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admin

Três tendências que estão mudando a cirurgia plástica

By Notícias

A coisa mais “quente” na cirurgia plástica talvez não seja retirar gordura, mas adicioná-la.

 

Um novo remédio criado para eliminar o queixo duplo das pessoas chamou atenção da mídia recentemente, mas cirurgiões plásticos dizem que as principais tendências da área dizem respeito a outras partes do corpo.

 

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Enquanto o foco nas últimas semanas foi o Kybella – uma injeção que promete destruir células de gordura abaixo do queixo recentemente aprovada pela Food Drug Administration (EUA) – profissionais consultados pela TIME dizem que as mulheres estão focando em três objetivos: glúteos maiores, lábios genitais menores e um rosto mais suave e recheado.

 

A Lipoaspiração e a mamoplastia de aumento continuam sendo os procedimentos mais realizados, mas cirurgiões plásticos dizem que mudanças culturais e avanços na ciência aumentaram a popularidade de cirurgias plásticas menos conhecidas.

 

O maior aumento em 2014 foi a gluteoplastia de aumento, que aumento 86% em comparação com o ano anterior, segundo dados da American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Foram 21.446 procedimentos do tipo, de acordo com dados coletados em questionários respondidos por 786 cirurgiões plásticos, otorringolarogista e dermatologistas. O Dr. Michael Edwards, presidente da ASAPS, afirma que o aumento tem relação com a exposição de celebridades como Kim Kardashian, mas o cirurgião plástico prevê que esta é mais uma tendência passageira do que algo a longo termo.

 

Talvez mais surpreendente seja o aumento de 49% no último ano de cirurgias plásticas íntimas, um procedimento que reduz o tamanho ou reconstrói os lábios inferiores da genitália feminina. Os mesmos dados coletados mostram que em 2014 foram 7.535 cirurgias plásticas do tipo, um aumento que o Dr. Edwards credita ao maior conhecimento de que a técnica estava disponível. O presidente da ASAPS também afirma que as mulheres podem ter consciência de que sua lábia é grande e pode aparecer quando estiver usando um biquíni ou então que reduzi-la pode diminuir o desconforto na prática de exercícios físicos. Algumas mulheres podem se sentir “devastadas” com o tamanho da lábia, mas quando elas desejam apenas “pequenos reparos”, o Dr. Edwards afirma que tenta demovê-las da idéia.

 

Apesar de todo o burburinho criado com a aprovação do FDA da injeção que promete destruir células de gordura embaixo do queixo, cirurgiões plásticos acreditam que no futuro a principal tendência será colocar gordura a certas partes do corpo. Conforme as pessoas envelhecem, elas perdem volume na face e adicionar um pouco de gordura, combinado ou não com um facelift, será um procedimento popular de acordo com o Dr. Edwin Willians, presidente eleito da American Academy of Plastic and Reconstructive Surgery. Os médicos estão começando a compreender como o processo, chamado de enxerto de gordura ou restauração volumétrica, funciona. O que os médicos estão entendendo é como o enxerto de gordura reorganiza as fibras elásticas abaixo da pele e fazem o paciente ter uma aparência rejuvenescida.

 

Independentemente da cirurgia plástica, é certo que os americanos (e os brasileiros também, afinal o país é vanguarda e líder mundial em procedimentos cirúrgicos) não se cansam de cirurgia plástica.

 

Com informações da TIME.

Foto sob licença CC0 1.0 

Implantes de próteses de silicone nas panturrilhas são diferentes de implantes nas mamas?

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O relato abaixo foi publicado no site Smart Beauty Guide pelo Dr. Jonathan Kaplan, integrante da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética, e levanta uma questão interessante. Apesar de serem procedimentos semelhantes, os implantes de próteses de silicone na panturrilha não são tão comuns quanto nas mamas e podem despertar nas pessoas um sentimento de futilidade. Mas por quê? Leia abaixo e entenda melhor como este procedimento pode ajudar a recuperar ou elevar a autoestima das pessoas!

