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Técnica cirúrgica reconstrói danos de tumor na região perianal

By Notícias

Especialistas da USP aprovam técnica de cirurgia plástica para reconstrução de defeitos causados por tumores perianais

Especialistas aprovam técnica de reconstrução de defeitos provocados por tumor perianal em estudo inédito que acompanhou 73 pacientes. A pesquisa foi realizada pelo professor Pedro Soler Coltro, da Divisão de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, em “experiência única no mundo, até o momento, pela maior série de pacientes operados” com implante de retalho de tecido retirado do próprio paciente.

O estudo foi realizado por Coltro na Faculdade de Medicina (FMUSP), durante seu doutorado e pós-doutorado. Em 2015, a técnica foi trazida à Ribeirão Preto quando o professor ingressou na carreira da USP, no Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRP.

Os resultados do acompanhamento das pessoas submetidas ao tratamento, das avaliações pré-operatórias até a completa cicatrização das cirurgias, confirmam, segundo os especialistas, a técnica como procedimento de “primeira escolha para reconstrução desses defeitos”.

Trata-se de cirurgia que repara sequelas e previne complicações da retirada de tumores da região perianal (reto e ânus), após radioterapia e quimioterapia, com uso de um retalho (fragmento de tecido) localizado na transição do glúteo com a coxa.

Este tecido, conta o professor Coltro, já era usado com sucesso em reconstruções vaginais. E, agora, têm confirmadas as vantagens desse procedimento em reconstruções perianais quando comparada a outras técnicas.

Os resultados da pesquisa mostraram que esse retalho proporciona uma reconstrução apropriada da região perianal, levando ao fechamento completo da ferida causada pela retirada do tumor, além de deixar a cicatriz pouco aparente.

Em novembro do ano passado, a pesquisa foi reconhecida como um dos melhores trabalhos apresentados no 53º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, realizado em Fortaleza, Ceará, com o Prêmio Antonio Prudente. Os mesmos resultados estarão em breve publicados na Diseases of the Colon and Rectum, uma das revistas mais importantes dessa área.

Rita Stella, com informações da Assessoria de Imprensa do HCFMRP

Fonte: jornal.usp.br

Pedro Coltro (5)

Pedro Soler Coltro, autor da pesquisa – Foto: Gilberto Soares Junior/HCFMRP

Lipoaspiração não substitui atividade física, diz cirurgião plástico

By Notícias

 

O Consultório do Rádio Livre desta quarta-feira falou sobre procedimentos estéticos, como lipoaspiração, e a busca por um corpo perfeitoPublicado em 18/01/2017, às 18:16

Rádio Jornal
Foto: Reprodução/ Internet

A busca por um corpo perfeito leva muitas pessoas a recorrerem a procedimentos estéticos como a lipoaspiração. A fisioterapeuta Ivanacha Carneiro e o cirurgião plástico Jairo Zacchê foram os convidados do Consultório do Rádio Live, desta quarta-feira (18).

O cirurgião plástico alertou que, por lei, hoje, qualquer médico pode fazer qualquer procedimento de medicina. “O que se recomenda é que você se especialize para que você se torne capacitado para fazer o procedimento”, destacou. Segundo ele, após a conclusão do curso de medicina, o profissional passa por mais cinco anos de especialização até se tornar cirurgião plástico.

Segundo ele, é importante a população procurar profissionais capacitados. “A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica disponibiliza um site onde a população interessada pode colocar lá o nome do seu cirurgião. Na hora que você passa por um cirurgião e quer saber se ele é especialista, você coloca lá o nome e a sociedade vai dizer se ele é membro ou não”, orientou, explicando que os profissionais passam por uma prova da sociedade.

O cirurgião plástico disse que a lipoaspiração é o mais procurado na cirurgia plástica. Doutor Jairo faz um alerta para quem busca emagrecer ao realizar o procedimento. “A lipoaspiração não substitui que o paciente faça uma dieta, se prepare. Ele não vai perder peso, não é uma alternativa à dieta ou ao exercício físico”, orientou o profissional, explicando que o procedimento retira gorduras acumuladas do corpo.

 

Estética

Segundo Ivanacha, as drenagens e muitos procedimentos de face têm sido os mais procurados pelo público. “A gente mora em cidades muito quentes e as pessoas buscam cuidar da pele, se proteger. Então tem resíduos de pessoas que tomaram sol por muito tempo, não tinham cuidado de usar protetor solar e procuram muito para cuidar essas manchas”, contou.

Médico acusado de mutilar pacientes no AM tem registro cassado pelo CFM

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Carlos Cury responde a 15 processos por complicações pós-cirúrgicas.
Decisão unânime do Conselho cassou registro de profissional do médico.

