela, “pois não vale a pena o risco”. Ainda segundo Sobrinho, os preços de uma boa clínica na Venezuela são semelhantes aos de uma clínica no Brasil.

Ele explicou que o número de procedimentos realizados pela paciente de uma vez só podem levar à morte e que cirurgias com duração de seis a sete horas têm risco maior de complicações. O costume das mulheres de “se comportarem como se estivessem em um supermercado”, ao optarem por realizar vários procedimentos em uma única cirurgia, também é criticado pelo presidente da Regional Amazonas da SBCP, o médico cirurgião plástico Rui Rodrigues. “Para se ter uma ideia, eles cobram R$ 5 mil e elas fazem cirurgia de mama e operam o nariz. Elas chegam no dia seguinte, operam e voltam. Tive uma paciente que operou o abdômen, pôs silicone nos seios e no dia seguinte teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Essa mesma pessoa, durante uma compressa na barriga, sofreu queimaduras. Em outro caso, as próteses de silicone se uniram após o implante eliminando o espaço entre os seios da paciente”, relatou Rui Rodrigues.

No Brasil, só as próteses de silicone vendidas pelos representantes custam, em média, R$ 2,3 mil, segundo o médico.

De acordo com Rodrigues, do ano passado até agora entre quatro e cinco pacientes que se submeteram a cirurgias plásticas e apresentaram complicações já procuraram orientação em seu consultório. A orientação, nestes casos, segundo ele, é encaminhar a paciente ao médico que realizou o procedimento. “Algumas fazem a cirurgia e querem tirar os pontos aqui, atribuição que compete ao médico que realizou o procedimento lá”, revela.

Rodrigues conta ainda que existem aliciadores espalhados por salões de beleza e que ganham comissões para atrair pacientes. “Existe uma senhora que circula pelos salões de beleza da cidade só para aliciar futuras clientes em troca de comissão”, disse.

Justiça brasileira não ampara serviços contratados no exterior
É essencial o cuidado para a garantia da boa saúde dos pacientes e a situação não é diferente quando se trata dos direitos legais dos consumidores que recorrem a clínicas de estética, na Venezuela. De acordo com o presidente da Comissão de Direito do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB/AM), Saulo da Costa, procedimentos contratados por brasileiros diretamente no exterior e que desagradaram o cliente não são amparados pela Justiça brasileira.

“É preciso saber primeiro se a pessoa contratou o serviço com um representante da clínica aqui no Brasil ou se ela fez tudo no outro país. Caso não tenha havido a imagem do atravessador, ela precisa constituir advogado lá e acionar a Justiça venezuelana”, esclareceu.

Para evitar aborrecimentos, ele orienta que os pacientes procurem conhecer a legislação do país sede da prestadora de serviços.

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No Brasil, ações judiciais por má prestação de serviços de cirurgia plástica possibilitam ao consumidor lesado o pedido de indenização por danos morais e materiais. “Moral pelo abalo psicológico e material pelo gasto que ela teve com o procedimento”, informou.

Ações do tipo levam, em média um ano, até a sentença.

Venezuela concentra vencedoras em concursos de beleza mundial
Considerado o país oficial dos concursos de beleza, a Venezuela concentra o maior número de vencedoras no concursos Miss Mundo. De 63 edições, o país conquistou seis coroas, a primeira delas em 1955 e a última em 2011.

No Miss Universo, sete venezuelanas já foram coroadas e seis no Miss Internacional.

Incentivado desde muito cedo, o padrão ideal de estética e comportamento exige que as mulheres ainda crianças se dediquem em cursos de etiqueta, maquiagem e até de poses para fotos.

A prática de exercícios físicos para que estejam apresentáveis durante desfiles em trajes de banho também faz parte do conteúdo ensinado às adolescentes e até crianças de 4 anos matriculadas em escolas especializadas na Venezuela.