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Um homem adulto, saudável e feliz no casamento me procurou há alguns anos. Apesar de tudo parecer bem, alguma coisa estava faltando para ele. Sua autoconfiança estava sendo afetada por suas panturrilhas pouco desenvolvidas. O paciente se exercitava regularmente, mas não conseguia desenvolver este músculo na mesma proporção que o resto de seu corpo. Suas expectativas eram razoáveis e ele não era um halterofilista ou usava esteróides. Era apenas alguém que queria estar em forma, com um corpo bem tonificado.

Sua autoconfiança era tão afetada que ele não se sentia confortável quando usava bermudas. Curiosamente, a ansiedade do paciente levou sua mulher a me procurar, com o consentimento dele, para discutir esta situação enquanto ele estava fora da cidade. A esposa era claramente solidária com os sentimentos do paciente, mas sabia o quanto as panturrilhas de seu marido o incomodavam e queria ajudá-lo da forma que pudesse.

Depois de ler o relato acima você acha que esta situação é ridícula? Por que alguém deveria se preocupar tanto com suas panturrilhas se elas são saudáveis? Você tem o direito de pensar assim, mas volte a ler o trecho trocando o marido pela esposa e as palavras panturrilhas por mamas.

Você sente diferença? No mundo de hoje penso que existe muito menos desprezo pelos implantes de próteses de silicone mamárias do que pelos implantes de próteses de silicone nas panturrilhas. Será que é por que vivemos em uma sociedade que valoriza mulheres com mamas fartas e pensam que homens e cirurgia plástica são algo que estão à margem? Eu reconheço que implantes de próteses de silicone nas panturrilhas não são comuns, mas ao mesmo tempo não consigo fazer distinção entre uma mulher que deseja ter mamas maiores e homens que anseiam por panturrilhas maiores que os ajudem a ter mais autoconfiança. Tendo dito isto, o cirurgião plástico ainda precisa examinar bem os pacientes, sejam eles homens ou mulheres, para se certificarem que eles estão maduros psicologicamente para se submeterem a qualquer tipo de procedimento.

No caso este paciente estava preparado e com expectativas realistas e, para completar com um dos meus sinais preferidos de que a pessoa esta apta a passar por uma cirurgia plástica, tinha uma mulher solidária com seus sentimentos. Eles aparentavam estar em uma relação amorosa e feliz. Ele não desejava panturrilhas enormes, apenas algo que o desse melhor definição aos seus músculos.

Este procedimento, que envolve pequenas incisões abaixo da dobra dos joelhos, é bastante simples e pode ser feito de forma segura por um cirurgião plástico integrante da SBCP. Da mesma forma que em uma mamoplastia de aumento, um “bolso” é desenvolvido para receber a prótese. No entanto, ao contrário do aumento das mamas, a prótese é colocada acima do músculo, nunca abaixo dele. O paciente fez o seguimento pós-operatório correto, que incluiu duas semanas sem exercícios pesados para as pernas. Já faz muitos anos que ele passou pelo procedimento e recentemente ele mandou orgulhoso uma foto de suas panturrilhas. Veja por você mesmo.

Reprodução/Smart Beauty Guide

Fonte: Smart Beauty Guide
Foto: Reprodução/Smart Beauty Guide

Novidade em implantes de seios

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Os seios de Hilary Miller já não eram mais como antes. Depois de amamentar duas crianças, eles simplesmente não tinham mais a mesma firmeza da juventude. “Eu gostaria que eles tivessem a mesma aparência que tinham antes”, disse Miller, que trabalha numa empresa de produtos de beleza em Dallas.

Ela sempre quis aumentá-los, mas tinha medo dos implantes de silicone – ainda que eles tivessem sido aprovados pela Food and Drug Administration (agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA) em 2006, depois de serem retirados do mercado em 1992 enquanto a FDA avaliava se eram seguros. Depois de anos de litígio e estudos por um painel de especialistas, o gel de silicone foi considerado seguro, mas o estigma permaneceu.

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Muitas mulheres ainda temem “rupturas silenciosas”, isto é, rachaduras que são indetectáveis sem uma ressonância magnética, exame que pode custar milhares de dólares e geralmente não é coberto pelos convênios. Muitas mulheres também temem substâncias estranhas correndo por suas veias, com medo que elas causem doenças autoimunes ou câncer.