ASSISTA A REPORTAGEM

O médico Carlos Cury Mansilla, que responde a mais de 15 processos na Justiça por complicações pós-cirúrgicas em pacientes, teve o registro médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Ele é acusado de causar lesões em, pelo menos, 30 mulheres em Manaus e em Rondônia.

Todos os 27 membros do Conselho votaram a favor da cassação. A decisão ocorreu na sexta-feira (27).

José Hiran Gallo, conselheiro do CFM, disse que o processo em que o médico foi cassado corresponde a dois procedimentos, um referente a uma cirurgia plástica do abdômen e uma bariátrica para correção de obesidade.

Gallo afirmou que Carlos Cury atuava como falso cirurgião plástico.

“Nessa paciente, ele retirou cerca de 6 kg de gordura e é óbvio que esta paciente veio a óbito. O mais grave da situação toda é que o doutor Carlos Cury se intitulava especialista e, na verdade, ele não é. Portanto, ele foi enquadrado como imperito. Ele não tinha a qualificação para fazer esse tipo de procedimento. Ele foi enquadrado como imprudente, negligente quando fez um procedimento sem menores condições ambientais. Portanto, ele foi cassado do exercício profissional da medicina”, disse o conselheiro.

A defesa de Carlos Cury, o advogado Christhian Naranjo, informou ao G1 que ainda não foi comunicado oficialmente do caso.

Os processos contra o médico apuraram casos diferentes. Os mais comuns são de cirurgias plásticas como lipoescultura, mamoplastia, abdominoplastia e cirurgia no nariz. Segundo a denúncia do Ministério Público, são 16 vítimas lesionadas e uma vítima fatal. Ele foi indiciado em 2013, ano em que foi selecionado pelo programa Mais Médicos, do governo federal, para atuar em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

De acordo com o presidente em exercício do Conselho Regional de Medicina do Amazonas, Antônio Medeiros, 20 processos contra Cury tramitam no Conselho. Destes, dois foram julgados e resultaram na cassação do médico na esfera regional. Um segue em fase de revisão processual.

Na Justiça do Amazonas, ele responde a 27 processos. A maioria por lesão corporal e erro médico.

Cury trabalha há cerca de 20 anos no hospital regional de Guajará Mirim, em Rondônia. O secretário de Saúde da cidade informou, por telefone à Rede Amazônica, que ainda não tem conhecimento da decisão do Conselho Federal de Medicina.

O caso
Os casos começaram a ser denunciados em 2013. Uma das vítimas, uma empresária, iniciou uma campanha em uma rede social para tentar localizar outras vítimas do médico.

Na época, a polícia informou que o médico sempre alegou inocência e dizia ter realizado as cirurgias com sucesso. A versão é a mesma sustentada pela defesa desde o último depoimento, prestado em fevereiro daquele ano. Na ocasião, a defesa do médico disse que o corpo das vítimas reagiu de forma adversa às cirurgias, mas que não é culpa do médico.

 

10 coisas que você precisa saber antes de cogitar fazer uma lipo

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Getty Images

A lipoaspiração não emagrece e não é indicada para quem está acima do peso. imagem: Getty Images

 

Muita gente sonha em se livrar de gorduras localizadas fazendo uma lipoaspiração, mas são poucos os que sabem, realmente, como ela é feita. A maior falácia, por exemplo, é a ideia de que a cirurgia ajuda a emagrecer. Tem interesse no procedimento? Veja 10 informações essenciais sobre a cirurgia, com consultoria de Marco Cassol, cirurgião plástico membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), e Luís Ishida, cirurgião plástico e presidente da SBCP – Regional São Paulo:

  • Lipoaspiração não emagrece

    O procedimento não é indicado para obesos. A lipo serve para modelar o corpo, retirando gordura localizada, não para emagrecer. Se o paciente faz com essa intenção, a tendência é que a gordura retorne. E, pior de tudo, para uma região menos saudável, a intra-abdominal, que está mais relacionada a doenças, como infarto e AVC.

  • Há um limite da quantidade de gordura que pode ser retirada

    Há um decreto do CFM (Conselho Federal de Medicina) que estipula que os médicos só podem retirar até 7% do volume corpóreo total do paciente, o que já é bastante. Quer fazer lipo? Fale com o plástico sobre esse número.

  • A gordura retirada da cirurgia pode ser aplicada em outra região

    Os cirurgiões usam a gordura retirada numa lipo para corrigir irregularidades do corpo. Por exemplo, se a lipoaspiração é no culote, o médico pode enxertar a gordura no bumbum.

  • O resultado da cirurgia só aparece depois de três meses

    Dá até para ter uma noção do resultado da lipoaspiração no primeiro mês, mas o inchaço permanece. O resultado, mesmo, só será visto de três a seis meses após a operação. A cicatrização completa da cirurgia só acontece depois de dois anos.