Para atingir o critério de beleza imposto pela organização do concurso Miss Venezuela não é rara a realização de cirurgias plásticas pelas candidatas, assim como a ocorrência de desmaios durante dietas, a fixação de plásticos na língua para o impedir a ingestão de alimentos sólidos.

Em 2013, coletivos feministas e ciclistas protestaram contra a imposição estética e os ‘antivalores’ que acusam o concurso de promover.

No ano passado, em entrevista a uma série da rede britânica BBC, a candidata ao concurso Miss Venezuela, Meyer Nava, moradora de um bairro pobre de Caracas, revelou ter gastado R$ 30 mil em cirurgias plásticas para modificar o nariz e os seios.

Também adepta da atadura costurada na língua, Mayer afirmou estar perdendo peso mais rápido, mesmo comendo todo tipo de alimento. “É a mesma coisa, só que liquefeito”, contou.

Lançada em 2009, a atadura desenvolvida por um cirurgião plástico de Beverly Hills (EUA) é uma febre na Venezuela. Com a dieta líquida forçada, o paciente emagrece geralmente, mas traz também dificuldades de fala e para dormir. O procedimento custa US$ 150 em Caracas.

Fonte: D24am
Autor: Annyelle Bezerra
Crédito das fotos:
Best in Plastics (via Flickr / CC BY ND NC 2.0)
Alex E. Proimos (via Flickr / CC BY NC 2.0)
Chris Potter (via Flickr / CC BY NC 2.0)

Porque você deveria tentar exercícios com o peso corporal

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Tendências fitness vêm e vão, mas um tipo de exercício parece ser resistente às mudanças na área: o treino com o peso corporal. Mas o que é isso, exatamente?

“Exercícios com o peso corporal são feitos sem nenhum tipo de resistência externa ou cargas no corpo”, explica à reportagem do Washington Post Mike Fantigrassi, instrutor máster na National Academy of Sports Medicine. “Sem elásticos de resistência ou pesos”.

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Alguns exercícios envolvem o mínimo de equipamento como faixas de suspensão TRX para fazer barras ou bolas Bosu para o equilíbrio. Mas, segundo Fantigrassi, você pode fazê-los em qualquer lugar.

Outro benefício deste tipo de treino é uma abordagem integral do exercício. Em outras palavras, ao invés de isolar um músculo ou um grupo muscular, o treino apenas com o peso do corpo envolve muitas partes do corpo. Por exemplo, flexões trabalham o peitoral, os ombros, os braços e os músculos abdominais.

Eles também tendem a exigir mais equilíbrio e coordenação. Pense em como seu corpo age ao executar polichinelos ou agachamentos em uma perna só em comparação ao uso de um equipamento como o leg-press em academias.

Você pode pensar, então, como é possível progredir para uma versão mais exigente do treino sem o uso de pesos externos. Mas isso é fácil, de acordo com um especialista ouvido pela reportagem.

Por exemplo, como progredir a partir de um agachamento básico: alguém que está fora de forma poderia começar sentando e levantando de uma cadeira. Outra pessoa melhor condicionada poderia começar a fazer agachamentos com pulos, adicionando movimentos rápidos e de explosão, conhecidos como pliometricos.

De forma similar, pessoas que desejam trabalhar os membros superiores podem começar com flexões assistidas, colocando as mãos em um banco e os pés no chão. Uma pessoa mais forte poderia progredir fazendo flexões com palmas ou até mesmo com apenas uma mão.

Para movimentos de puxar, como barras, uma opção exigente seria fazer o exercício sem nenhum tipo de assistência, o que exigiria os músculos abdominais, os ombros, os braços, ante-braços e as mãos, assim como a base pélvica, usada para evitar que as pernas tremam. Portanto, não pense que exercícios com o peso corporal serão fáceis: ginastas fazem este tipo de exercícios.