“Eu não gosto da ideia de não saber o que está dentro do meu corpo”, disse Miller, 38 anos. Um implante de solução salina também não a atraía – ela não queria sentir que tinha dois balões de água debaixo da blusa.

Então, em setembro, Miller fez o chamado Ideal Implant (Implante Ideal), que diz proporcionar uma “sensação natural, sem gel de silicone”. Os implantes, criados por um cirurgião plástico de Dallas, o dr. Robert Hamas, são feitos de solução salina. Mas, em vez de balançar, se curvar ou dobrar, como costuma acontecer com os implantes salinos, eles são tão macios quanto o gel.

“Eles ficaram bonitos. A sensação é natural”, disse Miller, que pagou cerca de US$ 7.000 (R$ 26.250) pelos implantes e um lift nos seios. “Eu gosto da forma como eles se encaixam nas minhas roupas. Estou muito feliz.”

Uma análise de 2014 na revista Archives of Plastic Surgery revelou que rupturas silenciosas ocorreram em 9% a 12% dos casos, oito anos após a implantação. A FDA aconselha que as mulheres que têm implantes de gel de silicone façam uma ressonância magnética três anos após a cirurgia, e depois disso a cada dois anos. Ao contrário do silicone, implantes salinos murcham quando há um vazamento, por isso é fácil saber se há algum problema.

Hamas vem trabalhando em seu produto desde 1992, logo após a moratória sobre o silicone. A ideia era descobrir uma maneira de impedir que a solução salina ficasse chacoalhando como um coquetel. Depois de muitas tentativas e erros, ele criou uma série de conchas de implante, sobrepostas como bonecas russas, e duas câmaras separadas que contêm a solução salina. Esta estrutura interna limita a movimentação da solução salina, enquanto sustenta as bordas do implante para evitar dobras.

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A empresa Ideal Implant Inc., inaugurada em 2006, é controlada por cerca de 120 cirurgiões plásticos elegíveis para o conselho, e obteve a aprovação da FDA em 2014. Os implantes foram disponibilizados para o público em setembro deste ano. Mais ou menos.

O Ideal Implant, que custa US$ 1.500 (R$ 5.620) por par além dos gastos cirúrgicos, um pouco mais caros do que para os implantes de silicone, só está disponível para os acionistas e para 45 médicos que o pesquisam para a FDA (nenhum dos quais tem qualquer participação financeira na empresa). Mas a demanda é bem maior que a oferta, por isso os médicos têm feito listas de espera das mulheres que querem o implante.

“Dez anos atrás, quando o Dr. Hamas me mostrou o projeto, achei que era uma boa ideia melhorar os implantes salinos, especialmente naquela época, quando era tudo o que tínhamos”, disse o Dr. James C. Grotting, cirurgião plástico de Birmingham, Alabama. “Eu não sabia que levaria tanto tempo.”

O Dr. Kevin Brenner, cirurgião plástico de Beverly Hills, Califórnia, que foi um dos pesquisadores originais da FDA, disse que tem pacientes esperando há cinco anos. “Aumentar os seios é uma decisão muito pessoal para a maioria das mulheres, e elas têm que se sentir confortáveis com o que coloco nelas”, disse ele. “Tanto a solução salina quanto o silicone têm vantagens e desvantagens. O Ideal Implant é melhor que os dois.”

Nem todo médico gosta da ideia. O Dr. Scot Glasberg, cirurgião plástico de Nova York e ex-presidente da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, disse que recebeu telefonemas de meia dúzia de médicos preocupados com a comercialização do Ideal Implant.

“Ele sugere de uma forma indireta de que o silicone não é seguro”, disse. “Nós passamos muito tempo garantindo a segurança dos produtos de silicone. Nós odiaríamos ter uma situação em que qualquer pessoa, mesmo de uma forma remota, esteja tentando estabelecer que eles não são seguros.”