  • É possível ganhar peso depois da lipo

    Além do inchaço, é possível ganhar peso depois da lipo. Nosso corpo sempre busca atingir um equilíbrio. Se ele está acostumado com uma certa quantidade de gordura, quando ela é eliminada, tenta recuperar. Por isso, o paciente deve ter orientação para controle alimentar e de atividade física no pós-operatório.

  • Se engordar, a barriga pode ficar estranha

    Muita gente volta a engordar depois de fazer a lipoaspiração. Quando isso acontece, normalmente, a gordura se acumula em todos os lugares que não foram submetidos ao procedimento, deixando a região do corpo desproporcional.

  • Você vai precisar fazer drenagem

    Após uma cirurgia, normalmente, há retenção de líquidos. Por isso, a drenagem linfática é necessária. Ela ajuda nessa eliminação, melhora a circulação sanguínea e alivia as dores pós-cirúrgicas.

  • A escolha do médico é o momento mais importante

    Tenha certeza de que o profissional escolhido tenha título de especialização. Consulte o número de inscrição no CRM (Conselho Regional de Medicina) do médico e busque o nome dele no site da SBCP (http://www2.cirurgiaplastica.org.br/).

  • A cirurgia deve ser feita preferencialmente em um hospital

    Não há uma regra estabelecida de quais são os locais onde a lipoaspiração pode ser realizada. No entanto, a maioria dos médicos opta por fazer em hospital, pela segurança do local em caso de complicações no procedimento. Sem dúvida, é a melhor alternativa.

  • Toda cirurgia tem riscos

    As tragédias acontecem, principalmente, por culpa de médicos não credenciados como cirurgiões plásticos. O procedimento é tecnicamente simples, mas, se feito por um profissional que não é qualificado, pode ocorrer a perfuração de algum órgão, como estômago e intestino, levando à morte. Além do mais, lembre-se: qualquer cirurgia oferece riscos.

 

Fonte:

Thamires Andrade do UOL

 

 

 

Bumbum à brasileira, mamas pequenas…

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Especialistas revelam tendências de cirurgias plásticas para 2017

Enquanto o busto deve diminuir, o derrière promete aumentar no mundo inteiro, garantem cirurgiões norte-americanos. Entre as mudanças esta também a opção pela anestesia local em detrimento da geral, propondo uma recuperação mais rápida

“Temos notado um crescimento de 30% de mulheres interessadas em diminuir o mamilo no último ano” (Foto: Thinkstock)

Bumbum maior, busto menor e procedimentos “rápidos” devem dominar o mundo da cirurgia plástica em 2017, segundo especialistas norte-americanos do The Plastic Surgery Group (TPSG). E se depender das preferências que apresentaram um crescimento significativo em 2016, o derrière à brasileira, cuja demanda aumentou 500% nos últimos meses, será a grande sensação.

A seguir, os cirurgiões dão detalhes do que vêm por aí…

MAMAS PEQUENAS
Quando o assunto é busto, as proporções devem diminuir como um todo – incluindo o tamanho dos mamilos. “Temos notado um crescimento de 30% de mulheres interessadas em diminuir o mamilo no último ano”, disse o cirurgião plástico Dan Marsh ao Daily Mail.

Tal redução vem acompanhada também do interesse por próteses menores. Se antes as mulheres optavam, em média, por silicone de 350 a 400ml; agora, o volume tem variado entre 250 e 300 ml. A mudança é reflexo do movimento que exalta a beleza com aspecto natural e acompanha a tendência de silhuetas atléticas e mais longilíneas.

BUMBUNS MAIORES
Enquanto a parte de cima diminui, a de baixo promete volumes maiores. O pedido mais popular de 2016, segundo os especialistas, foi pelo “bumbum levantado à brasileira”, que combina liposucção, contorno e aumento dos glúteos.

O aumento da procura tem relação com o boom de celebridades curvilíneas, como Beyoncé, Jennifer Lopez e irmãs Kardashian. No Brasil, os enxertos de gordura na área tem sido recorrente há décadas e, agora, deve impulsionar ainda mais a procura fora do país.

PROCEDIMENTOS EXPRESS
As cirurgias estéticas feitas sob sedação devem aumentar, já que hoje nove em cada 10 pacientes que se submetem a facelifts, optam por anestesia local. E é a preferência por este tipo de sedação que vem ganhando espaço e acelerando os procedimentos. Segundo os especialistas, na segunda metade de 2016, apenas um em cada 10 pacientes optaram por cirurgia sob anestesia geral. Até mesmo alguns tipos de aumento mamário têm sido realizados sob esta condição.

“Esta é uma mudança de paradigmas e tem mostrado benefícios em termos de segurança do paciente, conforto e recuperação”, diz Marsh. “De todas as cirurgias que realizei em 2016, menos de 10% dos meus pacientes permaneceram durante a noite no hospital após o procedimento.”

Fonte: MarieClaire