“Eu acredito que exercícios com o peso do corpo são para todos”, explica Elizabeth Brooks, especialista na matéria do Washington Post. “Você precisa apenas aprender a manipular o treino e as repetições para progredir em certos movimentos”, completa.

Há algumas limitações. Brooks, uma ex-fisiculturista, avisa que se você quiser bíceps grandes o treino com peso corporal não irá oferecer isso, especificamente.

Por outro lado, este tipo de exercício pode ser desafiador de mais para pessoas obesas ou sem condicionamento, de acordo com Fantigrassi. Ele também não é indicado para prevenir contra a osteoporose – neste caso, o especialista afirma que “ainda daria exercícios de resistência para pessoas mais velhas”.

De forma geral é difícil treinar a parte superior do corpo apenas com o peso corporal a menos que você já seja muito forte, afirma Fantigrassi. Nem todos conseguem fazer uma barra ou flexão e manter a boa forma, por exemplo, mas a maioria consegue fazer um  supino com halteres leves.

Brooks está de acordo com esta visão e afirma que, no fim, a questão é ajustar o treino à necessidade e capacidade do cliente. A ex-fisiculturista, inclusive, utiliza exercícios com peso corporal para diagnosticar o que a pessoa precisa. “Se eles não conseguem fazer um agachamento, por diria a eles para fazerem um leg press?”, afirma.

“Exercícios com peso corporal compõe uma base capaz de qualificar as pessoas a irem para o próximo nível”, explica Brooks. “A beleza deste tipo de treino não é a sofisticação. Ele foca nas necessidades ao invés dos aparelhos. Eu amo exercícios de peso corporal”, finaliza Brooks.

Com informações do Washington Post. Leia a matéria completa aqui.

Crédito da foto: Sébastian Rouet (via Flickr / CC BY NC ND 2.0)

Procura por cirurgias plásticas aumenta no outono e inverno

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Além do período em que se usa mais roupas para cobrir o corpo durante recuperação, férias escolares ajudam na hora de procedimentos como otoplastia e desvio de septo

Com a chegada do outono e dos dias mais frios, o número de cirurgias plásticas e corretivas aumenta em até 50% e em algumas cidades do país esse número é ainda maior, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O estudo também revela que o aumento nas clínicas chega até 60%, em média, em São Paulo.

Esse grande aumento no número de cirurgias plásticas acontece por causa de três motivos: recuperação completa até a chegada do verão, época de férias e temperatura mais baixa.

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Com o clima mais ameno, fica menos incômodo utilizar acessórios necessários no pós-operatório, como ataduras e cintas. Além disso, por estar mais frio, é mais fácil e confortável esconder as cicatrizes e os curativos. A estação também é mais propícia ao repouso, que é imprescindível para que o paciente se recupere.

Outro fator que influencia o crescimento da procura é o tempo ideal de recuperação até a chegada do verão. A grande parte das cirurgias exige, em média, seis meses de repouso e cuidados até que a pessoa possa voltar à rotina sem preocupações. Na maioria dos casos, em 30 dias o paciente já está recuperado, porém, para entrar na água do mar ou expor a cicatriz ao sol, por exemplo, é preciso, no mínimo três meses.

Além disso, os meses de junho e julho coincidem com o período de férias escolares, o que torna a época ideal para cirurgias como a otoplastia ou correção do desvio do septo, procedimentos comuns em alguns jovens. Para quem pretende fazer alguma dessas cirurgias, a dica é marcar a operação antecipadamente e adiantar todos os exames médicos.

Apesar das diversas vantagens dessa época do ano para as cirurgias plásticas, nada impede que esses procedimentos sejam realizados em outras estações. O importante é passar por um acompanhamento médico e seguir à risca todas as orientações dos profissionais da saúde.

 

Fonte: CBN Foz

Crédito da foto: Rowan Saunders (via Flickr / CC BY ND 2.0)

Três tendências que estão mudando a cirurgia plástica

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A coisa mais “quente” na cirurgia plástica talvez não seja retirar gordura, mas adicioná-la.