O Dr. Steven Teitelbaum, cirurgião plástico de Santa Monica e presidente da Sociedade de Cirurgiões Plásticos da Califórnia, nem sequer vê a necessidade de mais um implante salino. De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Cirurgia Plástica Estética, em 2014, 20% dos implantes para aumentar os seios eram de solução salina.

“Ninguém chega pedindo solução salina, exceto mulheres que querem pagar menos ou colocar implantes enormes com incisões pequenas”, disse Teitelbaum. (Os implantes salinos podem ser inseridos pelo mamilo ou através de um corte na axila e depois inflados.) “O implante de solução salina nunca terá a mesma sensação de um implante de silicone.”

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Ele também se preocupa com os dados, ou a falta deles. A aprovação da FDA se baseou nos resultados iniciais de um estudo de dois anos, publicado na edição de setembro de 2012 do Aesthetic Surgery Journal. Hamas é um dos autores. Um estudo de dez anos com quase 500 mulheres de 18 a 67 anos, também realizado pela empresa, está em andamento e será concluído em 2019.

Por fim, Teitelbaum está incomodado com a falta de disponibilidade do implante. “Você não lança um produto se não tem ele pronto para enviar”, disse ele. “É um lançamento falso.”

Hamas afirma que sua empresa é pequena, o que explica a incapacidade de produzir o implante em grandes quantidades. Ele não teria conseguido abri-la sem os investimentos de outros médicos. E acredita que as mulheres estão preocupadas.

“Muitos cirurgiões plásticos dizem: ‘não se preocupe com o silicone, é aprovado pelo FDA’”, disse ele. “O FDA disse que o gel de silicone é seguro, mas as mulheres devem fazer uma ressonância magnética a cada dois anos, durante a vida toda, para ver se eles não se romperam, porque não dá para saber examinando uma paciente ou simplesmente olhando.”

Pirataria na cirurgia plástica

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Fonte: Diário de S.Paulo
Autor: Paulo Godoy

Não tem jeito: o brasileiro adora um produtinho pirata. Em todo bairro sempre tem uma barraca com carregador de celular falso, uma banca de filmes baixados ilegalmente ou uma cópia quase perfeita de uma bolsa europeia. E nem precisamos nos esforçar muito para procurar, muitas vezes os vendedores oferecem seus produtos na janela de nossos automóveis enquanto esperamos no trânsito movediço de São Paulo. Um estudo global de 2014 confirma: o Brasil é o vice-campeão mundial de pirataria.

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Seguindo essa vergonhosa tendência, a medicina também sofreu a nefasta consequência de ser praticada de forma irregular, ilegal e insegura. Dentre as constantes notícias de atuações de “falsos médicos”, duas áreas parecem sempre ser as mais atacadas: cirurgia plástica e dermatologia. O conceito é simples e fácil de entender: “Cirurgia plástica deve ser realizada por um cirurgião plástico”.

Em outras palavras: certamente você não iria até uma pizzaria para comer um sushi ou não chamaria um pintor para consertar o motor do seu carro, então por que arriscaria a sua saúde sendo submetido a uma cirurgia praticada por um médico sem a formação adequada? Para se tornar um especialista em cirurgia plástica ou dermatologista, é preciso graduar-se em medicina, um curso que compreende seis anos de estudo em período integral.

Os médicos formados, para se tornarem especialistas, fazem uma residência médica. No caso da dermatologia, o curso dura quatro anos, e na cirurgia plástica, cinco anos em período integral. São quase 9 mil horas de estudo, apenas na residência, para tornar o médico apto a tratar e diagnosticar as diversas doenças e problemas da pele e fazer cirurgias e procedimentos estéticos. Ao fim dessa etapa, o médico deve ser aprovado em uma prova e registrar-se no Conselho Federal de Medicina como especialista para oficialmente ser considerado como tal. Assim como os usuários de produtos piratas, alguns médicos procuram uma formação mais curta e frequentam cursos de “medicina estética” realizados em um fim de semana julgando-se aptos a praticar cirurgias e procedimentos estéticos invasivos.

Esses cursos de “medicina estética” não têm o reconhecimento do Conselho Federal de Medicina nem da Associação Médica Brasileira. Não deixe sua saúde ser vitima da pirataria: informe-se sobre seu médico no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ou da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Inchaços

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O inchaço após uma Cirurgia Plástica é uma resposta natural do corpo.

