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Destaque

Entenda como os Cirurgiões Plásticos da SBCP estão auxiliando às vítimas das enchentes no RS

By 29 de maio de 2024Nenhum comentário

O número de afetados pelas calamidades no Rio Grande do Sul só cresce e os moradores da região precisam de todo o tipo de ajuda médica.

Por SBCP

O compromisso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, formada por mais de 7 mil médicos de todo o Brasil, vai além da cirurgia plástica e concentra-se, fundamentalmente, na garantia da segurança, da vida e do bem-estar do indivíduo. Por isso, os cirurgiões plásticos do Brasil estão se mobilizando para ajudar as vítimas de inúmeras maneiras, incluindo resgates de emergência e a continuidade de atendimento clínico.
“O cirurgião plástico é primeiramente um médico que conhece profundamente a anatomia e a fisiologia humana porque após o curso de medicina, faz uma especialização em cirurgia geral e só depois em cirurgia plástica. Portanto, ele está 100% apto a salvar vidas e atender a população vitimizada”, explica Dr. Volney Pitombo, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Atendimento às vítimas graves
Considerando esse preparo, os cirurgiões plásticos da SBCP estão atuando nas principais necessidades das vítimas, em diferentes cidades do Rio Grande do Sul. “Houve uma mobilização de profissionais aos locais que mais precisam de ajuda, como nas situações de resgates em áreas alagadas, prestar o primeiro atendimento às vítimas e dar atendimento clínico em abrigos e hospitais”, explica Michel Pavelecini, presidente da Regional RS da Sociedade de Cirurgia Plástica

Confira, a seguir, as principais ações que a SBCP realizou para amparar a população.

  1. Resgate de vítimas que estão em meio à água, por barcos, botes, jet-skis, ou por meio de jipes para acessar locais isolados.
  2. Ações conjuntas com o SAMU: nossos cirurgiões plásticos estão atuando como socorristas junto ao SAMU, em ambulâncias e helicópteros, e fazendo o atendimento médico imediato à vítima, além de acompanhá-la até um local seguro onde ela possa se recuperar.
  3. Atendimento de resgatados das áreas alagadas e ilhas: muitas pessoas salvas chegam a pontos específicos, como a “Usina do Gasômetro” ou “Pontal” e precisam de ajuda médica imediata. Há no local, membros atuando neste atendimento emergencial. As situações mais comuns encontradas são hipotermia, hipo ou hiperglicemia, desidratação, crises de ansiedade.
  4. Voluntariado em abrigos e postos de saúde: muitos dos nossos cirurgiões plásticos estão fazendo plantão nesses locais para atender todo o tipo de demanda relacionada à saúde. Os principais problemas atendidos são crises de ansiedade, infecções de vias aéreas superiores, suspeita de leptospirose, cuidados de ferimentos infectados, lesões de pele, choques elétricos, entre outros.
  5. Rede de atendimento pós-operatório: há um número significativo de pacientes que no momento da catástrofe viviam no pós-operatório de cirurgias plásticas. Normalmente, apenas o médico que fez a cirurgia, pode acompanhar o paciente após o procedimento. Contudo, com muitas estradas fechadas e cidades ilhadas, os colegas formaram uma rede de atendimento para garantir as revisões pós-operatórias, independentemente do médico que o operou.
  6. Aulas solidárias: criada pela SBCP para arrecadação de fundos para o RS. Os principais expoentes da cirurgia plástica do Brasil estão, voluntariamente, ministrando aulas online, nas quais doações espontâneas são estimuladas. O valor arrecadado é 100% revertido para ajudar a população do Rio Grande do Sul.