Um novo remédio criado para eliminar o queixo duplo das pessoas chamou atenção da mídia recentemente, mas cirurgiões plásticos dizem que as principais tendências da área dizem respeito a outras partes do corpo.

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Enquanto o foco nas últimas semanas foi o Kybella – uma injeção que promete destruir células de gordura abaixo do queixo recentemente aprovada pela Food Drug Administration (EUA) – profissionais consultados pela TIME dizem que as mulheres estão focando em três objetivos: glúteos maiores, lábios genitais menores e um rosto mais suave e recheado.

A Lipoaspiração e a mamoplastia de aumento continuam sendo os procedimentos mais realizados, mas cirurgiões plásticos dizem que mudanças culturais e avanços na ciência aumentaram a popularidade de cirurgias plásticas menos conhecidas.

O maior aumento em 2014 foi a gluteoplastia de aumento, que aumento 86% em comparação com o ano anterior, segundo dados da American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Foram 21.446 procedimentos do tipo, de acordo com dados coletados em questionários respondidos por 786 cirurgiões plásticos, otorringolarogista e dermatologistas. O Dr. Michael Edwards, presidente da ASAPS, afirma que o aumento tem relação com a exposição de celebridades como Kim Kardashian, mas o cirurgião plástico prevê que esta é mais uma tendência passageira do que algo a longo termo.

Talvez mais surpreendente seja o aumento de 49% no último ano de cirurgias plásticas íntimas, um procedimento que reduz o tamanho ou reconstrói os lábios inferiores da genitália feminina. Os mesmos dados coletados mostram que em 2014 foram 7.535 cirurgias plásticas do tipo, um aumento que o Dr. Edwards credita ao maior conhecimento de que a técnica estava disponível. O presidente da ASAPS também afirma que as mulheres podem ter consciência de que sua lábia é grande e pode aparecer quando estiver usando um biquíni ou então que reduzi-la pode diminuir o desconforto na prática de exercícios físicos. Algumas mulheres podem se sentir “devastadas” com o tamanho da lábia, mas quando elas desejam apenas “pequenos reparos”, o Dr. Edwards afirma que tenta demovê-las da idéia.

Apesar de todo o burburinho criado com a aprovação do FDA da injeção que promete destruir células de gordura embaixo do queixo, cirurgiões plásticos acreditam que no futuro a principal tendência será colocar gordura a certas partes do corpo. Conforme as pessoas envelhecem, elas perdem volume na face e adicionar um pouco de gordura, combinado ou não com um facelift, será um procedimento popular de acordo com o Dr. Edwin Willians, presidente eleito da American Academy of Plastic and Reconstructive Surgery. Os médicos estão começando a compreender como o processo, chamado de enxerto de gordura ou restauração volumétrica, funciona. O que os médicos estão entendendo é como o enxerto de gordura reorganiza as fibras elásticas abaixo da pele e fazem o paciente ter uma aparência rejuvenescida.

Independentemente da cirurgia plástica, é certo que os americanos (e os brasileiros também, afinal o país é vanguarda e líder mundial em procedimentos cirúrgicos) não se cansam de cirurgia plástica.

 

Com informações da TIME.

Foto sob licença CC0 1.0 

Vídeo mostra edições na foto de modelo de ‘capa de revista’

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Você acredita em todas as fotos presentes nas revistas de moda e beleza? Para mostrar que os padrões representados nessas publicações são irreais, a fotógrafa Elizabeth Moss, da Rare Digital Art, produziu um vídeo de 90 segundos revelando todos os retoques feitos para tornar as modelos ainda mais bonitas. As informações são do Vírgula.

 

A filmagem mostra que a edição tira espinhas e uniformiza a pele, mas também transforma as mulheres em algo bem distante daquilo que elas são. O trabalho, que demorou 6 horas para ser feito, foi transformado em um vídeo de apenas 90 segundos.