Para minimizar este reflexo, o ideal é manter a área onde o procedimento foi realizado elevada. Isso ajudará a reduzir o inchaço.

Compressas geladas também podem ajudar a diminuir o desconforto, mas só devem ser utilizadas se forem recomendadas pelo cirurgião plástico responsável.

Saiba mais em: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/

Cirurgia plástica durante a gravidez é segura?

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Não é nenhum segredo que a gravidez muda o corpo das mulheres e deixa “lembranças” do período, causadas pela flutuação de peso, hormônios e outros fatores. Também é um momento em que elas se sentem sem confiança e buscam medidas extremas para recuperar a aparência de antes da gravidez.

“Eu não recebo muitas pacientes grávidas. Como médico, ficaria preocupado de realizar qualquer procedimento “eletivo” que possa, direta ou indiretamente, causar complicações em gestantes”, afirma o cirurgião plástico americano Dr. Brian Regan. Ele explica que mesmo procedimentos comuns devem ser considerados com extrema cautela. “As possibilidades de complicações de cirurgias plásticas comuns é pequena, mas real. Eu evito aplicações de qualquer tipo em grávidas ou remédios que tenham efeitos hemodinâmicos como a lidocaína. A maioria das pacientes ganha peso durante a gestação e não precisam de mais volume em seus rostos. A literatura médica mostra que neurotoxinas não são recomendáveis durante a gestação”, explica o Dr. Regan.

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O que é aceitável de acordo com os padrões médicos são procedimentos suaves, tópicos no máximo. Mesmo assim são feitos com moderação para combater reações hormonais como a melasma, uma descoloração facial da pele que é comum em mulheres grávidas.

“A Exfoliação suave da pele com microabrasão ou um peeling químico leve é aceitável durante a gestação. A melasma causada pelas mudanças hormonais pode ser tratada com laser ou peeling químico após a gravidez”, explica o cirurgião plástico. Dr. Regan ressalta também que a primeira opção para tratar o melanoma induzido pela gravidez é o uso de protetor solar matizado para esconder a pigmentação.

O foco no desenvolvimento e na saúde do bebe é a prioridade para qualquer médico, mas as melhorias após a chegada da criança é quando o cirurgião plástico pode contribuir com segurança.

“Eu recomendo que as pacientes relaxem e se concentrem em sua saúde e na saúde de seu bebê durante a gravidez. Quando estiver pronto, nós estamos lá para atender às suas necessidades pós-gravidez. Clareamento da pele, lasers para hiperpigmentação, aumento do peito com mastopexia, abdominoplastia: todos ajudam as mães a sentirem e parecerem bem! “, afirma o Dr. Regan.

Então, o melhor conselho para as mulheres grávidas que se preocupam com sua estética global? Abrace a gravidez. Quando você está na marca de 5 meses todos sabem que você está grávida. Não espere parecer outra coisa senão grávida. Como o médico diz, a sua saúde e a saúde do bebê são de extrema importância. Depois você poderá reavaliar suas necessidades de cirurgia plástica após a gestação.

Fonte: Smart Beauty Guide

Autora: Bryce Gruber
Foto: J. Star via Compfight cc

Bastam 66 dias para mudar um hábito

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Mudar alguns hábitos está ao alcance de todos. Para isso, são necessários dois ingredientes importantes: escolher uma mudança que seja coerente com sua escala de valores e treinar até que se torne um hábito. Pouco além disso.

Nada é “obrigatoriamente” para sempre, sequer o que se escolheu como hobby, profissão ou local de residência. A ideia de que podemos ser quem desejamos, praticar novos esportes, aprender outras culturas, experimentar todas as gastronomias, ter outros círculos de amigos… transforma uma vida parada em outra, rica em oportunidades e variedade.