 

Elizabeth já trabalhou para revistas famosas como Vogue, Elle GQ e Vanity Fair.

 

Assista ao vídeo:

 

 

Fonte: Catraca Livre

Cirurgia plástica devolve funcionalidade para britânico com braço amputado

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Craig Stewart havia acabado de sair do exército quando sofreu um acidente de carro grave, que decepou seu braço, 10 anos atrás.

O ex-militar foi tratado em vários hospitais ingleses e, apesar de ter o braço implantado novamente, não conseguia movê-lo.

Craig Stewart, ex-militar britânico, recuperou funções do braço e mão após cirurgias plásticas. (Crédito da Foto: Reprodução/BBC)

“Meu braço era um peso morto. Eu não tinha controle sobre ele. Ele apenas ficava lá parado ao meu lado”, contou Craig em entrevista à BBC.

Depois da recuperação inicial, o ex-militar foi enviado ao cirurgião plástico Dean Boyce. Num primeiro momento, o cirurgião plástico que usou músculos da coxa de Craig para agir como um bíceps. Depois de um ano de fisioterapia e hidroterapia já era possível dobrar o braço.

Há dois meses uma nova cirurgia plástica foi realizada. Um tendão do pulso de Craig foi transferido para sua mão, o que agora permite que ele movimente os dedos, ainda que limitadamente.

“Aconteceu e eu precisava viver com aquilo, mas voltar a ter tudo funcionando novamente é incrível. É um bônus”, disse o ex-militar à BBC.

O tratamento pioneiro foi desenvolvido durante 12 anos por cirurgiões plásticos do País de Gales.

 

Fonte: BBC

Alimentação Saudável

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Aaron Carroll, médico, pesqusiador e contribuidor do New York Times, publicou no site do jornal algumas dicas importantes para quem deseja se alimentar de forma saudável.

Apesar de ser comum vermos diversas matérias e estudos com recomendações nutricionais, Carroll afirma que a maioria destas dietas e regimes tem pouco embasamento científico. Ele admite, inclusive, que a lista abaixo não é garantida pela ciência, mas baseada na sua experiência clínica e pessoal: ele mesmo segue estas dicas e afirma que elas o ajudaram muito.

O importante é notar que elas não são regras ou leis, nem procuram demonizar qualquer tipo de alimento. São apenas recomendações para quem busca uma vida mais saudável!

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Coma o máximo possível de alimentos não processados:

Isso inclui frutas e vegetais, mas não só: peixes, carnes, aves e ovos que não tenham sido processados. Em outras palavras, quando for ao mercado comprar alimentos dê preferência a itens que não foram cozinhados, preparados ou alterados – arroz integral no lugar de arroz branco, cereais integrais em vez de cereais refinados. Você estará muito melhor se comer duas maçãs ao invés de beber os mesmos 27 gramas de açúcar em um copo de suco de maçã.

Tente comer menos alimentos levemente processados:

Você não poderá preparar tudo sozinho. Massa, por exemplo, terá que ser comprada. Você também não irá moer sua farinha ou extrair o seu azeite. Estes alimentos foram feitos para serem consumidos com outros que não foram processados, mas tente diminuir a freqüência com que os come.

Coma menos ainda alimentos muito processados :

Não há muita evidência de credibilidade que afirme que as comidas muito processadas são perigosas, mas tente manter seu consumo no mínimo possível porque eles podem facilitar muito a ingestão de calorias. Pães, salgados, biscoitos e cereais são alguns exemplos. Estudos epidemiológicos apontam que alimentos altamente processados estão associados a níveis de saúde menores, apesar de estes estudos terem que ser vistos com certa ressalva.

Alimente-se de comida feita em casa o máximo possível, seguindo as recomendações acima:

Comer em casa permite evitar com mais facilidade alimentos processados e controlar melhor o que você ingere – o risco de comer mal é menor. Não será fácil: mudanças de hábito exigem esforço, repetição e tempo.

Use sal e gordura, incluindo manteiga e óleo, conforme o necessário:

Sal e gordura não são inimigos e frequentemente são necessários na preparação de refeições saborosas e satisfatórias. O segredo, neste caso, é a moderação. Use o que for preciso, os temperos dão gosto aos vegetais, por exemplo. Use sem medo, mas não perca o controle.

Quando tiver que comer fora de casa, procure lugares que sigam estas regras:

Idealmente você deveria escolher restaurantes que produzem a maioria dos ingredientes usados em seus pratos. Muitos deles fazem isso. Siga a dica número um para o jantar. Não há problemas em consumir algo processado, apenas tente manter isso em um nível mínimo.

Beba água, principalmente, mas também café, álcool e outras bebidas:

Não há problema em consumir moderadamente outras bebidas que não água, apesar de haver estudos mostrando que tudo pode prevenir ou causar câncer. Moderação!

Trate todas as bebidas com calorias da mesma forma que você trata o álcool:

Isso inclui qualquer tipo de bebida, como por exemplo o leite. Beber com moderação não tem problema, mas mantenha o consumo no mínimo.

Coma na companhia de outras pessoas:

Esse hábito oferece benefícios que vão além de uma boa nutrição: fará você ser mais propenso a cozinhar, fará você comer mais devagar. Ah, e fará você feliz também.

 

Fonte: New York Times

O Futuro da Cirurgia Plástica

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O artigo abaixo, publicado no Wall Street Journal, foi escrito pelo diretor da divisão de plástica facial e reconstrutiva do Johns Hopkins Medicine e co-diretor da equipe de transplante facila do Johns Hopkins, um dos centros médicos mais conceituados do mundo.

FUTURO

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Como será a cirurgia plástica estética e reconstrutiva daqui a 30 anos? Acho que é interessante considerarmos o lado da oferta – quais tecnologias irão existir nas próximas três décadas – e o lado da demanda – o que as pessoas precisarão?

Atualmente os cirurgiões plásticos oferecem um leque de opções que era inimaginável para as gerações anteriores, já que a inovação acelerou conforme a demanda. Avanços na engenharia de tecidos, transplantes de mãos e de face, e uma variedade estonteante de “produtos biológicos” (materiais reconstrutivos derivados de organismos vivos) se tornaram normais na área de cirurgia plástica nos últimos anos.

Em 30 anos a engenharia de tecidos personalizada permitirá que estruturas físicas (orelhas, traquéias e pele, por exemplo) poderão ser criadas em laboratório e implantadas com sucesso para restaurar funcionalidades e formas. Também será possível controlar melhor o sistema imunológico, o que permitirá o transplante de estruturas complexas (membros, rostos, etc) para um número maior de pacientes, mesmo aqueles que tiveram partes do corpo removidas por causa de câncer.

Pequenos implantes usarão condução elétrica e materiais novos para restaurar o movimento de áreas paralisadas. Avanços médicos poderão desacelerar ou até mesmo reverter o processo de envelhecimento, incluindo os sinais externos da idade. Estes avanços renderão tratamentos farmacêuticos e dietéticos que modificarão a apoptose celular (morte programa das células) assim como a quebra do colágeno da pele e de outros tecidos moles que resultam na aparência envelhecida.

Cada uma dessas inovações irão estimular a demanda adicional por tratamento, já que prestadores buscarão soluções para pacientes com deformidades e disfunções causadas por traumas, cânceres e má formação congênita.

A demanda não é estática, é claro. O número de fraturas faciais graves nos últimos anos caiu graças a leis que obrigam o uso do cinto de segurança ou de air-bags em automóveis. Será que os carros autômatos (que não precisam de motoristas) mudarão a prática de cirurgiões no futuro? Avanços nos tratamentos de câncer reduzirão a necessidade de cirurgias plásticas reconstrutivas? Podemos esperar que sim.