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O cérebro é plástico. As pessoas evoluem, desejamos mudar, crescer interiormente, e estamos capacitados para isso. Ficaram para trás as teorias sobre a morte dos neurônios e os processos cognitivos degenerativos. Hoje sabemos que os neurônios geram novas conexões que permitem aprender até o dia em que morremos. A plasticidade cerebral demonstrou que o cérebro é uma esponja, moldável, e que continuamente vamos reconfigurando nosso mapa cerebral. Foi o que disse William James, um dos pais da psicologia, em 1890, e todos os neuropsicólogos hoje em dia confirmam as mesmas teorias.

O próprio interesse por querer mudar de hábitos, a atitude e a motivação, assim como sair da zona de conforto, convidam o cérebro a uma reorganização constante. Esse processo está presente nas pessoas desde o nascimento até a morte.

Nesta sociedade impaciente, baseada na cultura do “quero tudo já e sem esforço”, mudar de hábitos se tornou um suplício. Não porque seja difícil, mas porque não abrimos espaço suficiente para que se torne um hábito. Não lhe passou pela cabeça alguma vez que, ao começar uma dieta, as primeiras semanas são mais difíceis de do que quando já está praticando há algum tempo? É resultado desse processo. No início seu cérebro lembra o que já está automatizado, o hábito de beliscar, comer doce ou não praticar exercício, até que se “educa” e acaba adquirindo as novas regras e formas de se comportar em relação à comida.

A neurogênese é o processo pelo qual novos neurônios são gerados. Uma das atividades que retardam o envelhecimento do cérebro é a atividade física. Sim, não só se deve praticar exercícios pelos benefícios emocionais, como o bem-estar e a redução da ansiedade, ou para ficar mais atraente e forte, mas porque seu cérebro se manterá jovem por mais tempo. Um estudo do doutor Kwok Fai-so, da Universidade de Hong Kong, correlacionou a corrida com a neurogênese. O exercício ajuda a divisão das células-tronco, que são as que permitem o surgimento de novas células nervosas.
Existem outras práticas, como a meditação, o tipo de alimentação e a atividade sexual que também favorecem a criação de novas células nervosas.

Uma vez que a reorganização cerebral é estimulada ao longo de toda a vida, não há uma única etapa em que não possamos aprender algo novo. A idade de aposentadoria não determina uma queda, nem completar 40 ou 50 anos deveria ser deprimente. Todos que tiverem interesse e atitude em relação a algo estão em boa hora, poderão aprender, treinar e tornar-se especialistas independentemente da idade. Se você é dessas pessoas que se dedicaram durante a vida a uma profissão com a qual viveram relativamente bem, mas ficaram com o desejo de estudar Antropologia, História, Exatas, Artes Plásticas ou o que for, pode começar agora. Não há limite de idade nem de tempo para o saber.

Não deixe que sua idade o limite quando seu cérebro está preparado para tudo. A mente se renova constantemente graças à plasticidade neuronal.

Até há pouco tempo pensava-se que modificar e automatizar um hábito exigia 21 dias. Otimismo demais! Um estudo recente de Jane Wardle, do University College de Londres, publicado no European Journal of Social Psychology, afirma que para transformar um novo objetivo ou atividade em algo automático, de tal forma que não tenhamos de ter força de vontade, precisamos de 66 dias.

Sinceramente, tanto faz se forem 21 ou 66! O interessante é que somos capazes de aprender, treinar e modificar o que desejarmos. O número de dias é relativo. Depende de fatores como insistência, perseverança, habilidades, das variáveis psicológicas da personalidade e do interesse. A mudança está em torno de dois meses e pouco. O que são dois meses no ciclo de nossa vida? Nada. Esse tempo é necessário para sermos capazes de fazer a mudança que desejamos. E isso nos torna livres e poderosos.

Dezconselhos para começar o que se deseja:

1. Eleja seu propósito e o transforme em seu projeto. É certo que, se fizer uma lista, se dará conta de que tem muitas inquietações. Mas não podemos mudar ou tentar fazer tudo de uma vez. Esqueça seu cérebro multitarefa e não queira modificar tudo em um instante. Quando conseguir automatizar o primeiro, passe ao segundo.

2. Reflita sobre sua meta. Se responder às seguintes perguntas em relação a seu objetivo, seu compromisso com ele aumentará: O que quero? Por quê? Para quê? Com quê? O “com que” refere-se aos seus pontos fortes, valores e atitudes para consegui-lo. Quando enfrentar algo novo, e tendo em vista que isso implica em sair da zona de conforto, é recomendável ter a segurança e a confiança de que está preparado, que tem capacidade e que irá conseguir. Mesmo que seja difícil.

3. Faça com que ele caiba no seu dia-a-dia. Não importa o que deseja iniciar, é preciso tempo. Se não abrir um espaço em sua agenda e o transformar em rotina, o normal é que termine postergando o que agora não faz parte de sua vida.

4. Ressalte seu objetivo. Tudo aquilo que não faz parte de nossa ordem habitual é fácil de ser esquecido. Se tem uma agenda, marque com caneta marca-texto. Se utiliza o alerta do celular, crie um diário com o novo objetivo. Não abuse de sua memória e do “deveria ter me lembrado”.

5. Cerque-se de todo o necessário, assim não terá desculpas para não começar. Por exemplo, se está de dieta, compre os alimentos do regime; se começou a praticar esportes, busque a roupa que irá usar, ou se começou a tirar fotos, prepare o material.

6. Comece hoje. Não existe nenhum estudo com rigor científico que relacione a segunda-feira ou o primeiro dia de janeiro exclusivamente com o começo de um novo hábito. A terça-feira e a quinta são dias tão bons como qualquer outro. Deixar tudo para a segunda é outra maneira de postergar e deixar que a preguiça vença sua força de vontade. O melhor dia para começar algo é hoje.

7. Emocione-se. As emoções avivam a lembrança, produzem bem-estar, e estar apaixonado pelo que se faz fideliza o hábito. Busque como se sente, o que irá conseguir, como irá melhorar sua vida pessoal e profissional. Aproveite e esteja presente.

8. Não escute a voz interior que lhe diz que está cansado, qual o sentido disso e que a vida é muito curta para não ser aproveitada. Nosso cérebro está muito treinado para criar desculpas e continuar na zona de conforto. Essa voz interior é muito forte e pode ser muito convincente.

9. Seja disciplinado. Leve seu hábito a sério. E levá-lo a sério não significa se tornar sério, mas que seja uma prioridade, algo para dedicar seu valioso tempo. E que tenha um lugar especial em sua agenda.

10. Transforme seu novo hábito em sua filosofia de vida. Isso lhe dará outra dimensão e calma. Não se trata de aprender algo agora, mas aproveitar e saber que tem toda a vida para praticá-lo. Se, por exemplo, decidiu começar com a atividade física, não se sinta mal se pular um dia. Tem amanhã, o dia depois dele e toda a vida para fazê-lo. Não se trata de sentir-se culpado. Essa emoção não agrega nada. Só é preciso ser disciplinado e ter seriedade. Se for realmente algo importante, amanhã voltará a fazê-lo. Não é tudo ou nada. É incorporar algo bom para cada um e encaixá-lo na vida para aproveitar, não para que seja mais um sofrimento no caso de não poder realizá-lo um dia.

Fonte: El País Brasil

Autor: Patricia Ramírez

Entenda melhor o transtorno dismórfico corporal

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O blog da SBCP conversou com a psicóloga e doutora em cirurgia plástica pela UNIFESP Maria José Azevedo de Brito para compreender melhor esta doença grave, mas que tem cura.

O transtorno dismórfico corporal (TDC) é uma doença grave, mas tem cura. Esta condição psicológica é caracterizada pela preocupação exagerada com a aparência ou defeitos pequenos, muitas vezes imperceptíveis, mas que assumem dimensões muito grandes para a pessoa. A doença se manifesta em um comportamento compulsivo pela aparência e causa muito sofrimento.

Para a Dra. Maria José, psicóloga especialista no assunto, o tema é delicado. “O TDC não deve ser confundido com uma preocupação normal com a aparência. A fronteira é subjetiva e por isso é uma doença difícil de identificar”, avalia a psicóloga.