Uma fonte de demanda não irá mudar, no entanto. O desejo de parecer jovem e atraente não será abatido. Daqui a 30 anos haverá uma demanda muito maior do que agora conforme nossa sociedade não apenas envelhece,mas fica mais velha com maior vitalidade do que antes.

Fonte: The Wall Street Journal

“Brincadeira”, #kyliejennerchallenge pode deixar boca deformada pelo resto da vida

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Você já ouviu falar do #KylieJennerChallange? Esta hashtag esteve entre os principais assuntos em redes sociais nos últimos dias e convoca as pessoas a aumentarem seus lábios e ficarem parecidas com a celebridade americana (você pode ler mais aqui).

Conversamos com cirurgiões plásticos associados à SBCP para compreender o que pode acontecer com quem resolve participar da brincadeira, que pode custar muito caro.

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Danos para a vida inteira
Quem participa do #KylieJennerChallenge está sujeito a problemas permanentes. De acordo com as Dras. Eliza Minami e Alessandra Grassi Salles, cirurgiãs plásticas associadas à SBCP, os problemas vão desde os inchaços passageiros – que podem durar de horas a dias – até danos permanentes causados pela repetição crônica da “brincadeira”.

A sucção de copos e garrafas proposta pode causar hematomas severos, ferimentos, cicatrizes, infecção e assimetria nos lábios. “A inflamação crônica causada pela repetição pode levar ao desenvolvimento de fibroses internas e a deformação da região”, alerta a Dra. Alessandra.

Como o lábio é uma região muito vascularizada, a pressão a vácuo causada pela sucção pode provocar alterações na irrigação da região. “O sangue não consegue ter seu fluxo normal, devido à compressão local, causando um inchaço e podendo até levar a uma dilatação dos vasos (varizes) e flacidez no local”, explica a Dra. Eliza.

Cirurgia Plástica
As duas cirurgiãs concordam que é preciso procurar um cirurgião plástico especialista para remodelar os lábios, se este for mesmo o desejo da pessoa. Os procedimentos recomendados são: aplicação de ácido hialurônico – minimamente invasivo, seguro e com efeito temporário – ou a injeção de gordura no local, uma técnica cirúrgica de caráter definitivo.

“O preenchimento labial é um tratamento realizado com muita frequência nos consultórios. Podemos obter resultados de lábios naturais e com harmonia com o rosto”, afirma a Dra. Eliza. Clique aqui para saber mais sobre este procedimento.

Outro ponto destacado tanto por Eliza como Alessandra é a total proibição de preenchedores definitivos ou inabsorvíveis, como metacrilato, polimetacrilato (PMMA), hidrogel de poliamida e silicone. “Eles podem causar um endurecimento no lábio e o resultado é irreversível”, explica Eliza. “A SBCP contraindica estas substâncias. Mesmo que não apresentem efeitos adversos logo após a aplicação, os problemas podem aparecer até anos depois”, completa Alessandra.

Padrão de beleza?
Toda esta mobilização alerta, mais uma vez, para a padronização da beleza e da busca inconseqüente pelo visual “perfeito”. No entanto, a beleza está justamente no que nos torna únicos.

“A boca dos outros pode não ficar boa em você”, afirma a Dra. Alessandra, antes de completar: “As pessoas precisam achar a beleza nelas mesmas, devem esquecer que devem ficar parecidas com tal ou qual celebridade”, completa.

A Dra. Eliza ressalta que o belo está na harmonia e na naturalidade. “Cada um tem sua beleza, não devemos ser todos iguais. Não devemos procurar estereótipos de beleza e achar que todos devem ter o mesmo tamanho de lábio ou mamas, ter o mesmo corte de cabelo. O que importa é se sentir bem consigo mesma”, afirma a cirurgiã plástica.

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Crédito da foto: Steven Depolo (via Flickr / CC BY 2.0)