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A origem deste transtorno é genética e neuroquímica, mas o ambiente em que a pessoa está inserida também tem influência importante, especialmente durante a infância e a adolescência, períodos em que o bullying infelizmente é comum.

De acordo com a especialista, o TDC é um produto mental deslocado para o corpo, ou seja, é sentido como um problema na aparência física, o que pode levar as pessoas que sofrem com a doença a procurar auxílio na cirurgia plástica, na dermatologia, academia e odontologia.

“Muitas vezes a pessoa deixa de sair de casa e de relacionar-se normalmente com outras pessoas. Em casos mais extremos pode cometer o suicídio, tal é o nível de sofrimento subjetivo”, pontua Maria José. Neste cenário, desejar ou realizar um procedimento para alterar a aparência pode se tornar uma obsessão.

Em estágios considerados leves e moderados a cirurgia plástica pode até servir como parte do tratamento para estes pacientes. Quando o caso é grave é preciso envolver, além de psicoterapia, também um psiquiatra. Além disso, em geral, a doença é associada a outras doenças, como a depressão e ansiedade social.

Uma forma de identificar o TDC é se perguntar se sua aparência incomoda muito. Você pensa no assunto mais do que três horas por dia? Você deixa de fazer coisas por causa da sua aparência? As respostas podem indicar uma tendência ou mesmo a presença da doença.

Doença moderna?
O crescimento das selfies e a pressão social cada vez maior para se encaixar em padrões de beleza irreais podem induzir ao pensamento de que a TDC é uma doença moderna. Entretanto, a doença foi descrita pela primeira vez pelo médico italiano Enrico Morselli em 1886.

“Podemos dizer que hoje em dia o culto ao corpo e a importância da imagem exarcebam os casos”, comenta a psicóloga.

A doença é difícil de identificar e os estudos sobre o assunto são raros no país, mas segundo a Dra. Maria José a prevalência de sintomas para TDC, em pessoas que procuram cirurgias plásticas no Brasil, pode chegar até 57%.

A melhor forma de combater e prevenir este distúrbio está justamente na aceitação do corpo e no fim da pressão para se encaixar em padrões estéticos ou sociais.

“Pais e professores devem coibir o bullying e ensinar o respeito pelos limites do corpo. Também é importante ressaltar a beleza natural das pessoas, da diversidade, e mostrar que as imagens que tanto as influenciam são irreais. Sobretudo, é fundamental não ter vergonha de falar sobre o assunto”, finaliza a psicóloga.

Banho frio por uma saúde melhor

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Depois da invenção do banho quente a humanidade se livrou de uma verdadeira ducha de água fria. A ideia de encarar água gelada por parecer torturante para muitas pessoas, mas possivelmente não é para a saúde delas. Um estudo mostrou que banho frio pode trazer benefícios funcionais e estéticos. Por exemplo, nadar em uma piscina com temperatura de 15° aumenta o número de células brancas no corpo, responsáveis pelo sistema imunológico.

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Outra amostra é que a água gelada ativa a gordura marrom do organismo, um tipo de gordura boa para o metabolismo e que pode auxiliar na queima de calorias. Pessoas com quadro de depressão podem se beneficiar: há indícios científicos de que o choque causado pela ducha fria pode melhorar o humor das pessoas.

A pele e os cabelos também recebem efeitos positivos. Qualquer contato com água retira óleos naturais produzidos da pele, mas a água quente faz isso mais rápido. Neste caso não é a água gelada que age sobre o corpo, mas o frio que faz a pessoa fica menos tempo no banho e retira menos óleo natural da pele. Uma ducha fria no fim do banho faz com que o cabelo feche a cutícula do fio de para baixo. Isso evita que o cabelo fique levantado e dá brilho aos fios.

Estes estudos dão indícios de que uma bela ducha fria pode ser bom para o organismo. Não espere que um banho gelado resolva seus problemas, mas da próxima vez que estiver no banho experimente ao menos terminar a limpeza do corpo com água fria. No mínimo você gastará menos água e menos energia.

 

Com informações da Shape (em inglês).

Você pode ler alguns estudos sobre o assunto aqui e aqui.

Crédito da Foto:Aadiflick via Compfight cc